Amigo de motorista de carro de luxo que atropelou e matou vigilante confirma que eles passaram a noite bebendo antes de acidente, diz delegada | Goiás
Lidiane 12 de junho de 2024
Um amigo de Antônio Scelzi Netto, motorista de uma Mercedes-Benz C180 suspeito de atropelar e matar um vigilante, em Goiânia, prestou depoimento à Polícia Civil na tarde desta quarta-feira (12). Segundo a delegada Ana Cláudia Stoffel, ele confirmou que os dois passaram a noite bebendo juntos e que pediu à Antônio que prestasse socorro à vítima.
“Esse depoimento veio trazer todo o fluxo do dia do fato, onde o Antônio esteve, com quem ele esteve, quais os locais, a certeza de que ele passou a noite ingerindo bebida alcoólica. Isso veio reforçar tanto o laudo médico, como a possibilidade da gente determinar a embriaguez”, afirmou a delegada.
O motorista chegou a ser preso em flagrante no último domingo (9), horas depois do acidente, no Jardim Guanabara, mas já está em liberdade. Durante o depoimento, Antônio disse que não parou para prestar socorro por ter ficado em estado de choque. Em nota, a defesa dele informou que “estará sempre à disposição da Polícia Civil e do Poder Judiciário para contribuir para a elucidação dos fatos” (leia a íntegra no fim desta reportagem).
O vigilante Clenilton Lemes Correia foi atropelado e arrastado por mais de 200 metros, na GO-020, quando ia para o trabalho. A Polícia Científica informou que ele teve múltiplas lesões. Por conta da batida, a placa do carro se desprendeu e ficou na rodovia, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da moto ficou presa ao para-choque do carro.
Durante a abordagem dos policiais, Antônio se recusou a fazer o teste do bafômetro. No depoimento, disse que tinha ido a um pub, mas não tinha bebido. Porém, um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o motorista tinha sim consumido bebidas alcoólicas.
A delegada confirmou que está colhendo mais provas para tentar traçar o quão afetado pelo álcool o motorista estava.
Amigo pediu para motorista parar
De acordo com a delegada, Antônio chegou ao primeiro pub por volta das 19h de sábado (8). De lá, passou por outros estabelecimentos, onde diversas testemunhas presentes confirmam que ele ingeriu bebidas alcóolicas. A polícia já teve acesso também a câmeras de segurança dos lugares e as comandas dos pedidos feitos, que reforçam o fato.
Não há vídeos, porém, do momento do acidente ou da omissão de socorro. Segundo a delegada, informações dos radares da rodovia chegaram a ser solicitadas, mas “não existia registro”.
Antônio e o amigo só se encontraram por volta das 22h, onde começaram a beber juntos. “Ele (o amigo) não viu o motociclista e acredita que o Antônio também não tenha visto, mas diz que após o ponto de impacto ele pediu muito para o Antônio parar, mas o Antônio não conseguiu. Chorou muito, seguiu e se dirigiu a casa dele”, detalhou a delegada.
O amigo do motorista foi ouvido na condição de testemunha. Na visão da delegada, ao que tudo indica, ele fez tudo que pôde para tentar prestar socorro, mas dependia de Antônio para parar o carro e ajudar o vigilante. “Tudo indica que ele tentou de todas as formas”, enfatizou.
Vigilante foi encontrado vivo
A delegada detalhou que o vigilante foi socorrido por outra pessoa que passava pela GO-020. Ele estava vivo e chegou a receber atendimento do Corpo de Bombeiros no local, mas não resistiu e morreu ainda na rodovia. Stoffel reforça a importância de que se preste socorro logo após o acidente, para que as chances de que as vítimas sobrevivam sejam maiores.
“Essa pessoa que chegou logo após o fato esclarece que a vítima ficou no local, ela teve atendimento e ela ainda estava com vida. Então, é muito importante que, ocorrendo um acidente, a gente seja humano e preste esse atendimento que pode salvar vidas”, orienta.
Também de acordo com a delegada, uma outra testemunha afirma ter visto o carro de Antônio momentos antes do acidente trafegando em alta velocidade. Ela também conseguiu afirmar que a moto do vigilante estava com a iluminação em perfeitas condições.
“Nós também ouvimos outra testemunha importantíssima que relata que já tinha cruzado com o veículo momentos antes em velocidade alta, de aproximadamente 100 km/h. Isso veio a esclarecer muita coisa e vai ajudar muito na própria perícia, que é o que a gente aguarda agora”, afirmou.
Agora, a polícia aguarda o resultado dos laudos periciais para que seja feita uma reconstrução ainda mais detalhada de toda a dinâmica do acidente.
“Os policiais estão trabalhando tanto com câmeras, testemunhas, comandas, para que a gente possa informar o estado alcoólico que Antônio estava no momento, porque isso é de extrema importância para a tipificação do delito”, explicou a delegada.
Atualmente, Antônio é investigado por lesão corporal por causa do trânsito, com agravante e com possível reclusão de 5 a 8 anos. Mas nada impede que isso mude e passe a ser tratado como um caso de homicídio, por exemplo.
Íntegra defesa Antônio Scelzi Netto
A defesa do Sr. Antônio Scelzi Netto, informa que diante da decretação da prisão preventiva em desfavor do nosso cliente, contrário a norma Processual Penal, foi impetrado ordem de Habeas Corpus perante o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás e diante da análise criteriosa e estritamente legal, foi concedida a liminar requerida para revogar a prisão, impondo medidas cautelares diversas da prisão, suficientes para acautelar o resultado útil do processo.
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Motorista de carro de luxo que matou vigilante atropelado bebeu em bares antes do acidente, dizem testemunhas à polícia | Goiás
Lidiane 11 de junho de 2024
Justiça mantém preso motorista suspeito de atropelar vigilante na GO-020 em Goiânia
O motorista do carro de luxo Antônio Scelzi Netto, suspeito de matar um vigilante atropelado bebeu em vários bares de Goiânia antes do acidente, informaram testemunhas à Polícia Civil. Segundo a delegada responsável pelo caso, Ana Cláudia Stoffel um laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que o motorista estava sobre efeito de álcool, porém, não embriagado, o que poder ser confrontado com versões apresentadas por testemunhas.
“O laudo do IML assegurou que o condutor do veículo estava sobre influência de álcool, entretanto, ele não estava embriagado. Só que, a embriaguez pode ser não só comprovada pelo bafômetro e não só pelo laudo médico, mas também por provas testemunhais apresentadas” disse a delegada à TV Anhanguera.
O g1 pediu um posicionamento para a defesa do motorista, mas não obteve respostas até a última atualização.
Antônio Netto teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça após audiência de custódia realizada na segunda-feira (10). Durante a audiência, a juíza Ana Claudia Veloso Magalhães disse que o motorista apresenta risco para a ordem pública.
“A sansão é de reclusão superior a 4 anos. A ordem pública não pode ficar desprotegida com a presença dele em sociedade, ele não sabe o que é respeito pela lei, agride, afronta e dissemina a nossa sociedade”, disse a juíza ao converter a prisão em flagrante para preventiva.
A Justiça retirou o direito do condutor de dirigir qualquer tipo de veículo nos próximos quatro anos. De acordo com a investigação, após atingir a moto de Clenilton Lemes Correia na GO-020, de 39 anos, Antônio arrastou o vigilante por cerca de 200 metros e fugiu do local logo após.
“Nunca mais a família poderá abraçar Clenilton, que foi atingido irresponsavelmente e dolosamente (quando há intenção)” afirmou a juíza.
Ainda durante o depoimento, Antônio Netto disse que não parou para prestar socorro por ter ficado em estado de choque ao perceber que a vítima estava morta. A placa da moto da vítima chegou a ficar presa no para-choque do carro devido a força do impacto.
Antônia Araújo, viúva de Clenilton, cobrou justiça pelo caso a dizer que não poderia passar por impunidade.
“Isso é muito grave. Pura irresponsabilidade. Tirou a vida de um pai de família, não pode ficar impune, sei que isso não acontece pela primeira vez e nem vai ser a última” disse Antônia em tom de indignação.
Clenilton morreu na madrugada do último domingo (9) após o motorista bater na traseira da motocicleta dele na GO-020, segundo a Polícia Militar. De acordo com os policiais, Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, dirigia um carro do modelo Mercedes-Benz C180 e fugiu do local sem prestar socorro. Ele foi preso no Jardim Guanabara.
O acidente ocorreu por volta das 5h40. De acordo com os policiais, o vigilante estava a caminho do trabalho quando foi atingido pelo carro. A Polícia Científica informou que ele teve politraumatismo com múltiplas lesões contusas.
Após a batida, a placa do carro saiu e ficou no local do acidente, o que ajudou a localizar o motorista, enquanto a placa da motocicleta ficou presa ao para-choque do carro.
A Polícia Militar afirmou que, após o acidente, o suspeito foi até a casa dele, localizada em um condomínio de luxo, deixou o carro e se escondeu em um galpão. Durante a abordagem dos policiais, Antonio Netto se recusou a fazer o teste do bafômetro.
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Veja o que se sabe sobre acidente que matou avó, neto e filha na BR-153 | Goiás
Lidiane 10 de junho de 2024
- Quantas pessoas morreram e quantos ficaram feridos no acidente?
- Quem é o vereador envolvido no acidente?
- Como foi o acidente?
- Por que o grupo viajava?
- Qual estado de saúde do vereador?
- Qual estado de saúde do outro homem que estava no carro?
Quantas pessoas morreram e quantos ficaram feridos no acidente?
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), três pessoas morreram e outras quatro sofreram ferimentos graves. Os feridos foram encaminhados ao Hospital Estadual de Jaraguá.
Segundo o Corpo de Bombeiros, avó e neto morreram no local do acidente. Já a filha da idosa foi encaminhada a um hospital, mas não resistiu.
Quem é o vereador envolvido no acidente?
O vereador que ficou ferido no é Alanziel Morais (UB). Ele exerce o mandato por Nova Glória, município do centro de Goiás. De acordo com Alaniel Morais Silva, que é irmão gêmeo do vereador, Alanziel e o outro homem estavam na frente, enquanto as mulheres e a criança estavam no banco traseiro.
O irmão do vereador, Alaniel Morais, contou que os dois carros bateram de frente. O acidente aconteceu na noite de sexta-feira (8).
Avó, neto e filha moravam na comunidade quilombola Oriente estavam no mesmo carro que o vereador Alanziel. Eles voltavam para Nova Glória depois de passarem por consulta médica em Goiânia.
Qual estado de saúde do vereador?
Alanziel Morais passou por três cirurgias e está na UTI em estado “bem delicado”, de acordo com família. De acordo com o irmão dele, o vereador passou pela primeira cirurgia para tratamento de fraturas no fêmur e no pé direito. As outras duas intervenções foram realizadas para conter sangramento no abdome.
Alaniel informou que o irmão está em estado grave, internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Jaraguá. “Ainda em estado bem delicado, necessitando de orações”, afirmou o irmão do parlamentar.
Qual estado de saúde do outro homem que estava no carro?
O irmão do vereador afirmou que o outro homem que estava no carro de Alanziel também foi levado ao Hospital Estadual de Jaraguá e está em estado grave.
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Vereador ferido em acidente que matou três pessoas da mesma família passou por 3 cirurgias e está na UTI em estado ‘bem delicado’, diz irmão | Goiás
Lidiane 9 de junho de 2024
O vereador que foi ferido em acidente que matou três pessoas da mesma família passou por três cirurgias e está na UTI em estado “bem delicado”, de acordo com família. Alanziel Morais exerce mandato por Nova Glória, município do centro de Goiás, e estava no veículo em que acidentou na BR-153.
De acordo com Alaniel Morais Silva, que é irmão gêmeo do vereador, Alanziel passou por uma primeira cirurgia para tratamento de fraturas no fêmur e no pé direito. As outras duas intervenções foram realizadas para conter sangramento no abdome, na sexta-feira (7) e no sábado (8).
Alaniel informou que o irmão segue na UTI do Hospital Estadual de Jaraguá (Heja) em estado grave. “Ainda em estado bem delicado, necessitando de orações”, afirmou o irmão do parlamentar.
O irmão do vereador declarou ainda que o outro homem que estava no carro de Alanziel também foi levado ao Heja e está em estado grave.
O acidente que deixou o vereador de Jaraguá (GO) gravemente ferido aconteceu na noite de sexta-feira (9). A colisão entre dois veículos de passeio aconteceu no trecho da BR- 153 entre Jaraguá e Rialma, na região central de Goiás.
As três pessoas que morreram no acidente eram da mesma família. Avó, neto e filha moravam na comunidade quilombola Oriente estavam no mesmo veículo do vereador Alanziel. Eles voltavam para Nova Glória depois de passarem por consulta médica em Goiânia.
Como as outras duas pessoas que estavam no outro veículo não tiveram os nomes divulgados, o g1 não conseguiu confirmar o estado de saúde.
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VÍDEOS: últimas notícias sobre trânsito em Goiás
Goiânia – Três pessoas da mesma família morreram em um grave acidente na BR-153, entre os municípios de Jaraguá e Rialma, na região central de Goiás. Segundo um parente, a avó, o neto e a filha voltavam de uma consulta médica quando colidiram frontalmente com outro veículo.
O acidente aconteceu na noite de sexta-feira (8/6). Outras quatros pessoas ficaram feridas, entre elas, o vereador do município de Nova Glória (GO) Alanziel Morais (UB), que estava no mesmo carro que os mortos. O parlamentar sofreu ferimentos graves e está internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Meu irmão estava em um carro cheio, com cinco pessoas. Os dois homens [incluindo o vereador] estavam na frente e duas mulheres e uma criança estavam atrás. As duas mulheres e a criança atrás morreram”, contou o irmão do vereador, Alaniel Morais.
Além das mortes na família, feridos
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), quatro pessoas sofreram ferimentos graves no acidente entre os dois carros.
Em nota, a Prefeitura de Nova Glória manifestou solidariedade ao vereador Alanziel Morais. “Que ele tenha muita força e fé para superar esta fase difícil, contando sempre com o suporte e o carinho de todos nós”, diz a nota.
Segundo o Corpo de Bombeiros de Goiás, os feridos foram encaminhados ao Hospital Estadual de Jaraguá.
Ex-apresentadora que morreu em acidente há um ano será homenageada com nome em praça: ‘lembrança em todos os lugares’ | Tocantins
Lidiane 9 de junho de 2024
Para este domingo (9) a família de Leilane, que vive em Gurupi, no sul do estado, organizou uma visita ao túmulo, seguida de uma missa no cemitério São José, na saída para Peixe.
Em homenagem à jornalista, que fazia parte da Secretaria de Comunicação, a Prefeitura de Gurupi afirmou que colocará o nome dela em uma praça que está sendo construída no setor Jardim dos Buritis. A data de inauguração não foi informada, mas a gestão informou que prevê a conclusão da obra ainda em 2024.
A professora Ana Beatriz Barreira Leite, de 27 anos, prima e afilhada de Leilane, não perdeu apenas a madrinha naquele trágico acidente. Perdeu a pessoa com que contava para qualquer situação. Inclusive, foi a própria Ana Beatriz que escolheu a jornalista como madrinha tamanha era a ligação entre as duas.
“Ela era mais que uma madrinha, era minha mãe, minha melhor amiga. Tudo que eu precisava, conversava com ela. Era minha rota de fuga, meu apoio. É difícil descrever, mas é minha inspiração. Tudo que eu sou hoje devo muito a ela”, contou a afilhada.
Desde que era pequena e por ser envolvida com arte, Ana Beatriz lembrou que Leilane não perdia nenhuma de suas apresentações ou trabalhos escolares.
“Desde a época do ensino fundamental até na pós-graduação. Inclusive, meses antes do acidente eu fiz uma apresentação e ela estava lá me prestigiando. A falta que ela faz é imensurável, não consigo descrever com palavras nem de outra forma o vazio que ela deixou”, lamentou Ana Beatriz.
Como sempre faziam tudo juntas, a paixão pelas motos também era compartilhada por elas. Mas para incentivar Ana a se dedicar mais a essa paixão, foi Leilane quem deu o primeiro passo.
“Eu sempre gostei muito de moto, mas nunca tive peito para entrar no motoclube. Aí ela entrou no motoclube, mesmo sem moto, e me inspirou, incentivou a entrar”, contou Ana Beatriz, explicando que além de ser madrinha na vida, Leilane também a ‘amadrinhou’ no motoclube.
Depois da morte de Leilane e das amigas, que estavam a caminho de um evento para amantes do motociclismo, a afilhada se afastou do hobbie para evitar mais sofrimento. “Porque não faz mais sentido para mim se ela não está lá. Não que eu tenha deixado de gostar de moto, de motoclube ou coisas do tipo. Só que não faz mais sentido fazer parte do grupo onde ela me incentivou a estar. Sem ela não tem graça”.
Nesse ano que se passou, o que dá forças para Ana Beatriz seguir a vida sem a presença de Leilane é a filha. A professora descobriu que estava grávida um mês após o acidente.
“A gente tenta pensar em como ela queria que a gente estivesse. Ela era uma pessoa muito alegre, muito extrovertida, não gostava de tristeza. Então a gente pensa poxa, vamos tocar nossa vida do jeito que ela vivia a dela. Foi uma reviravolta na vida de todo mundo e a gente está tentando seguir em frente como ela queria e como ela vivia. A lembrança dela continua em todos os lugares”, afirmou.
Dos tempos de escola para a vida
A jornalista Fabíola Sélis conheceu Leilane quando ainda estavam no ensino médio, em Gurupi. Dessa época, as lembranças são de que a futura colega de profissão sempre foi muito participativa em eventos escolares.
Quando Fabíola entrou na faculdade de jornalismo reencontrou Leilane e as duas se aproximaram. “Foram quatro anos de convivência muito intensa. Tínhamos um grupo de amigas separados, mas tinham as amigas em comum. Então a gente sempre estava perto, participava das atividades da faculdade, sempre muito engajada desde que a conheci na faculdade”, relembrou.
Elas trabalharam juntas tanto na TV Anhanguera como em outra emissora. “Aprendi muito com ela porque eu não entendia nada de televisão, apesar de já ter tido algumas experiências, mas não tinha nada de produção e ela foi uma pessoa que me ajudou bastante”, disse.
Fabíola precisou se mudar para Araguaína e mesmo com a distância, manteve contato com Leilane e presenciou todas as etapas da vida da colega, como a formatura, o casamento de Leilane até o nascimento do único filho.
“Costumo dizer entre os amigos que a Leilane tinha chegado em uma evolução muito grande. Eu vi uma pessoa conquistar boa parte do que ela sonhava, do que ela ansiava, do que compartilhava. Antes de se formar ela trabalhou no Jornal do Tocantins e depois de formada ela foi trabalhar na TV Anhanguera. Era o sonho dela, então ela batalhou até conquistar esse lugar”, relembrou a amiga.
Antes de Leilane partir, elas voltaram a trabalhar juntas no setor de comunicação da Prefeitura de Gurupi. Mais uma vez, Fabíola é só elogios sobre a colega, principalmente pela ajuda que recebeu após se tornar mãe.
“Ela foi uma pessoa que estendeu a mão para mim, foi muito generosa, me ajudou muito porque eu tive todas as inseguranças de uma mãe que volta de um puerpério, parece que a gente desaprende, não sabe mais fazer as coisas. Ela foi essa pessoa que me ajudou”, disse.
Dentro do ambiente de trabalho, foi ela a primeira a saber da morte da amiga e teve que comunicar os demais colegas, após receber a notícia de uma integrante do motoclube que Leilane fazia parte.
“Foi muito difícil ouvir que ela tinha morrido. Até hoje tem colega de trabalho que diz que não acredita. A gente tem na mente que parece que está de férias, que está em algum lugar e daqui a pouco ela aparece. A data está se aproximando [1 ano da morte] já está todo mundo na ‘bad'”.
Como lembrança da amizade de longa data, Fabíola afirmou que nunca apagou mensagens que recebia da amiga. “Já conheci gente que era alegre e feliz, mas não como ela. Ela sempre estava em movimento. A gente sente muita falta”, lamentou.
Leilane Macedo era formada em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade de Gurupi (Unirg) e pós-graduada em comunicação empresarial e marketing. Ela atuou no jornalismo por mais de 15 anos.
Em 2016, foi contratada como editora regional da TV Anhanguera em Gurupi e apresentou o Jornal Anhanguera 1ª Edição, com transmissão ao vivo para cidades da região sul do estado.
Nos últimos anos, passou a trabalhar como assessora de comunicação na Prefeitura de Gurupi. Leilane era casada e deixou um filho de 11 anos.
Hosana era empresária, professora e fisioterapeuta. Mãe de um menino de dois anos, ela tinha uma clínica que prestava atendimentos de saúde. Ela também dava aulas em uma universidade.
Luana, conhecida como Lua, era escritora. Nas redes sociais, compartilhava várias fotos em viagens, exposições e em encontros de motoclube. Ela e as outras amigas participavam da comunidade Lokas, que reúne mulheres apaixonadas por motos.
Segundo a Polícia Rodoviária Federa (PRF), a motorista tentou fazer uma ultrapassagem, bateu em outro carro, invadiu a pista contrária e foi atingida por um caminhão.
A despedida das amigas aconteceu simultaneamente em Gurupi e foi marcada por muitas homenagens. Três carros fúnebres seguiram pelas ruas da cidade em direção ao cemitério. Grupos de corrida, ciclistas e motociclistas acompanharam cortejo fúnebre.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), outras quatro pessoas tiveram ferimentos graves. Vereador envolvido no acidente está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Acidente na BR-153 deixa mortos e feridos, entre Jaraguá e Rialma
Reprodução/TV Anhanguera
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Avó, neto e filha morreram em um acidente que aconteceu na BR 153, entre Jaraguá e Rialma, região central de Goiás. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), outras quatro pessoas sofreram ferimentos graves.
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O acidente aconteceu na noite de sexta-feira (8). Em nota, a Prefeitura Municipal de Nova Glória manifestou solidariedade ao vereador Alanziel Morais, que estava no carro com a três pessoas que morreram. “Que ele tenha muita força e fé para superar esta fase difícil, contando sempre com o suporte e o carinho de todos nós”, diz a nota.
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Segundo o Corpo de Bombeiros, os feridos foram encaminhados ao Hospital Estadual de Jaraguá. O g1 não conseguiu saber o estado de saúde atualizado dele.
O irmão do vereador, Alaniel Morais, contou que os dois carros bateram de frente. Segundo ele, o vereador passou por cirurgias e está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/08/acidente-deixa-mortos-e-feridos-na-br-153.ghtml
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Lidiane 8 de junho de 2024
“Eles são só amigos mesmo. Eles perderam o controle na curva de uma ponte de uma GO que está em obras”, explicou Charley.
O acidente aconteceu na GO-447, na ponte do Distrito de Vazante, no sábado (1º). Uma adolescente de 15 anos morreu no local e, além da vítima de 17 anos, o jovem de 22 anos foi levado para o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN). Os nomes das três vítimas não foram divulgados.
O g1 solicitou o estado de saúde do paciente levado para o HCN, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
A adolescente de 17 anos ficou quatro dias internada no Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana). A unidade confirmou na manhã deste sábado (8) a morte da paciente no último dia 5 de junho. O hospital não informou a causa da morte da adolescente.
Segundo o secretário de saúde Luiz Antônio Pinheiro, de São Domingos, na região nordeste de Goiás, a família e os amigos da adolescente se despediram dela na quinta-feira (6), durante o velório da vítima. Pinheiro ainda destacou que a adolescente estudava e morava em São Domingos.
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O Corpo de Bombeiros de Campos Belos foi ao local e populares disseram que as vítimas foram retiradas por moradores. Os feridos foram levados a uma unidade de saúde da região e depois para as cidades de Anápolis e Uruaçu.
Após o acidente, a prefeitura de Divinópolis de Goiás chegou a lamentar a morte da adolescente em uma publicação nas redes sociais.
“Nesse momento de dor, solidarizamos com os familiares e amigos e expressamos os nossos sinceros sentimentos”, escreveu.
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Cantor atropelado enquanto socorria vítima de acidente diz que foi arremessado a 15 metros de distância: ‘Não sei como estou vivo’ | Trânsito GO
Lidiane 4 de junho de 2024
Cantor atropelado enquanto socorria vítima de acidente diz que foi arremessado por 15 metros.
O cantor que foi atropelado enquanto socorria um motociclista ferido num acidente em Rio Verde, sudoeste goiano, declarou que foi arremessado a cerca de 15 metros do local onde foi atingido. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista estava bêbado.
“Não sei como eu estou vivo”, afirmou Athos Prado.
O g1 não conseguiu contato com a defesa do motorista, de 25 anos, até a última atualização dessa reportagem.
O acidente aconteceu às 4h de domingo (2), na BR-060. Morador de Rio Verde, o cantor contou ao g1 que voltava de um show no município de Cassilândia (MS) quando viu o motociclista se acidentar. “Passamos com a caminhonete, e o acidente tinha acabado de acontecer”, comentou.
De acordo com o artista, ele acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a PRF e o Corpo de Bombeiros. Ele e a equipe que o acompanhava em viagem sinalizaram o acidente na rodovia e aguardavam a chegada do socorro quando foram atingidos.
“Ele passou por todos os carros que já estavam parados e atingiu a mim e a mais uma pessoa”, narrou.
De acordo com o cantor, os amigos e pessoas presentes acharam que ele tinha morrido com o atropelamento. “O bombeiro que chegou depois até disse que era pra eu ter morrido, porque é difícil de escapar de uma colisão como aquela”, contou.
Prado acredita que o que lhe salvou foi o reflexo que teve quando percebeu que seria atingido pelo veículo: “Quando vi o carro vindo em minha direção, tentei pular para diminuir o impacto”.
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Athos Prado sofreu escoriações e fraturou o dedo mínimo. O g1 não conseguiu contato com o outro homem atropelado, mas, de acordo com o cantor, ele sofreu escoriações nos braços e não se feriu gravemente.
Athos disse ainda que seu celular e seus sapatos foram arremessados longe durante o atropelamento.
A PRF informou que o condutor de veículo fez o teste do bafômetro, que constatou teor de 1,03 miligramas de álcool por litro de ar expelido. De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, valores acima de 0,05 mg/l incidem em infração gravíssima e, acima de 0,34, em crime de trânsito.
A PRF informou que o motociclista que era socorrido pelo cantor foi encaminhado para o Hospital Municipal de Rio Verde (GO). O g1 não conseguiu contato com a unidade para atualizar o estado de saúde do motociclista.
Até a última atualização desta reportagem, a PRF ainda não tinha informações sobre o que causou o acidente que deixou o motociclista ferido.
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Mulher levada ao hospital por fisiculturista tinha ferimentos equivalentes a queda de grandes alturas ou acidente automobilístico, diz delegada | Goiás
Lidiane 25 de maio de 2024
Marcela Luise de Souza Ferreira, de 31 anos, tinha ferimentos equivalentes a queda de grandes alturas ou acidente automobilístico quando foi levada ao hospital pelo fisiculturista Igor Porto Galvão, segundo a delegada Bruna Coelho. A mulher morreu dez dias depois de ser internada e, conforme a Polícia Civil, o homem foi preso e indiciado por feminicídio.
“As lesões são totalmente incompatíveis com uma queda da própria altura. O médico legista chegou a dizer que [as lesões] são compatíveis até mesmo com queda de grandes alturas ou até mesmo acidentes automobilísticos por conta da extensão”, disse a delegada.
Segundo a delegada, essas lesões encontradas no corpo da vítima contradizem a história de que ela teria caído, versão apresentada pelo suspeito ao levá-la ao hospital . “Não há dúvidas que a intenção dele era realmente matar a companheira. Pelos elementos que nós colhemos, observamos que as lesões são totalmente incompatíveis com uma queda da própria altura”, afirmou.
Igor foi preso no último dia 17 de maio. Ao g1, os advogados dele lamentaram a morte de Marcela e disseram que entrarão com pedidos para que a prisão preventiva seja substituída por outras medidas cautelares (leia a nota completa ao final da reportagem).
Em coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (24), a delegada afirmou que testemunhas ouvidas definiram o suspeito como agressivo e explosivo. “A maioria das testemunhas que a gente ouviu disse que ele é agressivo, que ele é explosivo, encrenqueiro e sempre está discutindo. As ocorrências dele demonstram isso”, disse Bruna Coelho.
Marcela foi levada ao hospital no dia 10 de maio e morreu no dia 20. O laudo cadavérico afirma que la morreu por traumatismo craniano. Foram encontradas também múltiplas fraturas no corpo da vítima, que teve 8 costelas quebradas.
Marcela Luise de Souza foi levada pelo fisiculturista para o hospital no último dia 10 de maio e, na ocasião, segundo a Polícia Civil (PC), Igor disse para os médicos que a mulher caiu em casa. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que o carro do casal deixou o condomínio em que eles moravam.
À TV Anhanguera, Marcela era uma mulher doce, amorosa e muito sorridente. Ela trabalhava há três meses como secretária do fisiculturista e não tinha redes sociais. “Ela tinha, mas apagou. Quando perguntaram, ela disse que precisava de foco, se concentrar mais e que [as redes sociais] tomavam muito o tempo dela. Mas a gente sabe que era uma forma dele controlar ela”, ressaltou.
A mulher deixou uma filha de 5 anos fruto do relacionamento com o fisiculturista. Em entrevista à TV Anhanguera, a tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos e, segundo Fernanda, começaram a se relacionar.
Vídeo mostra quando fisiculturista leva mulher a hospital após espancá-la
Quem é o fisiculturista?
Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para perguntar se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
A investigação polícia descobriu que o fisiculturista tem um histórico de violência doméstica. “Ele tem antecedentes de Maria da Penha com ex-namorada e com a própria vítima. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, explicou a delegada.
“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos”, completou.
Nota da defesa de Igor na íntegra:
A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.
Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.
A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
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