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25 de julho de 2025
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Ação do Bope no Morro do Santo Amaro deixou mais 5 pessoas feridas; armas dos agentes foram apreendidas

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), determinou neste domingo (8.jun.2025) o afastamento de 2 comandantes e 12 policiais envolvidos na operação do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) que deixou um jovem morto e 5 pessoas feridas durante uma festa junina na 6ª feira (6.jun.2025), no morro do Santo Amaro, no Catete, zona sul da capital fluminense.

Os 2 comandantes são os coronéis André Luiz de Souza Batista, do COE (Comando de Operações Especiais), e Aristheu Lopes, do Bope. O jovem morto foi Herus Guimarães Mendes, 23 anos, atingido na barriga por um disparo. Ele chegou a ser levado ao Hospital Glória D’Or, mas não resistiu aos ferimentos.

Castro afirmou que as investigações serão conduzidas pela Polícia Civil e pela Corregedoria Interna da PM com “extremo rigor e agilidade”. Ele também expressou solidariedade às vítimas.

As armas dos policiais envolvidos foram apreendidas para perícia e as imagens das câmeras corporais serão disponibilizadas ao Ministério Público.

Segundo relatos de moradores, a ação causou pânico durante o evento comunitário. Testemunhas afirmam que os agentes entraram na comunidade atirando enquanto a festa estava em andamento.

A Polícia Militar justificou a operação como emergencial, alegando ter recebido informações sobre a presença de criminosos armados na região. A corporação afirmou que houve confronto iniciado por suspeitos.

A Polícia Civil informou que nenhum dos 5 feridos durante a operação tinha envolvimento com o tráfico de drogas. 

Na manhã de sábado (7.jun.2025), moradores da comunidade realizaram uma manifestação na rua Pedro Américo. Eles exigiram justiça pelas vítimas e protestaram contra a ação policial realizada durante o evento comunitário.

 

 

 



Autor Poder360 ·


VÍDEO: PM atira em goleiro com bala de borracha durante confusão em jogo

A confusão aconteceu no último dia 10 de julho na partida pela 12ª rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano. Um vídeo mostra o momento do disparo (assista acima). Ao g1, o médico do time explicou a lesão na perna do goleiro, que ficará até quatro meses sem jogar.

Em nota enviada à TV Anhanguera nesta terça-feira (16), a PM informou que determinou, de imediato, o afastamento do policial. O g1 questionou a corporação por e-mail se a determinação já foi cumprida, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Ao g1, Emilli Bailoni, delegada plantonista, informou que a ocorrência foi registrada na Central de Flagrantes, que foi solicitado o relatório médico do goleiro e o caso será investigado Polícia Civil.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) também vai investigar o que levou um policial militar a disparar o tiro de borracha contra o goleiro. A investigação foi estabelecida por iniciativa própria e será realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (Gaesp).

Goleiro do Grêmio Anápolis, Ramón Souza — Foto: Redes Sociais/Grêmio Anápolis

O Grêmio Anápolis disse que se tratou de um “ato horrível, inacreditável e criminoso de alguém que deveria prezar pela segurança e integridade das pessoas”. Veja a nota completa ao final da reportagem.

“O dia 10 de julho fica marcado por um ato violento, sujo e horrível contra um de nossos jogadores, o que jamais será esquecido”, escreveu o clube. Ainda em nota, o Grêmio Anápolis informou que vai entrar com as medidas cabíveis para o responsável ser punido.

Goleiro Ramón Souza levado para ambulância após ser baleado com tiro de borracha por PM em Anápolis, Goiás — Foto: Vinícius Canuto/Grêmio Anápolis

O Ministério do Esporte repudiou a atuação da Polícia Militar (PM), considerando o ato como uma ação desproporcional. Em nota, argumentou que a conduta do policial vai contra os princípios básicos de segurança e integridade física que devem ser garantidos a todos os envolvidos no esporte. Nota completa ao final da reportagem.

Nota da Polícia Militar:

A Polícia Militar informa que, diante do ocorrido no final da partida entre Grêmio Anápolis e Centro-Oeste, foi determinado, de imediato, o afastamento do policial e abertura de um Inquérito Policial Militar (IPM) pela Corregedoria para apurar os fatos com o devido rigor.

Ressaltamos que o disparo efetuado foi feito com munição de elastômero, conhecida como “bala de borracha”, armamento menos que letal.

A Polícia Militar de Goiás reafirma seu compromisso com o cumprimento da lei e reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta praticado por seus membros.

Nota Ministério Público de Goiás:

O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Policial e na Segurança Pública (Gaesp), instaurou de ofício (por iniciativa própria) procedimento visando apurar as circunstâncias do disparo de arma de munição de borracha contra o atleta Ramón Souza, do Grêmio Anápolis, na noite de ontem (10/7), para eventual responsabilização do policial militar envolvido no fato.

Estão sendo realizadas diligências investigatórias, tendo sido requisitadas informações sobre medidas adotadas pelo Comando de Correições e Disciplina da Polícia Militar de Goiás.

Nota Ministério do Esporte:

É com grande consternação que o Ministério do Esporte tomou conhecimento dos lamentáveis acontecimentos ocorridos durante a partida de futebol entre Grêmio Anápolis e Centro Oeste, pela 12ª rodada da Divisão de Acesso do Campeonato Goiano.

A ação desproporcional e violenta por parte da Polícia Militar, que culminou no disparo de uma bala de borracha contra o goleiro Ramón Souza, é inaceitável e deve ser veementemente repudiada. Este tipo de conduta vai contra os princípios básicos de segurança e integridade física que devem ser garantidos a todos os envolvidos no esporte.

Nos solidarizamos com o jogador, vítima desta ação desmedida, e com toda a equipe do Grêmio Anápolis, que presenciou e sofreu os impactos deste ato de violência. É inadmissível que profissionais do esporte, que dedicam suas vidas à prática e promoção do futebol, sejam expostos a situações de tamanha agressividade.

Este episódio reforça a necessidade urgente de uma revisão nos procedimentos, garantindo que a atuação policial seja sempre pautada pelo respeito aos direitos humanos e pela proteção dos indivíduos.

Reiteramos nossa confiança na capacidade das autoridades competentes em conduzir uma investigação rigorosa e transparente, que leve à responsabilização dos envolvidos e à implementação de medidas que impeçam a repetição de tais fatos. É imperativo que se restabeleça a confiança na atuação policial, assegurando que episódios de violência não se tornem uma constante nos campos de futebol.

Por fim, destacamos nosso compromisso com a promoção de um ambiente seguro e justo para todos os profissionais e amantes do esporte. Continuaremos lutando por um futebol onde o respeito, a segurança e a integridade física e moral de todos sejam prioridades absolutas, reafirmando nossa posição contra qualquer forma de violência e abuso.

Nota do Grêmio Anápolis:

O Grêmio Anápolis vem a público repudiar o lamentável, ridículo, revoltante acontecimento, no Estádio Jonas Duarte, na noite desta quarta-feira (10). Após o final da partida contra a equipe do Centro Oeste, nosso goleiro Ramón Souza foi atingido de forma covarde por um tiro de bala de borracha, efetuado por um policial da Companhia de Policiamento Especializado (CPE).

Um ato horrível, inacreditável e criminoso de alguém que deveria prezar pela segurança e integridade das pessoas, que ali estavam no Estádio Jonas Duarte. O dia 10 de julho fica marcado por um ato violento, sujo e horrível contra um de nossos jogadores, o que jamais será esquecido.

O GEA informa que entrará com medidas cabíveis, para que o responsável seja punido e que a justiça seja feita, para que este ato CRIMINOSO, não fique impune. Nosso goleiro foi atendido em campo pelo médico do GEA, Dr. Diego Bento, que dentro da UTI móvel realizou os primeiros socorros.

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Secretário Municipal de Saúde em Goiânia, Wilson Pollara — Foto: Diomício Gomes/O Popular

O Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) determinou o afastamento do secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Modesto Pollara, por três meses. A decisão foi motivada pela suspeita de “má-fé” na tentativa de contratações de sistema web, funcionários e ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Mesmo diante de contestações, o documento aponta que o secretario insistiu e publicou um novo edital de contratação. Por isso, o TCM determinou o afastamento cautelar dele por 90 dias a partir de sábado (29).

Em nota, a Prefeitura de Goiânia disse que foi notificada da determinação do TCM-GO e já havia definido a suspensão do edital de proposta de preço que versava sobre contratação de empresa – leia nota na íntegra ao final do texto.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Contas (MPC), a Secretaria Municipal de Saúde pretendia contratar, sem licitação, sistema web, ambulâncias e “recursos humanos”. Uma das justificativas era de que aquisições emergenciais eram necessárias para enfrentar a epidemia de dengue.

Conforme o documento, as contratações não atendiam requisitos para serem feitas sem licitação. No caso do sistema web, o MPC argumentou que o Samu já possui um sistema próprio, sem necessidade de terceirização. Sobre a contratação de pessoal e ambulância, a denúncia apontou que a estrutura do Samu está dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde. Além disso, conforme o documento, o Samu não teria grande atuação no controle da dengue ao ponto de precisar das aquisições citadas.

Nota da Secretaria Municipal de Saúde:

A Prefeitura de Goiânia foi notificada da determinação do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) e já havia definido pela suspensão do edital de proposta de preço que versava sobre contratação de empresa para responder a problemas na prestação de serviços do Samu Goiânia.

A administração vai discutir com o Tribunal uma solução viável para resolver os problemas do Samu e tomará todas as medidas necessárias junto ao Tribunal para buscar reverter a decisão de afastamento do Secretário Municipal da Saúde.

A Prefeitura de Goiânia mantém o firme propósito de assegurar a correta prestação de serviço à população e não medirá esforços, junto ao TCM-GO, para encontrar o melhor caminho para solução definitiva para as falhas que ocorrem no serviço há anos.

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