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22 de julho de 2025
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Distância entre quem aprova e desaprova foi reduzida de 17 para 10 pontos percentuais de maio para julho

Pesquisa da Quaest divulgada nesta 4ª feira (16.jul.2025) indica que a desaprovação ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caiu 4 p.p.: passou de 57% em junho para 53%. 

O levantamento da Quaest foi encomendado pela Genial Investimentos. Foram entrevistadas 2.004 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil, de 10 a 14 de julho. A margem de erro é de 2 p.p., para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Eis a íntegra (PDF – 9 MB).

Eis o cenário da pesquisa de julho, quando os entrevistados responderam à pergunta “Você aprova ou desaprova o trabalho que o presidente Lula está fazendo”: 

  • desaprova – 53%;
  • aprova – 43%;  
  • não sabe/não respondeu – 4%. 

O que chama atenção é que a melhora na popularidade se deu principalmente fora das bases de apoio tradicionais do governo”, disse Felipe Nunes, diretor da Quaest. 

A principal recuperação se deu no Sudeste. 

Com relação à renda familiar, a mudança mais significativa foi entre os que ganham de 2 a 5 salários mínimos. 

A aprovação segue alta entre os que dizem ser lulistas e baixa entre os que se classificam como bolsonaristas. A maior alteração foi nos setores moderados. 

Segundo Nunes, 3 fatores explicam a melhora na percepção da população com relação ao governo. São eles: 

  • confronto entre Lula e o presidente dos EUA, Donald Trump;
  • melhora na percepção econômica;
  • campanha “nós contra eles” promovida pelo governo. 

A maioria (79%) diz acreditar que a tarifa de 50% imposta pelos EUA sobre produtos brasileiros vai prejudicar suas vidas. Já 72% consideram que Trump errou ao impor a taxa ao Brasil sob a justificativa de que haveria perseguição ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

O tarifaço contra o Brasil conseguiu unir a esquerda, os lulistas e os moderados (sem posicionamento); mas dividiu a direita e os bolsonaristas. Ou seja, empurrou o ‘centro’ para o colo do Lula”, disse Nunes. 

ECONOMIA

O percentual dos que disseram considerar que a economia do Brasil está inalterada nos últimos 12 meses permaneceu igual: 30%.

Eis o cenário completo:

  • piorou – 46%; 
  • ficou do mesmo jeito – 30%:
  • melhorou – 21%;
  • não souberam ou não responderam – 3%. 

Caiu o percentual dos que disseram que o preço dos alimentos subiu. 

O que mudou pela 1ª vez na série histórica foi a expectativa sobre a economia no próximo ano: 43% afirmam que ela deve piorar. Essa mudança deve estar associada à preocupação que as tarifas de Trump provocaram na população”, declarou Nunes. 

CONGRESSO

Metade (51%) dos entrevistados disse ter tido conhecimento da tensão entre o governo federal e o Congresso. Para 79%, esse conflito mais atrapalha do que ajuda o governo. 

Eis o cenário completo: 

  • mais atrapalha – 79%; 
  • mais ajuda – 12%;
  • não souberam ou não responderam – 9%.

Um dos temas em disputa entre o Legislativo e o Executivo é a cobrança de impostos. Para 63% dos brasileiros, o governo deveria aumentar impostos dos mais ricos para poder diminuir a taxação dos mais pobres. 



Autor Poder360 ·


Brasileiros terão de desembolsar mais de R$ 2.400 para obter o documento; taxa afetará vistos de turismo e demais categorias

O Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei que impõe uma taxa extra de US$ 250 (aproximadamente R$ 1.400 na cotação atual)  para a emissão do visto norte-americano. A medida faz parte do pacote “One Big Beautiful Bill Act” (Um Grande e Belo Ato, em português), publicado no dia 4 de julho. Eis a íntegra (PDF – 869 kB). 

O reajuste vale para todas as solicitações da categoria de não imigrante e afeta brasileiros que queiram tirar o visto de turismo.

O visto de turismo e estudo atualmente custam US$ 185 ou R$ 1.028,60, segundo o Consulado dos EUA no Brasil. Somando a nova taxa, a emissão ficará em US$ 435 (R$ 2.418,60), mais do que o dobro do valor atual.

A lei determina que a taxa será reajustada anualmente pela inflação a partir do ano fiscal de 2026, com base no índice de preços norte-americanos. Se a inflação estiver mais alta, a taxa sobe.

Eis as principais mudanças com a nova tarifa. Clique aqui para abrir em nova guia. 

A taxa ainda não consta no site do governo norte-americano que disponibiliza informações sobre a emissão do  visto, por isso ainda não é possível afirmar quando ela entra em vigor.

A taxa não poderá ser dispensada ou reduzida, embora possam ser concedidos reembolsos em casos específicos, como:

  • emergências médicas ou assistência ao governo dos EUA;
  • pessoa que tenha cumprido todas as condições do visto de não imigrante após a entrada no país, incluindo não aceitar emprego não autorizado;
  • pessoa que não buscou estender sua estadia nos EUA durante a validade do visto e partiu do país em até 5 dias após o último dia do período legal;
  • pessoa que, durante a validade do visto, conseguiu uma extensão do status de não imigrante ou se tornou um residente permanente legal.

Os fundos arrecadados, após eventuais reembolsos, serão depositados no fundo geral do Tesouro norte-americano.

O Poder360 entrou em contato com o Consulado dos EUA em Brasília por e-mail para saber se há uma data para a aplicação da taxa, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado quando a informação estiver disponível.



Autor Poder360 ·


Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) se reuniram em sessão ordinária na manhã desta sexta-feira, 28, para apreciar uma pauta composta apenas por projetos de lei da Casa. Entre os destaques está o aval definitivo a matérias que abordam cuidados com a saúde e à proposta que adequa a legislação estadual à demanda por transporte individual intermunicipal. Ou, ainda, o primeiro sinal verde para a criação de um prêmio para municípios que se destacam na área da saúde.

O Programa Nacional de Triagem Neonatal (teste do pezinho) é uma ferramenta essencial para o diagnóstico precoce de diversas doenças, porém, ele não é capaz de detectar todas as condições, especialmente as raras. Nesse sentido, o texto nº 2687/23, de Gustavo Sebba (PSDB), quer acabar com os riscos desta lacuna e promover a cultura da prevenção na saúde.

Pleiteia-se instituir, a todos os estabelecimentos de saúde de Goiás, a obrigatoriedade de orientar os pais sobre doenças raras não detectáveis pela modalidade simples do exame e de informar da existência do teste do pezinho ampliado. A ideia segue para análise e possível sanção do governador Ronaldo Caiado (UB).

Ainda na área da saúde, recebeu igual destino a sugestão de Cristóvão Tormin (PRD) para criar a Semana Estadual de Conscientização sobre Hemofilia. Genética e hereditária, a doença se caracteriza por sangramentos prolongados devido à deficiência ou diminuição da atividade de fatores sanguíneos essenciais para a coagulação. Apesar de não ter cura, a hemofilia tem tratamento e a campanha busca justamente criar uma ocasião dedicada a divulgar informações, além possibilitar acesso a novos tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Taxistas

Depende apenas da sanção do Executivo estadual o projeto de lei nº 3450/25, de Amauri Ribeiro (UB), que visa alterar a Lei nº 18.673/2014 e permitir que taxistas possam levar passageiros entre municípios sem que isso configure concorrência desleal ou atividade clandestina.

A principal mudança pleiteada pelo projeto que foi aprovado em definitivo hoje é para permitir que, no serviço de transporte privado rodoviário intermunicipal de passageiros sob regime de fretamento eventual, o retorno à cidade de origem seja realizado também com passageiro diverso ao da ida. Para tal, prevê-se a necessidade de comprovar solicitação prévia de passageiro, inclusive por meio de mensagens emitidas via celular, ou solicitação de hotel ou estabelecimento similar, localizado no município de origem da autorização, de transporte de passageiro residente em município diverso ao daquele.

De acordo com Amauri Ribeiro, “essa alteração é fundamental para atender à crescente demanda por transporte individual entre municípios, especialmente em cidades turísticas, onde usuários frequentemente precisam se deslocar entre pontos localizados em diferentes cidades limítrofes”.

Quando foi aprovada em primeira etapa, na plenária de ontem, 27, outros deputados subiram à tribuna para elogiar e defender a iniciativa. Amilton Filho (MDB) defendeu que o serviço de táxi, objeto central da discussão, “precisa se reinventar”. “Hoje a concorrência com aplicativos é muito dura com os taxistas”, argumentou.

“Esse projeto é fundamental para regulamentar um serviço que já é realidade em Goiás. Muitos profissionais que atuam no transporte de passageiros entre municípios hoje enfrentam dificuldades por estarem irregulares”, completou Wagner Camargo Neto (Solidariedade).

Outras sugestões em evidência entre as que finalizaram o trâmite na Alego nesta quinta-feira são dos deputados Delegado Eduardo Prado (PL) e Veter Martins (UB). São, respectivamente, a Política Estadual de Incentivo à Orientação Vocacional nas escolas do Estado de Goiás e o Selo Empresa Amiga do Bem-Estar Animal.

Primeira fase

Três projetos de lei conquistaram sua aprovação em primeira fase no plenário. O Programa Saúde em Destaque é a proposta de Lineu Olimpio (MDB) protocolada sob o nº 7732/23. O reconhecimento vislumbra reconhecer os municípios goianos que estejam em evidência por suas práticas inovadoras na saúde e alcançarem resultados positivos nos indicadores da área.

Conforme o texto, a premiação ocorrerá anualmente e os recursos financeiros concedidos à campeã serão destinados exclusivamente à implementação de projetos e ações relacionadas à melhoria dos indicadores e do fortalecimento da inovação nas áreas de saúde. O projeto prevê que o programa será coordenado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES), em parceria com órgãos competentes, entidades públicas e privadas e participação ativa da população.

As outras duas matérias legislam sobre os animais. Enquanto Gustavo Sebba requer o Programa Estadual de Hemoterapia Animal, Anderson Teodoro (Avante) quer incluir o evento Pet Friendly Day, realizado anualmente na primeira quinzena do mês de outubro, em Goiânia, no calendário oficial do Estado.

A sessão ordinária híbrida de hoje correspondeu ao encontro regimental do dia 6 de março, que foi antecipado após aval dos deputados, em vista dos feriado de carnaval. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Medida surge após tribunal emitir mandados contra Netanyahu; decisão pode restringir ações da corte em outros países

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votou, nesta 6ª feira (10.jan.2025), pela imposição de sanções ao TPI (Tribunal Penal Internacional). A decisão responde aos mandados de prisão emitidos contra o Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da defesa, relacionados à campanha em Gaza. A informação foi divulgada pela Reuters.

A medida, denominada “Illegitimate Court Counteraction Act”, recebeu 243 votos a favor e 140 contra, mostrando um apoio bipartidário significativo, com 45 democratas e 198 republicanos a favor.

A legislação propõe sancionar qualquer indivíduo estrangeiro que investigue, prenda, detenha ou processe cidadãos dos EUA ou de países aliados, como Israel, que não sejam membros do TPI.

A aprovação desta lei pela Câmara, uma das primeiras ações do novo Congresso, sublinha o apoio contínuo dos republicanos ao governo israelense, agora que detêm o controle de ambas as Câmaras.

“A América está aprovando esta lei porque um tribunal de faz-de-conta está buscando prender o primeiro-ministro de nosso grande aliado”, Israel, disse o presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, o republicano Brian Mas

Esta fala reflete a posição de muitos legisladores sobre o TPI e suas recentes ações contra líderes israelenses.

Em 2020, a administração Trump já havia imposto sanções ao TPI devido a investigações sobre crimes de guerra no Afeganistão, que incluíam alegações de tortura por cidadãos dos EUA.

Embora essas sanções tenham sido revogadas pela administração Biden, o Secretário de Estado Antony Blinken expressou, em maio do ano passado, a disposição de colaborar com o Congresso para impor novas sanções ao TPI, diante dos mandados de prisão contra líderes israelenses.



Autor Poder360 ·


Pesquisa mostra, entretanto, que a avaliação de indicadores de percepção econômica pioraram e que o governo tem dificuldade de comunicar seus principais resultados, como o pacote de corte de gastos e a isenção do IR

Pesquisa Quaest divulgada nesta 4ª feira (11.dez.2024) indica que o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 52% dos brasileiros. O percentual dos que disseram desaprovar é de 47%. Os que não sabem ou não responderam somam 1%. Os números estão estáveis, dentro da margem de erro, com relação ao levantamento anterior, de outubro. 

Apesar de os números da Quaest indicarem uma estabilidade, o trecho da pesquisa que indagou aos eleitores sobre percepção da economia é negativo: 40% acham que a economia brasileira piorou no último ano, enquanto 27% afirmaram que ela melhorou. 

A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos. Foram entrevistados 8.598 eleitores de todo o Brasil de 4 a 9 de dezembro. A margem de erro é de 1 p.p. para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Eis o cenário completo da aprovação do trabalho de Lula na Presidência:

A aprovação do trabalho de Lula é maior entre eleitores do Nordeste (67%), de renda baixa (63%) e pretos (59%). É menor entre quem tem renda domiciliar acima de 5 salários mínimos (39%), evangélicos (42%) e eleitores do Sudeste (44%).

Os Estados com as maiores taxas de aprovação são Bahia (66%) e Pernambuco (65%). Os que apresentam os menores índices são Goiás, São Paulo e Paraná. Minas Gerais está na média nacional. 

O governo Lula é avaliado como positivo para 33% dos entrevistados. Outros 34% disseram ser regular e 31% declararam que a avaliação é negativa. 

ECONOMIA

Quase a metade (40%) dos entrevistados disse que a economia brasileira piorou em 2024, ante 27% que declararam que ela melhorou.

Para Felipe Nunes, diretor da Quest, a percepção negativa dos entrevistados sobre a economia brasileira está ligada à dificuldade do governo de comunicar seus principais resultados, como o pacote de corte de gastos e a isenção do Imposto de Renda.

A pesquisa indica que apenas 38% dos entrevistados já sabia do pacote de gastos. Outros 62% disseram que ficaram sabendo do anúncio no momento em que realizavam a entrevista para o levantamento.

Entre os que sabiam das medidas, a maioria (68%) disse acreditar que elas não vão melhorar as contas do governo.

Sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha acima de 5.000, cerca de 43% afirmaram conhecer a medida antes de responderem à pesquisa, ante 56% que ficaram sabendo no momento da entrevista.

Conforme o levantamento, a medida é aprovada por 75% e desaprovada por 20%. Outros 5% disseram não saber ou não responderam.

A aprovação é alta inclusive entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para 68% dos entrevistados, o poder de compra hoje é menor do que a um ano atrás. Esse é o pior resultado da série da Quaest. 

A maior parte dos entrevistados disse ter a percepção de que os gastos com alimentos, combustíveis e contas cresceu em 2024. 

Pela 1ª vez na série histórica, cresceu a percepção de que está mais fácil conseguir um emprego hoje do que a um ano. 



Autor Poder360 ·


Os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) aprovaram greve por tempo indeterminado, mas não definiram a data. De quinta-feira (25) até esta terça-feira (30) houve plebiscito eletrônico, organizado pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás.

Entre as demandas da categoria, está a reestruturação das carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT). A Proifes-Federação, entidade que Adufg-Sindicato é filiado, encaminhou uma proposta ao governo federal. Nela, estão previstos reajustes para 2024, 2025 e 2026, além de outras coisas.

A votação foi apertada. 657 professores (49,62%) votaram a favor da greve, enquanto 652 (49,24%) foram contrários a paralisação. Outros 15 se abstiveram – ou seja, participaram 1.324 docentes (filiados e não filiados).

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Presidente do sindicato, o professor Geci afirmou que o Adufg-Sindicato “construiu um plebiscito democrático e fez valer o voto de todos de toda a categoria docente, seja por parte dos docentes em atividade ou dos aposentados”.

Agora, com o resultado, o Adufg-Sindicato irá comunicar a Reitoria da UFG em até 72 horas. A entidade sindical ficará responsável por todas as ações de mobilização durante o período de greve. O sindicato também informou que vai divulgar as atividades nos próximos dias.

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