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7 de junho de 2025
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O mercado financeiro espera uma nova elevação da taxa Selic para 14,75% ao ano na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, marcada para os dias 6 e 7 de maio, em Brasília. A informação consta no Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (5), que reúne projeções de instituições consultadas semanalmente pelo BC. Caso se confirme, este deverá ser o último ajuste na taxa básica de juros em 2025.

Na última reunião, realizada em março, o Copom promoveu o quinto aumento consecutivo, levando a Selic para 14,25% ao ano. Agora, a expectativa é de um acréscimo mais moderado, de 0,5 ponto percentual.

Política monetária e cenário macroeconômico

Com a possível nova alta, o Banco Central consolida um ciclo de aperto na política monetária iniciado em setembro do ano passado, após a Selic ter permanecido em 10,5% ao ano entre junho e agosto. Desde então, foram promovidas cinco elevações: uma de 0,25 ponto, outra de 0,5 e três consecutivas de 1 ponto percentual.

A projeção para o encerramento de 2025 é que a Selic permaneça em 14,75% ao ano. Em 2026, o mercado prevê recuo para 12,5% e, nos anos seguintes, a taxa tende a cair para 10,5% (2027) e 10% (2028).

O Banco Central destaca que, embora haja sinais de moderação, a economia brasileira ainda apresenta aquecimento. A inflação geral e os chamados “núcleos de inflação” — que excluem itens com alta volatilidade como alimentos e energia — continuam elevados. O Copom sinalizou preocupação com a inflação de serviços e reforçou que seguirá acompanhando a condução da política fiscal do governo.

Impactos da Selic na economia

A elevação da Selic é uma medida tradicional para conter a inflação, pois encarece o crédito, desestimula o consumo e favorece a poupança. Contudo, juros elevados também podem desacelerar a economia. É importante lembrar que os bancos consideram ainda outros fatores na definição das taxas cobradas, como inadimplência, despesas administrativas e margem de lucro.

Por outro lado, quando a Selic é reduzida, o crédito tende a ficar mais barato, estimulando a produção e o consumo, o que pode aquecer a economia, mas também pressionar os preços.

Inflação e projeções

Segundo o Boletim Focus, a estimativa para a inflação oficial medida pelo IPCA caiu levemente de 5,55% para 5,53% neste ano. Para 2026, a previsão é de 4,51%, e para 2027 e 2028, os índices projetados são de 4% e 3,8%, respectivamente.

A meta de inflação para 2025, determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo — ou seja, com teto de 4,5%. A projeção atual do mercado ultrapassa esse limite.

Em março, a inflação oficial foi de 0,56%, puxada principalmente pelos alimentos. O resultado mostrou desaceleração em relação a fevereiro, quando o índice foi de 1,31%. No acumulado de 12 meses, o IPCA soma 5,48%.

PIB e dólar

A expectativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro segue em 2% para 2025. Para 2026, a previsão é de 1,7%, enquanto para 2027 e 2028 o mercado projeta avanço de 2% ao ano. Em 2024, o país registrou crescimento de 3,4%, marcando o quarto ano consecutivo de expansão econômica.

Já em relação ao câmbio, a previsão é de que o dólar encerre 2025 cotado a R$ 5,86. Para 2026, a expectativa é que a moeda americana atinja R$ 5,91.


A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha com responsabilidade e independência a política monetária brasileira e seus impactos sobre a economia de Goiás, do Brasil e do mundo.

Autor # Gil Campos


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central define nesta quarta-feira (7) o novo valor da taxa Selic, que deve subir pela sexta vez consecutiva. Pressionado pelo aumento nos preços de alimentos e energia, o BC indicou que manterá o ritmo de contenção da inflação, embora analistas já projetem que esta possa ser a última alta antes de uma eventual pausa.

A projeção predominante entre analistas do mercado, conforme o mais recente Boletim Focus, é de aumento de 0,5 ponto percentual, elevando a Selic de 14,25% para 14,75% ao ano. A decisão será anunciada no fim do dia pelo Copom, após dois dias de reuniões técnicas e análise dos cenários econômicos interno e internacional.

Inflação persiste e exige juros elevados

Apesar de alguns sinais de desaceleração econômica global, o Banco Central ainda vê resistência inflacionária, o que dificulta uma flexibilização monetária mais imediata. No último comunicado, em março, o Copom já havia sinalizado uma elevação “de menor magnitude”, após três aumentos seguidos de 1 ponto percentual.

Segundo a ata da reunião anterior, o comitê defende “parcimônia” na condução da política monetária, mencionando a desancoragem das expectativas de inflação, especialmente para o curto prazo. A estimativa para o IPCA em 2025 está em 5,53%, bem acima do teto da meta, que é de 4,5%, considerando o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual acima da meta central de 3%.

O papel da Selic na economia

A taxa Selic é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. Ela serve de referência para os juros cobrados em empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras. Quando é elevada, tende a reduzir o consumo ao encarecer o crédito, enquanto estimula a poupança.

No entanto, taxas mais altas também desaceleram a atividade econômica, freando investimentos e prejudicando o crescimento. Já quando a Selic é reduzida, o crédito tende a ficar mais barato, impulsionando o consumo e a produção, o que estimula o crescimento — mas pode gerar pressão inflacionária.

O Copom se reúne a cada 45 dias. No primeiro dia, são feitas apresentações técnicas sobre o cenário econômico. No segundo, os diretores do BC definem a taxa com base nas projeções internas e nos riscos percebidos.

Novo modelo de meta contínua

Desde este mês, o Banco Central segue o modelo de meta contínua de inflação, em que o IPCA é apurado mês a mês em janelas de 12 meses móveis — e não mais com foco exclusivo no índice acumulado até dezembro.

A meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3% ao ano, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos — ou seja, variando entre 1,5% e 4,5%. O sistema visa dar mais previsibilidade ao mercado e melhorar a gestão de expectativas.

Expectativas futuras

De acordo com o último Relatório de Inflação, divulgado pelo BC em março, a projeção oficial é que o IPCA encerre 2025 em 5,1%. Esse número, no entanto, pode ser revisado, especialmente diante do comportamento do dólar, da inflação de serviços e da tensão nos mercados internacionais.

A próxima atualização do relatório está prevista para o fim de junho. Até lá, o cenário segue desafiador para o Banco Central, que tenta equilibrar inflação, crescimento e estabilidade do sistema financeiro.


A informação foi confirmada pelo Jornal Folha de Goiás, que acompanha com responsabilidade e independência as decisões do Copom e seus impactos na economia de Goiás, do Brasil e nos lares dos brasileiros.

Análise editorial

O ciclo de alta da Selic reflete a complexa missão do Banco Central em conter uma inflação persistente sem sufocar de vez a economia real. A expectativa de que esta seja a última alta pode ser um indicativo de que a autoridade monetária vê sinais de enfraquecimento da atividade econômica, mas o dilema entre controlar preços e evitar recessão continua no centro das decisões. Para o cidadão comum, isso significa crédito mais caro e consumo mais retraído, enquanto o empresariado segue em compasso de espera por condições mais favoráveis ao investimento.

Autor # Jornal Folha de Goiás


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta hospitalar na manhã deste domingo (4/5), após passar 22 dias internado em Brasília. Ele foi submetido a uma cirurgia para tratar uma obstrução intestinal, consequência das complicações da facada que sofreu em 2018, sétima intervenção médica nesse período. O procedimento, realizado no hospital particular DF Star, durou cerca de 12 horas e foi classificado pela equipe médica como um dos mais complexos já enfrentados por Bolsonaro.

Internado desde o dia 12 de abril, Bolsonaro passou duas semanas na UTI e retomou a alimentação oral durante a recuperação. Segundo os médicos, ele respondeu bem à fisioterapia motora e recebeu cuidados preventivos contra trombose. Após a alta, ele deixou o hospital caminhando, acompanhado pela esposa, Michelle Bolsonaro, e pelos médicos Cláudio Birolini e Leandro Echenique.

Na saída do hospital, o ex-presidente cumprimentou apoiadores e conversou com jornalistas. “Muito obrigado para quem acompanhou, para quem orou, para quem pediu a Deus”, disse Bolsonaro. Mesmo em fase de recuperação, ele demonstrou bom humor ao agradecer o apoio recebido durante a internação. A equipe médica recomendou repouso e cuidados nas próximas semanas.

Médicos recomendam repouso e alimentação regradas no pós-cirúrgico

Nos próximos dias, Bolsonaro deverá manter uma dieta pastosa e evitar atividades físicas intensas ou contato com muitas pessoas. O médico Cláudio Birolini destacou que as visitas ao ex-presidente devem ser limitadas para garantir uma recuperação adequada. O ex-presidente continuará sob acompanhamento médico em casa, em um condomínio de Brasília.

A cirurgia foi necessária para remover aderências formadas no intestino, resultado das múltiplas intervenções realizadas desde o atentado em 2018. Ele chegou a ser internado inicialmente no Rio Grande do Norte após passar mal em um evento político do PL. Dali, foi transferido para Brasília, onde os médicos optaram pela cirurgia para tratar a suboclusão intestinal.

Segundo a equipe médica, o quadro de suboclusão é uma obstrução parcial do intestino que causa dor e desconforto severos. Apesar da complexidade do procedimento, os médicos afirmam que o resultado foi positivo. A expectativa agora é de que Bolsonaro siga as recomendações médicas e mantenha repouso por ao menos três a quatro semanas.



Autor Felipe Fulquim


O novo boletim publicado nesta sexta-feira (18/4) pelo Hospital DF Star, onde Jair Bolsonaro está internado, declara que o ex-presidente permanece na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e segue sem previsão de alta hospitalar.

Conforme a equipe médica que o assiste, Bolsonaro apresentou boa evolução clínica, sem dor ou outras intercorrências. Conserva melhora laboratorial dos marcadores inflamatórios. Efetuou tomografias de controle, sem evidência de complicações.

O ex-presidente, de 70 anos, mantém jejum oral e é nutrido via sonda parenteral. As visitas seguem desaconselhadas e ele permanece assistido pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Grupos de simpatizantes persistem em comparecer ao hospital para orar pela sua recuperação. Ontem (17/4), Michelle desceu para saudar os apoiadores, registrou imagens e orou ao lado deles.

Em suas redes sociais, Bolsonaro publicou um vídeo na tarde de quinta-feira exibindo sua rotina de recuperação. No registro, o ex-presidente executou exercícios com pesos e percorreu os corredores do hospital, acompanhado pela equipe médica e pela esposa.

Bolsonaro sentiu mal-estar durante agenda no Rio Grande do Norte no dia 11/4 e, após apresentar fortes dores abdominais, foi transferido para Brasília, onde se submeteu a uma cirurgia de 12 horas. O procedimento se tornou imprescindível em razão da facada sofrida durante um ataque na campanha de 2018.

Político agradece manifestações de solidariedade

Nesta sexta-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro compartilhou uma mensagem em suas redes sociais relatando o apoio que tem recebido desde o início de seu processo de recuperação.

Segundo Bolsonaro, nos últimos dias chegaram diversas manifestações de solidariedade, consideração e apoio de diferentes partes do mundo.

Ele destacou o agradecimento especial a amigos com os quais construiu laços de confiança durante seu mandato, mencionando ex-presidentes de nações aliadas e de grande relevância para o Brasil que ofereceram palavras de ânimo.

O ex-chefe do Executivo também fez questão de agradecer aos ministros das Relações Exteriores de diversos países, que enviaram votos sinceros de recuperação e mensagens de encorajamento.

Além disso, estendeu sua gratidão a parlamentares dos Estados Unidos, integrantes do Parlamento Europeu e jornalistas de várias partes do globo, apontando a clareza e o respeito das manifestações de apoio.

“Em momentos assim, o corpo precisa parar, mas o espírito se renova e se fortalece. Cada oração, cada mensagem, cada gesto de amizade reacende a chama da esperança e lembra da missão que temos pela frente. Há pausas que não interrompem, apenas nos preparam”, diz trecho da publicação.

Bolsonaro ressaltou que valorizará sempre esses gestos de solidariedade, que o acompanham mesmo em um momento considerado delicado.

Por fim, afirmou que os últimos dias têm exigido silêncio, paciência e dedicação total ao tratamento. Embora esteja internado na UTI, segue firme, amparado pela equipe médica, pelo suporte familiar e pelas orações de milhares de brasileiros.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Segundo sua assessoria, a ministra apresentou sintomas compatíveis com um quadro viral

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, de 67 anos, recebeu alta no início da noite de 3ª feira (15.abr.2025). Ela sentiu um desconforto gástrico e foi levada para ser atendida no Hospital Brasília, no Lago Sul. 

Marina não chegou a ficar internada. Depois de exames, hidratação e administração de medicamentos, ela teve melhora no estado geral e deixou o hospital.

Segundo a assessoria da ministra, ela apresentou sintomas compatíveis com um quadro viral não especificado, mas os exames descartaram a possibilidade de infecções graves.

A ministra deverá permanecer em repouso nesta 4ª feira (16.abr).

Antes de ir ao hospital, Marina havia participado do evento “Conectando Clima e Natureza: Recomendações para Negociações Multilaterais”, em Brasília.

Na ocasião, ela reforçou a importância do enfrentamento ao aquecimento do planeta com planejamento para substituir os combustíveis fósseis por fontes de energia renováveis e menos poluentes.

A gente vai ter que se planejar para uma transição justa para o fim do combustível fóssil, se não, a gente vai ser mudado. E já estamos sendo mudados”, disse Marina.

Segundo a ministra, esse planejamento precisa se traduzir na entrega das Contribuições Nacionalmente Determinadas pelos países signatários do Acordo de Paris, até a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que será sediada pelo Brasil em novembro, em Belém (PA).


Leia mais: 


Com informações da Agência Brasil.



Autor Poder360 ·


Presidente dos Estados Unidos isentou smartphones, computadores e chips do tarifaço na 6ª feira (11.abr)

As bolsas asiáticas abriram em alta nesta 2ª feira (14.abr.2025). O motivo foi a isenção anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicanos) na 6ª feira (11.abr) nas tarifas para produtos de tecnologia como smartphones, computadores, chips e componentes eletrônicos.

O índice Hang Seng de Hong Kong teve o melhor desempenho com uma alta de 2,7% na abertura do mercado. Outras bolsas que concentram diversas empresas de tecnologia na Ásia também subiram, como o Kospi da Coreia do Sul (1%) e o Nikkei 225 do Japão (1,5%).

Entre as companhias listadas na bolsa de Hong Kong, a fabricante de computadores Lenovo foi quem apresentou a maior alta com 5,4%. Outras gigantes da tecnologia listadas na bolsa como a Alibaba, Baidu e Haier Smart Home também tiveram um crescimento de 4% a 5%.

Em Xangai, na China, a bolsa também abriu em uma alta de 0,90% no índice Shanghai Composite. Grande parte dos produtos chineses continua sujeita a uma tarifa padrão de 145% para ingressar no mercado norte-americano.

No domingo (13.abr), o governo chinês divulgou um comunicado em que pede que os Estados Unidos “eliminem completamente” as tarifas recíprocas contra os produtos chineses.

ISENÇÃO BENEFICIA APPLE

A decisão de Trump isentar produtos de tecnologia é favorável à Apple, que tem a maior parte da sua produção de iPhones montada na China.

Com as novas tarifas anunciadas pelo Republicano na semana passad, o custo do modelo 16 Pro de 256 GB passaria de US$ 549,73 para US$ 1.348,84 em simulação com a elevação de 145% para produtos da China. Desta forma, a big tech teria de optar entre lucrar menos ou repassar a alta do custo ao consumido, o que encareceria o produto nas lojas.

Para evitar o aumento de preços dos celulares e outros dispositivos eletrônicos, a Apple enviou 5 aviões com seus produtos saindo da Índia para os Estados Unidos e outros países, segundo a imprensa indiana.

O objetivo foi abastecer os estoques com as mercadorias da empresa durante a última semana de março, antes da implementação do tarifaço do presidente norte-americano.


Leia mais sobre o tarifaço de Donald Trump:



Autor Poder360 ·


As expectativas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do Brasil em 2025 permaneceram estáveis, segundo a nova edição do Boletim Focus, divulgada nesta segunda-feira (07/04) pelo Banco Central (BC). A estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) é de crescimento de 1,97%, enquanto a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deve fechar o ano em 5,65% — acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional.

A pesquisa é baseada na opinião de analistas de bancos, gestoras e consultorias econômicas, que enviam semanalmente suas previsões ao Banco Central.

Inflação permanece acima da meta

A inflação prevista para 2025, em 5,65%, segue acima do limite superior da meta estabelecida pelo governo, que é de 4,5% para o ano. A meta central é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Já para 2026, a projeção caiu para 4,5%, e segue em queda para os anos seguintes: 4% em 2027 e 3,78% em 2028.

A pressão inflacionária tem sido puxada especialmente pelos aumentos recentes nos preços da energia elétrica e alimentos. Em fevereiro, o IPCA teve alta de 1,31%, maior variação para o mês desde 2003, de acordo com o IBGE. No acumulado de 12 meses, a inflação oficial soma 5,06%.

PIB com crescimento modesto

Em relação ao crescimento econômico, o cenário é de estabilidade. A expectativa para a expansão do PIB brasileiro em 2025 permanece em 1,97%, enquanto a projeção para 2026 é de 1,6%. Já para 2027 e 2028, os analistas estimam crescimento de 2% ao ano.

No ano passado (2024), o Brasil teve um desempenho mais robusto, com alta de 3,4% no PIB — o quarto ano consecutivo de crescimento.

Juros devem subir ainda mais em 2025

A taxa básica de juros, a Selic, atualmente fixada em 14,25% ao ano, deve chegar a 15% até o fim de 2025, conforme a projeção dos analistas. Para os anos seguintes, o mercado espera uma queda gradual: 12,5% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.

Na última reunião, em março, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC elevou a Selic em um ponto percentual, refletindo a preocupação com a inflação persistente, especialmente nos setores de serviços e energia.

Em comunicado, o Copom destacou que a economia brasileira segue aquecida, apesar de sinais de moderação. O órgão também alertou sobre a possibilidade de manutenção da inflação em patamar elevado e indicou que poderá realizar um novo ajuste em menor intensidade na próxima reunião, prevista para maio.

Dólar segue em alta

Outro ponto de destaque do Boletim Focus é a cotação do dólar. A previsão para o câmbio ao final de 2025 está em R$ 5,90, podendo chegar a R$ 5,99 no fim de 2026, o que pressiona ainda mais os preços internos, principalmente de produtos importados e insumos industriais.

Riscos para a economia

Com a inflação acima da meta e juros em alta, o cenário impõe desafios para a retomada econômica. Juros elevados encarecem o crédito e desestimulam o consumo e o investimento, o que tende a desacelerar o crescimento. Por outro lado, a manutenção dos juros altos é vista como necessária para conter a inflação e manter a credibilidade da política monetária.

A combinação de inflação resistente, juros altos, dólar valorizado e crescimento fraco exige atenção redobrada de empresários, investidores e consumidores em 2025.

Autor # Jornal Folha de Goiás


A deputada federal Adriana Accorsi (PT) recebeu alta na manhã deste sábado (29/3) após ficar internada por cinco dias no Hospital Santa Helena, em Goiânia, para tratar uma infecção por herpes-zóster na cabeça. A parlamentar procurou atendimento médico na última segunda-feira (24/3) após sentir fortes dores no corpo.

Em uma publicação nas redes sociais, Adriana agradeceu à equipe do hospital pelo atendimento e apoio durante o período de internação.

“Eu quero agradecer toda a equipe do Hospital Santa Helena, desde as pessoas que me atenderam na recepção com todo carinho, às pessoas que limpam, às pessoas que trazem o alimento, que fazem o alimento muito bem feito aqui, às técnicas de enfermagem e enfermeiras que me atenderam com todo carinho”, disse a deputada.

A parlamentar também expressou gratidão pelo apoio recebido de amigos, familiares e eleitores. Ela destaca que segue ainda em recuperação e irá retornar à sua rotina gradualmente.

“Também sou muito grata a cada pessoa que mandou mensagens, fez orações e enviou boas energias. O carinho de vocês me deu ainda mais força para enfrentar esse momento […] Agora, sigo me recuperando e voltando à rotina aos poucos. Obrigada a todos e todas, contem sempre com a sua deputada!”, concluiu Adriana Accorsi.

O herpes-zóster, é uma infecção causada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo responsável pela catapora. A doença pode causar dor intensa, erupções cutâneas e, em alguns casos, complicações neurológicas.

Atualmente, a vacina contra a doença está disponível apenas na rede privada para pessoas com 50 anos ou mais ou para indivíduos imunocomprometidos. No entanto, de acordo com sua assessoria, Adriana Accorsi pretende defender a inclusão do imunizante no Sistema Único de Saúde (SUS), garantindo acesso gratuito à população.



Autor Agatha Castro


Aumento foi aprovado pelo Conselho Nacional de Previdência Social; Lupi defendia manter limite em 1,8%

O governo federal publicou no DOU (Diário Oficial da União) desta 6ª feira (28.mar.2025), a resolução que aumenta o limite máximo de juros para empréstimos consignados concedidos a beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) de 1,8% para 1,85% ao mês.

Já para transações realizadas por meio de cartão de crédito consignado e cartão consignado de benefício, o teto permanece em 2,46% ao mês.

A alta foi aprovada na  311ª reunião ordinária realizada no dia 25 de março de 2025 pelo CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social).

Com a decisão, o CNPS revoga a Resolução nº 1.367, de 9 de janeiro de 2025, que previa limites superiores. A nova regra entrará em vigor 5 dias úteis após sua publicação. Eis a íntegra da portaria (PDF).

A medida tem impacto direto sobre aposentados e pensionistas que utilizam essa modalidade de crédito, garantindo taxas mais controladas e previsibilidade financeira para os segurados do INSS.

O Poder360 mostrou que o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, defendia manter o limite cobrado sobre empréstimo com desconto em folha para aposentados e pensionistas em 1,8% ao mês. Ele preside o colegiado responsável pela decisão.

O estudo do ministério sobre o tema demonstrou que não havia necessidade de uma nova elevação do teto do consignado. Em geral, há uma apresentação nas reuniões quando o assunto está em discussão. Na sequência, o conselho vota.

O CNPS é formado por 12 integrantes, sendo metade deles do Ministério da Previdência, 3 representantes de aposentados e pensionistas, 3 dos empregadores e 3 dos trabalhadores. No início do ano, o conselho aumentou a taxa de 1,66% ao mês para 1,8% ao mês.



Autor Poder360 ·


O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reafirmou nesta segunda-feira (24) o compromisso do governo com o cumprimento das metas do arcabouço fiscal, após sua fala durante um evento promovido pelo Valor Econômico causar oscilações no mercado financeiro e levar o dólar a bater R$ 5,77. Em postagem na rede X (antigo Twitter), Haddad afirmou que há uma tentativa de distorção do que foi dito, e reforçou sua defesa da estrutura atual do marco fiscal.

“Disse que gosto da arquitetura do arcabouço fiscal. Estou confortável com seus parâmetros atuais. E que defendo reforçá-los com medidas como as do ano passado. Para o futuro, os parâmetros podem até mudar se as circunstâncias mudarem, mas defendo o cumprimento das metas do atual governo”, escreveu o ministro.

Fala de Haddad sobre cenário futuro gerou reação imediata no câmbio

Durante o evento, o ministro comentou que, caso a economia brasileira atinja estabilidade na dívida pública, inflação controlada e queda da Taxa Selic, poderá haver espaço para ajustes nos parâmetros do arcabouço, mas sem alterar a estrutura principal do modelo fiscal.

“Quando você estiver numa situação de estabilidade da dívida/PIB, com uma Taxa Selic mais comportada e inflação sob controle, vai poder mudar os parâmetros. Na minha opinião, não deveríamos mudar a arquitetura”, declarou Haddad.

A declaração foi interpretada por parte do mercado como sinal de possível flexibilização das regras fiscais, o que gerou forte oscilação no câmbio nas primeiras horas do pregão. O dólar chegou a atingir R$ 5,77 às 9h45, desacelerou para R$ 5,73 após o esclarecimento do ministro, mas voltou a subir durante a tarde após Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciar a intenção de aplicar uma tarifa adicional de 25% sobre países que comprarem petróleo da Venezuela.

Entenda o que é o arcabouço fiscal e por que ele é importante

O arcabouço fiscal substituiu o antigo teto de gastos e é a base da política econômica do governo Lula. Ele estabelece metas para o resultado primário – a diferença entre receitas e despesas do governo sem considerar o pagamento de juros da dívida pública – e um limite de crescimento dos gastos públicos.

📌 Metas fiscais definidas no arcabouço:

  • Déficit primário zero em 2025

  • Superávit de 0,25% do PIB em 2026

  • Superávit de 0,5% em 2027

  • Superávit de 1% em 2028

Essas metas têm uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos.

Além disso, o novo regime fiscal impõe um limite ao crescimento das despesas públicas: elas só poderão crescer até 70% da variação real da receita no ano anterior, respeitando um piso de 0,6% e um teto de 2,5% de crescimento real acima da inflação.

Haddad busca equilíbrio entre responsabilidade fiscal e política monetária

A fala de Haddad reforça a postura do Ministério da Fazenda em buscar responsabilidade fiscal, mas com flexibilidade estratégica diante de possíveis mudanças no cenário macroeconômico. O mercado segue atento a qualquer sinal de alteração nas regras que regem o equilíbrio das contas públicas.

Autor # Gil Campos