Major Araújo planeja ações com foco na responsabilidade da gestão pública em 2025
Lidiane 14 de fevereiro de 2025
As metas e ações parlamentares para 2025 começam a ser definidas na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). O deputado Major Araújo (PL) conversou com a imprensa da Casa de Leis e abordou seus objetivos para este ano. Eficiência na aplicação dos recursos e o fortalecimento das instituições estaduais são pontos críticos, na visão do parlamentar, a serem pautados nesse início do segundo biênio da atual Legislatura.
Em seu quarto mandato como deputado estadual, ele tem priorizado temas como as reestruturações de carreiras, em especial as das forças de segurança, além de alterações tributárias. “Pretendo continuar a defender pautas que promovam a transparência na gestão pública”, explicou Araújo ao relembrar, como exemplo, seu posicionamento contrário às alterações no Fundo Estadual de Infraestrutura (Fundeinfra) por questões relativas à transparência e à eficiência na aplicação dos recursos públicos.
O parlamentar também foi contrário ao projeto que disciplina o regime jurídico das Organizações Sociais de Saúde (OSSs), e justificou que sua postura se deve às recorrentes denúncias de corrupção e ineficiência na gestão dessas entidades em Goiás.
O ano de 2025 será “de muito trabalho e, infelizmente, de grandes desafios”, antevê Major Araújo. Ele afirma seguir no enfrentamento de políticas que não atendem aos interesses do povo goiano. “No âmbito estadual sigo vigilante contra medidas que sacrificam servidores, comprometem investimentos essenciais e entregam a gestão pública a interesses que não representam a população”, argumentou.
Com um posicionamento parlamentar que, por muitas vezes, vai de encontro à gestão do Executivo estadual, Major Araújo vê “um distanciamento ainda maior das ações do Governo em 2025”. Na análise do deputado, as medidas que o Governo Estadual pretende implementar sobrecarregam a população “em nome de uma suposta recuperação econômica que, na prática, significa mais arrocho e menos investimento público”.
“Meu compromisso é com o povo goiano, e não com qualquer Governo. É continuar fiscalizando, denunciando e defendendo os interesses do povo goiano”, esclareceu. Araújo menciona o comprometimento real com a população, com prioridade em áreas como segurança, saúde e educação nos municípios. “Meu gabinete estará sempre aberto para apoiar iniciativas que fortaleçam os municípios, especialmente no que diz respeito à valorização das forças de segurança e ao combate à corrupção”, declarou.
Quando perguntado sobre o desempenho do Legislativo estadual, que inicia em 2025 o segundo biênio da 20ª Legislatura, Major Araújo é categórico: “A Assembleia Legislativa tem estado cada vez mais perto da sociedade. E isso é o reflexo dos trabalhos dos deputados”.
Para 2025, o deputado defende a luta por um Parlamento mais independente, transparente e verdadeiramente voltado para os interesses do povo. “O Legislativo pode e deve fazer mais, e não medirei esforços para que isso aconteça”, asseverou.
“Meu gabinete estará sempre aberto para receber denúncias, ouvir as demandas da população e agir em defesa daquilo que é justo. Em 2025, continuarei denunciando irregularidades, cobrando mais fiscalização e me posicionando contra tudo que prejudique Goiás e os goianos. Goiás precisa de transparência, gestão responsável e respeito ao dinheiro do contribuinte, e é isso que continuarei cobrando na Assembleia Legislativa”, declarou, por fim.
Processo da coligação de Lula questionava suposto “tratamento privilegiado” da emissora quanto ao então candidato à presidência
O ex-corregedor nacional de Justiça, Raul Araújo, encerrou um processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a rádio Jovem Pan por suposto “tratamento privilegiado” da emissora quanto ao então candidato à reeleição. A ação, protocolada pela coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), também foi movida contra o ex-candidato à vice-presidência na chapa de Bolsonaro em 2022, o candidato Walter Souza Braga Netto.
A decisão de arquivar o processo foi na última 6ª feira (6.set.2024), no último dia do ministro como integrante do TSE. Vindo do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ele chegou à Corte Eleitoral como substituto em 2020 e passou a ser efetivo em 2022. Eis a íntegra da decisão (PDF – 1 MB).
A ação pedia que o Tribunal investigasse suposto abuso de poder econômico e dos meios de comunicação e disseminação de desinformação durante o processo eleitoral. Segundo a petição, a Jovem Pan tratou de forma desigual os candidatos à eleição daquele ano.
Ao arquivar o processo, Araújo pontua diversas razões para que o processo não tenha seguimento. O magistrado argumenta que a alegação de tratamento privilegiado pela Jovem Pan “não se sustenta” ao considerar a diversidade de vozes e opiniões presentes em sua programação e diz que os comentários feitos por participantes da programação não tiveram “impacto significativo” no equilíbrio do processo eleitoral.
Ainda, Araújo afirma que não ficou demonstrado nos autos a existência de uma conduta que caracterizasse abuso de poder econômico, político ou uso indevido dos meios de comunicação de forma a comprometer a igualdade de oportunidades entre os candidatos no pleito eleitoral, nem que houve pagamento ilícito de verbas publicitárias para que houvesse o dito “privilégio” aos candidatos.
O ex-presidente ainda tem outras 7 ações tramitando contra ele na Corte Eleitoral. Elas são relatadas pela ministra Isabel Galotti.
No ano passado, Bolsonaro foi declarado inelegível pelo TSE em 2 processos que terminaram com a sua condenação.
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