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6 de junho de 2025
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De autoria do deputado Antônio Gomide (PT), a Lei Estadual nº 23.313, de 31 de março de 2025, entrou em vigor, após sanção do Poder Executivo. A norma estabelece em Goiás a Semana de Conscientização sobre Perdas e Desperdício Alimentar, a ser celebrada, anualmente, na última semana de setembro. A iniciativa, que passou pela análise da Assembleia Legislativa sob o nº 17542/24, se alinha à reflexão mundial sobre o tema.

A campanha tem como objetivos principais promover a conscientização da população sobre a importância de reduzir as perdas e desperdícios de alimentos; incentivar práticas sustentáveis ao longo da cadeia alimentar; fomentar a educação alimentar e nutricional; e estimular a doação de alimentos excedentes para instituições de caridade e bancos de alimentos.

“O desperdício de alimentos agrava a insegurança alimentar, pois recursos que poderiam beneficiar pessoas vulneráveis são perdidos. Além disso, gera um impacto ambiental significativo. A produção de alimentos consome recursos naturais como água, solo e energia. Quando desperdiçados, esses recursos também são perdidos, e o descarte inadequado contribui para a emissão de gases de efeito estufa, agravando as mudanças climáticas. Portanto, a conscientização é essencial para a sustentabilidade ambiental”, arrematou Antônio Gomide.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O ministro da Fazenda e presidente em exercício, Geraldo Alckmin, defendeu nesta segunda-feira (24) uma mudança na metodologia de definição da taxa básica de juros (Selic). Em declaração durante evento promovido pelo jornal Valor Econômico, Alckmin sugeriu que o Banco Central do Brasil adote o mesmo modelo do Federal Reserve (Fed), dos Estados Unidos, desconsiderando variações nos preços de alimentos e energia na hora de decidir sobre os juros.

A fala do ministro ocorre após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar a Selic para 14,25% ao ano, no que já é considerado o quinto aumento consecutivo. O objetivo da autoridade monetária é conter a inflação, que acumula alta de 5,06% nos últimos 12 meses, segundo o IPCA de fevereiro divulgado pelo IBGE.

“Se eu tenho uma seca muito forte, uma alteração climática muito grande, vai subir o preço do alimento. E não adianta aumentar os juros — isso não vai fazer chover. Só vai prejudicar a economia”, declarou Alckmin.

Alckmin pede racionalidade ao Banco Central e alerta para impacto na dívida pública

O presidente em exercício argumenta que os aumentos de preços em alimentos e energia são motivados por fatores externos, como mudanças climáticas e instabilidade geopolítica internacional, e que não devem ser combatidos com elevação de juros, já que isso onera o crédito, freia investimentos e encarece a dívida pública.

“Cada ponto percentual de aumento na Selic gera um impacto de R$ 48 bilhões na dívida pública brasileira”, alertou Alckmin.

Ele também defendeu que a inflação precisa ser controlada, mas sem sacrificar o crescimento econômico, e lembrou que os assalariados são os mais afetados pela perda de poder de compra causada pela alta dos preços.

“A inflação atinge muito mais o assalariado, que tem reajuste uma vez por ano e vê o salário encolher todo mês.”

Como funciona o arcabouço de juros no Brasil

A taxa Selic é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação no Brasil. Quando ela sobe, o crédito encarece, o consumo diminui e, teoricamente, os preços desaceleram. No entanto, a Selic também afeta negativamente a atividade econômica, principalmente em ciclos de alta prolongada.

Hoje, a política monetária brasileira busca manter a inflação dentro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Em fevereiro, a inflação oficial ficou em 1,31%, puxada pelo aumento da energia elétrica, marcando o maior índice para o mês desde 2003. A elevação da Selic em 1 ponto percentual foi anunciada pelo Copom como uma reação ao cenário global e aos sinais de aquecimento da economia doméstica, apesar das incertezas com a política fiscal do governo.

Banco Central sinaliza novo ajuste em maio

O Copom indicou que um novo aumento da Selic pode ocorrer na próxima reunião, em menor magnitude, mas não deu pistas sobre os passos seguintes. A decisão anterior já havia sido antecipada na reunião de janeiro e, mesmo esperada pelo mercado, gerou críticas de diversos setores, especialmente da indústria.

O comitê justificou a decisão com base na persistência da inflação de serviços e em núcleos inflacionários ainda elevados, mesmo com sinais de desaceleração no crescimento.

Autor # Gil Campos


Comer pão de forma pode reprovar motorista no teste do bafômetro

“São alimentos com álcool na composição ou que sofrem fermentação, mas isso não é motivo de pânico para ninguém”, destacou.

Veja quais são os alimentos:

  • Frutas fermentadas;
  • Kefir;
  • Kombucha;
  • Vinagre de maçã;
  • Enxaguantes bucais.

O teste do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) foi feito após a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) publicar uma pesquisa sobre a quantidade de álcool na composição dos pães de forma. Segundo ela, o álcool é usado para manter o alimento sem mofo.

No teste do Detran-GO, a equipe da Balada Responsável comeu os pães de forma das marcas Visconti, que tem álcool na composição, e Pullman, que não tem. No vídeo, a mulher come duas fatias do pão da Visconti e, logo em seguida, assopra o bafômetro, que dá o resultado de 0,12 mg/l.

Um homem faz o mesmo processo com o pão de forma da Pullman e tem o resultado zerado no bafômetro. Em nota ao g1 Saúde, a Visconti disse que adota rigorosos padrões de segurança alimentar. O g1 pediu uma nota, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem

Comer pão de forma pode fazer com que motorista seja pego no teste do bafômetro, alerta Detran Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Álcool na composição e fermentação

Ao g1, a nutricionista Janaína Macêdo explicou que, além do pão de forma, diversos outros alimentos também têm álcool na composição ou tem teor alcoólico devido à fermentação orgânica. Apesar disso, segundo ela, é necessário realizar o teste com cada alimento, como o Detran-GO fez.

“Não é porque tem um teor alcoólico que vai acusar no bafômetro, isso depende da metabolização do alimento em cada pessoa”, disse.

Macêdo afirmou que algumas frutas, o kefir, a kombucha e o vinagre têm fermentações que geram o teor alcoólico. “A banana muito madura, por exemplo, teve uma fermentação por fungos e bactérias e fica com potencial Hidrogeniônico (pH) mais ácido, o que resulta no teor alcoólico”, explicou.

Além da fermentação, a nutricionista também destacou que os enxaguantes bucais também têm álcool na composição para proteção contra bactérias na boca, ficam na mucosa oral e podem apontar no bafômetro. “Eles são de uso oral e o teste é assoprando, então, pode acontecer”, disse.

“Não é para criar pânico, a metabolização dos alimentos é individual e pode ou não acusar do bafômetro”, destacou.

Questionado sobre essas possibilidades de alimentos, o Detran-GO explicou que o teste foi realizado apenas com o pão de forma e que, ao refazer o teste três minutos depois, o álcool já não pôde mais ser constatado. Por isso, afirmou que, se abordado, o motorista pode refazer o teste após alguns minutos.

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Álcool no pão de forma? Estudo encontra teor alcoólico alto em marcas populares

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Inscrições estão abertas até o dia 29 de julho — Foto: Divulgação/Agostiniano

Mais de 650 adultos e cerca de 80 crianças já se inscreveram para a Corrida e Caminhada Solidária do Colégio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima, que acontece no próximo dia 3 de agosto e comemora os 60 anos da instituição. As inscrições continuam abertas até o dia 29 de julho e podem ser feitas pelo site do evento (www.hanker.com.br/agostiniano).

De acordo com a organização do evento, a expectativa é que todas as 1,2 mil inscrições sejam preenchidas, com a arrecadação de mais de 2 tonelada de alimentos. Os donativos serão entregues para um instituto que ajuda famílias em vulnerabilidade social.

“Além de estarmos comemorando 60 anos de um colégio tradicional em Goiânia e 90 anos da sua mantenedora, a SAEA, estamos promovemos um trabalho social que fazemos, juntamente com a Comunidade de Confiança, em receber todos esses alimentos, atender as famílias, lembrando também do entrosamento e da participação dos pais, dos alunos e da comunidade em geral de Goiânia”, disse o gestor de ações sociais da Sociedade Agostiniana de Educação e Assistência (SAEA), Claudio Marcelino.

O público com idade a partir de 12 anos poderá participar da caminhada, com percurso de 3 km, ou da corrida, que tem percursos de 5 km e 10 km. A largada para as modalidades está prevista para às 17 h, no Colégio Agostiniano, no Setor Aeroporto.

Já as crianças com idade entre 1 e 12 anos poderão participar na modalidade de 40 a 100 metros com percurso em triciclo ou pedestre. A largada está prevista para 19h, também no Colégio Agostiniano.

Os valores das inscrições, que já estão no 4º lote, custam a partir de R$ 89 na modalidade Kit Atleta Econômico e R$ 129 no Kit Atleta Completo.

Os kits serão entregues a partir do dia 2 de agosto, das 11h às 19h, e no dia do evento, das 8h às 13h, no no Colégio Agostiniano Nossa Senhora de Fátima, localizado na Av. K, no setor Aeroporto. Em ambas as modalidades, a entrega dos kits ocorrerá mediante a doação de 2kg de alimentos não perecíveis, com exceção de itens como sal, farinha, fubá, açúcar, óleo, ou o pagamento de R$ 10.

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A Redação

Goiânia

– Fato inédito em oito edições, um estado da região Centro-Oeste está sediando a Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária. Desta vez, o evento, que conta com apoio do Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), ocorre no Centro de Convenções de Goiânia. Durante a abertura, nesta terça-feira (4/6), o governador Ronaldo Caiado ressaltou a contribuição do encontro, e a importâncoa da ciência, para ampliar o conhecimento sobre segurança na produção de alimentos. “Temos que respeitar a natureza e fazer a evolução da produtividade com controle e pesquisa. Acredito na ciência”, frisou.


 


Caiado citou o rápido avanço alcançado pelo setor agropecuário brasileiro, destacando a importância do controle sanitário para este processo. “Temos, hoje, potencial de alimentar não só nossa população, mas cerca de 1 bilhão de pessoas [de outros países]”, comentou. O governador também ressaltou que, antes da punição com multas ou sanções, a conscientização deve passar pelo conhecimento. “E a nossa Agrodefesa trabalha cada vez mais no sentido de educar e de fiscalizar, orientando as pessoas”, relatou.


 

A expectativa da organização do evento, que tem como tema a conectividade na agropecuária, é que mais de 1,2 mil pessoas de todo o país — entre técnicos, engenheiros, fiscais, professores, estudantes e produtores rurais — passem pelo Centro de Convenções até quinta-feira (606).

Mais de 80 palestrantes abordarão temas como agrotóxicos, bioinsumos, educação sanitária, inovação, inspeção animal e vegetal, insumos veterinários, inteligência artificial, melhoramento genético, mercado internacional, segurança alimentar do planeta, sustentabilidade animal, além do mercado para mulheres no agro.


 


Anfitriã da Conferência, a Agrodefesa conta com estande onde o público pode conhecer as ações, programas, projetos e atividades desenvolvidas pelo Governo de Goiás na área de sanidade animal e vegetal. As equipes também apresentam a experiência goiana no uso de plataformas digitais para o controle de defesa agropecuária, adequação a metodologias, legislação ambiental e atuação no combate de ilícitos.


 


“Durante estes três dias Goiás está no centro nacional do debate sobre sanidade agrícola e pecuária”, disse o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta. “Discutir os desafios e propostas para sanidade animal e vegetal, bem como para a produção de agroindústrias, é de interesse de toda a sociedade, porque é aquilo que chega na nossa mesa, o que consumimos todos os dias”, completou.


 


Ao citar a importância do evento, o presidente da Sociedade Brasileira de Defesa Agropecuária (SBDA), Paulo Emílio, definiu a defesa agropecuária como uma “política pública de soberania nacional”. Ele citou o protagonismo do segmento para erradicação de doenças, o que reflete em benefícios para a população. “Goiás é livre da febre aftosa”, exemplificou ao lembrar de todo o trabalho por trás deste marco.


 


Parcerias


Realizada a cada dois anos pela SBDA, a Conferência Nacional sobre Defesa Agropecuária conta, em 2024, com apoio de representantes do setor agropecuário como a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), a Superintendência Federal de Agricultura em Goiás (SFA-GO) do Ministério de Agricultura e Pecuária do governo federal (Mapa), o Sistema OCB Goiás, o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-GO), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea Goiás) e a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).


 




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