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Dagmar José Pereira é ligado a Igreja Assembleia do Reino de Deus; “Gente, foi dentro da igreja”, relatou uma vítima nas redes sociais

Dagmar José Pereira, pastor da Igreja Assembleia do Reino de Deus.Créditos: Reprodução /Redes Sociais

O pastor Dagmar José Pereira, ligado a Igreja Assembleia do Reino de Deus, é investigado pela Polícia Civil de Goiás após ser acusado de abuso sexual por dezenas de fieis. Segundo o site Fuxico Gospel, especializado em notícias do meio evangélico, o número de vítimas pode chegar a 50.

As denúncias começaram a aparecer nas redes sociais na última quarta-feira (15) por meio de um perfil identificado como “Isabella Sâmara” que reuniu a difundiu os relatos das vítimas. No mesmo dia a titular do perfil participou de live com um advogado que garantiu que seu escritório entraria no caso para pedir a prisão do pastor.

O nome de Dagmar só foi revelado na quinta-feira (16) quando a denúncia foi formalizada. As vítimas são meninas e meninos, alguns menores de 18 anos, de diversas regiões do país. O pastor também percorreu várias estados durante a sua trajetória de líder religioso.

Dagmar José Pereira começou sua carreira na Igreja Assembleia do Reino de Deus em Parauapebas, no Pará, como líder jovem. Já naquele momento ele teria cometido abusos e foi transferido pela liderança da instituição após rumores de assédios contra fieis.

“No início ele era um ótimo líder de jovens e tinha capacidade de fazer os jovens se aproximarem dele e da igreja. Mas um belo dia ele me chamou na casa dele. Ele morava do lado da igreja. Eu, inocente, fui. E as vezes em que isso aconteceu foram todas no susto. Essa foi a primeira vez, mas tiveram outras. Quando eu entrei no quarto ele foi e me beijou. Um beijo de novela [de língua]. Eu tinha 12 anos, fiquei chocada. Mas teve outro dia com uma oração pela noite, tipo uma vigília, e nesse dia acabou a energia. Eu estava do lado dele quando caiu a luz e ele me chamou: ‘vem cá’. Eu fui, de novo, na inocência. Gente, foi dentro da igreja”, relatou uma das vítimas.

Mas esses primeiros ‘pecados’ não impediram que Dagmar ganhasse prestígio na igreja e deixasse de ser um líder jovem para se tornar pastor. Conforme apontam as denúncias, ele teria continuado fazendo vítimas em todos os lugares por onde passou como líder religioso. Atualmente vive em Senador Canedo, Goiás.

Apesar do nome ser parecido, a Assembleia do Reino do Deus não é a igreja do famoso pastor Silas Malafaia, que é ligado à Assembleia de Deus Vitória em Cristo. As duas instituições, no entanto, fazem parte do mesmo movimento evangélico, o da Fraternidade Mundial das Assembleias de Deus, surgido no início do século XX.

Fonte: Revista Fórum



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Última atualização 21/03/2024 | 10:52

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) prendeu nesta quarta-feira, 20, um homem suspeito de matar uma mulher a pedradas e estuprá-la, em Nerópolis. Vítima foi encontrada seminua, vestindo apenas um sutiã, e com o rosto desfigurado. Suspeito se preparava para fugir do Estado.

Câmeras de segurança de um estabelecimento localizado no bairro Morumbi registraram o momento do crime. Nas imagens, o homem aparece carregando a mulher, que está desmaiada, e depois a joga com violência no chão. Em seguida, o agressor se arma com uma pedra de concreto e desfere vários golpes na cabeça da vítima. Um carro chega a passar pelo local no momento do crime, mas o suspeito se deita no chão para se esconder.

Testemunhas encontraram o corpo da mulher no início da manhã, com a cabeça deitada em uma poça de sangue. A Polícia Militar foi acionada e, em poucas horas, prendeu o suspeito do crime na Avenida Goiás, em Goiânia. Os agentes encontraram com o suspeito o celular da vítima, o que pode caracterizar como crime de latrocínio – roubo seguido de morte.

O homem contou aos agentes que morava no Pará, mas havia se mudado para Goiás no final do ano passado. Ele informou a polícia que matou a vítima pois há alguns dias havia sido roubado por ela, durante um programa sexual. O suspeito confessou o estupro e informou que, após cometer o crime, enforcou a vítima até que ela desmaiasse e depois a agrediu com pedradas.

Foi constatado que o homem não possuía antecedentes criminais. Já a mulher morta, segundo moradores, era garota de programa e fazia ponto perto do local onde foi encontrada.



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