No Banner to display

21 de setembro de 2024
  • 09:25 ‘Vamos entregar o Hospital Municipal nos dois primeiros anos’
  • 05:41 Ex-prefeita de Catanduvas (SC) é indiciada por furto em Fortaleza
  • 01:57 Bia de Lima homenageia trabalhadores administrativos da educação na segunda-feira, 23
  • 22:11 Hugo Vitti se apresenta nesta sexta-feira na Cervejaria Cerrado
  • 18:25 Nike anuncia Elliott Hill como novo CEO


(Folhapress) Crianças e adolescentes negras são cerca de 40% dos casos registrados de estupro no Brasil, com o dobro da incidência em comparação com as meninas brancas. Isso apesar de elas representarem apenas 13% da população, segundo o Censo de 2022.

Os dados fazem parte de um estudo exclusivo feito pelo Núcleo de Estudos Raciais do Insper, com base nos dados do Sistema Nacional de Atendimento Médico, do Ministério da Saúde.

O levantamento apontou ainda que 6 de cada 10 registros de estupro no país envolvem meninas com menos de 18 anos, e que a proporção de mulheres pretas e pardas de todas as faixas etárias vítimas desse tipo de crime tem aumentado nos últimos anos.

Se em 2010, primeiro ano analisado pelos pesquisadores, 3 em cada 10 vítimas de estupro relatados eram crianças e adolescentes negras, em 2022 (último ano analisado) o número subiu para 4 em 10. Já as meninas brancas são 20% das vítimas —ou 2 em cada 10.

A diferença racial não é exclusiva entre crianças e adolescentes. As mulheres negras são a maioria das vítimas em todas as faixas etárias, numa proporção de aproximadamente 2 para 1 na comparação com as mulheres brancas, como acontece com as menores de 18 anos.

O estudo —feito pelos pesquisadores Alisson Santos, Daniel Duque, Fillipi Nascimento e Michael França, que é colunista da Folha— mostra que as mulheres pardas e pretas são as principais vítimas de todos os tipos de violência de gênero. Eles apontam a maior vulnerabilidade social das mulheres negras em relação a brancas como um dos motivos da diferença.

Além disso, o estudo verificou que aumento no número de casos notificados por vítimas negras de 2010 a 2022 é maior do que em outros grupos. No período, o total de registros desse crime no Brasil teve um aumento expressivo, indo de 7.617 em 2010 para 39.661 em 2022. As negras eram 48,4% das vítimas em 2010 e passaram a ser 60% em 2022. As brancas, que eram 38,1%, passaram a ser 33,3%.

A diferença racial é um pouco maior quando são tratadas apenas as crianças e adolescentes. As vítimas negras eram 50,6% do total em 2010, e as brancas, 34,6%. Em 2022, pretas e pardas passaram a ser 61,9% e as brancas, 30,8%. As demais vítimas estão como outras raças ou sem informação a respeito do assunto.

A maior parte das vítimas tem idades de 11 a 17 anos —elas são 39,2% do total. Nos casos que envolvem crianças e adolescentes, em torno de 50% dos agressores são do círculo de convívio familiar da vítima.

Para Santos, a falta de estatísticas com recorte racial prejudica o desenvolvimento de políticas específicas para essas vítimas. Ele afirma que a objetificação do corpo da mulher negra tem uma origem histórica no Brasil e remete à violência cometida pelos senhores contra escravizadas ao longo dos séculos.

Ele destaca que, apesar dos números altos, a subnotificação desse tipo de crime é um desafio para as estatísticas, ainda mais quando as vítimas são crianças e adolescentes. “No caso das meninas, a notificação é mais difícil, porque depende ainda da decisão de um adulto que resolve dar crédito à vítima e levar o caso adiante”, diz.

Por essa razão, o PL Antiaborto por Estupro, em discussão no Congresso, pode aumentar a vulnerabilidade das vítimas, especialmente nas idades entre 0 e 17 anos. A proposta equipara o aborto após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, e é principalmente entre as mais jovens que ocorre a descoberta ou relato tardio da gestação.

O pesquisador aponta ainda que a vulnerabilidade socioeconômica acaba sendo um fator que deixa as mulheres negras mais expostas a este tipo de crime do que as demais. “Elas têm menos acesso ao mercado de trabalho e recebem salários menores, o que faz com que tenham uma maior dependência em relação a parceiros”, afirma, em relação a crimes cometidos dentro do ambiente doméstico.

Nascimento, que também faz parte da equipe da pesquisa, afirma que os resultados confirmam o duplo risco para as vítimas. “São várias camadas de vulnerabilidades, alimentadas pelo racismo e pelo machismo”, opina. Para ele, a situação se repete em outros casos que envolvem violência de gênero.

Segundo o levantamento, negras correspondem 68,61% das mulheres assassinadas em 2021, ao mesmo tempo em que brancas foram 30,2%. A desproporção entre pretas e pardas e brancas é maior no Norte e no Nordeste. A taxa de homicídios caiu no período, mas a redução foi mais expressiva para a população branca.

Nos casos relatados de assédio sexual de mulheres, que cresceram de 3.354 em 2012 para 11.811 em 2021, o aumento também foi mais expressivo na população negra. Elas eram 51,28% das vítimas em 2012 e passaram a ser 58,93% das vítimas em 2021. A desigualdade foi maior no Norte e Nordeste.

Pesquisadora sênior do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Juliana Brandão afirma que os dados que apontam as diferenças raciais entre as vítimas são fundamentais para a criação de políticas públicas específicas. “O resultado mostra mais um dos reflexos do racismo. A negação da discriminação racial no país só agrava situações como esta”, diz.

Para ela, a situação é de sobreposição de diversas vulnerabilidades que envolvem gênero e raça. “Estamos silenciando um debate que é de como evitar que as crianças e adolescentes negras continuem sendo vítimas preferenciais deste tipo de crime e numa proporção cada vez maior”, afirma.

Autor


Pires do Rio, GO – Na manhã desta terça-feira, 21 de maio de 2024, a Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da equipe da Delegacia de Polícia de Pires do Rio/9ª DRP, cumpriu um Mandado de Prisão Preventiva contra um homem de 46 anos, suspeito de ter abusado sexualmente de suas duas enteadas. As vítimas tinham 10 e 12 anos à época dos fatos.

Detalhes da Prisão

O cumprimento do mandado ocorreu após investigações detalhadas que indicaram fortes evidências dos crimes cometidos pelo suspeito. A prisão foi realizada sem incidentes, e o suspeito foi levado à Delegacia de Polícia de Pires do Rio para a realização dos procedimentos legais.

Procedimentos Legais

Na delegacia, o suspeito passou por todos os procedimentos legais, incluindo a formalização da prisão e a coleta de depoimentos adicionais. O delegado responsável pelo caso, Dr. Luiz Carvalho, afirmou que as investigações foram minuciosas e que a prisão preventiva foi decretada para garantir a segurança das vítimas e evitar a possibilidade de fuga do investigado.

Recolhimento ao Sistema Prisional

Após a conclusão dos procedimentos na Delegacia de Polícia, o suspeito foi recolhido ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário. Ele responderá pelos crimes de abuso sexual contra vulnerável, previstos no artigo 217-A do Código Penal.

Declaração das Autoridades

O delegado Dr. Luiz Carvalho comentou sobre a prisão: “Esta ação é resultado de um trabalho rigoroso e comprometido da equipe da Delegacia de Pires do Rio. Nosso objetivo é proteger as vítimas e garantir que os responsáveis por crimes tão graves sejam levados à justiça.”

Impacto na Comunidade

A prisão do suspeito foi recebida com alívio pela comunidade local, que estava chocada com a gravidade das acusações. Organizações de proteção à infância e moradores de Pires do Rio manifestaram seu apoio às vítimas e suas famílias, destacando a importância de denunciar casos de abuso e confiar no trabalho das autoridades policiais.

Próximos Passos

O processo contra o suspeito seguirá seu curso na Justiça, onde serão apresentadas todas as provas coletadas durante as investigações. A expectativa é que o caso sirva como um alerta para a importância da proteção de crianças e adolescentes contra abusos e violência.

A Polícia Civil de Goiás reforça seu compromisso com a segurança e a proteção da comunidade, garantindo que todos os casos de violência sejam investigados com rigor e seriedade.



Autor


Pastor Dagmar José Pereira, acusado de abusar de diversas mulheres em igrejas. Foto: reprodução

O pastor Dagmar José Pereira, ligado à Igreja Assembleia do Reino de Deus, está sob investigação da Polícia Civil de Goiás após ser acusado de abuso sexual por dezenas de fiéis. Segundo informações do site Fuxico Gospel, o número de vítimas pode chegar a 50.

As denúncias começaram a surgir nas redes sociais na última quarta-feira (15), por meio de uma mulher identificada como Isabella Sâmara, uma das vítimas que reuniu e divulgou os relatos de outras fiéis abordadas pelo pastor. No mesmo dia, ela participou de uma transmissão ao vivo com um advogado, que afirmou que seu escritório entraria no caso para solicitar a prisão do líder religioso.

O nome de Dagmar só foi revelado na quinta (16), quando a denúncia foi formalizada. As vítimas, algumas menores de 18 anos, são originárias de diversas regiões do país.

O pastor iniciou sua carreira na Igreja Assembleia do Reino de Deus em Parauapebas, no Pará, atuando como líder jovem. Contudo, mesmo nesse estágio inicial, relatos indicam que já teria cometido os primeiros abusos, resultando em sua transferência pela liderança da instituição após rumores de assédio contra fiéis.

“No início, ele era um ótimo líder de jovens e tinha a capacidade de fazer os jovens se aproximarem dele e da igreja. Mas um belo dia ele me chamou na casa dele. Eu, inocente, fui. E as vezes em que isso aconteceu foram todas no susto. Essa foi a primeira vez, mas tiveram outras”, testemunhou uma das vítimas.

“Quando eu entrei no quarto ele foi e me beijou. Um beijo de novela [de língua]. Eu tinha 12 anos, fiquei chocada. Mas teve outro dia com uma oração pela noite, tipo uma vigília, e nesse dia acabou a energia. Eu estava do lado dele quando caiu a luz e ele me chamou: ‘vem cá’. Eu fui, de novo, na inocência. Gente, foi dentro da igreja”, concluiu.

Com as primeiras denúncias feitas, outras vítimas surgiram nas redes sociais endossando os depoimentos contra o pastor. “Eu não fui um caso isolado, eu não estou sozinha, eu não fui vítima sozinha. E relatos assim, tão parecidos com o meu, histórias tão parecidas com a minha que eu estou até agora estarrecida”, contou outra mulher.

Mesmo com as primeiras denúncias, a carreira de Dagmar seguiu em prestígio na igreja, permitindo que ele fosse promovido de líder jovem a pastor. Após ser transferido do Pará, ele chegou a Senador Canedo, Goiás, onde vive atualmente, e teria cometido a maioria dos crimes.

Vale lembrar que a Assembleia do Reino de Deus, da qual Dagmar faz parte, não é a mesma rede do pastor bolsonarista Silas Malafaia, a Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link





Autor


Pastor Dagmar José Pereira, acusado de abusar de diversas mulheres em igrejas. Foto: reprodução

O pastor Dagmar José Pereira, da Igreja Assembleia do Reino de Deus, está sendo investigado pela Polícia Civil de Goiás após ser denunciado por abuso sexual por dezenas de mulheres. Segundo relatos, o número de vítimas pode ultrapassar cinquenta. As acusações começaram a surgir nas redes sociais na última quarta-feira (15), quando a jovem Isabella Sâmara compartilhou depoimentos de várias mulheres que alegam ter sido abusadas pelo pastor.

Isabella participou de uma live com o empresário Márcio Bieda Júnior, dono de um escritório de advocacia, que informou que seu escritório assumiu o caso e que deve pedir a prisão do pastor. Durante a transmissão, ambos evitaram mencionar o nome do pastor e da igreja antes da formalização da denúncia.

Na tarde da última quinta-feira (16), a denúncia foi formalizada, e várias vítimas já compareceram à delegacia para prestar depoimento. As mulheres são de diversas regiões do país, incluindo Parauapebas, no Pará, onde Dagmar Pereira iniciou seu ministério como líder de jovens.

Após o comando da igreja descobrir os crimes, ele foi transferido de congregação. Ao longo dos anos, ele ascendeu na hierarquia até se tornar pastor, continuando a fazer vítimas por onde passava. Atualmente, ele vive em Senador Canedo, Goiás, onde também teria cometido diversos abusos.

Veja relatos de denunciantes:

Chegamos ao Blue Sky, clique neste link
Siga nossa nova conta no X, clique neste link
Participe de nosso canal no WhatsApp, clique neste link
Entre em nosso canal no Telegram, clique neste link





Autor


[[{“value”:”

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ilusionista norte-americano David Copperfield foi acusado de abuso sexual e comportamento impróprio por 16 mulheres.

Algumas das mulheres que fizeram as acusações eram menores de idade na época do suposto abuso, revelou uma matéria do jornal inglês The Guardian.

Popularmente conhecido como um dos mágicos mais bem-sucedido do mundo, Copperfield já realizou feitos como atravessar as paredes da Muralha da China, escapar de uma camisa de força pendurado sobre chamas e levitar sobre o Grand Canyon.

Em 2018, Copperfield foi acusado de ter abusado de uma modelo de 17 anos em 1988. Agora, mais 15 acusações se somam à original, que vão do final dos anos 1980 a 2014.

Três mulheres disseram ter sido drogadas durante interações com Copperfield e que o mágico, depois, se aproveitou de elas não poderem consentir.

Em outras ocasiões, as mulheres dizem que foram tocadas inapropriadamente ou abusadas durante alguma apresentação ao vivo do ilusionista.

Uma das mulheres alega que ela e Copperfield se conheceram quando ela tinha 15 anos, em 1991, e que transaram consensualmente quando ela tinha 18. Ela, porém, sente que o mágico já tinha a intenção de se relacionar com ela quando se conheceram.

Advogados de Copperfield disseram à BBC News que as alegações são “falsas e obscenas” e “o exato oposto do que David é”.

“}]]  

Autor


Homem é preso suspeito de fazer vídeos pornográficos da filha, em Luziânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu um homem suspeito de forçar a própria filha, menor de idade, a gravar vídeos e tirar fotos pornográficas, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. As imagens de abuso, segundo as investigações, eram vendidas com pagamentos via PIX.

O nome do suspeito e mais informações sobre o crime não foram divulgados pelas autoridades para não identificar e, consequentemente, não expor a vítima. O g1 não localizou a defesa do homem.

O caso foi denunciado à polícia na quinta-feira (18). Segundo as investigações, o suspeito forçava a filha a gravar os vídeos e depois os vendia pela internet com pagamentos via PIX.

Devido à gravidade da denúncia, a polícia passou a tentar localizar o homem. Foram feitas consultas a sistemas policiais e levantamento de endereços, até que o suspeito foi encontrado na manhã seguinte e preso em flagrante por policiais civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

O homem deverá responder pelos crimes de produção e venda de conteúdo pornográfico de menor de idade, previstos nos artigos 240 e 241 do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Se condenado em pena máxima para ambos os crimes, poderá cumprir até 16 anos de prisão.

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

Autor