10 de dezembro de 2025
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Advogados do ex-chefe da PRF sustentam que ele seguiu diretrizes do então ministro da Justiça de Bolsonaro; Vasques é acusado de comandar bloqueios em estradas durante as eleições de 2022

A defesa de Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal), negou que ele tenha ordenado o bloqueio de rodovias em estados do Nordeste para dificultar o processo eleitoral de 2022.

Em sustentação oral para os ministros da 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), o advogado Eduardo Pedro Nostrani afirmou que Silvinei foi vítima de uma “tempestade midiática” e nunca orientou seus subordinados a dificultar o traslado de eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo a defesa, as operações da PRF foram baseadas em dados técnicos, que consideravam variáveis como acidentes, fluxo de veículos e fluxo de pessoas. O advogado afirma que Silvinei cumpriu as diretrizes do Ministério da Justiça para garantir a segurança do processo eleitoral, a partir dos pontos estabelecidos pelas superintendências regionais da PRF.

“O ministro da Justiça dá a ordem e a ordem tem que ser cumprida. Não é ordem absurda como matar ou roubar. É ordem operacional. E o Silvinei Vasques, com certeza, não teve, não teria como fazer avaliação jurídica se a atuação da Polícia Rodoviária de forma ostensiva iria gerar medo ou não no eleitor”

Para o advogado de Silvinei, não é possível punir alguém por cumprir determinações expressas do então ministro Anderson Torres para alocar o máximo de policiais durante o processo eleitoral. Torres foi condenado a 24 anos de prisão sob regime fechado, após condenação pelo núcleo 1 da trama golpista.

Segundo o advogado, a investigação da PF (Polícia Federal) não quis colher informações dos agentes da PRF. “A Polícia Federal tratou a PRF como cachorro”“A imagem do meu cliente foi jogada na mais suja lama, mas tenho certeza que a Suprema Corte lavará sua imagem na mesma velocidade que a PF a sujou”, afirmou.

Ao final da manifestação da defesa, os ministros Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia disseram que, no domingo das eleições do 2º turno, em 30 de outubro, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) não foi procurado pela PRF, como defendido pelo advogado. Moraes esclareceu que determinou o imediato fim dos bloqueios.

NÚCLEO 2 DA TENTATIVA DE GOLPE

Segundo a PGR (Procuradoria Geral da República), o grupo ocupava funções estratégicas no governo e teria atuado para manter o então presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder, mesmo depois da derrota eleitoral. A acusação afirma que os réus utilizaram cargos públicos para executar ações coordenadas que incluíram desde a redação da “minuta do golpe” até o planejamento de atos violentos e iniciativas para interferir no processo eleitoral.

A acusação afirma que parte dos denunciados participou do monitoramento de autoridades e da formulação de propostas para sua “neutralização”, incluindo planos que previam assassinatos e ações armadas. Outros teriam atuado na articulação política e jurídica necessária para amparar um governo de exceção.

O núcleo é formado por:

  • Fernando de Sousa Oliveira, delegado da Polícia Federal; 
  • Filipe Garcia Martins Pereira, ex-assessor internacional da Presidência;  
  • Marcelo Costa Câmara, coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência; 
  • Marília Ferreira de Alencar, delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal;  
  • Mário Fernandes, general da reserva do Exército; 
  • Silvinei Vasques, ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. 

Outro eixo da denúncia envolve a atuação da PRF (Polícia Rodoviária Federal) no 2º turno das eleições de 2022. De acordo com a PGR, Silvinei Vasques, então diretor-geral da corporação, e Marília Alencar, responsável pela área de inteligência, teriam direcionado operações policiais para dificultar o fluxo de eleitores do nordeste, região onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve vantagem eleitoral. A PGR afirma que houve descumprimento deliberado de decisões do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).



Autor Poder360 ·


O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) encerrou a primeira parte da convocação para os Jogos Paralímpicos de Paris na noite de terça-feira (25) e apenas uma modalidade levou goianos para a França. Trata-se do vôlei sentado, que tem duas atletas no feminino e um no masculino.

Entre as mulheres, como mostrou o EG, as convocadas são Ádria Jesus e Nurya Almeida. O homem já convocado foi Raysson Ferreira. Em outros esportes – em que existiam expectativa – não houve convocações de goianos.

Mais do esporte paralímpico
Veja as convocações de goianos de vôlei sentado

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A modalidade para a qual existia maior expectativa era o tênis de mesa, onde o estado tem Thais Fraga, um dos destaques do país, além de Lethicia Lacerda. Elas, porém, ficaram de fora. As brasileiras em Paris serão Bruna Alexandre (SC), Carla Maia (DF), Catia Oliveira (SP), Evellyn dos Santos (SP), Danielle Rauen (SC), Jennyfer Parinos (SP), Marliane Santos (MG) e Sophia Kelmer (RJ).

Goiás também ficou sem representantes no taekwondo, natação, hipismo, goalball, futebol de cegos, esgrima em cadeira de rodas, canoagem e badminton. A CPB ainda não informou a data para as próximas convocações. Os Jogos Paralímpicos de Paris começam no dia 28 de agosto.

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Mobuss Construção promove webinar para debater o papel feminino na engenharia e inspirar mulheres a entrarem na área.

 

 

Celebrado no dia 23 de junho, o Dia Internacional da Mulher na Engenharia tem como objetivo fortalecer a atuação feminina no campo da engenharia, que ainda é predominantemente ocupado por homens. Segundo o Resumo Técnico do Censo da Educação Superior, feito pelo do Ministério da Educação, a engenharia civil é o segundo curso com maior participação masculina (70,6% homens, enquanto 29,4% são mulheres). Ficando atrás somente de sistemas de informação (83% de homens e 17% de mulheres). Para criar um setor mais inclusivo, é necessário medidas como a equidade salarial, o aumento de oportunidades de liderança e emprego e o apoio à licença-maternidade.

Outra pesquisa mostra que, entre janeiro e abril de 2024, foram criadas mais de 140 mil novas vagas no setor da construção. Deste total, 126 mil foram ocupadas por homens e apenas 14 mil por mulheres. Ou seja, apenas cerca de 10% das vagas foram preenchidas por profissionais femininas.

Com o intuito de debater o tema e trazer reflexões para o setor, o Mobuss Construção, solução blumenauense que trabalha com soluções digitais na construção civil, promove o webinar ‘Mulheres na Engenharia: o protagonismo feminino liderando mudanças’. O evento acontece na próxima terça-feira, dia 25 de junho, a partir das 10h, é gratuito e a inscrição prévia pode ser feita através do link.

O debate será ministrado por profissionais de destaque na engenharia e tecnologia, que são referências de protagonismo feminino e inovação no setor: Fernanda Gums, coordenadora de desenvolvimento do Mobuss Construção; Amanda Ferri, analista de qualidade na Morar Construtora; Kamila Rhenara, coordenadora de qualidade na GPL Incorporadora; e Tatiana Jucá,  diretora da Mútua Goiás e professora da PUC Goiás.

De acordo com a coordenadora de marketing do Mobuss Construção, Ana Carolina Signorelli, o principal objetivo é inspirar cada vez mais mulheres a ingressarem na construção. “Acreditamos que isso começa com o compartilhamento de histórias de quem já tem uma carreira estabelecida na área. Nossa principal mensagem é de que, apesar de ser uma área majoritariamente masculina, a presença feminina é de extrema importância e necessária para a evolução do setor”, afirma.

Ana ainda revela que entre os objetivos da realização do webinar estão discutir os desafios das mulheres na engenharia, destacar o papel feminino e sua contribuição para a transformação digital na área, abordar as perspectivas para o futuro e a importância de inspirar mulheres a entrarem no mercado. “O bate-papo também irá apresentar como a tecnologia está sendo aplicada para melhorar a eficiência, reduzir custos e aumentar a sustentabilidade. Além de indicar programas que incentivam mulheres a seguirem carreira na engenharia e apoiam as engenheiras que estão iniciando”, completa.

Presse Comunicação

 

 



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Grande parte dos entrevistados, 35% ainda acha que o aborto deve ser totalmente proibido em qualquer situação. (Foto: reprodução)

Na mesma semana em que o Datafolha divulgou ínúmeras pesquisas relacionadas à política, o instituto, por meio da Folha de S.Paulo, também revelou dados sobre o que pensam os brasileiros sobre o direito da mulher ao aborto. De acordo com a pesquisa, apenas 6% dos entrevistados acham que mulheres devem ter o direito de interromper a gravidez em qualquer situação, enquanto 35% querem que o procedimento seja totalmente proibido.

Apesar disso, a maioria das pessoas (42%) prefere que as coisas continuem como estão atualmente no Brasil: o aborto só não é qualificado como crime quando ocorre naturalmente ou quando praticado por médico capacitado em casos de risco de vida para a mulher causado pela gravidez, quando a gestação é resultante de um estupro ou se o feto for anencefálico (sem cérebro).

Fora dessas condições, o aborto é considerado ilegal e criminalizado, sujeito a punições legais. No entanto, há uma discussão contínua sobre a legalização do aborto em outras circunstâncias, principalmente para garantir o direito das mulheres à saúde reprodutiva e à autonomia sobre seus corpos. Essa é uma questão bastante polêmica no país, com diferentes opiniões e posicionamentos.

O datafolha também ouviu apenas mulheres para saber os números e, as que afirmam que o procedimento deveria ser permitido em qualquer situação representam 7%. Já as que defendem que a permissão para o aborto continue como é hoje são 40% e 35% também acham que deveria ser proibido de todas as formas.

O instituto de pesquisa também ressaltou que o apoio à descriminalização foi de 33%, em 2018, para 42%, em 2024. O levantamento foi realizado com 2.002 pessoas de 147 municípios do Brasil nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro varia de dois pontos para mais ou para menos.


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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia – IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

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