10 de dezembro de 2025
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Em novembro, 3 questões do Enem foram anuladas sob suspeita de terem sido vazadas antes da realização da prova

O presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Manuel Palácios, afirmou nesta 3ª feira (2.nov.2025) que a anulação de itens do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) não altera a precisão da prova. A declaração foi dada durante audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. 

“A eliminação de 3 itens, ou mesmo poderiam ser outros itens, mais itens eliminados da prova, isso não afeta a produção do resultado.  O resultado que é alcançado por um estudante no Enem não é o resultado da contagem dos acertos. […] O  que se quer com a prova é estimar o quanto das aprendizagens previstas para o percurso da educação básica”, disse Palácios. 

A fala de Palácios se refere a 3 questões que foram anuladas no Enem, em 19 de novembro, sob suspeita de terem sido vazadas antes da realização da prova.

Na ocasião, o Inep havia identificado, na internet, relatos de vazamento de questões similares às que caíram no Enem 2025 em uma transmissão ao vivo no YouTube, dias antes das provas. Oito questões foram consideradas suspeitas de terem sido vazadas e apenas 3 foram anuladas. 

O instituto afirmou não ter identificado questões idênticas às presentes nas provas. Segundo o Inep, eram apenas “similares“.

No Enem, acertar uma questão não significa automaticamente ganhar os mesmos pontos que qualquer outro candidato. 

Por trás da nota final há um modelo estatístico, a TRI (Teoria de Resposta ao Item), que converte cada acerto em uma estimativa do quanto o participante de fato sabe e não apenas do quanto acertou.

Na prática, se o aluno acertar primeiro as fáceis, depois as médias e algumas difíceis, mostrando domínio consistente, essas questões complexas valem mais pontos. Mas, se acertar apenas difíceis, o sistema entende que o aluno chutou e a pontuação da difícil diminui.

 



Autor Poder360 ·


O Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO), solicitou na noite desta sexta-feira (28), a anulação de uma contratação emergencial realizada pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia e o afastamento cautelar do Secretário Municipal de Saúde, Wilson Pollara. A contratação em questão envolve a gestão de tecnologia e a locação de ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), e está sendo contestada por alegadas ilegalidades.

O TCM apreciou uma representação apresentada pelo Ministério Público de Contas (MPC). A petição, assinada pelo Procurador-Geral de Contas Henrique Pandim Barbosa Machado e pelo Procurador de Contas José Gustavo Athayde, alega que a contratação emergencial apresenta graves irregularidades, incluindo tentativas de frustrar o controle externo exercido pelo TCMGO.

Apesar de uma medida cautelar anterior que suspendeu uma tentativa similar de contratação, a Secretaria Municipal de Saúde teria reiniciado o processo logo após a decisão do Tribunal. O MPC argumenta que a continuidade de Pollara no cargo poderia obstruir as investigações e causar prejuízos ao erário, uma vez que ele teria tentado implementar uma contratação potencialmente desvantajosa e antieconômica.  Por isso, solicita o afastamento temporário de Pollara, conforme previsto na legislação vigente.

Em resposta à determinação do TCM, a Prefeitura de Goiânia destacou em nota ao Mais Goiás, que já havia decidido pela suspensão do edital de proposta de preço relacionado à contratação emergencial de uma empresa para solucionar problemas na prestação de serviços do SAMU de Goiânia.

A administração municipal declarou que discutirá com o Tribunal uma solução viável para resolver as deficiências do SAMU e que tomará todas as medidas necessárias para tentar reverter a decisão de afastamento do Secretário Municipal de Saúde, Wilson Pollara.

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Em um julgamento recente em Alto Paraíso de Goiás (GO), o promotor de Justiça Douglas Roberto Ribeiro de Magalhães Chegury insultou a advogada Marília Gabriela Gil Brambilla, referindo-se a ela como “feia”. O Caso ocorreu nesta última sexta-feira, dia 22.

“Não quero beijo da senhora. Se eu quisesse beijar alguém aqui, eu gostaria de beijar essas moças bonitas, e não a senhora, que é feia”, disse o promotor de justiça.

Apesar dos protestos, o promotor continuou a ofender a advogada, levando-a a pedir a prisão dele. “Mas é óbvio. Só porque eu reconheci aqui que esteticamente… Eu menti? Tecnicamente ela não é uma mulher bonita.”, continuou o promotor. A sessão foi anulada após uma das juradas se retirar do plenário.

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Em entrevista ao Portal Metrópoles, Chegury afirmou que a advogada estava tentando “tumultuar o processo” e que ela foi quem iniciou a “confusão”. Ele defendeu suas ações, afirmando que estava apenas se defendendo da provocação da advogada.

“O objetivo da advogada era criar alguma situação que levasse à nulidade do julgamento caso o cliente dela fosse condenado”, disse o promotor, já que afirma que se tratava de um júri complexo sobre uma “queima de arquivo”. 

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Distrito Federal e Goiás divulgou notas de repúdio às declarações do promotor. A OAB-DF afirmou que não tolerará violência contra a advocacia, especialmente contra mulheres advogadas. A OAB-GO reafirmou seu compromisso com a defesa da dignidade e dos direitos de toda a advocacia, especialmente das mulheres advogadas, e prometeu uma investigação adequada sobre o ocorrido.

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