Durante prestação de contas referentes ao primeiro quadrimestre de sua gestão, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), detalhou, na manhã desta terça-feira (10/6), na Câmara Municipal, o desempenho fiscal da administração, volume de dívidas quitadas, investimentos realizados e as prioridades de seu mandato.
O prefeito também ouviu e respondeu aos questionamentos dos vereadores, que aproveitaram a oportunidade para pedir agilidade em obras de pavimentação, iluminação pública, serviços de limpeza e recuperação de áreas públicas. Ele se comprometeu a reforçar os trabalhos nessas frentes e destacou que os resultados já estão sendo colhidos, mesmo com os desafios enfrentados no início do mandato.
“Foi um início de gestão muito difícil, mas marcado por muito esforço coletivo, esforço da sociedade, da Câmara, da nossa equipe e do vice-prefeito João Campos. Enfrentamos problemas estruturais, financeiros e fiscais, mas não nos acomodamos. Mesmo diante das dificuldades, conseguimos avançar”, afirmou Vilela, durante entrevista à imprensa antes da sessão, que durou cerca de quatro horas e contou com presença de todos os vereadores e dos secretários municipais.
Vilela apresentou ainda o panorama da dívida herdada da gestão anterior, que somava R$ 500 milhões. Em quatro meses, a atual administração quitou R$ 178 milhões, com pagamentos feitos a instituições como BNDES, CEF, Receita Federal, INSS, AparecidaPrev e CAF. Ainda restam R$ 300 milhões de restos a pagar de 2024, além de valores já negociados ou em negociação com o HMAP, RMTC, AparecidaPrev e acertos salariais.
“Fizemos cortes profundos para viabilizar a retomada dos investimentos e manter a cidade funcionando. Ainda temos um déficit de cerca de R$ 300 milhões, mas estamos pagando e reorganizando tudo com responsabilidade. Herdamos muitas dívidas e contratos problemáticos, mas estamos virando essa página com trabalho sério”, completou o prefeito.
Ele ainda disse que a prioridade é pagar em dia tudo da sua gestão.
“Pagamento do déficit que ficou é conforme nós vamos tendo a receita. E aí, por prioridade. O que nós pagamos primeiro? A folha dos servidores de dezembro, R$ 68 milhões com encargos”, acrescentou.
Corte de gastos proporciona 10% de redução das despesas
De acordo com os dados da Secretaria Municipal da Fazenda, as despesas nos quatro primeiros meses somaram R$ 755,4 milhões. Os gastos com pessoal representaram 41,76% da RCL (receita corrente líquida), mantendo-se abaixo do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Os investimentos constitucionais também foram cumpridos, com aplicação de 26,19% na Educação e 17,62% na Saúde.
A Receita Corrente Líquida (RCL), calculada com base nos cinco primeiros meses do ano, foi de R$ 403 milhões. Considerando os últimos 12 meses, a RCL acumulada passou de R$ 1,99 bilhão para R$ 2,19 bilhões.
Os números indicam que, com as medidas de contingenciamento adotadas nos primeiros meses, a prefeitura obteve uma economia de 10% nas despesas em comparação com o mesmo período de 2024.
“Mesmo diante de um cenário de crescimento tímido das receitas – que totalizaram R$ 728,3 milhões no quadrimestre (janeiro a abril de 2025) –, a prefeitura tem conseguido equilibrar as contas públicas e manter os compromissos em dia”, informou a prefeitura.
A despesa corrente também caiu, indo de R$ 335 milhões para R$ 259 milhões. E os investimentos foram reduzidos de R$ 33 milhões para R$ 14,7 milhões. O gasto com amortização da dívida também sofreu leve retração, passando de R$ 39 milhões no ano passado para R$ 32 milhões neste ano. Ainda assim, o comparativo geral mostra um pequeno déficit no quadrimestre, com R$ 728 milhões em receitas para uma despesa de R$ 750 milhões.
Ao PORTAL NG, o secretário da Fazenda, Carlos Eduardo de Paula Rodrigues, disse que tem renegociado e parcelado dívidas do ano passado. Segundo ele, todos os pequenos credores tiveram as dívidas liquidadas.
“Assim temos, devagarzinho, conseguido recuperar a economia do município com injeção de novos recursos”, afirmou.
Prefeitura mantém investimentos e obras
Mesmo com as restrições fiscais e financeiras, o prefeito disse que a Prefeitura tem mantido e ampliado os investimentos em infraestrutura, educação, saúde, habitação e zeladoria. Entre as principais frentes em andamento, o prefeito citou o avanço das obras dos Eixos Leste-Oeste 1, 1A, 2 e 3, que incluem duplicação de vias, drenagem, paisagismo e sinalização, além da construção da trincheira na Avenida das Nações com Prado Júnior e da ponte da Avenida Uirapuru, ligando os setores Itapuã e Morada dos Pássaros.
Ele também mencionou a regularização do contrato com o Banco Andino, que permitiu o resgate de R$ 100 milhões em investimentos após o pagamento de R$ 13 milhões para evitar a perda de recursos.
“Se não tivéssemos quitado esse valor, teríamos comprometido obras essenciais para a cidade. Hoje conseguimos manter as frentes de trabalho mesmo com limitações fiscais”, explicou.
Na iluminação pública, uma parceria público-privada já resultou na substituição de 17 mil lâmpadas por LED, com meta de cobertura total da cidade até o fim de 2025. No setor de mobilidade, avenidas como a Geraldo Padeiro, Padre Marcelino e Santana estão sendo recapeadas. Na limpeza urbana, mais de 15 mil toneladas de entulho foram recolhidas.
Na educação, a prefeitura iniciou a reforma da rede elétrica para garantir o funcionamento de ar-condicionado em todas as escolas. Vinte unidades estão em reforma, e dois novos CMEIs estão sendo construídos nos bairros Chácara São Pedro e Vila Romana.
“A questão do CIMEIS, nós tínhamos 3.500 crianças de 4 e 5 anos fora das escolas. Poderíamos deixar isso acontecer? Não. Tomamos a decisão e as 3.500 crianças de 4 e 5 anos estão na escola”, destacou Vilela, que também disse que recebeu a prefeitura com mais de 60 escolas com ar-condicionado inoperante e cinco obras escolares paralisadas.
Na habitação, foi iniciado o projeto de 768 moradias populares, com previsão de mais 1.800 novas unidades.
“Tudo o que fizemos nos primeiros meses de gestão é fruto de muito esforço e trabalho, e é apenas o começo da reconstrução de Aparecida, que fazemos juntos. Entregamos em tempo recorde o Centro de Castração, ampliamos os serviços da GCM, reforçamos o videomonitoramento e seguimos fazendo a cidade avançar”, afirmou.
Vilela destacou os avanços na segurança pública de Aparecida, que completou 37 dias sem homicídios e registrou queda de 38% nos casos em relação a 2024, graças à reestruturação do GGIM, ampliação das rondas da Guarda Municipal e integração entre as forças policiais. Além disso, os mutirões regionais continuam levando serviços gratuitos a bairros estratégicos, com novas edições já programadas.
“Estamos colocando a casa em ordem, trabalhando com orçamento limitado, mas fazendo entregas importantes através de diálogo e planejamento para preparar um futuro melhor para Aparecida”, afirmou.
Caiado aponta investimento nas polícias como trunfo para reduzir criminalidade
Lidiane 6 de junho de 2025
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), destacou investimentos em inteligência e na formação de batalhões especializados como “métodos eficazes” para combate à criminalidade e garantia da segurança pública. O exemplo de Goiás na área – que ajudou a atual gestão do Estado a atingir 86% de aprovação, segundo dados da pesquisa Genial/Quaest do último mês de fevereiro – foi tema do evento SOS Bahia, realizado nesta quinta-feira (5/6), em Salvador.
A iniciativa, promovida pela Fundação Índigo, reuniu 1,2 mil convidados, entre especialistas e gestores, para discutir e analisar soluções para os desafios enfrentados na área de segurança pública, com ênfase na realidade da Bahia. Braço de formação e pensamento do partido União Brasil, a Fundação Índigo é uma entidade sem fins lucrativos com o objetivo de preparar novos líderes políticos, gestores públicos com visão liberal.
Caiado comandou o painel “Dificuldades e soluções na segurança pública” e dialogou com lideranças locais, mostrando os avanços conquistados em Goiás e contrapondo a realidade baiana, que se apresenta hoje como a unidade da federação mais violenta do país e localidade onde está abrigado o maior número de facções em atividade.
“A segurança pública tem de ser analisada dentro do todo. Levo muito a sério esse tema e acompanho todas as operações de perto. Uma de nossas preocupações principais é o resgate das tropas com remunerações dignas. Adotamos também o sistema de batalhões especializados e aparelhamos as corporações com o que há de mais moderno”, disse.
“Em seis anos, somamos R$ 17 bilhões em investimentos. Apenas R$ 900 milhões vieram do governo federal. É necessário investir em inteligência e tornar as polícias preparadas para qualquer tipo de combate”, acrescentou Caiado.
Segundo o político, enquanto Goiás apresentou queda de 44,6% na taxa de homicídios registrados por 100 mil habitantes de 2018 a 2023, o estado nordestino lidera o número de homicídios no Brasil. Entre 2015 e 2023, foram 61,2 mil casos – 16 mil acima do Rio de Janeiro, que aparece em segundo lugar, com 45,1 mil. Além disso, a taxa de homicídios na Bahia é mais do que o dobro da média nacional, com 43,9 por mil habitantes, contra 21,2. Em Goiás, a taxa foi de 21,4 homicídios por 100 mil habitantes em 2023.
Sete entre dez das cidades mais violentas do Brasil estão situadas na Bahia, conforme aponta o Atlas da Violência 2024/2025. O dado levou o governador de Goiás a detalhar as ações que são referência no combate à violência e que tiraram o município de Valparaíso de Goiás da lista.
“A desordem na região do Entorno do Distrito Federal era completa, bem como a falta de apoio ao policial na linha de frente. Havia um outdoor na entrada da cidade onde ela era apresentada como a mais violenta do Brasil. Mas logo de início, baixamos a determinação de que bandido não se criaria e focamos em termos polícias altamente profissionalizadas e com permissão para trabalhar, como no controle de presídios”, afirmou ao mencionar o município como exemplo.
‘Espero que, no futuro, a Bahia siga esse exemplo de Goiás’
O SOS Bahia marcou a assinatura da Carta de Compromisso com a Segurança Pública conduzida pelo ex-deputado federal e ex-prefeito de Salvador ACM Neto.
“O trabalho movido por Caiado resgatou as polícias. É a demonstração completa de como deve ser a postura de um líder maior dentro do Estado”, pontuou ele, que é diretor-presidente da Fundação Índigo.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis, também foi um dos interlocutores da noite e destacou o trabalho da gestão goiana na área.
“Espero que, no futuro, a Bahia siga esse exemplo de Goiás, um estado que não tem apenas sensação de segurança, mas sim segurança plena”, disse Reis.
Entre os painelistas, usaram o espaço para compartilhar experiências e conhecimento o deputado federal Capitão Alden (PL/BA); o jornalista e comentarista político Caio Coppolla; e o ex-oficial do Bope do Rio de Janeiro Rodrigo Pimentel, que inspirou o personagem Capitão Nascimento, do filme Tropa de Elite.
O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), entregou, nesta segunda-feira (12/5), mais de 200 novos itens de mobiliários para modernização da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Noroeste, localizada no Jardim Curitiba. A unidade recebeu novas cadeiras, mesas, ares-condicionados, longarinas, camas hospitalares, balanças, refrigeradores para medicamentos, armários e mais outros itens.
“Saúde é nossa prioridade e estamos trabalhando para cuidar de quem precisa”, declarou o prefeito, ao destacar que a troca de móveis, além de proporcionar mais conforto para os trabalhadores, demonstra um cuidado maior com a população.
Mabel afirmou ainda que a atual gestão já conseguiu melhorar a escassez recorrente de remédios e insumos na rede municipal de Saúde, além do chamamento de novas pessoas para reforçar o quadro de trabalhadores das unidades de saúde. Ele ainda pontuou o reforço na aquisição de novos leitos de Terapia Intensiva para evitar novas sobrecargas na rede municipal.
“A nossa sala vermelha aqui da UPA funciona também com todos os medicamentos, a condição de estabilizar o paciente, coisa que não se tinha. A gente contava com uma sala vermelha, mas não tinha nada para fazer na sala vermelha. Hoje, você tem uma condição e nós temos procurado que nenhum paciente grave durma na sala vermelha, que seja transferido, internado, vá para algum outro local e não fique aqui”, explicou.
O prefeito Sandro Mabel também anunciou uma atenção especial às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que leva atendimento inicial e preventivo, para evitar que haja sobrecarga nas unidades emergenciais com atendimentos ambulatoriais.
“Nosso grande objetivo agora é ir para a base. O posto de emergência não pode atender coisa ambulatorial. Isso tem que ser atendido nas UBSs (unidades básicas), no atendimento primário. Por isso, estamos reforçando as equipes, reformando os postos de saúde para que a gente possa efetivamente dar esse atendimento perto da casa da pessoa”, disse.
Secretaria vai chamar mais profissionais para zerar déficit
A coordenadora médica da UPA Noroeste, Natália Faria de Paula, conta que a unidade de saúde estava com vários itens faltando e que a entrega dos novos mobiliários proporciona mais dignidade aos pacientes e condições de trabalho aos colaboradores. Segundo disse, faltava até cadeira para os pacientes e cadeira de rodas.
“Então esses móveis vão ajudar tanto no conforto dos pacientes que às vezes estão aguardando ali por algum tempo, como também no conforto dos profissionais, que passam 12 horas sentados no mesmo lugar atendendo o pessoal. A gente ainda ganha agilidade no serviço porque tudo isso contribui para um atendimento adequado” afirma.

O secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, adiantou que haverá o início do Programa de Mais Especialidades no município, que tem apoio do Governo Federal, e que vai ofertar consultas e exames que não são feitos na rede ambulatorial. Além disso, destacou que o chamamento de mais profissionais da saúde continua.
“A gente tem uma programação agora de chamamento de mais médicos, mais profissionais para a área da saúde, para estar zerando esses déficits, principalmente na atenção primária. Porque a gente ainda tem vários postos que não têm médicos, não têm enfermeiros, não têm técnicos. Algumas salas de vacina ainda permanecem fechadas. Então, a gente está fazendo um chamamento para terminar de estruturar essa rede de vacina e de atenção primária”, reforça.
Brasil registra recorde na abertura de pequenos negócios no 1º trimestre de 2025, aponta Sebrae
Lidiane 18 de abril de 2025
O Brasil bateu um novo recorde na criação de pequenos negócios nos três primeiros meses de 2025. Foram mais de 1,4 milhão de novas empresas registradas, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O dado confirma uma tendência de expansão no empreendedorismo formalizado no país.
Os microempreendedores individuais (MEIs) representaram 78% dos novos registros de CNPJ no período. Em comparação com o primeiro trimestre de 2024, o crescimento foi de 35% entre os MEIs e de 28% nas micro e pequenas empresas. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (15) e confirmado pelo Jornal Folha de Goiás.
Setor de serviços lidera
Em março, o setor de serviços respondeu por 63,7% do total de pequenos negócios abertos no país, mantendo a liderança na geração de novas empresas, seguido pelos segmentos de comércio e indústria de transformação.
De acordo com o Sebrae, o resultado positivo reflete o impacto de ações governamentais voltadas à simplificação de processos, incentivo à inovação e ampliação do acesso ao crédito para empreendedores formais.
Sudeste, Sul e Nordeste se destacam
No recorte regional, os estados do Sudeste, Sul e Nordeste lideram o crescimento no número de novos empreendimentos. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro ocupam o topo do ranking nacional em volume de empresas abertas.
Brasil avança no ranking mundial de empreendedores estabelecidos
Atualmente, o Brasil soma 47 milhões de pessoas envolvidas em algum tipo de atividade empreendedora, entre negócios formais e informais. A Taxa de Empreendedores Estabelecidos — que considera quem mantém uma empresa há mais de três anos — subiu de 8,7% em 2020 para 13,2% em 2024.
Esse avanço levou o país da oitava para a sexta posição no ranking global, superando economias como Reino Unido, Itália e Estados Unidos, segundo a pesquisa.
O Jornal Folha de Goiás acompanha de perto os indicadores econômicos e empreendedores, reforçando seu papel de veículo de referência para quem busca informação confiável sobre o desenvolvimento dos pequenos negócios no Brasil e em Goiás.
Mercado mantém projeção de inflação alta e crescimento econômico modesto para 2025, aponta Boletim Focus
Lidiane 9 de abril de 2025
As expectativas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do Brasil em 2025 permaneceram estáveis, segundo a nova edição do Boletim Focus, divulgada nesta segunda-feira (07/04) pelo Banco Central (BC). A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) é de crescimento de 1,97%, enquanto a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve fechar o ano em 5,65% — acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional.
A pesquisa é baseada na opinião de analistas de bancos, gestoras e consultorias econômicas, que enviam semanalmente suas previsões ao Banco Central.
Inflação permanece acima da meta
A inflação prevista para 2025, em 5,65%, segue acima do limite superior da meta estabelecida pelo governo, que é de 4,5% para o ano. A meta central é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Já para 2026, a projeção caiu para 4,5%, e segue em queda para os anos seguintes: 4% em 2027 e 3,78% em 2028.
A pressão inflacionária tem sido puxada especialmente pelos aumentos recentes nos preços da energia elétrica e alimentos. Em fevereiro, o IPCA teve alta de 1,31%, maior variação para o mês desde 2003, de acordo com o IBGE. No acumulado de 12 meses, a inflação oficial soma 5,06%.
PIB com crescimento modesto
Em relação ao crescimento econômico, o cenário é de estabilidade. A expectativa para a expansão do PIB brasileiro em 2025 permanece em 1,97%, enquanto a projeção para 2026 é de 1,6%. Já para 2027 e 2028, os analistas estimam crescimento de 2% ao ano.
No ano passado (2024), o Brasil teve um desempenho mais robusto, com alta de 3,4% no PIB — o quarto ano consecutivo de crescimento.
Juros devem subir ainda mais em 2025
A taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 14,25% ao ano, deve chegar a 15% até o fim de 2025, conforme a projeção dos analistas. Para os anos seguintes, o mercado espera uma queda gradual: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.
Na última reunião, em março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic em um ponto percentual, refletindo a preocupação com a inflação persistente, especialmente nos setores de serviços e energia.
Em comunicado, o Copom destacou que a economia brasileira segue aquecida, apesar de sinais de moderação. O órgão também alertou sobre a possibilidade de manutenção da inflação em patamar elevado e indicou que poderá realizar um novo ajuste em menor intensidade na próxima reunião, prevista para maio.
Dólar segue em alta
Outro ponto de destaque do Boletim Focus é a cotação do dólar. A previsão para o câmbio ao final de 2025 está em R$ 5,90, podendo chegar a R$ 5,99 no fim de 2026, o que pressiona ainda mais os preços internos, principalmente de produtos importados e insumos industriais.
Riscos para a economia
Com a inflação acima da meta e juros em alta, o cenário impõe desafios para a retomada econômica. Juros elevados encarecem o crédito e desestimulam o consumo e o investimento, o que tende a desacelerar o crescimento. Por outro lado, a manutenção dos juros altos é vista como necessária para conter a inflação e manter a credibilidade da política monetária.
A combinação de inflação resistente, juros altos, dólar valorizado e crescimento fraco exige atenção redobrada de empresários, investidores e consumidores em 2025.
A delegada titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás, Débora Melo, revelou nesta quinta-feira (5/12) novas informações a respeito da investigação da morte da servidora pública Danielle Mendes, no último dia 1º/12, ao passar por procedimento cirúrgico em uma clínica de estética.
“Informamos que a provável causa da morte de uma mulher, ocorrida numa clínica estética em Goiânia, foi anafilaxia após a aplicação da hialuronidase. O problema, neste caso, é que a hialuronidase havia sido feita em uma farmácia de manipulação e, de acordo com a Anvisa,os produtos injetáveis com finalidade estética devem ser oriundos da indústria e possuir aprovação da Anvisa (órgão de controle sanitário), para que seja garantido o padrão de qualidade e de segurança”, disse a delegada.
Débora Melo também explicou que as pessoas que se submetem a tratamentos estéticos devem se atentar à procedência dos produtos checando suas embalagens antes da realização dos procedimentos. “Quando o produto é manipulado, ele não passa pela Anvisa, e isso aumenta o risco de contaminação e de ocorrerem efeitos adversos graves nos pacientes. Por isso que os consumidores devem exigir a aplicação de produtos aprovados pela referida Agência e devem sempre conferir os rótulos antes do procedimento”, destacou. Danielle Mendes Xavier de Brito Monteiro era servidora pública da Saúde em Goiânia, tinha 44 anos e deixou dois filhos, de 16 e 18 anos.
Entenda o caso
No sábado (30), Danielle chegou a uma clínica estética em Goiânia para realizar uma avaliação para um procedimento. A aplicação de hialuronidase, substância usada para corrigir o ácido hialurônico, foi feita abaixo dos olhos. Após o procedimento, a cliente foi levada ao Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), mas faleceu com morte cerebral na segunda-feira (1º/12).
A delegada Débora Melo informou que a dona da clínica foi presa na segunda-feira (2/12) após a descoberta de várias irregularidades no estabelecimento. O local, situado no Parque Lozandes, foi interditado, e foram encontradas evidências de produtos vencidos, materiais sem registro na Anvisa e práticas inadequadas para a execução de procedimentos estéticos de alto risco.
Além disso, a polícia constatou que a clínica estava realizando práticas ilegais, como o exercício de procedimentos invasivos por profissionais não médicos, o que é proibido por lei. A defesa da empresária, no entanto, negou as acusações, afirmando que ela tem formação em biomedicina e enfermagem, o que a autoriza a realizar tais procedimentos.
Em nota à imprensa, o Conselho Regional de Biomedicina – 3ª Região (CRBM-3), confirmou que a profissional suspeita possui registro na entidade. “Informamos que temos conhecimento do caso pela imprensa e estamos apurando as circunstâncias. Os procedimentos cabíveis serão tratados conforme as Resoluções e o Código de Ética do Profissional Biomédico. A referida profissional biomédica tem habilitação em Biomedicina Estética e está devidamente regulamentada no Conselho. O CRBM-3 lamenta o ocorrido e manifesta sua solidariedade à família da vítima”, esclareceu.
A defesa da biomédica também esclareceu que os produtos usados na clínica têm autorização para comercialização, contestando as afirmações de que o produto utilizado na vítima seria proibido pela Anvisa. A investigação sobre o caso segue, enquanto a clínica permanece interditada pelas autoridades.
Um levantamento do Instituto Podium, divulgado nesta segunda-feira (23/09), mostra o ex-prefeito Gilberto Galdino (Republicanos) como líder na corrida pela prefeitura de Gameleira de Goiás. De acordo com os dados da pesquisa estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, Galdino aparece com 48,02% das intenções de voto, enquanto a professora Wivviane Duarte (PL) ocupa a segunda posição, com 37,62%.
Na modalidade espontânea, em que os eleitores manifestam suas preferências sem uma lista de candidatos, o cenário também é favorável para Gilberto, que foi citado por 44,55% dos entrevistados. Já Wivviane continuou em segundo lugar, com 35,64% das menções.
Com relação a quem os entrevistados acreditavam que iria ganhar independente do seu voto, Gilberto Galdino foi o escolhido por 49,50% das pessoas, enquanto Wivviane foi a aposta de 35,15% dos eleitores. Sendo que 14,85% não souberam responder e 0,50% decidiram por branco, nulo ou nenhum.
Além disso, o levantamento mediu também a rejeição dos dois nomes mais cotados para a prefeitura da cidade. Entretanto, ambos têm um índice de rejeição de 18,81%, sendo que 1,98% rejeitam todas as opções.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto Podium nos dias 17 e 18 de setembro, com 300 entrevistas residenciais em Gameleira de Goiás. Registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número GO-07760/2024, a pesquisa tem um intervalo de confiança de 95% e margem de erro de 5,4 pontos percentuais para mais ou para menos.
Mulheres negras são maioria nas igrejas evangélicas paulistanas, aponta pesquisa Datafolha
Lidiane 21 de julho de 2024
Essa é a cara do crente médio numa cidade onde 71% do segmento frequentam templos de pequeno porte, … [[{“value”:”
(FOLHAPRESS) – As igrejas evangélicas de São Paulo têm em sua base uma maioria de mulheres negras, em famílias com renda de até três salários mínimos. Essa é a cara do crente médio numa cidade onde 71% do segmento frequentam templos de pequeno porte, que comportam até 200 pessoas e se multiplicam pelas periferias.
Um panorama que pouco tem a ver com o imaginário alimentado por quem acompanha a distância a expansão evangélica na cidade. A tentação de associá-la a pastores ricos, quase sempre brancos e donos de impérios religiosos é forte, mas não espelha o retrato traçado por pesquisa Datafolha realizada entre 24 e 28 de junho com 613 moradores da capital paulista que se declaram parte desse ramo cristão.
O levantamento tem margem de erro de quatro pontos percentuais e foi formulado com colaboração dos antropólogos Juliano Spyer, colunista da Folha, e Rodrigo Toniol, a socióloga Christina Vital e o cientista político Vinicius do Valle, todos estudiosos da área.
Estamos falando de uma São Paulo onde uma em cada quatro pessoas é evangélica. Um bloco sobretudo feminino: elas são 58% entre os evangélicos e, segundo o Censo 2022, 53% da população local.
Os evangélicos negros do município, que somam pardos e pretos, são 67% -na média geral estimada pelo Censo, o bloco equivale a 43,5% dos paulistanos.
Quatro em cada dez entrevistados pelo Datafolha disseram frequentar uma igreja evangélica desde que nasceram ou antes dos 12 anos. Podemos chamá-los de evangélicos de berço, uma geração que já cresceu sob os auspícios dessa fé.
Em 55% dos casos, nem o pai nem a mãe tinham por hábito ir à igreja quando o fiel era criança.
Os números sugerem que a maior parte chega às igrejas após se converter, com 46% dizendo que incorporou cultos à rotina depois dos 18 anos. Esse expediente, em geral, passa por um batismo que inclui dizer que aceita Jesus Cristo como salvador.
O fenômeno de trocar uma religião por outra, imperioso no passado, abrandou –58% dizem nunca ter tido outra religião antes. Quando acontece de substituir uma crença, é a Igreja Católica que mais sai perdendo. Dela vêm 38% dos convertidos às fileiras evangélicas. O restante se fragmenta em religiosidades como umbanda, candomblé, espiritismo e budismo.
As megaigrejas que se impõem na cartografia religiosa são exceção. Só 12% costumam ouvir pregações em templos para mais de 500 pessoas. A malha evangélica paulistana é composta sobretudo por espaços que atendem até 200 pessoas, perfil popular nas periferias, onde as igrejinhas de bairro dominam, muitas delas sem um CNPJ próprio. É aquela história de pegar um galpão, colocar algumas cadeiras de plástico, improvisar um púlpito e pregar o Evangelho, sem apego maior a formalização.
Claro que nada impede que uma Universal do Reino de Deus, para tomar de exemplo uma gigante do meio, tenha templos menores nos rincões urbanos, com poucas dezenas de membros.
A assiduidade realça o alto engajamento dos fiéis: 54% vão a cultos mais de uma vez por semana, e 26%, pelo menos uma vez.
São 43% os que dizem pertencer a uma igreja pentecostal, categoria que abrange Assembleia de Deus, Congregação Cristã do Brasil e Deus É Amor. Em seguida, com 22%, estão os adeptos de casas neopentecostais, como Universal e Renascer.
Aqui vale um breve adendo: esse rótulo, forjado pelo sociólogo Ricardo Mariano nos anos 1990 para descrever uma nova onda do pentecostalismo brasileiro, não tem aderência no dia a dia evangélico. É difícil achar um crente que se defina como neopentecostal. Ele provavelmente vai preferir pentecostal.
As igrejas históricas, que incluem batistas e presbiterianas, são 10%.
Já os desigrejados -quem hoje se reconhece evangélico, mas não frequenta uma igreja- respondem por 5% da amostra.
O sonho da família tradicional brasileira própria não alcança todos: 51% dos entrevistados são casados ou amigados, 35%, solteiros, 9%, divorciados, e 6%, viúvos. Quatro em cada dez fiéis têm filhos. Por trás das estatísticas, há fiéis como a produtora de eventos Marcella Santos, 37, e a babá Jaciele Souza, 33.
Marcella louva a Deus desde que se entende por gente. Foi a mãe quem se converteu primeiro, e a família, até então embrenhada num catolicismo com notas espíritas, seguiu junto.
O trânsito religioso engatou após Marcella, ainda um bebê de seis meses, ser desenganada por médicos. “Nasci com uma deformidade que diziam não ter cura, uma perfuração no esôfago. Eu mamava e botava tudo pra fora.”
Deram-lhe pouco tempo de vida. “E eu tô aqui, 37 anos depois, falando com você.” Tudo graças a Deus, acredita ela. Ao receber o diagnóstico, a mãe tratou de buscar socorro em tudo o que é guarida espiritual, da umbanda ao kardecismo, conta Marcella.
Um dia, parou na porta da Comunidade da Graça. O pastor ouviu a súplica materna e pegou a neném no colo. “Foi igual àquela cena do ‘Rei Leão’, em que erguem o Simba. Ele me levantou nos braços dele e pediu para a igreja orar por um milagre de Deus.”
Desde então, as duas encorpam a massa de brasileiros absorvida pelo evangelicalismo. Hoje na igreja Renascer em Cristo e moradora de Itaquera, na zona leste, Marcella exibe no braço uma tatuagem do Leão da Tribo de Judá, que na teologia cristã simboliza Jesus.
A fé evangélica só recentemente imprimiu marcas na vida de Jaciele. A ex-católica já tinha um filho adolescente com nome de anjo bíblico, Gabriel, na Universal de Edir Macedo.
Foi numa igreja bem menor de Paraisópolis (zona sul), a Jesus Cristo da Nossa Bandeira, onde ela se sentiu acolhida. A guinada religiosa começou após o pastor perguntar se Jaciele, que cuida de uma mãe com câncer, sabia o caminho da salvação. Respondeu: com Cristo. Mas ela servia a Cristo? Aceitava-o como único salvador? Agora sim.
Professor de antropologia na UFRJ, Rodrigo Toniol aponta uma sólida transferência da identidade religiosa de pais para filhos evangélicos, algo que já foi mais forte no catolicismo.
Hoje o país tem “católico de IBGE” de sobra -o famoso não praticante. Já as pesquisas têm mostrado que o crente permanece na mesma órbita religiosa, ainda que não necessariamente continue na igreja que ia quando pequeno. “Ele pode ir para outras, tem uma circulação.”
Essa busca por uma fé que se adeque mais a cada pessoa seria uma das chaves para a popularidade evangélica num país que abre espaço até para igreja que promove culto para pets -essa aí, a goiana Fonte da Vida, chegou a receber provocações nas redes como “quem vai pregar é um pastor-alemão?”.
Toniol também julga importante bater na tecla de que o rosto típico nos templos é negro, pobre e feminino. “Acho que vale insistir para a gente chamar atenção de que essa também é a cara do brasileiro médio.”
Leia Também: Mortalidade materna de mulheres pretas é o dobro de brancas e pardas, diz estudo
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Economia goiana é a segunda que mais cresce no país em 12 meses, aponta BC
Lidiane 19 de julho de 2024
Crescimento de 5,8% na variação acumulada em 12 meses é superior à média nacional, que foi de 1,7% no mesmo indicador
A economia goiana foi a segunda que mais cresceu no país nos últimos 12 meses, com crescimento acumulado de 5,8% até o mês maio, de acordo com o Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Entre as unidades federativas com o índice divulgado, Goiás ficou atrás apenas do Espírito Santo (6,7%), além de superar a média brasileira de 1,7% no indicador.
Conforme apuração de dados realizada pelo Instituto Mauro Borges (IMB) em relação à variação interanual, na comparação entre maio de 2024 contra o mesmo mês do ano anterior, o crescimento da economia no estado foi de 4%, superando em mais que o triplo a média nacional, que foi de 1,3%.
Na variação acumulada no ano, o crescimento goiano foi de 2,8% contra 2% da média nacional, enquanto na variação mensal com ajuste sazonal a economia goiana se manteve estável (0,4%).
“Goiás cresce acima da média nacional porque oferece segurança e liberdade para o empreendedor. Em vez de atrapalhar, o Governo de Goiás trabalha em parceria com o setor produtivo, solucionando os gargalos de infraestrutura, desburocratizando e abrindo novos mercados para os nossos produtos”, explica o governador Ronaldo Caiado.
“A economia goiana segue aquecida e os bons resultados são importantes, pois significam mais emprego e renda para a sociedade goiana. Alcançamos neste mês o maior nível de produção para um mês de maio em toda a série histórica”, destaca o secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima ao comemorar os números.
Avanço é puxado pelas atividades de informação e comunicação, que incluem serviços na área de TI e telefonia, entre outros; índice está acima da média nacional para o período
No mês de maio, o setor de serviços em Goiás apresentou crescimento de 3,8% na variação acumulada em 12 meses, ficando acima da média nacional para o período, que foi de 1,3%. Os dados foram compilados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), a partir de levantamento divulgado, nesta sexta-feira (12/7), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em território goiano, as atividades de informação e comunicação tiveram maior avanço, com alta de 9,4%. Esta classificação inclui, por exemplo, negócios de telecomunicações e serviços de tecnológica da informação (TI), como desenvolvimento de softwares, aplicativos e consultorias. Na sequência está a categoria de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (5,4%), que engloba entrega de mercadorias, entre outros.
A pesquisa também mostra que na variação mensal com ajuste sazonal, na comparação entre maio e abril deste ano, houve estabilidade (0,2%), enquanto 19 das 27 unidades da federação pesquisadas tiveram queda. “Estamos intensificando esforços para promover a manutenção e o fomento do setor, avançando ainda mais na oferta de empregos, redução da desocupação e capacitação”, destaca o secretário-Geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
*Sobre a pesquisa*
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação.






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