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23 de julho de 2025
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Setor hoteleiro concordou em ofertar cerca de 500 quartos com tarifas de US$ 100 a US$ 300, bem abaixo do que está sendo praticado em Belém; ideia é hospedar delegados de países com menor poder econômico

O governo do Estado do Pará negociou cerca de 500 quartos de hotel em Belém e em Castanhal (a 70 km da capital paraense) a preços de US$ 100 a US$ 300 para a COP30. Devem ser destinados para delegados da ONU (Organização das Nações Unidas) de países com menos recursos.

Em reunião na 3ª feira (1º.jul.2025), assessores da vice-governadora e coordenadora estadual da COP, Hana Gassan, e a secretaria de Turismo do Estado, chegaram ao acordo com os principais hotéis de Belém.

Ao todo, são ao menos 11 hotéis na capital e outros 8 em Castanhal. Há a expectativa de que mais quartos entrem no acordo nos próximos dias.

Além disso, também passou pela negociação a possibilidade de haver hospedagens desse tipo em Barcarena, a mais de 100 km do principal local de eventos da COP30. Essa possibilidade é mais remota, porque para ser viável, seria preciso haver barcos para fazer a travessia e encurtar o deslocamento.

Esses quartos a preços mais acessíveis eram uma exigência da ONU para que todos os países possam estar representados no evento. Esses preços estão bem abaixo do que vem sendo praticado pelos hotéis da capital.

O setor hoteleiro de Belém disse sofrer ameaças do governo federal para reduzir os preços. A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) notificou formalmente 24 hotéis da cidade para averiguar possíveis “práticas abusivas”.  A ideia do acordo é aliviar a pressão por um corte generalizado nas tarifas cobradas pelos hotéis.

Segundo apurou o Poder360, os hotéis de Belém mantiveram suas tarifas para a COP30 em segredo até cerca de 2 meses atrás, quando começaram a flexibilizar as exigências, como só fechar reserva de, no mínimo, 15 diárias.

Menos da metade dos quartos disponíveis de Belém teria sido reservada até agora. A procura é alta. Os preços também. Faltam 4 meses para o evento.

FALTA DE HOTÉIS

Como mostrou o Poder360, das 50.554 hospedagens planejadas pelo Estado do Pará para a COP30, só 14.091 serão em hotéis tradicionais. O total equivale a 28% do total de leitos idealizados pelo governo estadual.

As alternativas para acomodar as 50.000 pessoas esperadas em Belém vão de escolas, igrejas, Airbnbs, motéis e uma vila modular para cerca de 400 pessoas.

Um fator que contribuirá, entretanto, para a alocação das delegações será uma plataforma de hospedagem que facilita o acesso dos participantes aos serviços de hotelaria. Apesar da demora no processo de contratação, o governo anunciou no final de maio a parceria com a empresa Bnetwork, também responsável pelo serviço na COP29, em Baku (Afeganistão).

Sobre os preços abusivos, o governador do Estado afirmou “não ter dúvidas”sobre o problema e que há pessoas “se excedendo” nas ofertas de hospedagem.

Em 19 de junho, o secretário extraordinário da conferência, Valter Correia, confirmou que o governo brasileiro trabalha para assegurar diárias de hotel a até US$ 100 durante o evento. Apesar disso, o secretário diz que o Executivo não pretende intervir de forma direta no mercado, mas atua via Ministério da Justiça para apurar possíveis abusos de preços.



Autor Poder360 ·


No Dia Nacional do Gari, o prefeito Sandro Mabel assinou nesta sexta-feira (16/5) um termo de cooperação entre a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), o Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Goiás (Fecomércio). O acordo, que também envolve 21 outras entidades, busca garantir acesso a banheiros e espaços para alimentação aos trabalhadores da limpeza urbana na capital.

O acordo prevê que a Fecomércio e seus sindicatos filiados promovam a conscientização entre os estabelecimentos comerciais para que ofereçam suas instalações sanitárias aos garis. Atualmente, a Comurg conta com 4.254 profissionais responsáveis pela varrição de cerca de 1.330 km de ruas durante o dia e 490 km à noite, reforçando a necessidade dessa medida para melhorar as condições de trabalho.

Mabel destacou que a assinatura do termo é um avanço na garantia de direitos básicos para os garis e ressaltou em coletiva de imprensa com a participação do Portal NG que pretende reorganizar as contas da companhia até o final de 2025. “Os servidores de maneira geral que trabalham nas ruas, em especial as mulheres serão acolhidos por esse gesto de gentileza e de humanidade. Até o final do ano a Comurg estará superavitária e com as dívidas organizadas. A Comurg participará de licitações inclusive em outras cidades goianas e prestará novos serviços aqui na capital, como a poda das árvores que hoje é um serviço feito pela Equatorial”, declarou.

Para o presidente da Fecomércio, Marcelo Baiocchi, a medida é um gesto de solidariedade, e não uma obrigação, ressaltando que a adesão será voluntária. “A Fecomércio e seus 21 sindicatos filiados atendem a esse pleito da Comurg e da Prefeitura de Goiânia para podermos oferecer nossos estabelecimentos para que esses servidores possam usar os banheiros no exercício do seu trabalho diário. São cerca de 30 mil estabelecimentos que estão aptos a aderirem voluntariamente a essa iniciativa, como pit dogs, postos de gasolina e açougues. Faremos um manual orientativo para os empresários e seus colaboradores para que saibam como proceder no recebimento destes profissionais que solicitarem o uso dos banheiros. Também iremos criar uma comunicação visual que facilite a identificação dos comércios que aderirem a essa iniciativa”, explicou.

À reportagem do Portal NG, o presidente da Comurg, Cleber Aparecido Santos, destacou que a iniciativa valoriza os profissionais que trabalham para manter a cidade limpa. “Essa parceria vai trazer dignidade para os nossos profissionais que se dedicam todos os dias a manter nossa cidade limpa, com sol ou com chuva. Nossa gratidão a Fecomércio que puxa a fila de entidades que certamente vão aderir a esse movimento”, evidenciou. O vereador Anselmo Pereira (MDB), presente na cerimônia, elogiou o esforço da prefeitura para melhorar as condições da Comurg. “Parceria é a palavra chave. É muito importante que Prefeitura e Comurg estejam nessa união com a Fecomércio para o incentivo ao empresariado para oferecer o uso dos banheiros junto aos profissionais que zelam pela nossa cidade”, comentou.



Autor Felipe Fulquim


Parceria dará ao governo norte-americano acesso a minerais estratégicos em Kiev; foi anunciado pelo secretário do Tesouro dos EUA

O governo dos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, assinaram um acordo nesta 4ª feira (30.abr.2025) que dará ao governo norte-americano acesso a minerais estratégicos do país europeu. Em troca, Washington ajudará o país no conflito contra a Rússia.

O acordo foi anunciado pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. Os 2 países tentam fechar a parceria desde que o republicano retornou à Casa Branca.

No sábado (26.abr), Trump e Zelensky conversaram na Basílica de São Pedro, no Vaticano, durante o funeral do papa Francisco. A reunião informal durou cerca de 15 minutos. O encontro não estava previsto oficialmente.

“Os Estados Unidos estão comprometidos em ajudar a facilitar o fim desta guerra cruel e sem sentido. Este acordo sinaliza claramente à Rússia que o governo Trump está comprometido com um processo de paz centrado em uma Ucrânia livre, soberana e próspera a longo prazo. O presidente Trump imaginou esta parceria entre o povo americano e o povo ucraniano para demonstrar o compromisso de ambos os lados com a paz e a prosperidade duradouras na Ucrânia”, disse Bessent em comunicado.

ENTENDA

Em outubro de 2024, a Ucrânia apresentou a ideia ao país norte-americano como parte do plano de vitória de Zelensky no fim da guerra com a Rússia.

O pacto daria aos EUA o fornecimento de metais de terras raras da Ucrânia, essenciais para a produção de peças eletrônicas, em troca da colaboração de Trump para o fim dos conflitos.

Além disso, o benefício ajudaria Trump em seus planos de diminuir a dependência de produtos importados da China.

Entretanto, em fevereiro de 2025, o presidente ucraniano declarou que ainda não estava convicto de que os países poderiam firmar o acordo, pois os EUA não apresentaram nenhuma garantia de segurança à Ucrânia.



Autor Poder360 ·


Projeto de US$ 4 bilhões prevê inauguração em 2030 e representa o maior investimento privado na história da capital americana

O Washington Commanders e o governo do Distrito de Columbia anunciaram nesta 2ª feira (28.abr.2025) um acordo para construir um novo estádio no local do antigo RFK Stadium, onde o time jogou entre 1961 e 1996. O projeto, avaliado em quase US$ 4 bilhões (R$ 22,4 bilhões), estabelece a inauguração da nova arena para 2030, com obras programadas para iniciar no próximo ano, após aprovação do Conselho da Cidade.

O Commanders investirá US$ 2,7 bilhões (R$ 15,1 bilhões), enquanto Washington destinará US$ 1,1 bilhão (R$ 6,1 bilhões) para o desenvolvimento do estádio e de áreas residenciais, recreativas e comerciais em 170 acres na região do Anacostia River. O estádio ocupará apenas 16 acres e terá capacidade para 65 mil torcedores, com cobertura para eventos durante o ano inteiro.

Josh Harris, proprietário majoritário do time, disse que a iniciativa representa “o maior investimento privado da história de D.C.” e destacou o compromisso dos proprietários em revitalizar a região.

O anúncio foi feito no National Press Club, com a presença de Harris, da prefeita Muriel Bowser e do comissário da NFL, Roger Goodell. Goodell disse que a nova arena “aumenta dramaticamente” as chances de Washington sediar um Super Bowl. A música “Welcome to DC”, do Mambo Sauce, embalou a chegada das autoridades.

Donald Trump também comemorou o anúncio em suas redes sociais. “Estamos tornando Washington, D.C., grande novamente, um passo de cada vez!”, escreveu o presidente em sua rede Truth Social.

A mudança só foi possível após a aprovação de uma lei, sancionada em janeiro por Joe Biden, que transferiu o terreno federal do antigo RFK Stadium para o governo de D.C.

A franquia, que joga atualmente em Landover, Maryland, continuará no local até o término do contrato em 2027. O time já se comprometeu a ajudar na reurbanização da área em Maryland. O governador Wes Moore desejou sucesso ao Commanders e destacou o esforço de seu estado para manter a equipe.

Se aprovado, o projeto marcará o retorno do futebol americano ao centro da capital, a poucos quilômetros do Capitólio e do Monumento a Washington.



Autor Poder360 ·


Ministro Roberto Barroso afirma que mudanças no plano já validado pelos ministros exigiriam novo consenso entre as partes

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Roberto Barroso, negou nesta 4ª feira (5.mar.2025) um pedido para estender o prazo para municípios afetados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), aderirem ao acordo de reparação de danos.

Segundo Barroso, mudanças no tratado já validado pelo colegiado exigiriam um novo consenso entre as partes envolvidas. Em novembro, a Corte homologou o acordo feito entre União, Estados e as mineradoras Samarco, BHP Biliton e Vale. Eis a íntegra da decisão (PDF – 95 kB).

No pedido por ampliação do prazo, a AMM (Associação Mineira dos Municípios) solicitou mais 180 dias para que os novos prefeitos, eleitos em 2024, se inteirassem da proposta. Outro pedido semelhante feito pela cidade de Ouro Preto (MG) também foi rejeitado.

Na decisão, o presidente do STF afirmou que o acordo transcende interesses político-eleitorais e que o interesse público municipal independe das mudanças dos governos. Ainda declarou que o texto mantém o direito de ação dos municípios e que só terá efeitos se os titulares dos direitos aderirem voluntariamente.

Segundo o plano homologado, os municípios têm até 5ª feira (6.mar) para decidirem se aceitam o acordo ou se continuam com as ações na Corte britânica. O escritório inglês Pogust Goodhead representa 46 municípios brasileiros em uma ação na Inglaterra, retomada nesta 4ª feira (5.mar).

A ação no exterior incomoda o Judiciário brasileiro. Uma das condições para aceitar o acordo é desistir do processo na Inglaterra. Ainda nesta 4ª feira (5.mar), o ministro Flávio Dino decidiu que os recursos do acordo de Mariana não podem ser usados para pagar honorários advocatícios e que devem respeitar os fins descritos no pacto.

O ACORDO

O desastre se deu em 5 de novembro de 2015, quando a barragem de rejeitos de minério da Samarco se rompeu, resultando na morte de 19 pessoas e no despejo de lama no rio Doce.

As negociações do acordo de Mariana se arrastaram por mais de 2 anos e meio. Foram paralisadas em 2022 com o fim do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e retomadas em março de 2023 com a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O acordo celebrado em outubro pelo governo federal tem o valor de R$ 170 bilhões. Do total, R$ 132 bilhões serão usados em novos recursos para reparação e indenização aos atingidos. Serão distribuídos da seguinte maneira:

R$ 100 bilhões entrarão nos cofres públicos da União, dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santos, e de municípios que aderirem ao acordo;
R$ 32 bilhões deverão ser destinados pelas mineradoras à remoção de rejeitos, recuperação de áreas degradadas, reassentamento de comunidades e pagamento de indenizações a pessoas atingidas.

Os outros R$ 38 bilhões já estão incluídos nos valores pagos pela Vale e BHP Biliton –donas da Samarco– nos últimos 9 anos.

As indenizações individuais esperadas são de R$ 35.000, como regra geral, e de R$ 95.000 para pescadores e agricultores.


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Autor Poder360 ·


Após um bate-boca na Casa Branca e a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou nesta terça-feira (4/3) que está pronto para trabalhar sob a liderança de Donald Trump em busca da paz. Em publicação nas redes sociais, Zelensky classificou o episódio como lamentável e defendeu que a cooperação entre os países deve ser mais construtiva. A discussão ocorreu durante sua visita a Washington, na última sexta-feira (28/2).  

A suspensão da ajuda militar aconteceu após Trump alterar a postura dos EUA em relação à Ucrânia, que vinha sendo de apoio contínuo desde o início da guerra. Apesar disso, Zelensky agradeceu pelo suporte dado até agora e sugeriu primeiros passos para um possível acordo de paz, incluindo a libertação de prisioneiros e uma trégua aérea. A proposta prevê a proibição de mísseis, drones de longo alcance e ataques a infraestruturas civis.  

Além das questões militares, Zelensky demonstrou interesse em formalizar um acordo sobre a exploração de terras raras na Ucrânia, um dos temas centrais da última reunião que terminou em conflito. Segundo ele, o país está pronto para assinar o documento em qualquer formato conveniente, considerando-o essencial para a segurança ucraniana. A iniciativa busca fortalecer a economia e garantir respaldo estratégico para Kiev.  

O desentendimento entre Zelensky e Trump evidencia desafios na relação entre os países em meio ao conflito com a Rússia. Enquanto a Ucrânia tenta manter o apoio internacional, os Estados Unidos sinalizam mudanças em sua política externa. A evolução das negociações e eventuais avanços em um acordo de paz dependerão dos próximos passos dos dois líderes.

Canadá, China e México reagem a tarifas de Trump com retaliações comerciais

Canadá, China e México anunciaram novas tarifas sobre produtos dos Estados Unidos em resposta às medidas impostas pelo presidente Donald Trump, que começaram a valer nesta terça-feira (4/3). O primeiro a reagir foi o Canadá, que aplicou tarifas de 25% sobre US$ 155 bilhões em produtos norte-americanos. O primeiro-ministro Justin Trudeau classificou a decisão de Trump como “idiota” e alertou para os impactos negativos na economia dos dois países. Trump, por sua vez, ameaçou novas taxas contra o Canadá caso a retaliação continue.  

A China seguiu o mesmo caminho, impondo tarifas de 10% a 15% sobre produtos agrícolas dos EUA, como soja, carne bovina e trigo, além de restrições a exportações e investimentos de 25 empresas americanas. O governo chinês também ampliou medidas contra companhias norte-americanas, investigando supostas violações antidumping e restringindo exportações de tecnologias sensíveis. Um porta-voz de Pequim afirmou que “pressão extrema” não fará a China ceder e classificou as ações de Washington como intimidação.  

O México também condenou as tarifas impostas pelos EUA e prometeu uma resposta, alegando que não há justificativa para a medida, já que o país tem cooperado em questões de segurança e migração. A presidente Claudia Sheinbaum afirmou que a decisão de Trump prejudicará ambas as nações e anunciará detalhes da retaliação no próximo domingo (9/3). Ela destacou que, nos últimos 30 dias, o México reforçou a segurança e combateu o tráfico de fentanil, um dos motivos alegados pelos EUA para impor as novas tarifas.  

As sanções de Trump colocam as três maiores economias parceiras dos EUA em rota de colisão, elevando as tensões comerciais. Trudeau alertou os americanos sobre o impacto das tarifas na inflação e nos empregos, enquanto a China endurece suas restrições comerciais. Com as retaliações em andamento, analistas temem que as medidas levem a uma escalada protecionista global e afetem ainda mais a economia mundial.



Autor Felipe Fulquim



A unidade hospitalar, inaugurada em dezembro de 2024, possui uma estrutura de 12 mil metros quadrados. Fotos: André Costa.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, participa, nesta terça-feira (25), às 11h, em Catalão, da assinatura do acordo de cooperação técnica que viabiliza a transformação do Hospital Regional de Catalão em Hospital Universitário. O acordo será firmado entre a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o município de Catalão e a Universidade Federal de Catalão (Ufcat).

A solenidade contará com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana. A unidade hospitalar, inaugurada em dezembro de 2024, possui uma estrutura de 12 mil metros quadrados e, com a parceria, passará por uma ampliação significativa. O hospital contará com 150 leitos de internação clínica e cirúrgica, incluindo 20 leitos de UTI adulto e 25 neonatal. Além disso, a unidade será equipada com ambulatório, centro cirúrgico e serviço especializado em oncologia, oferecendo tratamento de quimioterapia.

Com a transformação em Hospital Universitário, a unidade se tornará referência em ensino, pesquisa e atendimento médico, fortalecendo a formação de novos profissionais da saúde e ampliando a qualidade do atendimento prestado à população. A parceria também deve impulsionar o desenvolvimento acadêmico da Ufcat, consolidando a universidade como polo de formação na área da saúde na região.

A gestão da unidade pela Ebserh, vinculada ao Ministério da Educação, permitirá maior eficiência na administração hospitalar, garantindo investimentos e avanços tecnológicos. O acordo firmado representa um marco para o sistema de saúde pública em Goiás, ampliando o acesso da população a serviços especializados e de alta complexidade.


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Autor Elysia Cardoso


Vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou que o acordo deve abordar o que considera serem as causas profundas do conflito

A Rússia quer um acordo de paz de longo prazo com a Ucrânia e que aborde o que considera serem as causas profundas do conflito,  não um rápido cessar-fogo apoiado pelos Estados Unidos seguido de um reinício dos combates, disse um diplomata russo à agência de notícias RIA.

Em uma entrevista divulgada nesta 2ª feira (24.fev.2025), no aniversário de 3 anos da passagem de dezenas de milhares de tropas russas para a Ucrânia por ordem do presidente Vladimir Putin, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, disse que Moscou está em busca de um acordo duradouro com a Ucrânia.

“Podemos reconhecer com confiança suficiente o desejo do lado americano de avançar em direção a um cessar-fogo rápido”, disse Ryabkov. “Mas… um cessar-fogo sem um acordo de longo prazo é o caminho para uma rápida retomada dos combates e uma retomada do conflito com consequências ainda mais graves, incluindo consequências para as relações russo-americanas. Não queremos isso“, completou.

Durante as conversas entre Rússia e Estados Unidos na semana passada, Moscou afirmou ter concordado em trabalhar no restabelecimento dos laços bilaterais e na preparação para as conversas com a Ucrânia, porém não foi oferecida uma maior clareza sobre o plano de paz do presidente Donald Trump (Republicano)para a Ucrânia, disse Ryabkov.

“Precisamos de encontrar uma solução a longo prazo, que, por sua vez, deve necessariamente incluir um elemento de superação das causas profundas do que tem acontecido na Ucrânia e em torno dela”, afirmou.

O vice-ministro de Negócios Estrangeiros repetiu a posição de Moscou de que não tinha outra escolha senão lançar o que chama de “operação militar especial” na Ucrânia, algo que Kiev classifica como guerra de conquista de estilo colonial, por causa do que ele disse ser a expansão desenfreada da aliança da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para leste, segundo a Reuters.

Líderes da Europa e do Canadá chegaram à capital da Ucrânia na manhã desta 2ª feira (24.fev). Os visitantes foram recebidos pelo ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, e pelo chefe de gabinete do presidente, Andrii Yermak. Entre eles estavam a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.

“Nesta luta pela sobrevivência, não é apenas o destino da Ucrânia que está em jogo. É o destino da Europa”, disse Ursula.



Autor Poder360 ·


A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) e o governo do Chipre firmaram um Memorando de Entendimento para ampliar as relações comerciais entre empresas goianas e o país europeu. O acordo foi assinado na última quinta-feira (20/06) durante um evento na Casa da Indústria, em Goiânia.

O evento contou com a participação de representantes do governo cipriota e de empresários locais. O presidente em exercício da Fieg, Flávio Rassi, destacou a estratégia de expansão do comércio goiano para novos mercados.

“O Chipre é uma importante porta de entrada à Europa, além de possuir uma localização estratégica que permite acesso também à África e Ásia. Entendemos o potencial que temos para ampliar o intercâmbio comercial de Goiás com novos países, diversificando nossa atuação para além dos grandes players internacionais, como Estados Unidos e China. Temos feito um trabalho muito grande nesse sentido e a realização desse evento e a assinatura desse memorando é mais um passo nosso nessa jornada de levar Goiás cada vez mais longe”, afirmou.

O embaixador do Chipre no Brasil, Vasilios Philippou, ressaltou a relevância do acordo e o ambiente favorável a investimentos no país. Segundo ele, o Chipre atraiu €3,2 bilhões em Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) em 2023, ficando atrás apenas de Malta na União Europeia em termos de IED per capita.

“Hoje escrevemos um novo capítulo da diplomacia econômica que pode abrir importantes portas e criar janelas de oportunidades para promover o intercâmbio econômico entre Goiás e Chipre”, afirmou. Ele também destacou setores estratégicos, como grãos, minérios e fármacos, e mencionou a possibilidade de uma missão empresarial da Fieg ao país ainda neste ano.

Para o presidente do CTComex, William O’Dwyer, o memorando representa uma oportunidade para os empresários goianos expandirem suas operações internacionais.

“Para os empresários goianos que buscam expandir suas operações internacionais, explorar essas oportunidades pode significar um salto significativo na competitividade global”, afirmou.

O CEO da Invest Cyprus, Marios Tanousis, participou do evento remotamente e apresentou oportunidades para investidores brasileiros. Ele mencionou setores como tecnologia da informação, turismo e energias renováveis, além da possibilidade de conectar empresários brasileiros a projetos locais.

O evento marcou o primeiro encontro do ano de 2025 do Conselho Temático de Comércio Exterior (CTComex) da Fieg e incluiu palestras e seminários. Os participantes puderam aprender sobre ferramentas financeiras para mitigar riscos e otimizar transações, analisando tendências do cenário econômico e perspectivas para produtos estratégicos da economia goiana, especialmente commodities.

Além disso, estiveram presentes líderes empresariais e representantes de entidades como o Sindicato das Indústrias de Alimentação no Estado de Goiás (Siaeg), Sindicato das Indústrias de Extração de Areia do Estado de Goiás (Sindiareia), Comitê da Indústria de Defesa e Segurança de Goiás (Comdefesa-Goiás) e Conselho Temático da Micro e Pequena Indústria da Fieg (Compem).

Fieg discute desafios da infraestrutura de Goiânia e propõe soluções para 2025

O Conselho Temático de Infraestrutura (Coinfra) da Fieg deu início à sua agenda de 2025 com um encontro na Casa da Indústria, em Goiânia, realizado na quarta-feira (19/02). O evento reuniu representantes do setor produtivo e do governo municipal para debater os principais desafios e soluções para a infraestrutura da cidade.

Entre os temas discutidos estavam a situação do aterro sanitário e a urgência de investimentos em drenagem urbana, questões que afetam diretamente o desenvolvimento sustentável da capital. A conclusão das obras do Anel Viário de Goiânia também foi apontada como prioridade, além da necessidade de um programa de manutenção para pontes, viadutos e outros equipamentos urbanos essenciais.

Outro ponto foi a continuidade das obras inacabadas e a revitalização do Centro da cidade, temas que têm sido debatidos como formas de impulsionar o crescimento e melhorar a qualidade de vida na capital. Também foi abordado o projeto da Marginal do Córrego Capim Puba, que visa aliviar o trânsito nas regiões da 44 e Praça do Trabalhador.

Célio Eustáquio de Moura, presidente do Coinfra, ressaltou a importância do diálogo entre a Prefeitura de Goiânia e o setor produtivo.

“Percebemos uma visão de parceria, de estabelecer diálogo com o empresário, com as soluções perpassando pelas empresas e pela avaliação das entidades do setor.”

O encontro contou com a presença do secretário municipal de Infraestrutura, Francisco Elisio Lacerda, e foi acompanhado por líderes do setor da construção, como Hidebrair de Freitas, presidente do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de Goiás (Sinduscon-GO), e Sarkis Curi, presidente da Câmara da Indústria da Construção (CIC) da Fieg.

Autor Agatha Castro


Iniciativa anunciada por Keir Starmer representa um esforço dos líderes europeus para responder às negociações iniciadas por Donald Trump

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer (Partido Trabalhista), disse no domingo (16.fev.2025) estar disposto a enviar tropas britânicas à Ucrânia em um eventual acordo de paz com a Rússia. A declaração representa um esforço por parte dos líderes europeus para responder às negociações iniciadas entre os presidentes norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), e russo, Vladimir Putin (Rússia Unida).

Estamos prontos para contribuir com as garantias de segurança à Ucrânia, colocando nossas próprias tropas no terreno, se necessário“, afirmou Starmer em artigo publicado no jornal The Daily Telegraph. É a 1ª vez que o premiê britânico cita explicitamente essa possibilidade.

A proposta surge às vésperas de reunião de emergência em Paris, marcada para esta 2ª feira (17.fev). O encontro foi convocado pelo presidente francês Emmanuel Macron (Renascimento, social-liberal) após Trump anunciar conversas diretas com Putin sem consultar aliados europeus.

No sábado (15.fev), o enviado dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, disse que a Europa não terá um lugar na mesa de negociações de paz na guerra com a Rússia. Apesar disso, acrescentou que os interesses dos países europeus serão considerados.

Participarão da reunião desta 2ª feira (17.fev) o chanceler alemão, Olaf Scholz; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk; o secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Mark Rutte; representantes de Espanha, Holanda e Dinamarca, além de autoridades da UE (União Europeia).

Starmer defendeu que “o fim desta guerra não pode ser só uma pausa temporária antes de Putin atacar novamente“. Disse que a decisão de considerar o envio de militares britânicos não foi tomada levianamente, mas é essencial para garantir uma paz duradoura.

Representantes americanos e russos devem se reunir na Arábia Saudita nos próximos dias para iniciar conversas preliminares. A Ucrânia confirmou que não participará desses encontros iniciais.

O premiê britânico diverge da posição de Trump sobre a entrada da Ucrânia na Otan. Enquanto o presidente americano se opõe à adesão, Starmer considera o processo “irreversível“, embora improvável durante o conflito, já que colocaria integrantes da aliança em confronto direto com a Rússia.

A guerra na Ucrânia completa 3 anos em 24 de fevereiro. O conflito começou com a invasão russa em 2022 e já causou centenas de milhares de mortes, além do maior deslocamento forçado de pessoas na Europa desde a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

A oferta britânica de tropas para uma força de paz marca uma mudança significativa na postura do Reino Unido, que até agora limitou seu apoio a treinamento militar e fornecimento de equipamentos para as forças ucranianas.


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Autor Poder360 ·