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23 de julho de 2025
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A Prefeitura de Aparecida de Goiânia lançou nesta quinta-feira (05), Dia Mundial do Meio Ambiente, o 1º Plano de Contingência de Incêndio da Área de Proteção Ambiental (APA) Serra das Areias. A área é uma importante reserva de Cerrado no território de Aparecida, que abriga fauna e flora nativas, além de nascentes e cursos d’água como o Ribeirão Lages, que abastece cerca de 40 bairros da cidade.

O prefeito Leandro Vilela, a secretária de Meio Ambiente, Pollyana Borges, e o tenente-coronel Ézio Barros, do 7º Batalhão de Bombeiros, participaram do lançamento do plano, detalharam a iniciativa e assinaram o documento de formalização. A solenidade ocorreu na Cidade Administrativa Maguito Vilela, sede da prefeitura.

O primeiro plano de contingência para incêndios na vegetação nativa de Aparecida estabelece medidas de prevenção, proteção e resposta. Entre as normas, chacareiros da Serra das Areias deverão criar aceiros – faixas sem vegetação que impedem a propagação do fogo em suas propriedades.

“A Serra das Areias é patrimônio da cidade que exige cuidado. Este plano é crucial, mas precisamos da cooperação dos 136 proprietários de glebas e de toda a sociedade”, destacou o prefeito Leandro Vilela, acompanhado da primeira-dama Lana Bezerra.

A secretária de Meio Ambiente, Pollyana Borges, destacou que 98% da APA Serra das Areias são propriedades privadas. A prefeitura, em parceria com os Bombeiros, fará aceiros nas áreas públicas, enquanto reforça a fiscalização com a Polícia Militar para combater incêndios criminosos.

“Estamos articulados com o 45º e 8º Batalhões da PM. Em 2023, houve muitos incêndios dolosos, mas nesta gestão não toleraremos essas práticas”, enfatizou Pollyana.

Plano prevê fiscalização e atividades educativas

Elaborado pelo 7º Batalhão do Corpo de Bombeiros em parceria com a Semma e Superintendência Municipal de Proteção e Defesa Civil (Sudec), o plano de contingência conta com a participação de diversos órgãos, incluindo a Secretaria de Saúde e o MP. A estratégia define, entre outras medidas, o encaminhamento de possíveis vítimas para unidades como o CAIS Colina Azul.

“Esta iniciativa permitirá ao poder público agir de forma proativa para mitigar danos ambientais e punir infratores”, destacou o tenente-coronel Ézio Barros, comandante do 7º Batalhão. O plano prevê ainda ações educativas em escolas do entorno.

O evento contou com as presenças do senador Kajuru, do presidente da Câmara Gilsão Meu Povo, vereadores e autoridades ambientais. A APA Serra das Areias, criada pela Lei Municipal 3.275/2015, protege 60 km² de Cerrado com nascentes como o Ribeirão Lages, que abastece 40 bairros. A área, composta por 136 glebas particulares, é protegida por legislação federal e municipal.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Um incêndio atingiu a Área de Proteção Ambiental (APA) Serra das Areias, em Aparecida de Goiânia, na tarde de terça-feira (03/09), e gerou grande mobilização para conter as chamas. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), em conjunto com fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do município, além de proprietários de chácaras na região, formou uma força-tarefa para combater o fogo que ameaçava a reserva.

O incêndio foi controlado durante a madrugada, mas ainda há preocupação com a possibilidade de novos focos por conta do calor. Além disso, um ponto de difícil acesso na serra continua ativo, o que exige atenção redobrada das equipes. Para garantir que a situação não fuja do controle, o CBMGO está utilizando drones que monitoram a área, facilitando a identificação de pontos críticos e permitindo um mapeamento mais eficiente do terreno afetado.

Segundo as autoridades, a preocupação agora é evitar que o fogo retorne, já que a Área de Preservação Ambiental da Serra das Areias abrange mais de 2,8 mil hectares, representando 17% do território de Aparecida de Goiânia, e serve de abrigo para diversas espécies de fauna e flora, sendo a principal reserva ambiental da região. Além do risco à biodiversidade da Serra das Areias, as autoridades alertam para os impactos à saúde das pessoas que moram na região, que podem ser prejudicadas pela fumaça e poluição geradas pela queimada.

O Corpo de Bombeiros não informou a extensão do dano causado pelo incêndio na área de preservação. As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas, mas com a chegada do período de estiagem, as áreas de vegetação ficam mais vulneráveis ao fogo, que normalmente é provocado por ação humana.

Autor Agatha Castro