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7 de junho de 2025
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Ministros de Relações Exteriores do bloco disseram que voltariam com as restrições caso o novo governo tome “medidas erradas”

A alta representante da UE (União Europeia) para Relações Exteriores, Kaja Kallas, disse nesta 2ª feira (27.jan.2025) que os ministros do bloco concordaram em aliviar sanções aplicadas à Síria. Em uma publicação no X (ex-Twitter), Kallas disse que as restrições ao governo sírio podem voltar caso os líderes rebeldes do HTS (Hayat Tahrir al-Sham) tomem “medidas erradas”.

“Os Ministros das Relações Exteriores da UE acabaram de concordar com um roteiro para aliviar as sanções da UE à Síria. Embora tenhamos como objetivo agir rápido, o levantamento das sanções pode ser revertido se medidas erradas forem tomadas”, disse a vice-presidente da UE.

A UE, assim como os Estados Unidos, aplicaram sanções econômicas a integrantes e auxiliares do governo de Bashar al-Assad (2000-2024), que renunciou em dezembro do ano passado depois das forças rebeldes tomarem o poder. Os integrantes do HTS prometeram a líderes internacionais que assegurariam a justiça social para todas as religiões e etnias na Síria, além de abrir espaço para eleições democráticas.

O líder do grupo rebelde e primeiro-ministro sírio, Mohammed al-Bashir, busca apoio internacional para legitimar o novo governo, o que inclui a retirada das sanções e um possível financiamento para reconstruir a o país.

O ministro da UE na França, Jean-Noel Barrot, disse que em uma das sessões do bloco que a prioridade é retirar as sanções aplicadas a setores de energia e transporte.

“Em relação à Síria, vamos decidir hoje levantar e suspender certas sanções que foram aplicadas aos setores de energia e transporte e às instituições financeiras que foram essenciais para a estabilização financeira do país”, disse Barrot.

Por outro lado, a UE confirmou que renovará as restrições à Rússia “pelos danos que eles estão causando”. As sanções se encerrariam em 31 de janeiro caso os 27 países-membros não entrassem em unanimidade na decisão, faltava apenas o voto da Hungria. Moscou concede asilo a Assad.



Autor Poder360 ·


Governo de Erdogan tem sido um dos principais apoiadores da oposição síria desde os primeiros dias da guerra cívil, em 2011

Os planos dos rebeldes sírios para derrubar o regime de Bashar al-Assad foram informados 6 meses atrás ao governo da Turquia. A informação é de fontes da agência Reuters.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, tem sido um dos principais apoiadores da oposição síria desde os primeiros dias da guerra civil, em 2011.

A Turquia tem tropas no noroeste da Síria e oferece apoio a alguns grupos rebeldes sírios, em especial o ENS (Exército Nacional Sírio).

Contudo, o plano foi elaborado pelo HTS (Hayat Tahrir al-Sham), classificado como uma organização terrorista pela Turquia em virtude de laços anteriores do líder do grupo, Ahmed al-Sharaa, com a Al-Qaeda, responsável pelos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos e diversos outros no Oriente Médio.

Erdogan sempre se opôs a uma ofensiva desse nível, temendo que isso gerasse uma nova onda de refugiados cruzando a fronteira. Em 2020, a Turquia assinou um acordoo com a Rússia, aliada de Assad, para desescalar os combates no noroeste da Síria.

Contudo, as fontes reportaram que os rebeldes perceberam uma mudança na postura de Erdogan em relação a Assad no início deste ano, com divergências entre ambos sobre uma solução política para a guerra civil.

Segundo as fontes, foi dito ao governo turco que “esse caminho não funcionou por anos”, que a solução ideal seria a tomada armada do poder e que a Turquia não precisava fazer nada além de não intervir na situação.

Nesta manhã, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, disse que o esforço de Erdogan nos últimos meses para se aproximar de Assad falhou e que o governo turco “sabia que algo estava por vir”.



Autor Poder360 ·