8 de novembro de 2025
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O Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) aprovou, em votação única, o projeto de lei (nº 23404/25) que concede o Título de Cidadania Goiana ao piauiense Antônio Dias Nunes pelos relevantes serviços prestados ao Estado de Goiás. A iniciativa é de autoria da deputada Vivian Naves (PP). A matéria depende agora da sanção do Executivo para se tornar lei. 

Natural da cidade de Bom Jesus (PI), Antônio Nunes é ex-vereador do município de Santo Antônio do Descoberto, no Entorno do Distrito Federal (DF). Ele chegou à cidade em 1981, aos 10 anos de idade, e desde então reside no Estado. Em justificativa, no texto do projeto, a parlamentar destaca que a atuação do homenageado no serviço público evidencia sua “contribuição efetiva ao fortalecimento do tecido social de Santo Antônio do Descoberto”.

Naves também lembrou do comprometimento do homenageado com a comunidade de Santo Antônio do Descoberto. “Servidor público, Antônio constituiu família, sendo pai dedicado de seis filhos, e construiu uma trajetória marcada pelo compromisso com o desenvolvimento social e comunitário. Sua atuação política também é notável: em 2016 foi eleito o vereador mais votado de Santo Antônio do Descoberto e, posteriormente, exerceu a suplência do cargo em duas oportunidades”, subscreve a legisladora.

 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Deputado afirmou que espera que suas ausências não tenham relação com “os desmandos do Alexandre de Moraes”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse nesta 2ª feira (8.set.2025) que aguarda resposta de um ofício enviado ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para questionar o registro de suas ausências na Casa. O congressista acumula 18 ausências não justificadas em sessões deliberativas. De um total de 32 dias, só teve uma falta justificada. Ele pede para participar de forma remota. 

“Só para deixar claro: a minha licença venceu em 20 de julho e, desde o começo de agosto, eu tenho levado falta na Câmara, inclusive nas votações virtuais em que eu poderia participar. O presidente da Casa, Hugo Motta, estou tentando resolver com ele, mas, ao que parece, as minhas presenças não estão contando”, afirmou o deputado em entrevista ao Poder360. Ele vive nos Estados Unidos desde fevereiro de 2025.

Eduardo comparou sua situação com a de outros congressistas que, segundo ele, mesmo no Brasil não precisaram estar fisicamente na Câmara para registrar presença. “Se eles não precisaram ir fisicamente ao Congresso, por que eu precisaria? Por que a votação deles vale e a minha não vale?”, perguntou.

Em um 1º momento, Eduardo estava licenciado por 122 dias. A licença se encerrou em 20 de julho. O deputado não participou das sessões em que o acesso remoto foi permitido. Em seu perfil no X (ex-Twitter), ele disse que está sendo “impedido de votar”. O presidente da Câmara já disse que não pretende alterar o regimento interno da Casa para autorizar que Eduardo exerça o mandato do exterior.

O deputado declarou que espera que suas ausências não façam parte de uma “compactuação com os desmandos” do ministro Alexandre de Moraes e considerou “muito estranho” não poder votar pelo celular, ferramenta implementada durante a pandemia.

Eduardo afirmou que Motta seria “mais um refém desse sistema” e direcionou mais críticas ao ministro do STF. “Acho que Alexandre de Moraes ameaça todo mundo veladamente. Ele é baixo, ele é vil e cruel, não tem compaixão. É por isso que eu digo que ele é um psicopata”, disse.


Leia mais sobre a entrevista de Eduardo ao Poder360: 


Assista à íntegra da entrevista (1h13s):



Autor Poder360 ·


Aguarda a autorização definitiva da Assembleia Legislativa o projeto de lei nº 8510/23, de autoria do deputado estadual Amauri Ribeiro (UB), que trata do controle populacional e do manejo sustentável do javali-europeu no território goiano. A aprovação do texto deve ser confirmada pelo Plenário após o recesso parlamentar, no início de agosto, e deverá ficar apta à sanção do governador Ronaldo Caiado.

A proposta visa a estabelecer diretrizes para conter os impactos causados por essa espécie invasora no meio ambiente, na agricultura e na saúde pública.

De acordo com a medida, ficam autorizados o controle populacional e o manejo do javali-europeu em todas as suas formas, linhagens, raças e diferentes graus de cruzamento, desde que estejam vivendo em liberdade no estado de Goiás. A iniciativa reconhece os prejuízos que esses animais vêm causando em propriedades rurais, em especial por sua alta capacidade reprodutiva e comportamento destrutivo.

O projeto define como manejo e controle populacional a perseguição, o abate e a captura seguida de eliminação direta deles. Esses procedimentos poderão ser realizados por meio da caça, do uso de armadilhas ou de outros métodos que venham a ser autorizados pelo órgão ambiental competente.

Segundo o texto, essas ações poderão ocorrer em qualquer época do ano, sem limitação de quantidade, respeitando as normas estabelecidas pelos órgãos de fiscalização ambiental. O objetivo central, conforme justificado pelo autor da matéria, é minimizar os impactos ambientais e reduzir os riscos à saúde pública associados à proliferação descontrolada da espécie.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás