No Banner to display

19 de abril de 2025
  • 00:03 Ministros de Lula comemoram fim da greve de fome de Glauber Braga
  • 20:19 Comissão vai deliberar sobre proteção a motogirls e conselho de direitos humanos
  • 16:35 Quem tem NIS final 2 recebe hoje o Bolsa Família de abril com valor médio de R$ 668,73- Imagem – Lyon Santos
  • 12:51 Caiado passa por cirurgia para retirada de tumores nas mãos
  • 09:06 Ataque dos EUA contra houthis deixa mortos no Iêmen


O filme brasileiro Ainda Estou Aqui fez história no Oscar 2025 ao vencer na categoria de Melhor Filme Internacional, garantindo o primeiro prêmio da história do Brasil na principal premiação do cinema mundial. A vitória foi anunciada neste domingo (2/3), em Los Angeles, e foi comemorada como um marco para o cinema brasileiro.

Dirigido por Walter Salles, Ainda Estou Aqui competia com produções de outros países, incluindo A Garota da Agulha (Dinamarca), Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha) e Flow (Letônia). O anúncio foi feito pela atriz Penélope Cruz. O diretor recebeu o prêmio e agradeceu às atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que interpretaram a protagonista Eunice Paiva.

“Em nome do cinema brasileiro, é uma honra tão grande receber isso de um grupo tão extraordinário. Isso vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande, em um regime tão autoritário, decidiu não se dobrar e resistir… Esse prêmio vai para ela: o nome dela é Eunice Paiva. E também vai para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, disse Salles em seu emocionado discurso.

O longa é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e conta a história real de Eunice Paiva, uma advogada e ativista que passou 40 anos buscando a verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar.

O filme disputou outras duas categorias, Melhor Filme e Melhor Atriz, nas quais não saiu vitorioso. Apesar disso, Ainda Estou Aqui recebeu grande reconhecimento, especialmente pela interpretação de Torres e pela direção de Salles.

Fernanda Torres não recebeu a estatueta de Melhor Atriz, que foi para Mikey Madison, de Anora. Além disso, Anora também foi o vencedor na categoria de Melhor Filme. Ainda assim, Torres fez história ao seguir os passos de sua mãe, Fernanda Montenegro, que também foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999, mas acabou perdendo para a atriz americana Gwyneth Paltrow.



Autor Agatha Castro


Com dezenas de prêmios e repercussões nacionais e internacionais, o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, a obra resgata a memória da ditadura militar no Brasil (1964/1985) e evidencia o impacto do autoritarismo. Variados motivos fazem o filme brasileiro já chegar vencedor ao Oscar, neste domingo (2/3), avaliam estudiosos. Mesmo se não vierem estatuetas.

Inspirado no livro homônimo de 2015, escrito por Marcelo Rubens Paiva, o longa, lançado em 2024, atraiu mais de cinco milhões de espectadores. Caso vença, o prêmio representará a primeira estatueta para o Brasil, lembrando, porém, que em 1960 o filme “Orfeu Negro” foi premiado como melhor filme estrangeiro, representando a França.

Marcelo Rubens Paiva é filho da advogada Eunice Paiva (1929/2018) e do ex-deputado Rubens Paiva (1929/1971), que sofreu perseguição e violência durante a ditadura. Até o momento, o filme já acumulou 38 prêmios nacionais e internacionais – entre eles, o Prêmio Goya e o Globo de Ouro de Melhor Atriz – e conta com três indicações ao Oscar: melhor filme, melhor atriz (para Fernando Torres) e melhor filme internacional.

Estudiosos ouvidos pela Agência Brasil afirmam que abordar o passado de maneira diferenciada, dialogando com um presente atribulado, mobiliza críticas e atrai o público. Segundo o professor Arthur Autran, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a repercussão do longa é enorme em vários níveis, independentemente de uma eventual premiação no Oscar.

Para o especialista, o filme se transformou num verdadeiro evento, despertando interesse pelo cinema brasileiro e criando um clima positivo mesmo sem recursos públicos diretos. Essa dinâmica é vista como uma expressão da política pública para o audiovisual e gera uma marcante repercussão social.

“O filme se tornou, de fato, uma espécie de evento. Muitas pessoas se interessaram pelo cinema brasileiro”, explica.

Além disso, Autran ressalta a valorização da memória nacional, destacando a forma emocionante e poderosa com que o filme reconta a tragédia do assassinato de Rubens Paiva durante a ditadura militar. Assim, o longa não só amplia o debate sobre a história do país, como também reforça a importância do cinema brasileiro.

 Foliã se fantasia de Fernanda Torres ganhando o Oscar no bloco de carnaval “Vai quem fica”, nas ruas de Brasília //  Joédson Alves/Agência Brasil

A professora Dirce Waltrick do Amarante, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), destaca que a visibilidade internacional é uma vitória significativa para a arte brasileira. Segundo ela, a voz do Brasil – falada em português e oriunda de um país periférico – vem ganhando espaço e repercutindo além das fronteiras nacionais.

Ela ressalta que o filme, por abordar uma temática relevante, pode ser decisivo para a cultura do país e tem boas chances no Oscar. Além disso, a obra instiga o público a buscar mais informações sobre figuras históricas, como Eunice Paiva, que lutou pelos direitos dos indígenas, mesmo que esse aspecto seja menos explorado na narrativa.

“Esse filme é importantíssimo em razão dessa temática e tem muitas chances de vencer no Oscar. De toda forma, eu acho um filme fundamental, uma virada de chave para a nossa cultura”, diz.

Obra aproxima o passado do atual cenário político

Para o professor Marco Pestana, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o filme se destaca por dialogar diretamente com o presente, mesmo ao tratar de um período obscuro da ditadura. Segundo ele, a obra cumpre um papel importante ao aproximar o passado do atual cenário político e social.

Em meio à expansão de correntes autoritárias e ao crescimento do extremismo global, o longa adota uma linguagem universal que ultrapassa os limites do contexto brasileiro. Pestana aponta que o avanço político daquele período foi marcado por uma disputa ideológica acirrada, sustentando a falsa ideia de que o Brasil era tranquilo.

Além disso, o filme demonstra que aquele período não foi uma era de ouro para o país, contestando o imaginário promovido pela extrema-direita.

“Evidentemente dialoga (e contesta) com esse imaginário que a extrema-direita tenta fomentar”, observa.

O filme destaca o impacto prolongado da repressão sobre um membro da família, mostrando tanto o momento da luta quanto o instante em que se obtém o atestado de óbito, evidenciando consequências de longa duração.

A advogada Ariadne Maranhão ressalta que a obra traz visibilidade ao tema da morte presumida, destacando o avanço que o reconhecimento antecipado da morte proporcionou, garantindo segurança jurídica e alívio para as famílias.

Ela também enfatiza a relevância do filme no campo do direito de famílias e sucessões, ao revelar como o contexto histórico impactou as estruturas familiares e a autonomia das mulheres, tradicionalmente silenciadas.

Para a especialista, a arte cumpre um papel crucial ao alertar a sociedade sobre seus direitos, retratando essa realidade sob a ótica de Eunice Paiva e incentivando a reflexão sobre as desigualdades históricas.

Filme chega aos que desconheciam violências da ditadura

O professor de história Marco Pestana, da UFF, destaca que o filme atinge até pessoas que antes desconheciam as violências cometidas durante a ditadura, representando uma vitória significativa, com ou sem Oscar.

Ele ressalta que o longa “furou a bolha” ao politizar o cotidiano e a vida familiar, aproximando o público dos fatos históricos.

O professor Arthur Autran, da UFSCar, aponta o esforço do filme em dialogar com um público amplo, tanto no Brasil quanto no exterior, ainda que não alcance aqueles que não querem ouvir, lembrando o ataque sofrido por Marcelo Rubens Paiva em um bloco de carnaval.

Após o lançamento do filme, o STF retomou um processo paralisado há uma década e anunciou que julgará a aplicação da Lei da Anistia aos crimes cometidos durante a ditadura, decisão que Pestana relaciona ao contexto atual e à repercussão da obra. (Com informações da Agência Brasil)



Autor Manoel Messias Rodrigues


Filmes concorriam na categoria “melhor filme internacional”; premiação é considerada termômetro do Oscar

O filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres, perdeu o Critics Choice Awards na categoria de melhor filme internacional na 6ª feira (7.fev.2025). A premiação foi realizada em Santa Monica, nos Estados Unidos. O filme “Emilia Peréz” levou o prêmio. A premiação é considerada um termômetro para o Oscar, no qual o longa-metragem brasileiro concorre nas categorias de melhor filme, melhor filme estrangeiro e melhor atriz com Torres.

Além de “Ainda Estou Aqui”, outros filmes concorreram na categoria, incluindo obras de diretores da Índia, Letônia, Irlanda e Alemanha.

A votação da premiação se deu antes das controvérsias envolvendo a atriz Karla Sofía Gascón, protagonista de “Emilia Peréz”, que teve uma série de publicações preconceituosas nas redes sociais revividas nos últimos dias.

Eis a lista completa dos vencedores do Critics Choice Awards:

Filmes:

  • melhor filme “Anora”;
  • melhor filme de língua estrangeira“Emilia Peréz”;
  • melhor ator – Adrien Brody (“O Brutalista”);
  • melhor atriz – Demi Moore (“A Substância”);
  • melhor ator coadjuvante – Kieran Culkin (“A Real Pain”);
  • melhor atriz coadjuvante – Zoe Saldaña (“Emilia Peréz”);
  • melhor jovem ator/atriz – Maisy Stella (“My Old Ass”);
  • melhor elenco “Conclave”;
  • melhor diretor – Jon M. Chu (“Wicked”);
  • melhor roteiro original – Coralie Fargeat (“A Substância”);
  • melhor roteiro adaptado – Peter Straughan (“Conclave”);
  • melhor fotografia – Jarin Blaschke (“Nosferatu”);
  • melhor design de produção – Nathan Crowley, Lee Sandales (“Wicked”);
  • melhor montagem – Marco Costa (“Challengers”);
  • melhor figurino – Paul Tazewell (“Wicked”);
  • melhor cabelo e maquiagem – Hair and Makeup Team (“A Substância”);
  • melhores efeitos visuais – Paul Lambert, Stephen James, Rhys Salcombe, Gerd Nefzer (“Duna: Parte 2”);
  • melhor longa em animação“Robô Selvagem”;
  • melhor comédia “A verdadeira Dor” e “Deadpool & Wolverine”;
  • melhor canção – El Mal (“Emilia Pérez”);
  • melhor trilha original – Trent Reznor & Atticus Ross (“Challengers”).

Séries:

  • melhor série de drama“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”;
  • melhor ator em série de drama – Hiroyuki Sanada (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”);
  • melhor atriz em série de drama – Kathy Bates (“Matlock”);
  • melhor ator coadjuvante em série de drama – Tadanobu Asano (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”);
  • melhor atriz coadjuvante em série de drama – Moeka Hoshi (“Xógum: A Gloriosa Saga do Japão”);
  • melhor série de comédia“Hacks”;
  • melhor ator em série de comédia – Adam Brody (“Ninguém Quer”);
  • melhor atriz em série de comédia – Jean Smart (“Hacks”);
  • melhor ator coadjuvante em série de comédia – Michael Urie (“Falando a Real”);
  • melhor atriz coadjuvante em série de comédia – Hannah Einbinder (“Hacks”);
  • melhor série limitada “Bebê Rena”;
  • melhor filme para televisão “Rebel Ridge”;
  • melhor ator em série limitada ou filme para televisão – Colin Farrell (“Pinguim”);
  • melhor atriz em série limitada ou filme para televisão – Cristin Milioti (“Pinguim”);
  • melhor ator coadjuvante em série limitada ou filme para televisão – Liev Schreiber (“O Casal Perfeito”);
  • melhor atriz coadjuvante em série limitada ou filme para televisão – Jessica Gunning (“Bebê Rena”);
  • melhor série em língua estrangeira “Round 6”;
  • melhor série animada“X-Men ‘97”;
  • melhor talk show“John Mulaney Presents: Everybody’s in L.A.”;
  • melhor especial de comédia“Ali Wong: Single Lady”.



Autor Poder360 ·


A força do prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União), na Câmara Municipal ainda será testada e isso deve ocorrer somente após o carnaval, quando devem chegar ao Legislativo os primeiros projetos enviados pelo Paço Municipal. Parlamentares ouvidos pelo PORTAL NG apontam que, apesar de possuir maioria, o prefeito precisará conversar individualmente com cada vereador, para conseguir aprovar matérias de seu interesse.

Até o momento, o Executivo não encaminhou nenhum projeto ao Legislativo nem informou que encaminhará nas próximas semanas.

“Estamos esperando o prefeito encaminhar os projetos de interesse do Executivo, para ver quais são as prioridades, quais são as urgências da cidade, do ponto de vista do Executivo”, afirma Luan Alves (MDB), estreante na Câmara e presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Luan Alves, presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação: “Na vida real, as coisas podem ser diferentes”

O parlamentar afirma que tem visto na imprensa que o prefeito tem ampla base na Câmara, mas que isso ainda será provado.

“A gente vê muito discurso de base, mas a gente vê que, na vida real, as coisas podem ser diferentes. Então só vamos ter ciência desses números, saber dessa base, em pleno, na hora que tiver um projeto que exija algum tipo de discussão com a cidade e com os parlamentares”, avalia Alves, ao pontuar que percebe disponibilidade de auxiliar o prefeito.

Prefeito vai ter que sentar com cada vereador individualmente’

No mesmo sentido, Thialu Ghiotti (Avante, foto), 1º vice-presidente da Câmara, aponta que Sandro Mabel deve ter uma relação bem diferente daquela que o antecessor teve com o Legislativo, já que ele, ao contrário de Rogério Cruz (que foi eleito vice), foi eleito prefeito. Por se tratar de situação nova, ele aponta que Mabel “talvez não tenha o apreço da maioria dos vereadores nesse momento”, mas possui “a autoridade para poder falar a respeito de Goiânia [por ter sido eleito]”.

“Acho que o prefeito vai ter, sim, que sentar com cada vereador individualmente. Porque ele estava acostumado com a liderança da Câmara dos Deputados, mas é bem diferente das Câmaras Municipais. Costumo dizer que enquanto na Câmara Federal o jogo é no campinho soçaite, na Câmara Municipal o jogo é no terrão. Aqui, infelizmente ou felizmente, a conversa é de forma direta. E eu acho que isso é salutar para o Sandro”, argumenta.

Para Guiotti, o prefeito indiscutivelmente chega com muita vontade, muita determinação de trabalhar pela cidade e demonstra ser bom de gestão, mas estava acostumado conversar com líderes de bancada na Câmara dos Deputados e, lá, as bancadas seguem a orientação do líder].

“Aqui, na verdade, cada vereador representa uma bancada, pela sua individualidade e pela sua forma regional de trabalhar. Mas o prefeito tem qualidade, tem competência e experiência, não vejo que terá dificuldades para construir essa relação harmoniosa para o bem da cidade de Goiânia”, conclui.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Por Gil Campos: Goiânia, 4 de dezembro de 2024 –
O Brasil encerrou 2023 registrando os menores índices de pobreza e extrema pobreza desde o início da Síntese de Indicadores Sociais, levantamento realizado pelo IBGE desde 2012. Segundo os dados, 58,9 milhões de brasileiros ainda viviam na pobreza, enquanto 9,5 milhões estavam em extrema pobreza. Apesar da queda nos números, desigualdades regionais e sociais permanecem como desafios significativos.

O IBGE considera como extrema pobreza aqueles que vivem com menos de R$ 209 mensais (US$ 2,15 por dia), enquanto a pobreza é definida como uma renda abaixo de R$ 665 (US$ 6,85 por dia). Em 2023, a extrema pobreza caiu para 4,4% da população, contra 5,9% em 2022. Já a pobreza recuou para 27,4%, ante 31,6% no ano anterior.


Redução histórica, mas com desafios regionais

Apesar da melhora nos indicadores, as diferenças regionais continuam evidentes. O Nordeste apresentou o maior percentual de pessoas na extrema pobreza (9,1%) e na pobreza (47,2%). Em contraste, o Sul do país registrou os menores índices, com 1,7% e 14,8%, respectivamente.

Esses números refletem um Brasil ainda dividido, onde a renda e o acesso a oportunidades são significativamente desiguais.


Quem são os mais impactados pela pobreza?

Os dados do IBGE mostram que a pobreza afeta de maneira desproporcional mulheres, negros e jovens:

  • Gênero: 28,4% das mulheres vivem na pobreza, contra 26,3% dos homens.
  • Cor/Raça: Enquanto 17,7% dos brancos estão na pobreza, o percentual sobe para 35,5% entre pardos e 30,8% entre negros.
  • Idade: Jovens e crianças são os mais atingidos. Entre menores de 15 anos, 44,8% vivem na pobreza, e entre jovens de 15 a 29 anos, o índice é de 29,9%.

Por outro lado, idosos têm índices significativamente menores, graças à cobertura previdenciária de aposentadorias e pensões vinculadas ao salário mínimo.


Impacto dos programas sociais

Os benefícios sociais, como o Bolsa Família, tiveram um papel essencial na redução da extrema pobreza. Segundo o IBGE, sem esses programas, a extrema pobreza teria alcançado 11,2% da população, e a pobreza chegaria a 32,4%.

Nas famílias com menor renda (até ¼ do salário mínimo por pessoa), os benefícios sociais responderam por 57,1% do total de rendimentos, superando os rendimentos do trabalho. Em contrapartida, na média nacional, 74,2% da renda dos domicílios ainda vêm do trabalho.


A desigualdade em números

O índice de Gini, que mede a desigualdade de renda, permaneceu estável em 2023, em 0,518, o melhor valor da série histórica desde 2012. Porém, sem os programas de transferência de renda, o Gini subiria para 0,555, revelando o impacto crucial das políticas sociais no combate à desigualdade.


Análise Crítica

O Brasil tem registrado avanços no combate à pobreza, mas os números ainda expõem um país marcado por desigualdades estruturais e regionais. O Nordeste, por exemplo, continua com índices de pobreza significativamente superiores à média nacional, enquanto o Sul e o Sudeste apresentam cenários mais positivos.

A dependência crescente de benefícios sociais entre as famílias mais pobres levanta questionamentos sobre a sustentabilidade dessas políticas no longo prazo. O desafio, agora, é criar condições que promovam a autonomia econômica por meio de educação, qualificação profissional e geração de empregos de qualidade.

Por outro lado, o mercado de trabalho continua sendo uma peça fundamental na redução da pobreza monetária, especialmente entre aqueles que ainda estão fora da extrema pobreza. Investimentos em infraestrutura e desenvolvimento regional podem ser a chave para um progresso mais equilibrado e duradouro.

Autor # Gil Campos


CEO da empresa diz que respeitará “totalmente” as leis do país; número de usuários cresceu após suspensão do antigo Twitter

O Bluesky, que ganhou notoriedade depois de se tornar alternativa à suspensão no X não tem representante legal no Brasil.

O Código Civil brasileiro exige que empresas sediadas em outros países que desejam operar no Brasil devem estabelecer uma representação legal. As informações são da Folha de S. Paulo.

A CEO do Bluesky, Jay Graber, disse em entrevista publicada pelo Correio Braziliense que respeitará “totalmente” as leis brasileiras. “Reconhecemos o governo brasileiro como um governo eleito democraticamente pelo seu povo”, afirmou.

A rede social foi fundada pelo ex-dono do antigo Twitter, Jack Dorsey, e por outros ex-executivos do X que saíram da empresa depois que a plataforma foi comprada pelo dono da Tesla, o bilionário Elon Musk.

O BLUESKY

O conselho de administração é composto por Jack Dorsey (fundador e ex-CEO do X quando a plataforma ainda se chamava Twitter), e por Jeremie Miller, inventor das tecnologias Jabber/XMPP.

Em 2023, o Bluesky ganhou reconhecimento, principalmente de usuários do X insatisfeitos com a compra de Elon Musk.

Até 7 de janeiro, o cadastro no aplicativo Bluesky só estava disponível por meio de convite. Atualmente, a plataforma está com acesso liberado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi uma das primeiras autoridades a ingressar na plataforma, juntamente com ministros e deputados.

Os governistas ameaçaram abandoar o X e usar só a Bluesky depois das críticas do bilionário ao Judiciário brasileiro e ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Porém, mantiveram seus perfis ativos na rede social de Musk.



Autor Poder360 ·


Afiliada da Band em Goiás, TV Sucesso prevê alcançar 2,5 milhões de telespectadores

Ronaldo Caiado destaca capacidade da nova emissora em poder projetar Goiás nacionalmente (Foto: Júnior Guimarães)

O governador Ronaldo Caiado participou, na noite desta quinta-feira (18/04), do lançamento da nova programação da TV Sucesso Band, em Goiânia. Trata-se da afiliada da TV Bandeirantes em Goiás, que chega para substituir a TV Goiânia. A novidade estreou na capital dia 4 de março.

Em discurso, Caiado destacou a capacidade da nova emissora em poder projetar Goiás nacionalmente, divulgando o potencial econômico e turístico do estado. “Desejo muito sucesso, para que, cada vez mais, vocês possam avançar na programação, mostrando nosso estado para o Brasil todo. Hoje, Goiás está ainda mais representado na área da telecomunicação, ampliando as oportunidades”, comemorou.

“Esse é um momento de muita relevância para o jornalismo e para a televisão. Os 7 milhões de goianos têm a oportunidade de contar com mais uma emissora de televisão capaz de levar notícia, informação e entretenimento”, lembrou o gestor goiano. Goiás possui mais de 20 emissoras de televisão concessionadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

A TV Sucesso chega a Goiânia como retransmissora do sinal da TV Bandeirantes oferecendo uma programação nacional já consolidada. A emissora dedica horários à programação local produzida tanto na capital, quanto no interior do estado. A estimativa é de que alcance mais de 2,5 milhões de telespectadores.

O presidente e fundador do Grupo Sucesso de Rádio e TV, Gilson Almeida, destacou que este é mais um passo ousado na área da comunicação, dando início a uma nova história no estado. “Estamos iniciando hoje uma missão de transformação, de levar entretenimento e informação a toda a população de Goiás. Assim como a Band, faremos um jornalismo independente, não partidário, que irá mostrar os fatos para que a população tire suas próprias conclusões e análises”, assegurou.

João Saad, presidente do Grupo Bandeirantes de Comunicação, garantiu que os esforços serão em prol do fortalecimento da programação local da TV Sucesso, trazendo cada vez mais crescimento à emissora. “Estamos felizes e orgulhosos com essa parceria. Não vamos deixar nenhum pedaço desse estado sem ter um bom sinal, sem ter uma cobertura local”, frisou, ao afirmar que o grupo empresarial continua acreditando na comunicação.

Também estiveram no evento o vice-governador Daniel Vilela, o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Bruno Peixoto, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, entre outras autoridades, executivos e convidados.

TV Sucesso
A TV Sucesso iniciou suas atividades no Sudoeste goiano há mais de 12 anos, atuando como retransmissora da TV Record nos municípios de Rio Verde e Jataí. Integrante do Grupo Sucesso de Comunicação, fundado em 1997, a emissora chega à capital goiana, agora como afiliada ao Grupo Bandeirantes de Televisão. Ao todo, a rede de rádio e televisão está presente em quatro estados da federação, além do Distrito Federal.

A emissora está em processo de formulação da programação própria. Dentro da nova grade, estão programas voltados ao agronegócio, esportes e jornalismo, com profissionais de renome no cenário nacional, como o narrador esportivo Téo José, que apresenta o Jogo Aberto. Entre os programas já definido, estão o AgroSucesso, com Leonardo Freitas; e o Esporte Show, com Osvair Santos. A TV Sucesso opera no canal 17.1, na TV aberta, e 513, na NET.



Autor


A vítima, Samara Messias de Lima, e o ex-marido suspeito de matá-la, Werico dos Santos Lemes — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O namorado de Samara Messias de Lima, de 26 anos, contou à Polícia Militar que a jovem implorou para que ele não a deixasse morrer quando a encontrou após ela ter sido atacada pelo ex. Segundo as investigações, ela foi esfaqueada pelo peão de rodeio Werico dos Santos Lemes, de 36 anos, na frente dos filhos pequenos, em Britânia, no oeste goiano. O suspeito, que é ex-marido da vítima, está foragido.

O g1 não localizou a defesa de Werico para se manifestar sobre o caso até a última atualização da reportagem.

O crime aconteceu na madrugada de sábado (13), na casa onde Samara morava, no bairro Vila Goiás. Segundo a polícia, Samara estava com o namorado em casa quando recebeu uma ligação do ex-marido, às 2h, pedindo para que ela fosse buscar os dois filhos, de 7 e 9 anos, que tinham em comum.

Peão de rodeio Werico dos Santos Lemes, de 36 anos — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A mulher deixou o namorado em casa e foi até a casa do peão, onde buscou as crianças e voltou. Porém, Werico continuou ligando insistentemente para ela, porque queria conversar sobre o relacionamento deles. As investigações constataram que eles ficaram juntos por cerca de 12 anos, mas estavam separados há 3 meses, porque Samara estava cansada de ser agredida fisicamente.

Samara, então, pediu para o novo namorado sair da casa, para que ela conversasse com o ex. O homem concordou e foi embora, mas contou à polícia que recebeu uma ligação momentos depois, em que lhe disseram que Samara estava bastante ferida.

“Lá pelas 3h ligaram para ele dizendo da situação da vítima. Ao chegar ao local, ele encontrou a vítima no chão ainda com vida, que pediu para não a deixar morrer”, diz o relato da PM.

Samara Messias de Lima, de 26 anos, morreu vítima de feminicídio, em Britânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O namorado de Samara a levou para o hospital, mas por conta da gravidade dos ferimentos, ela não resistiu e morreu. Segundo a polícia, foram pelo menos 10 facadas por todo o corpo.

“A motivação foi ciúmes, pois ela estava em um novo relacionamento, e foi na frente dos filhos, sim”, afirmou o delegado do caso, Thiago Carvalho Santos.

O peão de rodeio fugiu depois do crime e ainda não foi encontrado. Segundo o delegado, a Justiça já expediu um mandado de prisão contra ele e, por isso, ele é considerado foragido. Ações estão sendo feitas para tentar localizá-lo.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor