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21 de setembro de 2024
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Brasileira denuncia ter sido presa por engano na frente da família no aeroporto de Londres

A empresária goiana Alline Fernandes Dutra, de 36 anos, viveu momentos de pânico após ser presa no aeroporto de Londres. Ao g1, ela denunciou que foi detida por engano e ficou por cerca de 30 horas em uma cela, onde chegou a passar mal por ansiedade. A mulher contou que foi algemada na frente dos filhos e do marido ao ser confundida com uma mulher de nome parecido que dirigiu bêbada.

“Entrei em desespero total, crise de choro, eu não conseguia contentar, não conseguia falar. Chegou um momento que eles me tiraram da cela, veio uma enfermeira me examinar, porque eu estava em estado de choque, em crise constante de desespero, de choro”, relembrou Alline.

A prisão aconteceu no dia 13 de junho deste ano quando Alline e a família estavam a caminho da Itália. Ela foi solta no fim da tarde do dia seguinte. No período que ficou presa, a empresária disse que teve que implorar por remédios para dor e ficou com fome.

“Eu tive que esmurrar a porta da cela para pedir remédio, eles não queriam me dar. Eu estava com fome, eu não tinha jantado, eles me deram uma refeição durante todo o dia, no segundo dia que fiquei presa”, desabafou.

Alline Fernandes Dutra em frente à corte depois da última audiência após ser presa por engano em Londres — Foto: Arquivo Pessoal/Alline Fernandes Dutra

Ao despachar as malas, três policiais abordaram a goiana perguntando se ela era a “Alinne Fernandes”. A brasileira respondeu que se chama “Alline Fernandes Dutra”. O nome das duas se diferencia no último sobrenome e na grafia, um tem dois “L’s” e o outro tem dois “N’s”.

  • Suspeita do crime: Alinne Fernandes
  • Goiana: Alline Fernandes Dutra

“Sou mãe de 2 filhos pequenos, trabalho honestamente no Reino Unido. E o que está acontecendo não pode ficar por isso mesmo. Fui tratada como uma criminosa o tempo todo, mesmo que claramente não tinham certeza se eu era a pessoa certa”, desabafou Alline.

Alline ficou presa das 11h do dia 13/06 às 17h do dia seguinte, quando foi à corte passar por uma audiência. Durante o julgamento, a foto da suspeita do crime não estava no processo, informações da incompatibilidade das digitais foram omitidas e o nome da brasileira foi adicionado ao documento da prisão da verdadeira culpada, segundo Alline.

“Após verem o vídeo da ‘Alinne Fernandes’ sendo presa em 2022, eles afirmaram que não era eu, e por isso fui solta em liberdade condicional com data marcada para retornar. Eu e minha família retornamos à corte no dia 28 para mais uma audiência, e para a minha defesa esclarecer de uma vez por todas o erro que a polícia britânica cometeu ao me prender indevidamente”, explicou.

Agora, a goiana deve andar com um documento que comprova sua inocência, em caso de abordagem policial, até que a verdadeira acusada do crime seja presa. Alline nasceu em Goiânia, mora no Reino Unido há 15 anos, e tem dupla nacionalidade, a brasileira e a italiana, por conta do avô.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral em Londres,informou que acompanha o caso e presta a assistência consular cabível à nacional brasileira. O g1 pediu informações à Polícia de Londres, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

No momento da prisão, Alline estava com o marido Joel Winston Petrie, cidadão inglês, e seus dois filhos de 3 e 1 ano, nascidos em Londres. Durante a abordagem, os policiais explicaram que o crime de “Alinne Fernandes” aconteceu em 16 de janeiro de 2022.

“Falei que não sei dirigir, não tenho carteira de motorista, e não estava nas redondezas onde a outra pessoa foi presa. Durante a minha prisão no aeroporto, a polícia se recusava a mostrar os dados que eles anotaram da suspeita presa em 2022, como data de nascimento, endereço, qual carro ela estava dirigindo ou onde ela foi presa”, relembrou Alline.

Segundo a empresária, até a foto tirada durante a prisão da verdadeira acusada, chamada de mugshot, era diferente dela. “A foto claramente não era eu! Quando meu marido questionou a polícia sobre a foto, eles disseram que era irrelevante o fato de que não era eu”, desabafou Alline.

Após alguns minutos de conversa, a goiana foi algemada na frente dos filhos. Ao g1, Alline contou que se machucou durante a prisão, mostrando o pé inchado e marcas nos punhos.

Alline Fernandes Dutra em mostra punho machucado e pé inhcado após ser presa por engano em Londres — Foto: Arquivo Pessoal/Alline Fernandes Dutra

A brasileira foi levada algemada no camburão até uma cela e suas digitais foram colhidas. Alline disse que foi informada que se a impressão digital ficasse vermelha, indicaria que ela não era a pessoa que cometeu o crime em 2022.

“Após a minha impressão digital ter voltado vermelha, eles ainda me mantiveram presa e não me explicaram mais nada”, pontuou.

No dia 14/06, diante do juiz, Alline percebeu que a foto da verdadeira acusada não estava no processo e a polícia omitiu a informação da impressão digital, conforme contou a brasileira ao g1. Alline descobriu também que os dados que os policiais tinham em mãos não eram iguais aos dela.

“Percebi que a polícia havia editado o documento da prisão em 2022 adicionando o meu nome completo e endereço, deixando tudo mais confuso no sistema para parecer que eu tinha algo a ver com o crime”, completou.

O juiz só percebeu que algo estava errado quando o vídeo que mostrava a prisão da verdadeira acusada foi exibido na corte. Em seguida, ela foi solta em liberdade condicional com uma audiência marcada para retornar.

No dia 28/06, durante a última audiência na Barkingside Magistrates Court, em Londres, a Justiça reconheceu que Alline era inocente. No entanto, ela explicou que precisa andar com um documento que comprova o fato, até que a verdadeira culpada seja presa.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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Brasileira denuncia ter sido presa por engano na frente da família no aeroporto de Londres

O que era para ser uma viagem em família se tornou um pesadelo para a empresária goiana Alline Fernandes Dutra, de 36 anos. A brasileira denunciou que foi presa por engano e foi algemada na frente dos filhos e do marido no aeroporto de Londres (assista acima). Alline explicou que foi confundida com uma mulher de nome parecido que dirigiu bêbada e não compareceu à corte.

“Sou mãe de 2 filhos pequenos, trabalho honestamente no Reino Unido. E o que está acontecendo não pode ficar por isso mesmo. Fui tratada como uma criminosa o tempo todo, mesmo que claramente não tinham certeza se eu era a pessoa certa”, desabafou Alline.

A prisão aconteceu no dia 13 de junho deste ano quando Alline e a família estavam a caminho da Itália. Ao despachar as malas, três policiais abordaram a goiana perguntando se ela era a “Alinne Fernandes”. A brasileira respondeu que se chama “Alline Fernandes Dutra”. O nome das duas se diferencia no último sobrenome e na grafia, um tem dois “L’s” e o outro tem dois “N’s”.

  • Goiana: Alline Fernandes Dutra
  • Suspeita do crime: Alinne Fernandes

Alline Fernandes Dutra em frente à corte depois da última audiência após ser presa por engano em Londres — Foto: Arquivo Pessoal/Alline Fernandes Dutra

Alline ficou presa das 11h do dia 13/06 às 17h do dia seguinte, quando foi à corte passar por uma audiência. Durante o julgamento, a foto da suspeita do crime não estava no processo, informações da incompatibilidade das digitais foram omitidas e o nome da brasileira foi adicionado ao documento da prisão da verdadeira culpada, segundo Alline.

“Após verem o vídeo da ‘Alinne Fernandes’ sendo presa em 2022, eles afirmaram que não era eu, e por isso fui solta em liberdade condicional com data marcada para retornar. Eu e minha família retornamos à corte no dia 28 para mais uma audiência, e para a minha defesa esclarecer de uma vez por todas o erro que a polícia britânica cometeu ao me prender indevidamente”, explicou.

Agora, a goiana deve andar com um documento que comprova sua inocência, em caso de abordagem policial, até que a verdadeira acusada do crime seja presa. Alline nasceu em Goiânia, mora no Reino Unido há 15 anos, e tem dupla nacionalidade, a brasileira e a italiana, por conta do avô.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral em Londres,informou que acompanha o caso e presta a assistência consular cabível à nacional brasileira. O g1 pediu informações à Polícia de Londres, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

No momento da prisão, Alline estava com o marido Joel Winston Petrie, cidadão inglês, e seus dois filhos de 3 e 1 ano, nascidos em Londres. Durante a abordagem, os policiais explicaram que o crime de “Alinne Fernandes” aconteceu em 16 de janeiro de 2022.

“Falei que não sei dirigir, não tenho carteira de motorista, e não estava nas redondezas onde a outra pessoa foi presa. Durante a minha prisão no aeroporto, a polícia se recusava a mostrar os dados que eles anotaram da suspeita presa em 2022, como data de nascimento, endereço, qual carro ela estava dirigindo ou onde ela foi presa”, relembrou Alline.

Segundo a empresária, até a foto tirada durante a prisão da verdadeira acusada, chamada de mugshot, era diferente dela. “A foto claramente não era eu! Quando meu marido questionou a polícia sobre a foto, eles disseram que era irrelevante o fato de que não era eu”, desabafou Alline.

Após alguns minutos de conversa, a goiana foi algemada na frente dos filhos. Ao g1, Alline contou que se machucou durante a prisão, mostrando o pé inchado e marcas nos punhos.

Alline Fernandes Dutra em mostra punho machucado e pé inhcado após ser presa por engano em Londres — Foto: Arquivo Pessoal/Alline Fernandes Dutra

A brasileira foi levada algemada no camburão até uma cela e suas digitais foram colhidas. Alline disse que foi informada que se a impressão digital ficasse vermelha, indicaria que ela não era a pessoa que cometeu o crime em 2022.

“Após a minha impressão digital ter voltado vermelha, eles ainda me mantiveram presa e não me explicaram mais nada”, pontuou.

No dia 14/06, diante do juiz, Alline percebeu que a foto da verdadeira acusada não estava no processo e a polícia omitiu a informação da impressão digital, conforme contou a brasileira ao g1. Alline descobriu também que os dados que os policiais tinham em mãos não eram iguais aos dela.

“Percebi que a polícia havia editado o documento da prisão em 2022 adicionando o meu nome completo e endereço, deixando tudo mais confuso no sistema para parecer que eu tinha algo a ver com o crime”, completou.

O juiz só percebeu que algo estava errado quando o vídeo que mostrava a prisão da verdadeira acusada foi exibido na corte. Em seguida, ela foi solta em liberdade condicional com uma audiência marcada para retornar.

No dia 28/06, durante a última audiência na Barkingside Magistrates Court, em Londres, a Justiça reconheceu que Alline era inocente. No entanto, ela explicou que precisa andar com um documento que comprova o fato, até que a verdadeira culpada seja presa.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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Câmera de segurança do Aeroporto de Guarulhos flagra suspeita de participar do esquema de tráfico internacional de drogas. — Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) prendeu nesta quinta-feira (6) uma mulher suspeita de participar do esquema que ficou conhecido como “golpe da mala”, em que drogas são enviadas para o exterior após a troca de etiquetas retiradas de bagagem de viajantes inocentes no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

Segundo o delegado Marco Aurélio Morini, a mulher seria integrante da organização criminosa responsável pela prisão injusta das goianas Kátina Baia e Jeane Paolini, na Alemanha, no início de 2023. Elas tiveram as malas trocadas e foram detidas com 41 quilos de cocaína.

As goianas ficaram 38 dias presas por tráfico internacional de drogas em Frankfurt e só foram soltas depois que a polícia alemã analisou a investigação feita pela PF do Brasil, e também as imagens de câmeras de segurança que mostram a ação da quadrilha no aeroporto.

Brasileiras presas injustamente por tráfico de drogas na Alemanha reencontram a família

Nesta quinta, de acordo com o delegado, a suspeita chegou ao aeroporto com uma mala, acompanhada de uma menor de idade. Ela seguiu para o check-in no saguão e entregou a bagagem para outro participante do esquema criminoso. Depois disso, ela deixou o local.

A mulher não era funcionária de nenhuma empresa que presta serviço no aeroporto. O delegado afirmou à TV Globo que a prisão encerra o caso, que soma 17 detidos.

Em julho de 2023, a PF deflagrou a Operação Efeito Colateral para prender integrantes da quadrilha responsável pelo esquema de tráfico internacional de drogas que levou para a cadeia as brasileiras. No época, 16 pessoas foram presas e 27 mandados de busca e apreensão, cumpridos.

Goianas presas na Alemanha após terem malas trocadas por bagagem com drogas são a médica veterinária Jeanne Paollini e a personal trainer Kátyna Baía — Foto: Reprodução/Redes sociais

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