No Banner to display

5 de fevereiro de 2025
  • 08:26 1ª sessão da Câmara de Aparecida é marcada por debates
  • 04:42 Google lucra US$ 30,972 bi no 4º tri de 2024 e cresce 31%
  • 00:56 CCJ vai analisar medida de José Machado que dispõe sobre a doação do excedente da merenda escolar
  • 21:10 Câmara de Goiânia abre ano legislativo com presença de Mabel
  • 17:23 Defesa de Robinho recorre de decisão que o manteve preso


A Mitsubishi anunciou investimento para sua fábrica do Catalão, em Goiás. Com aporte de R$ 4 bilhões, a montadora explicou que o dinheiro será direcionado para adequações da unidade.

O montante será destinado “para produção de novos produtos da marca”, ressaltou a fabricante dos três diamantes.

Além dos novos e atrativos produtos que devem tornar a linha de veículos Mitsubishi Motors cada vez mais uma opção de compra no mercado brasileiro, o aporte também será destinado ao desenvolvimento de novas tecnologias híbridas e flex.

LEIA MAIS
+ Entre os 20 elétricos mais vendidos de 2024, sete são da BYD

“É um orgulho imenso trazer uma excelente notícia para a nossa marca no Brasil, em especial para a população da região de Catalão. Estamos no país há mais de 30 anos, 25 deles com nossa fábrica em Catalão”, explicou o CEO da HPE Automotores, Mauro Luis Correia.

“Somos a única marca no país a produzir picapes de tecnologia japonesa em solo nacional. Ao longo dos anos, nos firmamos como sinônimo de robustez e qualidade em todos os tipos de terrenos. Os próximos oito anos serão muito empolgantes para a nossa marca”, complementou.

O plano de investimentos também contempla o financiamento de pesquisas e estudos para a criação de sistemas de produção cada vez mais sustentáveis e treinamentos constantes para a adequação e capacitação do efetivo de fábrica.

Autor


Governo de Goiás vai cortar benefícios fiscais de laticínios que importam leite e derivados de outros países, prejudicando produtores goianos; medida atende demanda do setor

Caiado decreta medidas para proteger produtores de leite goianos da crescente importação do produto e derivados de outros países (Fotos: Hegon Correa e Romullo Carvalho)

O governador Ronaldo Caiado anunciou nesta segunda-feira (25/03), durante evento na Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), que o Estado vai retirar benefícios fiscais de laticínios que importam leite e derivados de outros países, prejudicando produtores goianos. A medida está em consonância com a mobilização do setor pela adoção de medidas de proteção econômica e será viabilizada por meio de alteração em lei e publicação de decretos. “Estamos fazendo justiça. Não podemos ter uma lei que incentiva a indústria e sufoca o produtor. Quem tem o incentivo fiscal deve priorizar o produto de Goiás”, afirmou Caiado.

Fruto de estudos desenvolvidos pelas secretarias da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Economia, o pacote inclui alteração e regulamentação das leis nº 13.591/2000, que institui o Programa Produzir, e nº 20.787/2020, que trata do Programa do Pró-Goiás, no sentido de retirar os benefícios fiscais de empresas importadoras. Também será publicada uma instrução normativa, visando disciplinar a execução da medida. As alterações foram assinadas e sancionadas pelo governador nesta tarde.

Com as medidas, o Governo de Goiás busca apoiar os produtores locais, principalmente os pequenos, reduzindo o impacto negativo do recente aumento no volume de compra do produto de fornecedores externos. “Queremos criar uma parceria onde possamos conviver e dar condições para que o pequeno produtor de leite, no mais distante município, possa também ampliar essa estrutura”, disse o governador.

O vice-governador Daniel Vilela relembrou os desafios que sua família passava na época em que eram produtores de leite e disse que a atividade, mais que uma opção de sustento, é uma paixão dos produtores. “Estamos tomando medidas que compensam o desequilíbrio, que vão balancear e dar melhores condições aos produtores de leite, os maiores geradores de emprego do país”, disse Vilela.

Ainda durante o evento, foi anunciado a realização de um estudo referente às legislações ambiental, sanitária e tributária. O objetivo é desburocratizar, reduzir custos e fomentar os pequenos laticínios e cooperativas que processam leite, o que deve ampliar a concorrência. Também será apresentado ao Conselho Deliberativo do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FCO) um pedido de renegociação e alongamento de financiamentos.

As novidades foram comemoradas pelos produtores, que lotaram o auditório da Faeg. Para o presidente da entidade e vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schneider, a proteção econômica vai alcançar milhares de famílias que vivem da produção de leite. “Goiás está um passo à frente, buscando o equilíbrio para que todos os cidadãos goianos tenham dignidade e, acima de tudo, respeito entre os elos da cadeia”, disse Schneider.

Mais apoio

Além das medidas anunciadas nesta segunda, o governo desenvolve outras ações de fortalecimento da cadeia produtiva de leite. Entre elas, destaca-se a Câmara Técnica e de Conciliação da Cadeia Láctea do Estado de Goiás, que facilita a negociação entre produtores e indústrias, e a criação de linha de crédito específica dentro do FCO, com prazo de quatro anos de carência e 15 anos para pagamento. A taxa de juros é de aproximadamente 7,46% ao ano.

Goiás é um dos maiores produtores de leite do país. Em 2023, o estado produziu 2,2 bilhões de litros do produto, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O rebanho leiteiro possui quase 2 milhões de animais, com destaque para os municípios de Orizona, Jataí e Piracanjuba. A maioria dos produtores são pequenos e médios, com média de até 250 litros por dia.

(Com informações, Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás)



Autor


Conforme a empresa, o prejuízo mensal estimado em cerca de R$ 100 mil é insustentável para a continuidade das operações

Transduarte Catalão (Foto: Reprodução)

A empresa Transduarte, responsável pelo transporte público coletivo urbano em Catalão, Goiás, emitiu uma nota oficial anunciando a paralisação de suas operações a partir de quinta-feira, 21 de março de 2024. A decisão vem após uma série de tentativas de solucionar o déficit operacional do sistema, que se agravou durante a pandemia da COVID-19.

A empresa destacou que desde 2019 vem enfrentando dificuldades financeiras devido à queda na receita proveniente dos passageiros. Apesar de tentativas de negociação com as autoridades municipais, incluindo uma ação judicial movida em setembro de 2022, não houve respostas satisfatórias por parte da prefeitura.

Segundo a nota emitida pela Transduarte, na data de hoje, 20 de março de 2024, após a realização de uma audiência de conciliação frustrada, o município reiterou sua postura de inércia. Nesse sentido, a paralisação, ocorre única e exclusivamente em razão do elevado prejuízo do sistema, que atualmente é de cerca de R$ 100.000,00 por mês e tornou-se insustentável para a continuidade das operações.

Com o anúncio da suspensão do transporte público, a população de Catalão enfrentará desafios em sua mobilidade. Atualmente, a cidade conta com 8 linhas de ônibus operadas pela Transduarte, utilizando uma frota de 5 ônibus da empresa. Até o momento, a prefeitura ainda não se pronunciou sobre o ocorrido, e o espaço segue aberto para se manifestar.

Segue a nota emitida pela Transduarte na íntegra:



Autor