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5 de fevereiro de 2025
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Número de processos cresceu 21% desde o veto do STF na reforma; especialistas afirmam que percentual deve ser ampliado por nova decisão do TST

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) concluiu o julgamento iniciado em outubro e fixou tese vinculante na 2ª feira (16.dez.2024) sobre os critérios para a ampliação do acesso gratuito à Justiça. Especialistas ouvidos pelo Poder360 dizem que a medida potencializará o aumento do número do ajuizamento de ações trabalhistas, já em trajetória crescente desde de 2021 –ano em que o STF (Supremo Tribunal Federal) estabeleceu que os beneficiários da Justiça gratuita não precisam pagar os honorários da parte vencedora.  

Resumo da Tese do TST:

  • o juiz deve conceder automaticamente a justiça gratuita para quem ganha até 40% do teto do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social);
  • o reclamante que ganhar acima desse valor pode pedir o benefício com uma declaração assinada, sem precisar anexar provas da sua insuficiência financeira;
  • o pedido pode ser contestado caso a outra parte no processo apresente provas que contrariem a declaração.

Dados do TST mostram que a judicialização aumentava gradualmente até a instauração da Reforma Trabalhista (13.467 de 2017), sancionada pelo então presidente Michel Temer (MDB) em 2017. O texto da reforma instituiu o pagamento das custas processuais e pelos serviços advocatícios da parte perdedora da ação.

A tendência era de queda na judicialização trabalhista desde 2017, após a reforma. Contudo, em 2022, os processos começaram a aumentar. 

No ano seguinte à Reforma Trabalhista, em 2018, houve uma queda de quase 20% em relação ao ano anterior. O número de processos que chegavam aos tribunais trabalhistas voltou a subir entre 2021 e 2022, data que coincide com as alterações do STF na reforma. 

A alta foi de 21% desde a decisão da Corte até 2023. Primeiro, subiu 9,5 % no 1º ano após a decisão, quando a justiça do trabalho recebeu 3.161.746 processos em 2022. Em 2021, haviam recebido 2.888.085 novas ações.

Em 2023, foram recebidas 3.519.429 novas ações. A quantidade é 11,3% a mais do que a registrada no ano anterior. 

Até outubro de 2024, 3.450.527 foi o número de ações que chegaram na Justiça trabalhista. A Justiça do Trabalho é composta pelo TST, 24 Tribunais Regionais do Trabalho e mais de 1.500 Varas do Trabalho.

Segundo especialistas em Direito do Trabalho, essa taxa de crescimento das ações é “efeito direto” do veto do Supremo na reforma Trabalhista.

Em 2021, o STF declarou a inconstitucionalidade de 2 trechos da lei que modificaram regras sobre a gratuidade da Justiça. Os trechos que estabeleciam o pagamento de honorários periciais e de honorários advocatícios a quem foi derrotado na ação, independentemente da renda.

CRESCENTE POTENCIALIZADA

Para os advogados da área trabalhista, a crescente taxa da judicialização será “potencializada” com a recente decisão do TST, que amplia o acesso à Justiça estabelecendo que, para acioná-la, basta declarar a hipossuficiência. 

O advogado Sérgio Pelcerman, pós-graduado em direito e processo do trabalho pela universidade Mackenzie, ressaltou o perigo de uma concessão “indiscriminada” da justiça gratuita. Disse que a tendência, como vem acontecendo, é do aparecimento de novas ações infundadas que aumentam as demandas do Judiciário, sobrecarrega os juízes e, assim, posterga os processos que fariam sentido existirem.

[Com a decisão] a gente volta para um passado de ações. Possivelmente, devem ter pedidos fora da realidade ou que entram em um contexto totalmente desconexo dos fatos, e esse é o maior problema de tudo. O balizador da decisão, agora com precedentes, será medido em 2025”, disse. O recesso forense começa nesta 6ª feira (20.dez.2024) e vai até janeiro do próximo ano.

O  especialista em Direito do Trabalho Carlos Eduardo Costa explicou que a reforma veio para intervir na crescente demanda da Justiça e que as movimentações do TST e do STF ao longo dos últimos incentiva a judicialização de pedidos que naturalmente não se sustentariam.

“As reclamações trabalhistas ali, entre 2017 e 2021, passaram a ter um conteúdo muito mais objetivo. A gente costumava falar que, antigamente, as reclamações trabalhistas, elas vinham com pedido de A a Z, né? Tinha um rol de pedidos super extenso, porque a pessoa podia pedir aquilo que bem entendia, sabendo que, se ela perdesse, não aconteceria nada. De 2017 a 2021, os pedidos ficaram muito mais racionais e eram muito mais comedidos”, afirmou.

O especialista Carlos Eduardo Costa, que atende empresas, também falou da possibilidade de um efeito “desmoralizante” na justiça do Trabalho, com pessoas com remuneração alta usando da declaração destinada a pessoas hipossuficientes. 

“Como é que eu vou provar que a pessoa não deve receber a justiça gratuita? Eu não sei se ela está empregada, eu não sei como ela ganha, eu não tenho acesso às contas dela, né? Então, a gente vai voltar a ver um movimento que, de certa forma, era até desmoralizante na justiça”, afirmou.

Declarou que as empresas podem sair muito prejudicadas de situações. Pelcerman também ressaltou essa possibilidade da “desproporcionalidade” de custos para as empresas.

Carlos citou como exemplo uma situação em que o trabalhador ajuiza uma reclamação trabalhista “exagerada” para facilitar um acordo, já contando com uma revelia da empresa.

De acordo com CPC (Código de Processo Civil), revelia é o ato de o réu deixar de se defender, mesmo tendo sido oficialmente informado pela justiça da existência de um processo judicial contra ele. Acontece quando a parte não acompanha adequadamente a situação judicial.

Para a advogada da Ferraz dos Passos Advocacia e Consultoria Carolina Cabral Mori, a medida aprovada reduz as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores para comprovar a hipossuficiência. 

Disse que amplia o acesso à Justiça de uma forma positiva, pois elimina o medo de eventuais impactos patrimoniais em casos de derrotas judiciais que hoje, segundo ela, “apenas recaem no caso de ausência imotivada do reclamante em audiências”

“No meu ponto de vista, meras alterações legislativas, por si só, não são suficientes para desencorajar o uso do sistema judiciário, uma vez que as causas estruturais dos litígios permanecem sem solução, ou em muito os empregados continuam tendo seus direitos violados. O que foi mitigado foi a percepção de risco, e a quantidade de novas ações trabalhistas, voltando a crescer, eu acho que reflete o retorno da confiança no sistema judiciário”, declarou.



Autor Poder360 ·


Série de videoaulas do Programa GoiásTec será disponibilizada pelo YouTube na segunda-feira (1º/07)

Alunos da rede estadual de Educação se prepararam o Enem 2024/Fotos: Seduc

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), vai disponibilizar, a partir de segunda-feira (1º/07), uma série de videoaulas com os principais temas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024. O objetivo da iniciativa é incentivar os estudantes da rede estadual de Educação a aproveitarem o período de férias escolares para se prepararem para o exame que será realizado nos dias 3 e 10 de novembro.

O ‘minicurso’ do Programa GoiásTec percorre quatro áreas de conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas. O material aborda ainda possíveis temáticas para a Redação.

Cada aula terá duração de 50 minutos, com listas de atividades, reflexões e avaliações para que o estudante da 3ª série do Ensino Médio, ou aquele que realizará a prova como treineiro, possa aprofundar no processo de aprendizagem e até mesmo desenvolver um sistema de estudos em casa. O aluno também poderá interagir com os colegas por chat e grupos on-line, e compartilhar experiências, dúvidas e materiais de apoio entre eles.

As videoaulas serão disponibilizadas durante todo o mês de julho. Para participar do Intensivão de Férias da Seduc, os alunos deverão acessar o canal do GoiásTec, no YouTube, por meio do link.

https://www.youtube.com/@goiastec.3serie/playlists

Alunos da rede estadual de Educação se prepararam o Enem 2024/Fotos: Seduc

Com informações: Secretaria de Estado da Educação – Governo de Goiás



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Tauana Schetini e Badiinho anunciam parceria do SEBRAE Goiás com Blog do Badiinho. Foto: Badiinho Moisés

O blogueiro Badiinho Moisés, recebeu na manhã desta sexta-feira, 31 de maio, na redação do Blog do Badiinho, a visita de Tauana Schetini, jornalista e responsável pela comunicação social do SEBRAE em 37 municípios da nossa região. Em um encontro muito agradável, foi estabelecido uma parceria para que o Blog do Badiinho passe a divulgar as diversas ações do SEBRAE em nossa região, com especial destaque para as iniciativas realizadas na cidade de Catalão.

O Badiinho agradeceu à jornalista Tauana Schetini e ao SEBRAE Goiás pela confiança depositada em no Blog do Badiinho para a divulgação das importantes ações dessa instituição brasileira, que é uma das mais influentes no país. Fundado em 5 de julho de 1972, o SEBRAE tem como missão a capacitação e promoção do desenvolvimento econômico e da competitividade de micro e pequenas empresas, incentivando o empreendedorismo em todo o Brasil.

“Estamos entusiasmados com essa parceria e esperamos contribuir significativamente para a disseminação das ações do SEBRAE, fortalecendo ainda mais o empreendedorismo em nossa região”, expressou Badiinho para Tauana Schetini, representante do SEBRAE na região sudeste.

Escrito e publicado por: Badiinho Moisés



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Lilian Kelly, primeira-dama de Planaltina de Goiás (à direita)
  • Em reunião estratégica, representantes de mulheres e secretarias de Estado do Governo de Goiás discutem diretrizes para os próximos meses 

Na última segunda-feira (18/03) a Secretaria de Estado do Entorno do Distrito Federal (SEDF-GO) recebeu trinta e seis representantes de secretarias e unidades de políticas públicas para mulheres das prefeituras do Entorno. Elas se reuniram com Caroline Fleury, titular da Pasta, e Mariana Gidrão, superintendente da Mulher da secretaria de Desenvolvimento Social de Goiás (SEDS), para deliberar sobre iniciativas essenciais para a região. 

Uma das decisões mais significativas foi a criação do Fórum Estadual de Políticas para Mulheres em nível regional para o Entorno do DF. Para Caroline Fleury, essa mobilização é essencial para fortalecimento e ofertas de programas do Governo de Goiás na região. “Nosso objetivo é facilitar para que todas as políticas públicas do Estado cheguem ao Entorno de forma integral, conectadas com a realidade de nossas mulheres. Porque o Entorno é Goiás e tem Governo”. 

ilian Kelly, primeira-dama de Planaltina de Goiás (à direita) 

Durante sua apresentação, a superintendente Mariana Gidrão apresentou os programas de apoio às mulheres do Goiás Por Elas, executados pela SEDS, focado em mulheres em situação de vulnerabilidade que enfrentam situações de violência. Ela enfatizou que a meta, no entanto, é estimular cada vez mais a prevenção da violência. Nesse sentido, Gidrão adiantou que a superintendência pretende em parceria com a Secretaria do Entorno criar um grupo do Fórum Regional para Mulheres regionalizado para o Entorno. “A realização do Fórum do Entorno voltado exclusivamente para mulheres certamente será um marco importante na região. São ações como essas que podem trazer mudanças significativas”.  

Além disso, o encontro proporcionou um panorama das principais políticas públicas para as mulheres em Goiás, e as participantes puderam apresentar demandas pontuais dos respectivos municípios. Lilian Kelly, primeira-dama de Planaltina de Goiás destacou que  foi uma reunião muito produtiva, especialmente pela conversa direta com a representante da superintendência da Mulher. “Foi possível para nós apresentar as demandas do município no que se refere a políticas públicas para mulheres e entender como o Estado tem trabalhado para supri-las”, disse Lilian Kelly. 

O grupo conheceu um panorama das principais políticas públicas para as mulheres em Goiás e  apresentou demandas pontuais dos respectivos municípios. Entre as participantes, a primeira-dama de Planaltina de Goiás, Lilian Kelly, ressaltou a importância dessa aproximação.”Foi uma reunião muito produtiva, especialmente pela presença da Superintendente da mulher, porque foi possível para nós apresentar as demandas do município no que se refere a políticas públicas para mulheres e entender como o Estado tem trabalhado para supri-las”, disse.  A presença das vereadoras Ivonete Souto (Cidade Ocidental) e Maria do Monte (Valparaíso) também enriqueceu o debate, demonstrando o engajamento das lideranças locais. 

Goiás Por Elas

O programa Goiás Por Elas destina R$ 300,00 mensais durante 12 meses para mulheres vítimas de violência doméstica inscritas no CadÚnico e com medida protetiva de urgência. Desde sua implementação em julho de 2023, já selecionou 804 mulheres e entregou 454 cartões. Além disso, as beneficiárias têm prioridade em diversos programas essenciais, como Aluguel Social, Crédito Social, Mães de Goiás, Dignidade, Aprendiz do Futuro, Passe Livre Estudantil, Mais Empregos, Tarifa Social de Água e Energia, e Meninas de Luz. 

Comunicação Setorial – Secretaria do Entorno do Distrito Federal



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