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14 de março de 2025
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O vereador Lucas Kitão (União) decidiu que permanecerá na Câmara Municipal de Goiânia e não vai assumir a Secretaria de Gestão de Negócios e Parcerias (Segen), da prefeitura da capital. Ele havia sido nomeado para o cargo em janeiro, pelo prefeito Sandro Mabel (União), mas não chegou a tomar posse. A decisão, segundo o parlamentar, foi tomada em comum acordo com o prefeito.

“Conforme combinado, eu continuo aqui na Câmara, atualizando a legislação relativa à Segen, para estruturar e modernizar a secretaria”, declarou o vereador ao PORTAL NG, que não descarta assumir a pasta futuramente.

Ao NG, Kitão disse ainda que a escolha do novo secretário é privativa do prefeito, mas ele defende que seja um nome técnico, para desenvolver projetos já definidos.

Kitão foi o primeiro vereador a apoiar a candidatura de Sandro Mabel e teve papel ativo em sua eleição. Ele abriu mão de sua pré-campanha à Prefeitura de Goiânia para se alinhar ao projeto do prefeito, filiando-se ao União Brasil a convite de Mabel e do governador Ronaldo Caiado, presidente estadual da sigla. Nas últimas eleições, Kitão foi o mais votado do partido em Goiânia, com 7.806 votos.

Kitão diz que seguirá na Câmara como um aliado estratégico do prefeito Sandro Mabel, com o objetivo de modernizar normas e impulsionar parcerias público-privadas (PPPs). Ele enfatiza a importância de destravar pautas essenciais, como a autorização de Naming Rights e a atualização de programas como “Adote uma Praça” e “Amigo Verde”, além de articular ações com setores municipais, estaduais e internacionais.

Mesmo sem assumir oficialmente a Segen, Kitão afirma que deixou contribuições significativas na breve passagem pela pasta, como a modernização do sistema de bilheteria do Zoológico e o recadastramento de feirantes, realizados sem custos para o município.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Lula sinalizou que quer uma mulher negra à frente do Ministério dos Direitos Humanos; PT pleiteia a vaga e Macaé Evaristo é a favorita de Gleisi

O PT vai sugerir nomes ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o cargo de ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania depois da demissão de Silvio Almeida por acusações de assédio sexual na 6ª feira (6.set.2024).

Lula indicou que quer uma mulher negra para o ministério como uma resposta simbólica capaz de frear a crise que assola o Planalto pelas acusações contra o ex-ministro. O Poder360 apurou que, com o perfil escolhido pelo presidente, 3 nomes ganharam força: a socióloga Vilma Reis; a secretária nacional de Acesso à Justiça, Sheila de Carvalho; e a deputada estadual de Minas Gerais Macaé Evaristo (PT). 

Outros nomes também foram aventados nas horas que sucederam à demissão de Almeida, como a advogada Carol Proner, conselheira da Comissão de Ética Pública da Presidência, e de Martvs Chagas, ex-secretário no governo Lula.

Proner, que é mulher de Chico Buarque, afirmou a pessoas próximas que não tinha pretensão de assumir, enquanto o sociólogo perdeu força depois que Lula sinalizou a preferência por uma mulher. 

Integrantes do PT disseram que Macaé Evaristo é a favorita da presidente do partido, Gleisi Hoffmann (PR). A ida da deputada estadual à Esplanada dos Ministérios é um desejo da ala do partido em Minas Gerais, que se sente escanteada no governo. Uma das fiadoras de Macaé é a mineira Gleide Andrade, tesoureira do PT.

O Poder360 apurou que, mesmo com o favoritismo de Macaé, o PT de Minas apresentará mais duas sugestões a Lula: Edilene Lobo e Nilma Lino. 

Lobo foi a 1ª ministra negra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), enquanto Lino foi ministra das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos durante o 2º governo de Dilma Rousseff (PT), de 2015 a 2016. 

O nome de Sheila de Carvalho é bem-visto por integrantes do Planalto. Em dezembro de 2022, a advogada e ativista do movimento antirracista foi nomeada assessora especial do então ministro da Justiça Flávio Dino. Em 1º de fevereiro deste ano, tornou-se secretária de Acesso à Justiça na gestão Lewandowski. 

Vilma Reis também é defensora do movimento negro, bem como das mulheres. Ocupou o cargo de ouvidora-geral da Defensoria Pública do Estado da Bahia por 2 mandatos, de 2015 a 2019. 



Autor Poder360 ·