11 de outubro de 2025
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A Polícia Federal cumpriu na manhã desta terça-feira (8/7) mandados de busca e apreensão no gabinete do deputado federal Júnior Mano (PSB-CE), na Câmara dos Deputados. O parlamentar é investigado por suposto envolvimento em esquema de “fraudes em licitações e desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares no Ceará”. Ele foi o segundo parlamentar mais bem votado no Ceará na eleição de 2022.

Ao todo, a PF cumpriu 15 mandados autorizados pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, nas cidades de Brasília, Fortaleza, Nova Russas, Eusébio, Canindé, Baixio e no Distrito Federal. Além das buscas, a Justiça determinou o sequestro de bens e valores no montante de R$ 54 milhões.

Segundo a investigação, o grupo criminoso “tinha o núcleo articulado para o envio de verbas públicas de emendas parlamentares a determinados municípios no Ceará e, em troca, parte dos recursos era desviado para pagamentos ilegais”. A apuração indica ainda que os suspeitos “fraudavam procedimentos licitatórios por meio de empresas vinculadas ao grupo” e utilizavam o dinheiro para financiar campanhas eleitorais municipais.

As condutas investigadas envolvem “organização criminosa, captação ilícita de sufrágio, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica com fim eleitoral”. Também há mandados de prisão temporária e autorização para “acesso aos dados telemáticos de celulares apreendidos” e “compartilhamento integral das provas com a Controladoria-Geral da União (CGU)”.

A operação, chamada Underhand, tramita sob sigilo no STF. Além de Júnior Mano, cinco investigados são alvos das medidas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acompanha o caso, que visa aprofundar a apuração sobre a possível participação de autoridades com foro privilegiado.

Parlamentar diz não ter relação com fatos apurados

Em nota, Júnior Mano afirmou não ter “nenhuma relação com os fatos apurados”. Segundo sua assessoria, o parlamentar “não exerce nenhuma função executiva ou administrativa em prefeituras; não participa de processos licitatórios e nem de comissões de licitação, ordenação de despesas ou fiscalização de contratos administrativos”.

“O parlamentar reafirma sua confiança nas instituições, em especial no Poder Judiciário e na Polícia Judiciária Federal, e reitera seu compromisso com a legalidade, a transparência e o exercício probo da função pública”, declarou a nota. Mano garantiu que, ao fim da investigação, “a verdade dos fatos prevalecerá, com o completo esclarecimento das circunstâncias e o reconhecimento de sua correção de conduta”.

O líder do PSB na Câmara, Pedro Campos, também se manifestou, dizendo esperar que “todos os fatos sejam esclarecidos com a máxima brevidade possível” e que “o devido processo legal seja respeitado, garantindo aos investigados o direito à ampla defesa”.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Segundo relatório Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion, 10% dos pesquisados disseram ter caído nos golpes

Um levantamento feito para o relatório semestral Global de Tendências de Fraude Omnichannel da TransUnion mostrou que 40% dos brasileiros já foram alvo de fraudes por e-mail, internet, telefone ou mensagens de texto e 10% dos pesquisados disseram ter caído nos golpes. As perdas atingiram uma média de R$ 6.311. Eis a íntegra (PDF – 1 MB).

Os dados mostram ainda que 53% dos entrevistados globalmente foram visados em esquemas fraudulentos por canais como e-mail, internet, telefone e mensagens de texto entre agosto e dezembro de 2024. E ao menos 47% dos entrevistados disseram não reconhecer que foram alvos.

Segundo o levantamento, o golpe mais relatado é o vishing, quando os criminosos realizam ligações telefônicas simulando representar empresas legítimas, como operadoras de celular, planos de saúde ou instituições financeiras, para induzir a vítima a fornecer dados confidenciais, como senhas bancárias, números de cartão de crédito, CPF, entre outras informações pessoais.

Pelo menos 29% dos entrevistados (13.387 adultos em 18 países e regiões) relataram prejuízos financeiros em decorrência de golpes no último ano, com uma perda média de US$ 1.747, o que equivale a R$ 10.683, na cotação do dia da pesquisa.

A Geração Z, os nascidos de 1997 a 2010, foi a que mais relatou perdas (38%), enquanto os Baby Boomers (1946-1964) foram os que menos relataram (11%) perdas.

“A evolução das fraudes exige que as empresas estejam sempre um passo à frente, inclusive ajudando a conscientizar sobre golpes como o vishing. É importante destacar que, assim como em outros golpes de engenharia social, o objetivo final dos fraudadores é obter informações ou acessos privilegiados para cometer fraudes financeiras”, afirmou o gerente de Soluções de Prevenção à Fraude da TransUnion Brasil, Wallace Massola.

O estudo também mostrou que houve aumento de 11% nas transações financeiras suspeitas de tentativa de fraude digital em 2024, na comparação com 2023. Entre os tipos de fraude digital com crescimento mais acelerado, a invasão de conta foi o mais relatado, com aumento de 20% ante o ano anterior.

Segundo Massola, com os modelos de prevenção a fraudes transacionais se tornando cada vez mais eficazes depois de anos de aprimoramento, os fraudadores têm mudado seu foco para processos de invasão de contas.

“Esse tipo de fraude representa um desafio crescente para as empresas. Para enfrentar essa ameaça, é essencial investir em tecnologias avançadas de monitoramento e autenticação, além de considerar soluções robustas de avaliação de risco de dispositivos e behaviour analytics”, disse.

O índice de fraude digital do Brasil foi de 5,4% em 2024, acima da média global, ficando ao lado de países como Canadá, Colômbia, República Dominicana, Hong Kong, Índia e Filipinas.

A taxa média de tentativas suspeitas de fraude em transações realizadas por consumidores dentro do Brasil foi de 6,1% em 2024, a sexta mais alta entre os quase 20 mercados analisados.

De acordo com o documento, 59% dos consumidores entrevistados afirmaram que trocariam de empresa em busca de uma experiência digital melhor, incluindo segurança de dados. Para 77% dos entrevistados, ter confiança de que seus dados pessoais não serão comprometidos é um fator muito importante na hora de escolher com quem fazer negócios ou comprar on-line.

O relatório aponta ainda que 34% dos entrevistados no mercado global realizaram mais da metade de suas transações pela internet (mesmo percentual de 2023). Outros 62% afirmaram que preocupações com fraudes são o principal motivo para não voltarem a usar um site. Quase metade (48%) relatou ter abandonado um carrinho de compras on-line por suspeita de fraude ou preocupações com segurança.

No caso de aplicações para obter produtos financeiros ou de seguros feitas on-line, a maioria (51%) das pessoas disse ter desistido por razões que envolvem tanto segurança quanto experiência na jornada de compra, com 46% desistindo após excesso de informações solicitadas, 41% por não confiarem na segurança dos dados pessoais e 38% por acharem o processo frustrante.

No Brasil, 40% das pessoas disseram que não confiaram na segurança dos dados ou consideraram excessivo o volume de informações exigidas e, por isso, deixaram de comprar ou contratar um serviço on-line.

“Proteger os dados dos consumidores é inegociável. Com o aumento dos riscos em todos os canais, o investimento em prevenção à fraude é estratégico e se torna um dos grandes diferenciais competitivos. Tanto para reduzir atritos desnecessários com o consumidor quanto para evitar impactos reputacionais para as organizações”, ressaltou o vice-presidente de Soluções da TransUnion Brasil, Claudio Pasqualin.

Segundo a pesquisa, ambientes de comunidades, como sites de relacionamento e fóruns virtuais, registraram a maior taxa global de tentativas suspeitas de fraude digital em 2024, com quase 12%, o que significa um aumento de 9% no volume em relação a 2023. Em seguida, aparecem os jogos eletrônicos (11%), jogos on-line como apostas e pôquer (8%) e o varejo (8%). No Brasil, as comunidades também foram o segmento com a maior taxa de suspeita de fraude digital, com 15,2%.

Massola afirmou que os fraudadores aproveitam a confiança inerente às plataformas de interação social, como aplicativos de relacionamento, para enganar os usuários, criando perfis falsos e construindo um relacionamento aparentemente genuíno, manipulando emocionalmente as vítimas.

“Uma vez conquistada a confiança, os criminosos solicitam informações confidenciais ou dinheiro, alegando emergências ou situações pessoais difíceis. Esse método de exploração não apenas compromete dados privilegiados, mas também pode resultar em perdas financeiras significativas para aqueles que acreditam estar seguros nas comunidades on-line”, afirmou Massola.

METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada de forma on-line em Canadá (200 pessoas entrevistadas), Índia (200), Reino Unido (201) e EUA (200) de 14 a 29 de maio de 2024 pela TransUnion em parceria com o provedor de pesquisa terceirizado Dynata.


Com informações da Agência Brasil



Autor Poder360 ·


O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, foi alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (30/5). Durante a 9ª fase da Operação Sisamnes, agentes realizaram buscas e apreensões em endereços ligados ao prefeito, incluindo a prefeitura da capital do Tocantins.

A investigação apura a venda de decisões em tribunais estaduais e no Superior Tribunal de Justiça (STJ), além do vazamento de informações sigilosas de investigações. Eduardo teve o passaporte apreendido e está proibido de deixar o país.

Todas as medidas foram autorizadas pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do inquérito sobre o caso.

Em nota, a PF informou que “os alvos das operações teriam tido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas”.

De acordo com as investigações, teriam sido prejudicadas apurações contra juízes e advogados do Tocantins. A PF pediu a prisão de Campos, por obstrução de Justiça, medida que não foi autorizada por Zanin.

Zanin, no entanto, autorizou diligências pedidas pela PF para apurar o suposto tratamento privilegiado ao advogado Thiago Marcos Barbosa, preso em fase anterior da Sisamnes. Ele é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa, que na ocasião negou qualquer envolvimento e disse não ser investigado.

O advogado teria sido um dos beneficiados pelo vazamento de informações do STJ, após ter sido alertado por Campos, segundo interceptações telefônicas feitas com autorização judicial.

Não tenho nenhuma informação privilegiada’

A PF pediu a prisão preventiva de Campos, medida que obteve o aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), mas não foi autorizada por Zanin. Nesta sexta-feira, em entrevista transmitida por emissoras locais de Palmas, o prefeito Eduardo Siqueira Campos disse ser “fonte de muita gente” e que teve as informações sobre processos no STJ por meio de advogado regularmente constituído.

“Eu só sei o que dizem por aí. Eu não tenho nenhuma informação privilegiada. Estou aqui para responder em relação a suposto vazamento de informação perante o STJ. Eu não tenho fonte no STJ, não é meu papel”, afirmou o prefeito.

A Operação Sisamnes teve como origem a investigação do assassinato de um advogado no Mato Grosso. Ao analisar o celular da vítima, os policiais encontraram informações indicando a venda de sentenças em diferentes tribunais, abrindo diversas frentes de investigação, incluindo no STJ.

Em ocasião anterior, durante fase que teve como alvo servidores do tribunal, o STJ divulgou nota na qual negou que ministros da Corte tivessem conhecimento de qualquer eventual irregularidade cometida por integrantes de seus gabinetes. (Com informações da Agência Brasil)



Autor Manoel Messias Rodrigues


Polícia Federal cumpriu 3 mandados de busca e apreensão e apreendeu 2 passaportes

A PF (Polícia Federal) deflagrou, nesta 6ª feira (30.mai.2025), mais uma fase da operação Sisamnes, no Tocantins, com o objetivo de investigar suspeitos de envolvimento em um esquema de venda de sentenças e de vazamento de informações. A 9ª fase da operação tem como objetivo aprofundar as apurações sobre a comercialização de informações sigilosas de investigações da PF.

Segundo o g1, 1 desses alvos é o prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), que teve o passaporte recolhido. Detalhes sobre a sua participação no esquema não foram divulgados.

De acordo com as investigações, os alvos da operação “teriam tido acesso antecipado a detalhes de operações policiais, comprometendo a eficácia das medidas judiciais que seriam implementadas”.

Por determinação do ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra 3 suspeitos em Palmas (TO). Em 2 casos, a polícia determinou a proibição do contato entre os investigados e recolheu seus passaportes, impedindo-os de deixar o país. A decisão que autorizou as buscas está sob sigilo.

Outro seria o advogado Thiago Marcos Barbosa, sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos-TO). Ele foi preso em uma fase anterior da mesma operação, em março. A PF investiga se ele estava recebendo tratamento privilegiado no presídio.

O Poder360 pediu posicionamento da Prefeitura de Palmas para se manifestar sobre a operação contra Siqueira Campos, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

Na 5ª feira (29.mai), Zanin autorizou o afastamento de um juiz de 1ª Instância de Mato Grosso por suspeita de venda de decisões judiciais. O STF tomou como base a 8ª fase da Ooeração Sisamnes, deflagrada no mesmo dia, no Mato Grosso.

O magistrado Ivan Lúcio Amarante, da comarca de Vila Rica, é investigado por possível esquema de lavagem de dinheiro. Também foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão no Estado.

ENTENDA: OPERAÇÃO SISAMNES

Em novembro de 2024, a PF deflagrou a operação Sisamnes e realizou 24 mandados de busca e apreensão e 1 de prisão preventiva contra magistrados, advogados, empresários e servidores de tribunais de Justiça.

Como noticiou o Poder360, foram cumpridos mandados contra 3 servidores do STJ (Superior Tribunal de Justiça) na 1ª fase da operação.

A apuração teve início a partir de mensagens encontradas no celular do advogado Roberto Zampieri, morto em 2023, em Mato Grosso. Com a análise, a Corregedoria Nacional de Justiça instaurou uma reclamação disciplinar contra 2 desembargadores do TJ-MT (Tribunal de Justiça do Mato Grosso).

O inquérito policial foi instaurado após indícios de que os desembargadores recebiam vantagens financeiras indevidas para julgar casos, de acordo com os interesses do advogado morto.

É investigada pela PF a existência de uma rede de intermediação que envolvia empresários e servidores do Poder Judiciário.

Segundo o ministro Zanin, a análise do aparelho celular do advogado evidenciou “amplo arcabouço” de diálogos e conversações entre os envolvidos que expõem “espúrias negociações”. A decisão ressalta que não há indícios de envolvimento de ministros do STJ.


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Autor Poder360 ·


(Foto: Reprodução)

Cantora continua internada em hospital de Goiânia. Marido dela contou que ela foi a feira comer pastel. Keyla Silva Marinho Costa, de 49 anos, foi baleada em um tiroteio durante uma feira, em Goiânia, Goiás
Reprodução/Redes Sociais
Ferida durante um tiroteio em uma feira, em Goiânia, a cantora gospel Keyla Silva Marinho Costa, de 49 anos, pode ter sido confundida com a namorada do verdadeiro alvo do atirador, um jovem de 25 anos, que morreu. A informação foi repassada pela Polícia Militar, que esteve no local logo depois do crime.
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A cantora continua internada no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Em nota enviada na tarde desta quarta-feira (10), o hospital informou que Keyla está internada na enfermaria, possui estado geral regular, consciente e respira espontaneamente.
O marido da cantora, Max Costa, contou ao g1 que a mulher está com uma bala alojada no quadril. “É necessário tirar a bala para não infeccionar. Por conta da localização do projétil, estão estudando a melhor forma, porque a cirurgia pode ser até um pouco de risco”, disse.
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Investigação
Tiroteio em feira mata homem e deixa mulher ferida em Goiânia
O crime aconteceu no domingo, 7 de julho, no Setor Centro-Oeste. A PM prendeu três pessoas suspeitas de ajudarem o atirador, mas o responsável pelos disparos, não foi localizado na mesma data.
A Polícia Civil não deu detalhes se o atirador já foi localizado ou preso, também não confirmou se a cantora foi mesmo confundida com a namorada do verdadeiro alvo. A motivação do crime está sendo apurada.
Segundo a polícia, a investigação será conduzida de forma sigilosa para não prejudicar a conclusão dos trabalhos, por isso, não há novas informações sobre o caso.
Lugar e hora errados
Casados há 32 anos, Max contou que Keyla é missionária e cantora de uma igreja em Goiânia. O casal sempre ia à feira aos domingos, depois de ir a igreja, para comer pastel.
“Minha esposa estava no lugar errado e na hora errada. Ela foi comprar um pastel para minha sogra e, quando foi pagar, chegou um homem atirando em um jovem que estava atrás dela”, lamentou Max.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/07/11/cantora-gospel-baleada-durante-tiroteio-em-feira-foi-confundida-com-a-namorada-do-verdadeiro-alvo-diz-pm.ghtml

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