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Proposta inclui uso do anfiteatro para adicionar quase 1.000 lugares, visando maior público em jogos
O Palmeiras avalia a possibilidade de expandir a capacidade do Allianz Parque em dias de jogos. A proposta inclui a utilização da área do anfiteatro, arenas ovais ou circulares rodeadas de degraus a céu aberto, situada atrás de um dos gols, especificamente no setor “Gol Norte” onde geralmente as torcidas organizadas do clube ficam em dias de jogos. O espaço pode acomodar quase 1.000 pessoas.
A ideia de estabelecer um “setor popular” nesse local foi considerada, mas enfrenta desafios, principalmente de acesso. Atualmente, o acesso ao anfiteatro se dá pelo “Gol Norte”, na Avenida Francisco Matarazzo, que permite entrada a todo o espaço, não apenas ao setor mencionado. O local não possui entrada exclusiva nem banheiros para os torcedores, o que exige adaptações além da simples liberação dos assentos, segundo informações da ESPN.
A alternativa de expandir a arquibancada existente, ao invés de criar um novo setor, também está em análise. O Palmeiras obteve o direito de usar o espaço do anfiteatro em dias de jogos a partir de outubro de 2024, depois de um acordo com a WTorre/Real Arenas. O acordo encerrou uma longa disputa judicial e resultou na concessão de R$ 117 milhões ao clube, além do uso de propriedades do estádio, incluindo o anfiteatro.
Atualmente, o Allianz Parque tem capacidade para 43.713 espectadores em dias de jogos. O recorde de público foi alcançado em 2023, durante uma partida contra o Corinthians pelo Campeonato Brasileiro, que terminou com vitória do Palmeiras por 2 a 1 e atraiu um grande número de torcedores. Com a expansão proposta, a capacidade do estádio poderia chegar a quase 45 mil pessoas.
A chegada da covid em Goiás veio acompanhada do primeiro decreto governamental suspendendo, praticamente, todos os serviços não essenciais. Com isso, órgãos públicos, empresas, instituições, escolas, entraram em uma corrida para adequar suas atividades e conseguir realizá-las de forma remota. E a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) saiu na frente.
A primeira providência foi buscar uma solução para retomar as sessões, mas ao mesmo tempo, mantendo o isolamento social, medida tomada para desacelerar a contaminação pelo coronavírus. E ainda em março, a Casa conseguiu adotar um sistema remoto para realização das sessões. No dia 25 daquele mês, menos de 15 dias do primeiro decreto de quarentena, a Alego realizou a primeira sessão extraordinária virtual.
Como a experiência foi extremamente positiva, no dia 14 de abril, o Legislativo goiano retomou as sessões ordinárias, no horário regimental e de forma totalmente remota. Com a presença virtual de 40 dos 41 deputados estaduais, a sessão contou com a apreciação de matérias que contemplavam iniciativas parlamentares, especialmente as que tratavam de medidas relativas ao combate ao coronavírus, entre elas, a destinação de R$ 10 milhões do Parlamento goiano ao combate à covid-19, recursos extras à Saúde e os pedidos de reconhecimento de calamidade pública em função da pandemia, de diversos municípios goianos.
Adaptações
Conforme explicou o diretor de Tecnologia da Informação da Alego à época, Fagner Gonçalves, como o Legislativo goiano já tinha uma estrutura tecnológica consistente, foram necessárias apenas algumas adaptações no fluxo de internet e a capacitação de servidores e parlamentares. Tudo foi viabilizado com o menor custo possível. A plataforma utilizada já estava em uso pela Assembleia, e foi ajustada para as novas necessidades da Casa, garantindo a segurança e a transparência nas votações.
Inicialmente só era possível o voto declarado, o que limitava o trabalho, impedindo as votações secretas. Mas aos poucos a ferramenta foi sendo aprimorada e, com o apoio da Diretoria Parlamentar, a plataforma foi integrada ao painel eletrônico, que foi incorporado ao software. Assim, quando o parlamentar, utilizando seu smartphone ou computador pessoal, entrava no sistema e fazia o login, com o nome de usuário e a senha, automaticamente a presença “virtual” era registrada no painel eletrônico.
Essa integração possibilitou também a votação diretamente no painel. “Na verdade é o reflexo do que acontece dentro da Assembleia. Ali no painel eletrônico, a gente consegue transmitir diretamente pelo software. Então o parlamentar acompanha, no software, como se estivesse presente na sessão, ‘real time’”, explicou o então diretor. Além disso, o modelo garantia a lisura de todo o processo de discussão e votação das matérias, já que o voto do parlamentar era registrado eletronicamente.
As sessões eram realizadas da seguinte forma: o presidente da Casa ficava no plenário, acompanhado de um ou dois parlamentares, assessores e colaboradores indispensáveis para a realização e a transmissão das sessões. Mesmo com a equipe mínima no local, todas as orientações para evitar a disseminação da covid-19 eram seguidas, como o uso de máscaras e o distanciamento entre as pessoas.
A sessão, então, era aberta pelo presidente e ocorria nos mesmos moldes das presenciais, com os debates e votações. O trâmite era o mesmo anterior, a única diferença é que ao invés de usar o terminal de votação que fica dentro do plenário, na mesa de cada parlamentar, ele fazia no aplicativo do smartphone. A equipe presencial liberava a votação para os projetos e o deputado votava Sim, Não ou se abstinha de votar.
Todo o esforço feito nesse sentido resultou em ganho duplo para a população goiana: ao mesmo tempo em que a Assembleia Legislativa contribuiu com o isolamento social, mantendo o funcionamento presencial mínimo e o teletrabalho, continuou atuando em defesa do cidadão, discutindo e votando os projetos de interesse de Goiás.
A volta ao trabalho presencial foi gradual, até que depois da vacinação e da queda considerável dos casos de covid em todo o Estado, toda a rotina foi retomada. E o retorno já foi para a casa nova, o Palácio Maguito Vilela, inaugurado em abril de 2022.
Na avaliação do presidente da Comissão da Saúde, deputado Gustavo Sebba (PSDB), a Assembleia Legislativa atuou de forma muito firme, aprovando projetos emergenciais que ajudaram a ampliar leitos hospitalares, adquirir insumos e apoiar os trabalhadores da saúde, que estiveram na linha de frente do combate à covid-19.
“Há cinco anos, vivemos um dos momentos mais desafiadores da nossa história recente, com a chegada da pandemia de covid-19. Como médico e presidente da Comissão de Saúde da Alego, acompanhei de perto não só a luta nos hospitais, mas também o esforço coletivo para fortalecer o sistema de saúde em Goiás”, diz Sebba.
O tucano relembra, ainda, que a Comissão de Saúde teve um papel fundamental no enfrentamento, fiscalizando a aplicação dos recursos, ouvindo profissionais da área, realizando visitas técnicas, promovendo debates importantes e conduzindo reuniões ordinárias e extraordinárias. “Trabalhamos em parceria com os municípios e entidades de classe para garantir que as decisões fossem ágeis e eficazes”, afirma.
O parlamentar também avalia que a pandemia reforçou a necessidade de mais investimentos em saúde pública, ciência e informação. “O momento mais crítico passou, mas as lições permanecem. Nosso compromisso é continuar trabalhando para que Goiás tenha um sistema de saúde mais preparado, humano e eficiente.”
Os que não puderam parar
Se a suspensão das atividades de alguns setores foi fundamental para que a covid-19 fosse contida, na outra ponta, a atuação contínua de trabalhadores de áreas específicas, especialmente, da saúde, possibilitou que milhares, talvez, milhões de vidas fossem salvas. Foram tempos de sofrimento, dúvidas, medo, exaustão, perdas, mas também de muitas e muitas vitórias.
O fisioterapeuta Estevão Diniz esteve à frente de uma equipe que atuou diretamente com pacientes contaminados com a covid-19 e relata situações que nunca imaginou enfrentar.
Funcionário efetivo da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, ele trabalhou por oito anos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Santa Maria e, no finalzinho de 2019, antes da pandemia, foi transferido para o Hospital Regional do Gama, para atuar no setor de emergência.
Quando começaram a surgir os primeiros casos de covid no Distrito Federal, ele foi convidado pela direção da unidade para coordenar a sala vermelha, área da emergência que receberia os pacientes suspeitos e os casos mais graves de covid-19, que chegassem ao hospital. E logo no começo da organização da estrutura, apesar dos poucos casos positivos, já começaram os desafios. Uma reforma emergencial teve que ser feita para criar uma área de isolamento e 40 leitos de retaguarda, destinados a pacientes menos graves, foram abertos.
Para os contaminados de maior gravidade, havia apenas quatro leitos disponíveis, mas a Secretaria de Saúde exigia, ao menos, dez. “Então o hospital comprou 12 ventiladores novos, mas não tínhamos esses leitos, eu tive que montar ventiladores em leitos de enfermaria, e não havia uma equipe preparada para atender esse paciente de alta complexidade”, conta o profissional.
No início da pandemia, tudo aconteceu de acordo com o que estava previsto, mas ainda em meados de 2020 veio a chamada primeira onda, um aumento muito acelerado no número de casos, que sobrecarregou, completamente, a estrutura montada.
Diniz classifica esse momento como um cenário de guerra: houve falta de leitos, de medicamentos para sedação na hora de entubar os pacientes, seleção dos pacientes mais graves para serem atendidos, sobrecarga exaustiva de trabalho e muitos profissionais sofrendo de ansiedade, principalmente, por medo de se contaminar.
O profissional recorda que chegou a ver pacientes, na hora da intubação, que deveriam estar em coma induzido, que têm que estar sedado para que se consiga fazer com que ele respire no ventilador, e eles simplesmente acordarem com um tubo na boca. “E é muito ruim, muito desconfortável para o paciente ele acordar e a gente não ter medicação para sedá-lo. E aí os médicos tinham que improvisar algumas outras associações de remédios que havia lá na época para tentar fazer esse paciente ter o mínimo de conforto e voltar a ser sedado. Então eles usavam bloqueadores musculares que também faltaram, usavam outros tipos de medicação em doses maiores por falta de sedativos.”
Diniz lembra que houve momentos em que o local onde deveria ter apenas quatro leitos para pacientes graves, os profissionais tinham que colocar oito leitos. “Então onde havia um duto de oxigênio a gente tinha que colocar alguns extensores, que colocávamos como se fosse um T desses que se usam em tomada, mas é um T para oxigênio e ligava três ou quatro ventiladores”, relata o profissional.
As equipes também sofreram com a falta de máscaras e de outros equipamentos de proteção pessoal. Segundo o fisioterapeuta, em vários momentos os profissionais tiveram que reutilizar o equipamento, que deveria ser trocado, como os capotes. As máscaras específicas para a covid, que eram a N95, começaram a faltar e o hospital exigia que eles usassem a mesma máscara por 15 dias.
“Eu só poderia pegar uma outra depois de 15 dias, sendo que ela é um tecido que não pode ser lavado. Então eu usava no plantão durante as intubações, procedimentos, e eu tinha certeza que tinha o vírus da covid ali e eu tinha que levar isso, colocar em uma sacola, deixar isso guardado e num próximo plantão acreditar que eu ia pegar aquela máscara e ficar protegido. E aí mesmo quando a gente se dispunha a comprar, chegou um certo momento, que não achava, porque estavam em falta no mercado”, recorda Diniz.
O fisioterapeuta afirma que a grande carência foi mesmo de recursos humanos. “Os profissionais mais experientes, com mais tempo de carreira, que trabalhavam na secretaria há mais tempo, tinham receio da covid. E aqueles que não dependiam muito daquele salário, pediram demissão, até porque a maioria já tinha idade mais avançada. Os médicos, alguns profissionais de enfermagem também, mas principalmente os médicos, saíram. E aí começaram a entrar médicos recém-formados, residentes, que não tinham tanta experiência, e sofríamos muito durante os procedimentos, porque eles estavam ainda aprendendo a fazer os procedimentos.”
Mortes
Manter o equilíbrio emocional, diante do caos instalado, foi outro desafio enfrentado pelos profissionais de saúde que atuaram no combate à covid-19. O fisioterapeuta conta que, além dos desgastes causados pelo excesso de trabalho, pelo medo do contágio, pela falta de profissionais e de equipamentos e tantos outros aspectos envolvidos na covid-19, os profissionais tinha que lidar, diariamente, com a morte. E se havia os óbitos provocados pelo agravamento da doença, também havia mortes relacionadas, justamente, à falta de experiência dos médicos, muitos recém-formados, que também tiveram que ir para a linha de frente enfrentar a doença.
Segundo Estevão Diniz, o problema maior era no momento da intubação. Ele conta que os médicos não tinham a segurança necessária para fazer o procedimento de forma eficiente ou com a rapidez exigida. “Esse paciente não permitia que o médico errasse a intubação, porque quando ele errava, a saturação já estava muito baixa e, geralmente, ele evoluía para uma parada cardiorrespiratória e a gente não conseguia voltar com esse paciente.”
O profissional afirma que essa foi a causa de muitas mortes de pacientes que davam entrada na emergência conscientes e em bom estado aparente, mas com a saturação baixa, que exigia a intubação. “Isso era uma carga emocional e psicológica muito grande. Aconteceu comigo algumas vezes, de eu conversar com o paciente, falar que ele precisaria ser intubado, mas para ele ficar tranquilo e ele pegar na minha mão e falar: eu confio em você, vocês não vão me deixar morrer, né? E eu não tinha como garantir nada para o paciente, eu tentava tranquilizá-lo, mas, infelizmente, na hora da intubação, alguns iam a óbito.”
Estevão Diniz coleciona ainda outras dezenas de histórias que relembram o horror vivido pela pandemia, mas que, para serem todas narradas, exigiria, talvez, um livro e não uma reportagem. Aqui foram escolhidos relatos marcantes e capazes de demonstrar um pouco do impacto do coronavírus entre os profissionais de saúde.
A vacinação
O ano de 2021 talvez tenha sido o mais simbólico da pandemia. Ainda em 2020 teve início a chamada segunda onda da covid, provocada pela circulação da variante P.1, a cepa identificada pela primeira vez em Manaus, no Amazonas. No Brasil, essa segunda onda foi muito mais grave e mais letal entre os jovens.
O porcentual de pessoas jovens internadas que morreu no país em 2021 chegou a quase 20%, segundo estudo publicado pela revista científica Lancet Respiratory Medicine.
O cenário trágico seguiu pelo primeiro semestre de 2021. Mais uma vez o mês de março foi marcado por números sinistros. Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), no dia 10 de março, o Brasil ultrapassou 2 mil mortes diárias por covid-19, registrando 2.349 óbitos.
Em 23 de março outro recorde: pela primeira vez, mais de 3 mil mortes pela doença foram registradas em único dia, exatamente 3.251 óbitos. No dia seguinte o país atingiu a marca de mais de 300 mil mortos pela covid-19. Naquele momento o Brasil era o país com o maior número diário de mortes por covid-19 desde 5 de março. O país respondia por 11% das mortes por coronavírus de todos os países até então, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos.
E não parou por aí. Em abril a curva nefasta da doença continuou subindo. No dia 8, o Brasil superou novamente o número de mortes por covid-19 registradas em 24 horas, com 4.249 óbitos. Já em 26 de abril os óbitos por covid-19 em 2021 superaram o número total de vítimas em 2020. Em 113 dias de 2021, foram registradas 195.949 mortes pelo vírus, contra 194.976 em 289 dias da pandemia em 2020. Abril de 2021 ainda ficaria marcado por ser o mês mais letal da pandemia no Brasil, com 67.723 mortes confirmadas pelo Conass.
Se o início de 2021 foi o período mais mortífero e doloroso da pandemia, paradoxalmente, também foi nos primeiros meses do ano que o antídoto capaz de frear os efeitos sinistros da doença chegou ao Brasil.
Depois de muitos atrasos, no dia 17 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca. E finalmente a vacina começou a ser aplicada. No mesmo dia, a enfermeira Mônica Calazans, que atuava na linha de frente, no Instituto Emílio Ribas, em São Paulo, recebeu a primeira dose do imunizante. No dia seguinte, o primeiro carregamento de vacinas chegou à Goiás.
A subsecretária de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Flúvia Amorim, recorda que quando recebeu a confirmação da chegada da vacina, ela e a gerente de imunização da pasta foram para o aeroporto receber o carregamento. Ela queria verificar, pessoalmente, se estava em todas as condições de conservação e armazenamento para o início imediato da aplicação.
A ansiedade pela chegada dos imunizantes era tamanha que o governador Ronaldo Caiado (UB), que é médico, fez questão receber a carga e aplicar a primeira vacina. Foi uma moradora de Anápolis, Maria Conceição da Silva, de 73 anos, a primeira goiana a ser imunizada contra a covid.
“A vacina, naquele momento, era como se fosse a salvação, era mudar aquela situação que a gente estava vivendo para uma situação melhor, era a luz no fim do túnel. Então, foi muito marcante, a crise de 2021 e a vacinação, acho que foram os momentos mais marcantes da pandemia”, analisa Flúvia.
A profissional ainda tem as cenas daquele dia frescas na memória. “A gente colocou um frasco da vacina em uma caixa de isopor, fomos para Anápolis e vacinamos a idosa. Depois voltamos para Goiânia para vacinar o primeiro profissional de saúde na Maternidade Célia Câmara, quase 11 horas da noite. E guardávamos aquela caixa como se fosse um diamante precioso. A gente vigiava a caixa. Acho que eram cinco doses que vinham no frasco, então tinha que guardar, porque era preciso usar todas as outras doses, não podia desperdiçar nenhuma.”
A partir daí começou a vacinação da população. Como eram poucas doses que chegavam em cada carregamento, foram definidos os grupos prioritários para receber o imunizante. Os primeiros foram os idosos e pessoas com deficiência abrigados em instituições de longa permanência, os profissionais de saúde que atuavam diretamente com os pacientes de covid-19 e a população indígena aldeada. À medida que mais vacinas eram fabricadas, outros grupos eram liberados para serem imunizados.
Como o mundo inteiro estava comprando vacinas contra a covid-19, os governos conseguiam comprar em pequenas quantidades. No Brasil, o Instituto Butantã fabricava a Coronavac, mas dependia de insumos vindos da China, o que fazia com que a produção fosse em uma velocidade muito inferior que a necessária para o momento. Por isso o resultado da vacinação ainda demorou para aparecer. Mas à medida que mais pessoas eram imunizadas, a curva da contaminação e dos óbitos começou a ascender.
Já no mês de maio, um estudo liderado pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) revelou que a morte de idosos com 80 anos ou mais caiu pela metade, no Brasil, após o início da vacinação. O porcentual médio de vítimas nessa faixa etária era de 28% em janeiro, quando teve início a vacinação, e caiu para 13% em abril. Daí para frente, graças à vacinação, as notícias relativas à covid ficaram cada vez menos trágicas.
No dia 31 de julho, dados do LocalizaSUS, do Ministério da Saúde, apontaram uma queda de 42% nos óbitos pela doença naquele mês, uma diminuição atribuída ao avanço da vacinação na população. Até então, 96 milhões de brasileiros tinham recebido ao menos uma dose da vacina.
E assim, 2021, que começou com um escalonamento de casos e que deixou marcado na memória coletiva, especialmente, a agonia de pacientes morrendo sufocados pela falta de respiradores em Manaus, terminou com a esperança trazida pela queda drástica de casos e mortes pela covid. Tudo em função da vacina, da ciência e do conhecimento.
A má notícia é que depois de tudo que houve durante os dois anos mais críticos da pandemia, quando a situação voltou ao normal, as pessoas deixaram de ter os cuidados para não se contaminar pela doença; muitos até deixaram de se vacinar. “Vacinamos muita gente, as doses chegavam e acabavam muito rápido. E foi gerando essa proteção, muita gente vacinada, e o número de casos graves começou a baixar. Temos os dados que mostram: começou a vacinar, começa a cair as mortes. Não morre mais, a pessoa acha que não tem riscos mais, aí não vacina. Esse é o problema. No começo da vacinação todo mundo louco pela vacina, não passou um ano, tinha vacina sobrando.”
Segundo Flúvia Amorim, atualmente, dentre as doenças que causam a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), a covid é a principal dela e que mais causa óbitos, especialmente, entre os idosos. “Um dos motivos que a gente está tentando melhorar, é que diminuiu a percepção de risco e isso faz diminuir a ação de prevenção. Estão deixando de vacinar. Idoso tem que tomar a vacina de seis em seis meses. É o que está preconizado. E cada ano que passa a gente vê que está diminuindo o número de pessoas que se vacinam.”
A gestora lamenta a situação. Motivada por essa situação e diversas outras vividas na pandemia e com a autoridade de quem atua em vigilância em saúde e que trabalhou diretamente o combate à covid-19, ela faz um alerta: “Não podemos esquecer”! Talvez o melhor a se dizer, seria: Não devemos esquecer.”
Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás
Uma colisão envolvendo uma camionete e um carro de passeio deixou duas vítimas fatais e, pelo menos, três feridos, na Rodovia GO-060, no município de Santa Bárbara de Goiás na região central do estado. O acidente ocorreu por volta das 9h deste sábado (22/03), no quilômetro 43, no trecho entre Claudinápolis e Santa Bárbara, quando uma VW Parati bateu numa caminhonete e saiu da pista.
As vítimas fatais foram identificadas como sendo o pedreiro Flávio Ferreira Santos, de 29 anos, que dirigia um automóvel VW Parati. Ele estava acompanhado de Áurea de Souza, 21 anos. Os dois foram encontrados mortos e presos às ferragens do carro.
No veículo Parati também estava uma criança, que foi socorrida e levada para um hospital. Outras pessoas que estavam na caminhonete ficaram feridas e foram atendidas em uma unidade de saúde.
A perícia indicou que ocorreu uma colisão frontal com veículo de grande porte – possivelmente um caminhão – que já havia deixado o local sem ser identificado. O Corpo de Bombeiros permaneceu no local até a chegada das equipes da Polícia Técnico-Científica, que iniciaram a remoção dos corpos por volta do meio-dia.
O motorista da camionete GM/S10 permaneceu no local e relatou que, enquanto seguia no sentido Claudinápolis para Trindade, bateu em um caminhão não identificado e rodou na pista, vindo a colidir com a Parati, que trafegava no sentido contrário. Uma mulher que estava na camionete se queixou de dores nas costas e foi encaminhada a um hospital em Santa Bárbara.
A PM informou que o condutor da S10 foi submetido ao teste de bafômetro, que resultou negativo, e, sentindo dores no pescoço, também foi levado a um hospital, sendo posteriormente apresentado à Central de Flagrantes de Trindade para prestar depoimento.
Como portava no carro uma pistola, sem possuir autorização legal, o condutor da caminhonete S10 foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma de foto. O crime é inafiançável pela autoridade policial.
O acidente será investigado pela Polícia Civil.
Autor Manoel Messias Rodrigues
Presidente busca abrir mercado japonês para carne bovina brasileira, avançar em acordo Mercosul-Japão, promover a Embraer e reforçar relações com a Ásia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou na noite deste domingo (23.mar.2025) em Tóquio, no Japão, onde cumprirá agenda até 5ª feira (27.mar). Em seguida, ele viaja a Hanói, no Vietnã, com volta ao Brasil programada para o sábado (29.mar).
A incursão à Ásia terá forte caráter comercial, com o possível avanço nas negociações para abrir os mercados japonês e vietnamita à carne bovina brasileira, a intensificação das discussões por um acordo entre o Mercosul e o Japão e a venda de aeronaves da Embraer para os 2 países.
Assista ao vídeo compartilhado pelo presidente após o desembarque (1min19s):
Lula também aproveitará o palco internacional para defender o multilateralismo diante de uma reorganização da geopolítica desde o início do 2º mandato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (partido Republicano). O petista pretende mostrar que o Brasil dialoga e mantém negócios robustos com países importantes da Ásia e não está apenas sob a zona de influência da China na região.
O petista convidou os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e os seus antecessores nos comandos das duas Casas, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
EXPORTAÇÃO DE CARNE
No Japão, Lula tentará obter o compromisso de que uma missão sanitária japonesa visite o Brasil em breve. A inspeção local é fundamental para o início da liberação do mercado nipônico para a carne brasileira.
Cerca de 500 empresários participarão de um fórum empresarial na capital japonesa. Do total, 100 devem ser brasileiros. Dentre eles estarão os donos da JBS, Wesley Batista e Joesley Batista, a maior empresa de proteína animal do mundo.
“Existe um empenho político de fazer avançar esse assunto. Porque o Brasil é um grande produtor do agronegócio, muito competitivo, muito seguro e muito responsável. Nós achamos que isso é algo que é importante e que deve ser reconhecido. Isso depende do entendimento que está em curso. Acho que a visita do presidente certamente ajuda nesse sentido”, disse secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty, Eduardo Saboia, em entrevista a jornalistas.
O Brasil se autodeclarou como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Por isso, o governo defende que o país atende a todas as condições impostas pelo Japão para tornar-se exportador para aquele país.
“O Brasil vem melhorando sua condição sanitária há muitos anos. Hoje já tem a condição sanitária de zona livre de febre aftosa sem vacinação, uma condição da Organização Mundial de Saúde Animal, o que já deveria nos habilitar a ter acesso ao mercado japonês. Mas isso depende de uma série de possibilidades, incluindo uma missão sanitária de avaliação de risco”, afirmou Saboia.
De acordo com dados do governo brasileiro, o Brasil tem 20% da produção mundial de carne bovina e detém 25% do mercado mundial deste produto. O mercado japonês importa US$ 4 bilhões por ano e o Brasil não tem participação nele.
Na viagem, Lula pretende também ampliar o mercado de carne suína. Atualmente, apenas Santa Catarina tem autorização sanitária para exportar para o Japão. Mas, de acordo com Saboia, outros Estados brasileiros estão preparados para a exportar também. A missão sanitária atuaria também para analisar esse setor.
ACORDO COM O MERCOSUL
O bloco econômico formado por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia negocia um acordo comercial com os japoneses. As conversas estão em andamento há alguns anos, mas o anúncio de conclusão das negociações do grupo com a União Europeia, no fim do ano passado, podem ajudar a pressionar por um avanço com o Japão. Ainda que haja algum avanço nas conversas, elas ainda são iniciais.
BRICS
Lula pretende convidar o primeiro-ministro do Vietnã, Pham Minh Chinh, para a cúpula do Brics que será realizada no Rio em 6 e 7 de julho. O país foi convidado em 2024 para se tornar parceiro do grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul e, mais recentemente, passou a incluir como parceiros Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia. Mas o governo vietnamita ainda não divulgou uma posição oficial.
COMITIVA DE LULA
Lula fará uma viagem de Estado ao Japão, o mais alto grau da diplomacia nipônica. Será recebido em Tóquio pelo imperador Naruhito e pela imperatriz Masako no Palácio Imperial. Terá ainda uma reunião bilateral com o primeiro-ministro Shigeru Ishiba.
Esta é a 1ª recepção de Estado que o Japão faz desde 2019, quando recebeu Donald Trump, ainda no seu 1º mandato.
De acordo com o Itamaraty, o Japão é o parceiro comercial mais tradicional do Brasil na Ásia e é a 9ª origem de investimentos estrangeiros no país, com US$ 35 bilhões em investimentos em 2023. O fluxo comercial em 2024 foi de US$ 11 bilhões.
O Japão é o 2º parceiro comercial do Brasil na região, atrás da China, e o 11º no mundo.
Parlamento entrega certificado de mérito a religiosos e bacharéis em optometria
Lidiane 24 de março de 2025
A Assembleia Legislativa do Eatado de Goiás (Alego) realizará, nesta segunda-feira, 24, duas sessões especiais de entrega do Certificado do Mérito Legislativo a pessoas e profissionais que se destacaram em suas áres e contribuíram para a melhoria, o crescimento e o futuro do Estado.
A primeira solenidade ocorrerá às 9 horas, no Plenário Iris Rezende Machado. De iniciativa do deputado Henrique César (Podemos), irá homenagear a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), com a entrega do certificado aos seus membros. Fundada em 1948, a entidade construiu sua trajetória com base na missão de “promover a difusão da Bíblia e sua mensagem como instrumento de transformação e desenvolvimento integral do ser humano”.
A SBB é uma organização sem fins lucrativos, de natureza filantrópica, assistencial, educativa e cultural que tem a finalidade de traduzir, produzir e distribuir a Bíblia Sagrada, promovendo o desenvolvimento espiritual, cultural e social do ser humano. Além do mais, a organização faz parte das Sociedades Bíblicas Unidas (SBU), uma aliança mundial que reúne 147 grupos do livro cristão, atuantes em mais de 200 países e territórios.
A segunda sessão solene especial também será realizada no plenário do Palácio Maguito Vilela, às 19 horas, de autoria do presidente da Casa, deputado Bruno Peixoto (UB). Na oportunidade, o parlamentar realizará a entrega do Certificado do Mérito Legislativo a ópticos e ópticas, técnicas e técnicos em óptica e bacharéis em optometria.
O bacharel e técnico em optometria são profissionais que identificam e tratam de problemas de visão; realizam exames não invasivos, como testes de acuidade visual; identificam problemas de visão, como miopia, astigmatismo, catarata e glaucoma; prescrevem correções ópticas, como lentes de contato e óculos.
Além disso, são profissionais que realizam terapias visuais para otimizar e preservar a função visual, encaminhando pacientes a um oftalmologista, quando necessário. Ainda atuam na saúde pública, na esfera privada, como em escolas, universidades, hospitais, clínicas, indústrias, empresas e consultórios próprios, bem como em consultoria e pesquisa junto às indústrias oftálmicas.
Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás
A Câmara Municipal de Goiânia realizou na última semana a 3ª Expedição Rio Meia Ponte, projeto ambiental de caráter científico que estuda as condições do rio, principal manancial da capital. Concentradas na Vila Roriz, as ações ocorreram de quinta-feira (19) até sábado (22), quando se celebra o Dia Mundial da Água.
Ao longo dos três dias, foram feitas coletas de amostras de água, solo e vegetação, além de registros da fauna local. A expedição também promoveu atividades de educação ambiental nas Estações Ambientais, montadas na Vila Roriz e na Vila Monticelli, e escolas próximas ao rio, incentivando boas práticas para a conservação dos recursos hídricos.
“O que vimos dentro do Rio Meia Ponte é que sua beleza natural sofre com as marcas da degradação. Durante a 3ª Expedição Rio Meia Ponte, registramos e analisamos o que precisa ser protegido, entendendo os desafios que ainda enfrentamos para garantir um rio vivo e saudável”, afirma a vereadora Kátia Maria (PT), idealizadora do projeto e realizadora da ação.
Segundo a parlamentar, agora os pesquisadores vão elaborar um relatório com o diagnóstico atual do rio, que fará parte da Carta das Águas da 3ª Expedição, documento fundamental para embasar ações e políticas públicas em defesa do meio ambiente da capital.
“Seguimos mobilizando ações, cobrando soluções e fortalecendo a luta pela preservação da natureza”, acrescenta a vereadora.
Iniciativa já retirou 253 toneladas de lixo do rio
A expedição reúne professores e pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e Instituto Federal de Goiás (IFG). A iniciativa contou com o apoio de diversas entidades, incluindo a Saneago, Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), Corpo de Bombeiros, Batalhão Ambiental da Polícia Militar, Ibama, além de organizações ambientais e movimentos sociais.
O objetivo é identificar impactos ambientais, propor medidas de recuperação e conscientizar a população sobre a importância da preservação do principal manancial de abastecimento de Goiânia. O projeto ambiental é promovido pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Goiânia, presidida pela vereadora Kátia Maria, nomeada coordenadora da ação pelo presidente do Poder Legislativo, vereador Romário Policarpo (PRD).

Mesmo sendo uma expedição científica, a iniciativa já retirou 253 toneladas de lixo do Rio Meia Ponte, incluindo 437 pneus, distribuiu 1.800 mudas nativas do Cerrado, entregou 850 jogos pedagógicos, realizou educação ambiental para mais de 3.000 pessoas e atendeu 57 escolas.
Para a vereadora Kátia Maria, a expedição é fundamental para fortalecer políticas públicas de preservação ambiental.
“Estamos mobilizando instituições e sociedade civil para garantir que o Rio Meia Ponte seja recuperado e protegido. É um compromisso com a sustentabilidade e com a qualidade de vida da população”, destaca a parlamentar.
Autor Manoel Messias Rodrigues
Congressistas dizem ser “inaceitável” decisão dos ministros que pretende condenar Débora Rodrigues por pichar “perdeu mané” em estátua
Congressistas de oposição criticaram os votos dos ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino do STF (Supremo Tribunal Federal) para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos por pichar a frase “perdeu, mané” na estátua da Justiça nos atos do 8 de Janeiro.
Na 6ª feira (21.mar.2025), Moraes argumentou que as ações de Débora tinham por objetivo “abolir o Estado Democrático de Direito e depor o governo legitimamente constituído”. Dino seguiu o voto do colega no STF, falta o parecer dos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux. A votação para decidir a condenação vai até 28 de março, em sessão virtual do plenário.
Em novas publicações no X (ex-Twitter), deputados e senadores da oposição voltaram a criticar o voto dos 2 ministros. Congressistas afirmam ser “desumano” e “absurdo” o parecer de Moraes, chamado de “monstro” e “sujeito sem alma”.
Leia as manifestações
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse que a atuação de Moraes e do STF até o momento no caso “não é justiça”.
O ex-presidente Bolsonaro criticou diversas vezes o voto para condenação nos últimos dias. Neste domingo (23.mar), voltou a falar sobre o caso de Débora e pediu aos seguidores que orassem pela cabeleireira e de “tantos outros presos políticos que hoje estão privados de sua liberdade e são tratados injustamente como criminosos”.
Eis abaixo outras reações:
ENTENDA
Débora Rodrigues dos Santos se tornou ré pela 1ª Turma do STF em 9 de agosto de 2024, por unanimidade. O mesmo colegiado, agora, analisa a sua condenação até a 6ª feira (28.mar). A turma é formada por Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
A mulher está presa preventivamente desde 17 de março de 2023, por ordem de Moraes. Tem 2 filhos.
Ela foi detida pela PF (Polícia Federal) na 8ª fase da operação Lesa Pátria, que tinha como alvo os participantes dos atos do 8 de janeiro de 2023. Na ocasião, manifestantes depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.
Durante os atos extremistas, Débora foi fotografada pichando a estátua que fica em frente ao STF. Segundo a defesa, ela portava só um batom para fazer a pichação.
No entanto, não há nenhuma imagem que comprove que Débora entrou em alguma das sedes dos Três Poderes. No voto, porém, Moraes defende que a acusação da cabeleireira se encaixa como um crime “multitudinário”, ou seja, que é cometido por uma multidão.
A Semana do Crédito, promovida pela prefeitura de Aparecida de Goiânia em parceria com o Governo de Goiás, por meio da GoiásFomento, contabilizou liberação de mais de R$ 3 milhões, entre segunda e sexta-feira (21/3). As operações de crédito, após análise das propostas, devem beneficiar 250 empreendedores locais que procuraram apoio financeiro durante a semana.
Realizada na Casa do Empreendedor do Cidade Livre, a ação contou também com qualificação de 60 empreendedores, que participaram de cursos e consultorias oferecidas pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)..
A prefeitura avalia que a iniciativa facilita o acesso de micro e pequenos empreendedores a créditos especiais, impulsionando o setor produtivo e o crescimento dos negócios locais. No evento, empresários de diversos setores buscaram financiamento para investir em estoque, equipamentos, capital de giro e expansão.
“Nossa gestão tem o compromisso de criar um ambiente favorável para quem quer empreender e gerar empregos”, disse o prefeito Leandro Vilela, ao reforçar que a Semana do Crédito foi uma “oportunidade única para os pequenos empresários de Aparecida acessarem financiamento com condições especiais”.
“Seguiremos trabalhando para que o município seja referência no apoio ao setor produtivo”, acrescentou o prefeito.
Durante uma semana foram disponibilizadas três linhas de crédito: Mais Crédito, com financiamento de até R$ 21 mil para microempreendedores sem necessidade de garantia; GoiásFomento Investimento, voltada para compra de equipamentos, reformas e aquisição de bens, com parcelamento de até 60 meses e 12 meses de carência; e GoiásFomento Giro, destinado à aquisição de insumos e reforço de estoque, com parcelamento em até 24 meses e carência de três meses.
Juros reduzidos e até taxa zero
Durante a ação, os empresários contaram com condições facilitadas, como juros reduzidos e, em alguns casos, taxa zero, o que tornou o crédito ainda mais atrativo. Além disso, a Semana do Crédito ofereceu suporte técnico e orientação do Sebrae, por meio de palestras, oficinas e consultorias, para capacitar os empreendedores e auxiliar na elaboração dos projetos apresentados às instituições financeiras.
Interessados pelas opções de crédito podem procurar a GoiasFomento para verificar sua faixa.
“O resultado da Semana do Crédito demonstra a força do empreendedorismo em Aparecida. Foram mais de R$ 3 milhões injetados na economia local, impulsionando negócios e gerando empregos”, destacou o secretário municipal de Indústria e Comércio, Marcos Abrão.
“Nosso compromisso é continuar fortalecendo o setor produtivo e garantindo que os empreendedores tenham acesso ao suporte necessário para crescer”, assegurou.
Autor Manoel Messias Rodrigues
Empresário diz estar pronto para enfrentar Tarcísio de Freitas, caso o governador de São Paulo concorra a algum cargo no Executivo
O candidato à Prefeitura de São Paulo em 2024 Pablo Marçal (PRTB) afirmou que disputará um cargo nas eleições de 2026, seja para a Presidência ou para o governo do Estado de São Paulo. Marçal foi declarado inelegível por 8 anos pela Justiça Eleitoral em 21 de fevereiro de 2025.
“Podem contar comigo em 2026, pois estarei disputando, seja para o governo de São Paulo ou para a Presidência do Brasil”, afirmou em entrevista à CNN, transmitida neste sábado (22.mar.2025).
O empresário acredita que uma disputa para o governo de São Paulo “não será difícil”.
“Eu não vejo como algo difícil. Para o governo, estou em 2º lugar absoluto. Sem o Tarcísio [de Freitas, atual governador], fico em 1º”, disse.
Marçal também fez elogios a Tarcísio, que é aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e cotado para disputar a Presidência em 2026.
“Não vejo o governador como uma pessoa ruim, nem a gestão dele é ruim. Mas, às vezes, o cenário muda e ele pode sair para a Presidência. Se isso acontecer, dependendo do cenário, eu me lançaria para governador. Estou pronto para disputar qualquer cargo executivo, seja no governo de São Paulo ou na Presidência”, declarou Marçal.
A segunda edição do programa Deputados Aqui, que teve preparação ao longo de toda a semana e três atividades antecipadas na sexta-feira, reuniu mais de oito mil pessoas em Rubiataba neste sábado, que concentrou dezenas de ações ofertadas por mais de 20 instituições.
O evento ocorreu em trecho da Avenida Caraíba ladeado por árvores e pelo Núcleo Municipal de Ensino Fundamental Monsenhor Lincoln, escola que abrigou parte dos atendimentos.
Foram realizados 8.500 atendimentos em um único dia. A lista de serviços oferecidos foi extensa, beneficiando moradores de diferentes regiões do município
Mais de uma hora antes do início, às 8 horas, já havia fila à espera de senhas. Emissão de carteira de identidade, consulta com oftalmologista e serviços da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) foram os atendimentos mais requisitados.
Com a DPE-GO a população teve, além de atendimento jurídico especializado, acompanhamento e abertura de processos de divórcios, alimentícios, de guarda e reconhecimento de paternidade, alterações em registros civis e segunda via de certidões de nascimento, casamento, averbação de divórcio e óbito.
O casal Severino Luís Simplício e Sueli Martins da Silva Simplício, de 59 e 58 anos, chegou às 7h30 e obteve três atendimentos até o meio da tarde: andamento na obtenção da segunda via da certidão de casamento, consulta dela no dermatologista, para exame de sinal no rosto, e consulta dele no ortopedista, para exame de dores crônicas em um joelho já operado. “Atendimento nota 10”, ele sintetizou, acrescentando que ambos ainda almoçaram o carreteiro oferecido ao meio-dia pelo deputado Gugu Nader (Avante) com o Panelão do Gugu.
Evento lota hotéis locais
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Bruno Peixoto (UB), chegou a Rubiataba já na sexta-feira, e no início da noite visitou as instalações do Deputados Aqui com os deputados Delelegado Eduardo Prado (PL) e Veter Martins (UB).
Neste sábado, Peixoto e Prado passaram o dia no evento ao lado dos deputados Wagner Camargo Neto (Solidariedade), André do Premium (Avante), Dra. Zeli (UB), José Machado (PSDB) e Gugu Nader, assim como do deputado federal Dr. Zacharias Calil (UB), do prefeito de Rubiataba, Padre Weber (PSD), do presidente da Câmara Municipal, Márcio do Rubim (PSD), e de diversas outras autoridades de Rubiataba e de municípios vizinhos.
“O que temos que fazer nessa vida é servir”, declarou o presidente do Legislativo estadual no palco do evento, pela manhã, ressaltando ser o público quem paga pelos salários dos deputados e dos servidores da Assembleia. Uma das ações do dia que destacou foi a entrega de escrituras gratuitas pela Secretaria de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa, que, ao longo da semana, resolveu, junto ao prefeito de Rubiataba, casos pendentes de resolução.
Peixoto mencionou também a doação de mais de mil mudas de árvores e o carreteiro servido: “Liguem para os familiares, vão ser cinco mil refeições”, anunciou. Bruno destacou ainda que o Deputados Aqui lotou os hotéis e restaurantes locais.
Padre Weber destacou a “alegria de receber políticas públicas” e de o município ter sido o escolhido da segunda edição do Deputados Aqui. “Rubiataba está em festa desde segunda-feira”, declarou o prefeito, sublinhando que a Assembleia hoje trocou Goiânia pela cidade.
Bruno Peixoto ressaltou que enviou a Rubiataba emenda que viabilizou a construção de uma praça municipal e que enviará outra destinada a recapeamentos.
Eduardo Prado, Wagner Neto, André do Premium e Zacharias Calil também destacaram envio de emendas parlamentares a Rubiataba. Neto especificou diversas destinações das suas, e Prado pontuou destinação, recentemente liberada, de R$ 997 mil para reforma do Hospital Municipal de Rubiataba que resultará na ativação de um centro cirúrgico.
Pouco depois das 14 horas, houve cerimônia de assinatura das autoridades oficializando o início dessa reforma. O centro cirúrgico se chamará Paulo Eduardo Prado, tio de Eduardo que era médico e professor da Universidade Federal de Goiás e escolheu Rubiataba para morar. Paulo faleceu em 2020, de covid-19. Zacharias Calil lembrou que o teve como professor na faculdade e disse que o centro cirúrgico diminuirá a “ambulancioterapia” causada pelos necessários deslocamentos a Goiânia de pacientes graves de Rubiataba e municípios.
No discurso feito pela manhã, Bruno Peixoto pediu que os diversos diretores e secretários da Alego que foram ao evento se apresentassem, acrescentando que as pessoas poderiam procurá-los caso precisassem de algo. Diretor de Participação Popular, Elias Vaz agradeceu o presidente do Legislativo pela promoção de “um ato tão generoso, tão cívico” e ressaltou que, para que o Deputados Aqui se concretizasse, sua equipe chegou em Rubiataba na terça-feira.
Em seguida houve, em igreja ao lado da estrutura montada para o evento, sessão de entrega do Certificado de Honra ao Mérito em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao Estado de Goiás, concedido a 189 homenageados.
Trezentos óculos são dados à população
A consulta oftalmológica, promovida pela iniciativa Sesc Visão em parceria com o Legislativo goiano, incluiu exames que ajudam na detecção de doenças como catarata, glaucoma e retinopatia diabética. Com uma nova receita em mãos, 300 dos aproximadamente 500 pacientes atendidos receberam óculos sem qualquer custo.
Houve também exame optométrico, que ajuda a determinar a necessidade de uso de óculos e lentes de contato. Divino Jacinto Ferreira, de 79 anos, era um dos aposentados aguardando a sua vez no início da tarde, mas seu filho viera ao evento pela manhã e pegara senha para ele, reduzindo a espera.
Após a castração de cães macho de rua na sexta-feira, no sábado foram castrados cães macho levados pela população, iniciativa que deve se repetir nas demais edições do evento.
Montaram estandes neste Deputados Aqui, entre outros órgãos e instituições, Equatorial, Saneago, Sebrae, AGR (Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos), Cotec (Colégio Tecnológico do Estado de Goiás), SEDS (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Goiás) e secretarias municipais.
Uma forte chuva por volta das 13 horas reduziu a quantidade de pessoas à espera dos atendimentos, mas posteriormente o movimento voltou a se intensificar.
A próxima edição do Deputados Aqui será no sábado, 29, em Goianésia.
Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás