Após o anúncio de cessar-fogo na Faixa de Gaza, pelo menos 71 palestinos foram mortos e outros 200 ficaram feridos por causa dos bombardeios de Israel, segundo as autoridades locais. Enquanto isso, o Hamas negou comunicado de Israel e reafirmou, nesta quinta-feira (16/1), que o grupo está comprometido com o acordo de cessar-fogo anunciado pelos mediadores, segundo Izzat al-Rishq, representante político da organização palestina.
O acordo do cessar-fogo foi colocado em xeque ontem pelo gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que alegou que o Hamas teria feito exigências de última hora. De acordo com a agência Associated Press, a votação do acordo prevista para hoje pelo governo de Israel teria sido suspensa por “crise de última hora” provocada pelo Hamas, segundo informou o gabinete de Netanyahu.
“O gabinete israelense não se reunirá até que os mediadores notifiquem Israel de que o Hamas aceitou todos os elementos do acordo”, informou o governo de Tel Aviv.
O anúncio do cessar-fogo, divulgado nesta quarta-feira (15/1) pelas autoridades do Catar, país que participou como mediador ao lado do Egito e dos Estados Unidos, foi intensamente comemorado pela população de Gaza e por manifestante em Israel, que esperam ver de volta os reféns ainda mantidos em cativeiro.
No entanto, autoridades israelenses informaram à agência de notícias Reuters que o acordo não será oficial por parte de Israel até que ele seja votado pelo gabinete do primeiro-ministro. O governo israelense conta com a oposição de parte dos integrantes, que defendem a manutenção da guerra.
Em comunicado publicado nesta quinta, o primeiro-ministro de Israel informou que conversou por telefone com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e com o presidente eleito, Donald Trump, que assume no próximo dia 20. Segundo Benjamin, ele agradeceu a ajuda dos dois para libertação dos reféns e pelo “avanço no acordo dos reféns”, sem mencionar o cessar-fogo.
O acordo determina uma fase inicial de seis semanas de trégua com a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a libertação de 33 reféns mantidos pelo Hamas em troca de palestinos presos por Israel. A última fase do acordo prevê a discussão de um governo alternativo em Gaza e planos para reconstruir a região sem a participação do Hamas. (Agência Brasil, com informações de agências internacionais)



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