Atiradores abriram fogo durante uma celebração do festival judaico de Hanukkah, neste domingo (14), na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália. O ataque resultou na morte de 11 pessoas e deixou ao menos 11 feridos, entre eles dois policiais. Um dos suspeitos morreu no local e outro foi detido em estado crítico. As autoridades investigam a possível participação de um terceiro envolvido.
Segundo a polícia de Nova Gales do Sul, 29 pessoas foram encaminhadas a hospitais da capital australiana após o ataque. O estado de saúde das vítimas é considerado grave. O comissário da polícia estadual, Mal Lanyon, classificou o episódio como um “incidente terrorista” e afirmou que a motivação do crime está sendo apurada pelas forças de segurança e inteligência.
“O ataque foi planejado para atingir a comunidade judaica de Sydney no primeiro dia do Hanukkah”, declarou o primeiro-ministro de Nova Gales do Sul, Chris Minns, durante coletiva de imprensa. Entre as vítimas fatais está um cidadão israelense.
Ato heroico
Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que um dos atiradores foi desarmado por um civil, que avançou sozinho contra o agressor após os disparos. O homem, de 43 anos, foi atingido no braço e na mão, mas se recupera bem no hospital, segundo informações publicadas pela imprensa local. “É a cena mais inacreditável que já vi”, afirmou Minns, ao destacar a atitude do civil que ajudou a conter o ataque.
A polícia informou ainda que um objeto suspeito, possivelmente um artefato explosivo, foi localizado dentro de um veículo próximo à praia. A área foi isolada para atuação de equipes especializadas, que seguem analisando outros itens encontrados nas imediações.
O diretor-geral da agência de inteligência australiana (ASIO), Mike Burgess, afirmou que o órgão avalia se há risco de novas ações semelhantes. “Neste momento, não há indicação concreta de outras ameaças, mas a investigação segue ativa”, disse. Segundo ele, o nível de ameaça terrorista no país permanece classificado como “provável”.
Autoridades australianas e líderes internacionais se manifestaram em repúdio ao ataque. O primeiro-ministro Anthony Albanese classificou as imagens como “angustiantes e chocantes” e afirmou que as forças de segurança atuaram para salvar vidas. A ministra das Relações Exteriores, Penny Wong, declarou que “o terrorismo, o antissemitismo, a violência e o ódio não têm lugar na Austrália”.
O episódio também gerou reações internacionais. O secretário-geral da ONU, António Guterres, descreveu o ataque como “hediondo e mortal”. Os Estados Unidos condenaram o atentado, assim como autoridades de Israel. No Brasil, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) divulgou nota de solidariedade à comunidade judaica australiana.
Não há vítimas brasileiras
O Ministério das Relações Exteriores informou que, até o momento, não há registro de brasileiros entre as vítimas.
Raros no país, ataques a tiros em massa reacendem o debate sobre segurança e extremismo na Austrália. Desde o massacre de Port Arthur, em 1996, que levou ao endurecimento das leis de controle de armas, episódios dessa natureza se tornaram exceção. O ataque em Bondi, no entanto, amplia o alerta das autoridades para ameaças motivadas por ódio religioso e terrorismo em espaços públicos.
Diversos políticos e organizações civis prestaram solidariedade às vítimas de um ataque a tiros registrado em Sydney neste domingo (14.dez)
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL) e organizações ligadas à religião judaica lamentaram o ataque a tiros que vitimou 12 pessoas neste domingo (14.dez.2025) na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália.
O ataque foi realizado durante um evento judaico que celebrava o Hanukkah, a Festa das Luzes. Simboliza um festival de luz, dedicação e esperança, lembrando a luta dos “poucos contra os muitos” e a perseverança do povo judeu em manter sua identidade e crenças.
De origem judaica, o presidente do Senado classificou o ataque como “inaceitável” e fruto de um “terrorismo motivado pelo antissemitismo”. Leia a íntegra da nota (PDF – 29 kB).
“Trata-se de um ato cruel, movido pelo ódio e pelo antissemitismo, que atinge não apenas a comunidade judaica da Austrália, mas fere valores fundamentais como a vida, a liberdade religiosa e a convivência pacífica”, escreveu.
A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro associou o episódio em Sydney a casos de ódio semelhantes ao atentado contra o influenciador de extrema-direita Charlie Kirk –assassinado durante um evento nos EUA– e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A consequência dessa lavagem cerebral comunista é sempre a morte de inocentes”, afirmou Michelle em nota divulgada em seu perfil no Instagram. Leia a íntegra (PDF – 29 kB).
Federações ligadas à religião judaica, como a Conib (Confederação Israelita do Brasil), Fierj (Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro) e a Fiesp (Federação Israelita do Estado de São Paulo) também condenaram o ataque e prestaram solidariedade às famílias das vítimas.
Eis as íntegras das notas:
O ataque
De acordo com a polícia do Estado de Nova Gales do Sul, 2 homens armados abriram fogo contra participantes do “Hanukkah by the Sea” (Hanukkah à Beira-Mar). Segundo a BBC, entre os mortos está 1 dos atiradores. O 2º suspeito foi detido e está em estado crítico.
Ainda segundo a polícia, 29 pessoas foram levadas para o hospital depois do episódio, incluindo uma criança. As autoridades australianas investigam a motivação do crime e examinam itens suspeitos encontrados nas proximidades, que podem fornecer mais informações sobre as razões do incidente.
Testemunhas relataram ter visto 2 homens de preto, posicionados em uma ponte, atirando contra a multidão que participava da celebração judaica.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra 1 homem desarmado enfrentando 1 dos suspeitos e tomando sua arma. O premiê de Nova Gales do Sul, Chris Minns (Partido Trabalhista Australiano, centro-esquerda), elogiou a coragem desse homem. “Ele é um genuíno herói. Eu não tenho nenhuma dúvida de que, se há muitas pessoas vivas nesta noite, foi graças à sua coragem”, afirmou, de acordo com a BBC.
A emissora ABC (Australian Broadcasting Corporation) informou que o evento judaico tinha acabado de começar quando os tiros foram disparados.
Bondi Beach, uma das praias mais famosas da Austrália, é conhecida por ser fortemente policiada e raramente registra episódios de violência armada.
Acesso a spray de defesa pessoal para mulheres pode se tornar uma garantia legal
Lidiane 14 de dezembro de 2025
O deputado Delegado Eduardo Prado (PL) pleiteia regulamentar e garantir o acesso seguro e eficaz ao spray de extratos vegetais como instrumento de legítima defesa para mulheres no Estado. O projeto de lei consta no processo n° 30797/25 e aguarda designação de relator pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), que faz a análise de sua constitucionalidade e legalidade.
O texto classifica o produto como um item não letal, amplamente utilizado no Brasil e internacionalmente, visando a oferecer um mecanismo adicional de proteção individual, especialmente diante dos elevados índices de violência de gênero em Goiás. O objetivo é complementar as ações repressivas e de acolhimento já existentes, fornecendo um recurso preventivo e de baixo risco para situações de ameaça iminente.
A iniciativa tem como fundamento legal o artigo 226 da Constituição Federal, que impõe ao Estado o dever de assegurar a igualdade e a dignidade da pessoa humana, além de reconhecer a violência doméstica e familiar como um problema que exige políticas públicas efetivas, conforme também previsto na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006). Para garantir a segurança e impedir o uso indevido do produto, a medida disciplina critérios objetivos para aquisição, como idade mínima, limitação de quantidade, capacidade máxima dos recipientes e a definição dos locais autorizados para venda.
O autor enfatiza que a proposição não visa a estimular o confronto ou substituir as ações da segurança pública, mas sim atuar como uma medida de caráter preventivo, não letal, proporcional e complementar, oferecendo às mulheres um recurso para a preservação de sua integridade física em momentos de risco imediato.
A caravana do Goiás Social chegou a Caldas Novas neste sábado (13/12), levando uma ampla estrutura de serviços públicos voltados à população em situação de vulnerabilidade. A ação, coordenada pela primeira-dama e responsável pelo programa, Gracinha Caiado, ao lado do vice-governador Daniel Vilela, segue até este domingo (14/12), ao lado do Estádio Municipal Achiles Gonzaga de Menezes, na região central da cidade.
Além da entrega de benefícios sociais, a programação reúne atendimentos nas áreas de saúde, emprego, educação, assistência social, segurança, cidadania e lazer. Entre os programas ofertados estão Mães de Goiás, Dignidade, Goiás Por Elas, Aprendiz do Futuro, Goiás + Inclusivo, Carteira do Autista, Passe Livre da Pessoa com Deficiência, Passaporte da Pessoa Idosa e Dignidade Menstrual.
Durante o evento, Gracinha Caiado destacou o caráter descentralizador da iniciativa: “O Goiás Social é um programa que leva oportunidades. As pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade precisam desse apoio do governo”, afirmou ao enumerar os serviços disponibilizados no local.
O vice-governador Daniel Vilela ressaltou que a proposta do programa é facilitar o acesso da população às políticas públicas estaduais: “Nosso objetivo é atender às pessoas mais vulneráveis, trazendo o governo para perto, com mais agilidade e eficiência no acesso aos serviços”, pontuou.
A estrutura mobilizada envolve diversas secretarias estaduais. À frente da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), Wellington Matos enfatizou a dimensão da ação. “Chegamos com uma estrutura completa, reunindo secretarias e programas sociais para atender a população de forma integrada”, afirmou, ao anunciar que os municípios de Iporá e Caiapônia também receberão a caravana ainda neste mês.
A Prefeitura de Caldas Novas participa da iniciativa com serviços de assistência social e atendimentos do Departamento Municipal de Água e Esgoto (Demae), incluindo renegociação de débitos, contestação de valores, emissão de segunda via de fatura, certidão negativa e religação de água.
O prefeito Kléber Marra destacou a importância da parceria com o Governo de Goiás: “Goiás está muito bem assistido na área social, e essa ação fortalece as políticas públicas voltadas à população de Caldas Novas”, avaliou.

A caravana também oferece serviços da Secretaria da Retomada, da Defensoria Pública do Estado, como regularização de guarda, divórcios, reconhecimento de paternidade e união estável, além de emissão de RG e atendimentos do Vapt Vupt.
A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) integra a ação com a distribuição de benefícios como kits de enxoval, colchões, fraldas, cadeiras de rodas e o Mix do Bem. Entre os atendidos, a aposentada Josina de Oliveira Silva, de 77 anos, buscou equipamentos para a filha com paralisia cerebral, destacando o impacto direto da iniciativa no cuidado diário.

Durante a programação, Gracinha Caiado recebeu o título honorífico de cidadã caldas-novense, concedido a personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do município ou prestaram serviços relevantes à cidade. A homenagem reforça o vínculo institucional entre o programa Goiás Social e as ações de fortalecimento da rede de proteção social em Caldas Novas.
Levantamento mostra que 70% dos norte-americanos creem que democratas e republicanos sabiam dos crimes
A maioria dos norte-americanos acredita que o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) oculta informações sobre Jeffrey Epstein, acusado de tráfico sexual, incluindo circunstâncias de sua morte, em 2019, e seus vínculos com pessoas ricas e influentes.
Pesquisa da Reuters/Ipsos, realizada de 3 a 8 de dezembro de 2025, indica que 60% dos entrevistados acreditam que Trump tinha conhecimento dos crimes antes de se tornarem públicos. Entre eleitores republicanos, o percentual foi de 39%.
Uma parcela ainda maior, de 70%, afirmou acreditar que integrantes de ambos os partidos –republicanos e democratas– sabiam da exploração sexual de menores e podem ter participado do suposto esquema de tráfico.
O levantamento também mostra que 23% dos norte-americanos aprovam a forma como o presidente dos Estados Unidos lida com o caso, enquanto 52% desaprovam.
A pesquisa on-line Reuters/Ipsos ouviu 4.434 pessoas nos Estados Unidos de 3 a 8 de dezembro de 2025. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O Congresso dos Estados Unidos aprovou em 18 de novembro uma lei que determina que o Departamento de Justiça divulgue, até 19 de dezembro, documentos relacionados à investigação sobre Epstein.
Desde que reassumiu a Casa Branca, Trump manifestou oposição à divulgação dos arquivos. Os documentos incluem registros que mencionam relações entre Trump e Epstein ao longo dos anos 1990 e início dos anos 2000.
Trump disse que não tinha conhecimento das atividades criminosas do empresário e que rompeu relações com Epstein antes de ele se declarar culpado em 2008.
Tornar as obras públicas mais transparentes e eficientes, além de utilizá-las, em parte, como fonte de trabalho para pessoas em situação de rua, são os objetivos de seis propostas relacionadas ao tema apresentadas na atual Legislatura.
A ideia de reservar parte do trabalho nas obras públicas – mais especificamente, 2% das vagas – a pessoas em situações de rua é de Veter Martins (UB) e está expressa no projeto em trâmite com o nº 14493/25.
Essa população, o deputado argumenta, “enfrenta desafios como marginalização, estigmatização e a ausência de acesso regular a trabalho e renda”. Assim, a reserva que propõe seria “um instrumento de política pública de inclusão produtiva”, e, com ela, Goiás reforçaria o cumprimento do princípio da dignidade da pessoa humana, previsto no art. 1º da Constituição Federal, além de “reafirmar os compromissos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)”.
Trata-se, afirma ainda, de uma contribuição para reduzir a pobreza extrema, fortalecer a cidadania e reinserir indivíduos no mercado de trabalho formal.
A ideia é que os 2% de vagas sejam garantidos “nos contratos de prestação de serviços e execução de obras públicas firmados pela administração pública direta, autárquica e fundacional do Estado de Goiás, bem como pelas empresas estatais e pelas empresas contratadas mediante licitação”.
Haveria três requisitos para preencher as vagas: estar a pessoa em situação de rua inscrita em programas ou políticas públicas de assistência social de Goiás; atender às qualificações exigidas para o exercício da função, respeitando-se o princípio da razoabilidade para funções que não demandem qualificação específica; e cumprir as normas internas da empresa e a jornada estipulada em contrato de trabalho.
QR Code e placa ampliariam transparência
Propostas de maior transparência nas obras públicas constam em projetos de lei de Mauro Rubem (PT) e de Lucas Calil (MDB).
Rubem pede que se torne obrigatória a inserção de código de barras bidimensional (QR Code) em todas as placas de obras públicas executadas pela administração direta, autárquica, fundacional e empresas estatais dependentes do Estado de Goiás. A ideia consta na matéria em trâmite com o nº 22472/25.
Ao passar o celular sobre o QR Code, as pessoas teriam, no mínimo, acesso ao valor orçado da obra e a valores efetivamente pagos; cronograma detalhado de execução, atualizado em caso de alteração; informações sobre a licitação (número do processo, modalidade, aditivos); identificação da empresa contratada e dos responsáveis técnicos; e documentos essenciais da execução (relatórios, notas fiscais, medições).
Seriam atendidos, com isso, o direito constitucional de acesso à informação (art. 5º) e os princípios de publicidade, moralidade e eficiência da administração pública (art. 37), constantes na Constituição Federal e com eco na Constituição de Goiás. Além disso, o projeto atende à Lei de Acesso à Informação, que impõe transparência ativa e acessibilidade de dados públicos.
A proposta de transparência de Lucas Calil, por sua vez, se relaciona a obras paralisadas. Com o projeto que tramita com o nº 10489/25, o deputado busca tornar obrigatório instalar uma placa em obras públicas municipais interrompidas. A paralisação seria caracterizada em períodos de interrupção superiores a 60 dias, e os motivos que levam a ela deveriam constar claramente nas placas.
Projetos buscam critérios mínimos de qualidade e uso de materiais sustentáveis
A eficiência nas obras públicas é tema de outras matérias em trâmite.
Ela norteia projeto também de Lucas Calil – em trâmite como processo nº 1585/23 – que dispõe sobre a fixação de critérios mínimos de qualidade nas contratações e execuções de obras públicas. O objetivo seria “assegurar a segurança, durabilidade, eficiência e conformidade” de obras em rodovias e prédios públicos.
Deveriam ser regulamentados, em relação à qualidade, os seguintes aspectos: planejamento e projeto; materiais de construção; execução da obra; segurança e sustentabilidade; manutenção e durabilidade.
Paulo Cezar Martins (PL), por sua vez, propõe a Política Estadual de Fomento ao Uso de Materiais Reciclados em Obras Públicas Estaduais, estabelecendo diretrizes e incentivos para a utilização de materiais sustentáveis na construção e na reforma de infraestruturas de competência estadual. A proposta consta no processo nº 11401/25.
O parlamentar sugere que Executivo Estadual, por meio dos órgãos responsáveis pelas obras públicas, priorize o uso de materiais reciclados sempre que tecnicamente possível, como concreto reciclado, plásticos reciclados, vidro e metais, bem como incentive a utilização de resíduos da construção civil, como entulho e madeira, em novas construções ou reformas.
Os órgãos também deveriam capacitar tecnicamente os profissionais envolvidos nas obras para garantir o uso adequado de materiais reciclados. Outro objetivo, ainda, seria garantir a transparência nas licitações públicas, estabelecendo exigências para que as empresas contratadas apresentem planos de uso de materiais reciclados.
Há, por fim, o projeto de lei de Bia de Lima (PT) que altera a Lei nº 18.965, de 22 de julho de 2015, a qual proíbe a inauguração e a entrega de obras públicas incompletas.
Elogiando essa legislação de 2015 como “um importante marco para a gestão pública em Goiás, ao proibir a inauguração e entrega de obras incompletas, protegendo o erário e a segurança da população”, a deputada propõe mudanças para “aprimorar alguns aspectos” dela, “garantindo sua plena efetividade e ampliando a participação da sociedade civil no controle e fiscalização das obras públicas”.
Assim, entre as alterações que sugere constam, por exemplo, acrescentar uma definição do que caracterizaria a inauguração, assim como demandar que as informações sobre a obra sejam disponibilizadas de forma “clara e acessível ao público em geral, por meio de canais de comunicação oficiais do Governo”.
Desse modo, a matéria também fortalece o quesito da transparência.
O Sebrae Goiás realizou na última quinta-feira (11/12), no dia em que celebrou 53 anos de atuação no estado, a apresentação de um balanço de resultados e anunciou os eixos estratégicos que irão nortear suas ações em 2026. Entre o início de 2023 e o final de 2025, a instituição ultrapassou a marca de 2,14 milhões de atendimentos a empreendedores em todo o estado, superando com mais de um ano de antecedência a meta inicialmente projetada para o fim de 2026.
Os números e as diretrizes futuras foram detalhados durante coletiva realizada no auditório do Conselho Deliberativo Estadual (CDE), em Goiânia. Participaram do encontro o presidente do CDE, José Mário Schreiner, o diretor superintendente Antônio Carlos de Souza Lima Neto, o diretor técnico, Marcelo Lessa Medeiros Bezerra e o diretor administrativo e financeiro João Carlos Gouveia, além de conselheiros, equipe técnica e representantes da imprensa.
Ao analisar os resultados, José Mário Schreiner destacou que a interiorização das ações foi determinante para o alcance antecipado da meta. Segundo ele, iniciativas como a Caravana Empreender com Você, agora fortalecida com a Unidade Móvel de Atendimento, ampliaram a presença do Sebrae em regiões mais distantes dos grandes centros. Outro avanço apontado foi a expansão das Salas do Empreendedor, que saltaram de 20 para 138 unidades em todo o estado, incluindo três em Goiânia.
“O apoio ao pequeno empreendedor é algo que precisamos comemorar muito, já que ele representa 95% das empresas goianas, responde por 72% dos empregos e por 38% do PIB estadual. Superar essa meta nos impulsiona a buscar desafios ainda mais relevantes para os micro e pequenos empresários”, afirmou Schreiner, ao ressaltar o papel da estratégia institucional, dos investimentos direcionados e do engajamento da rede de colaboradores e parceiros.
Durante a coletiva, o diretor superintendente Antônio Carlos de Souza Lima Neto reforçou que Goiás possui hoje um ambiente fértil para ampliar ainda mais o alcance das ações do Sebrae. Das 927 mil empresas ativas no estado, 95% são pequenos negócios, sendo 55% microempreendedores individuais (MEI), 39% microempresas (ME) e 6% empresas de pequeno porte (EPP).

“Quando analisamos esses números, percebemos uma enorme oportunidade de ampliar o atendimento. O Sebrae tem não apenas expertise, mas também capilaridade para capacitar quem já empreende e aqueles que desejam iniciar um negócio em Goiás”, destacou.
Antônio Carlos também chamou atenção para a manutenção da qualidade dos serviços, mesmo diante do crescimento expressivo da demanda. Entre 2020 e 2025, o volume de atendimentos aumentou 165%, enquanto o índice de satisfação NPS (Net Promoter Score) atingiu 91 pontos, patamar considerado de excelência internacional: “Esse resultado é fruto de decisões estruturantes, planejamento de longo prazo, revisão de processos e alinhamento de toda a equipe. Vivemos hoje os efeitos de uma estratégia sólida”, avaliou.
Os direcionadores para 2026 foram apresentados pelo diretor técnico, Marcelo Lessa, que anunciou três eixos prioritários: internacionalização, inteligência artificial e educação empreendedora. De acordo com dados expostos, os pequenos negócios goianos ainda respondem por apenas 0,18% das exportações do estado, cerca de R$ 20,3 milhões de um total de R$ 10,9 bilhões.

“Vamos atuar para que as empresas estejam mais competitivas, com produtos melhor estruturados e maturidade para enfrentar o mercado internacional”, explicou. Para isso, o Sebrae prepara um conjunto de soluções que inclui o programa Move + Vendas, agendas internacionais, o curso Internacionalize seu Negócio e uma rodada técnica em Portugal, prevista para 2026, voltada a pequenas empresas do setor de bebidas. “Nosso foco não é apenas presença externa, mas agregação de valor aos produtos goianos”, acrescentou Lessa.
Na área de inteligência artificial, a meta é ampliar de 27% para 38% a adesão dos pequenos negócios à tecnologia em um primeiro momento, chegando a 50% até o próximo ano. A estratégia inclui parceria com o Centro de Excelência em Inteligência Artificial da Universidade Federal de Goiás (UFG) e cinco frentes de atuação, como cursos na Escola de Negócios, Sebrae na Sua Empresa, INICIA.IA e capacitações já disponíveis.
Outro destaque foi a expansão da educação empreendedora. Entre 2020 e 2025, houve crescimento de 547% na inserção do tema nas escolas. A meta, segundo o diretor técnico, é ampliar o alcance do programa JEPP (Jovens Empreendedores Primeiros Passos), que leva conteúdos práticos e lúdicos a estudantes do Ensino Fundamental. “Aprender empreendedorismo desde cedo prepara essas crianças para os desafios futuros do mundo do trabalho e dos negócios”, afirmou.
Também foi apresentado o Caderno de Tendências 2026, elaborado pela Unidade de Gestão Estratégica (UGE), que reúne as dez principais tendências que impactam o comportamento do consumidor e o futuro dos pequenos negócios. “Entender esses sinais é essencial para quem quer se manter competitivo”, observou.
No campo da inclusão e sustentabilidade, o Sebrae Goiás ampliou cursos gratuitos voltados a pessoas com deficiência visual, auditiva, com mobilidade reduzida e no espectro autista. Entre as iniciativas, está o Jogo Tycoon, desenvolvido para pessoas com síndrome de Down. No eixo ESG, a instituição avançou em práticas como uso de energia solar, gestão de resíduos e redução de desperdícios, além da consolidação do Selo ESG Sebrae.

O diretor administrativo e financeiro João Carlos Gouveia, que preside o Comitê de ESG, destacou os resultados ambientais alcançados: “Em 2025, reduzimos em 25% o volume de resíduos enviados ao aterro sanitário, 5% do consumo de energia elétrica e 27% do consumo de água. Também priorizamos o uso de combustível menos agressivo ao meio ambiente”, explicou.
Ele ressaltou ainda que os pequenos negócios contam com apoio técnico por meio do Sebraetec, da Loja Virtual e de cursos on-line voltados à sustentabilidade.
Mais do que o alcance numérico, o Sebrae avalia que os mais de 2 milhões de atendimentos refletem a consolidação de um ecossistema de desenvolvimento que acompanha a evolução dos empreendedores goianos. A superação antecipada da meta, segundo a instituição, marca o início de um novo ciclo.
Até o fim de 2026, a estratégia prevê ampliar as rotas da Caravana Empreender com Você, fortalecer a educação empreendedora, aprofundar a inovação tecnológica e ampliar a orientação ao crédito responsável, com foco em parcerias capazes de destravar o potencial produtivo dos territórios goianos:
“Reafirmamos nosso compromisso com um desenvolvimento sustentável, inclusivo e transformador para os pequenos negócios”, concluiu o diretor superintendente Antônio Carlos.
Operadoras de terminais portuários na região afirmam que alguns modelos de navios não conseguem mais atracar por causa do assoreamento
A dragagem do canal de acesso ao canal de Itajaí-Açu (SC) está 0,7 m menos profunda do que o ideal para que navios com maior capacidade de transporte de carga possam atracar nos portos da região, segundo dados da Marinha do Brasil.
A maior profundidade na região está em 13,8 metros, no canal externo. A profundidade é válida até 25 de fevereiro de 2026. A profundidade ideal para a região é de 14,5 metros.
Segundo relatos de empresas que operam terminais na região, o excesso de chuva e a falta de dragagem adequada causaram assoreamento no canal de acesso a ponto de navios não conseguirem atracar na região.
O aumento da profundidade de um canal de acesso amplia o potencial de recebimento de navios, permitindo –no caso de Itajaí– o recebimento de embarcações com capacidade de 8.000 a 12.000 TEUs (medida padrão para a capacidade de contêineres e navios porta-contêineres no transporte marítimo global).
O acréscimo de 0,7 m –de modo que a profundidade alcance a indicada como necessária– pode representar um ganho de 10% a 30% de capacidade por navio, reduzindo cortes de carga e tornando o porto mais competitivo para rotas de longo curso.
No Brasil, os responsáveis pela dragagem são as autoridades portuárias desses espaços, segundo o advogado James Winter do escritório Macedo e Winter. Em Santos, a APS (Autoridade Portuária de Santos); em Itajaí, a Codeba (Companhia das Docas do Estado da Bahia).
HISTÓRICO DA DRAGAGEM NA REGIÃO
Em 2024, o débito acumulado em R$ 35 milhões com a empresa responsável por realizar a dragagem –VanOrrd– fez com que as obras de dragagem no canal fossem suspensas.
A SPI (Superintendência do Porto de Itajaí) afirmava haver limitações financeiras com o fim do contrato de arrendamento da operação portuária pela APM Terminals, que deixou o porto sem receita regular de navios de contêineres.
A dragagem foi retomada depois que o Estado, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos, interveio, e a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), negociou um acordo de quitação.
O terminal Portonave –que atua na região dependente do canal e acesso– se comprometeu a resolver pendências de pagamento relacionadas aos serviços de dragagem prestados pela Van Oord, efetuando os pagamentos de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro de 2025.
Em contrapartida, a SPI poderá descontar esses valores de futuras cobranças pela utilização da infraestrutura portuária, a serem realizadas ao longo de 12 meses, a partir de março de 2025.
Com o acordo, os contratos foram reativados e dragas voltaram a operar no canal e nas bacias de evolução, permitindo a normalização das atividades.
CONTRATO PRÓXIMO DO FIM
O diretor-superintendente administrativo da Portonave, Osmari de Castilho Ribas, afirma que outra preocupação que as operadoras da região têm é a iminência do término do atual contrato de concessão da dragagem do canal, que encerra em fevereiro e 2026 e ainda não tem edital de licitação aprovado.
O diretor afirma ser urgente a adoção de uma solução que garanta a continuidade do serviço sem interrupções, acrescentado de melhorias na bacia da evolução, área de manobra de embarcações.
“Considerando que o contrato vigente de dragagem se encerra em fevereiro de 2026, é urgente a adoção de uma medida que assegure a continuidade ininterrupta do serviço. Além da dragagem, outras melhorias são necessárias na Bacia de Evolução, como a 2ª etapa para o recebimento de navios de até 400 metros de comprimento e a remoção do casco soçobrado do navio Pallas”, afirmou ao Poder360.
O Pallas é um navio cargueiro construído em 1891, que naufragou na foz do Rio Itajaí‑Açu em 1893, durante a Revolta da Armada. Seus destroços permanecem submersos há mais de 130 anos. Ao longo do tempo, o casco foi parcialmente saqueado e coberto por sedimentos, tornando-se um obstáculo para a navegação de grandes embarcações.
A administração do Porto de Itajaí planeja a remoção do Pallas para liberar a expansão do canal de acesso, permitindo a entrada de navios de até 400 metros. O processo envolve estudos técnicos e arqueológicos, dada a importância histórica do navio, e é considerado essencial para aumentar a capacidade logística e a competitividade do porto, preservando ao mesmo tempo vestígios do patrimônio subaquático.
O QUE DIZ A ANTAQ
Em nota enviada ao Poder360, a Antaq afirmou que o projeto de concessão do acesso aquaviário ao Porto de Itajaí está em análise pelo TCU (Tribunal de Contas da União) e que a licitação já passou pelo momento de participação social, quando foram recebidas contribuições de empresas, de órgãos e da sociedade, e algumas sugestões apresentadas durante a audiência pública foram incorporadas ao projeto.
“O projeto vai garantir a manutenção do calado e auxiliar a manter o fluxo de embarcações na instalação portuária”, afirmou.
O TCU entrou em recesso de fim de ano. A próxima sessão da Corte será realizada em 21 de janeiro de 2026, ainda sem pauta definida. Depois que o Tribunal deliberar sobre o edital do leilão, a agência ainda deve avaliar e acatar eventuais recomendações de ajustes feitas antes da finalização da concessão.
O leilão do canal de acesso seria realizado em 22 de outubro de 2025, mas, sem decisão do TCU, precisou ser adiado. O investimento inicial estimado para a modernização do canal é de aproximadamente R$ 311 milhões.
Este jornal digital também procurou, por e-mail, a Marinha do Brasil e a Codeba. Não houve resposta até o momento. O espaço segue aberto para manifestação.
Feira Parque é inaugurada em Catalão e inicia funcionamento para eventos e feiras
Espaço com área arborizada e tendas para food trucks e barracas foi entregue na quarta-feira (10/12) e será administrado pela Diretoria da Mulher.
A Prefeitura de Catalão realizou, na quarta-feira (10/12), a inauguração da Feira Parque, obra incluída no calendário de entregas deste ano e considerada uma das mais aguardadas.
A cerimônia contou com a presença da população, de autoridades municipais e estaduais, e foi encerrada com um show do artista local Ricardo Alisson.
Durante o evento, o prefeito Velomar Rios destacou o objetivo do novo espaço ao falar sobre o impacto da obra no dia a dia da cidade:
“Essa obra é pequena em tamanho, mas o alcance dela é muito grande porque nossa população precisa de áreas de lazer como essa, que beneficia todos os catalanos”.
A Feira Parque foi estruturada para funcionar como um espaço de uso coletivo, com ambiente aconchegante, área arborizada e tendas destinadas a food trucks, barracas e eventos em geral.
O local poderá receber feiras, ações gastronômicas, eventos culturais e atividades abertas à comunidade, de acordo com a programação definida pela gestão do espaço.
A administração da Feira Parque ficará sob responsabilidade da Diretoria da Mulher, que coordenará o uso do espaço e a agenda de eventos.
Interessados em utilizar o local, seja com food trucks, barracas ou outros tipos de evento, devem entrar em contato com a Diretoria da Mulher para solicitar a reserva e verificar as datas disponíveis.
Com a inauguração, a Feira Parque passa a integrar os equipamentos públicos disponíveis para atividades comunitárias, ampliando as opções de espaço para realização de eventos voltados ao lazer em Catalão.
*COMUNICADO* 🎄🎆
A Prefeitura de Catalão informa as *datas de ponto facultativo de fim de ano*, para que todos possam aproveitar este período de celebração e convivência em família. Serviços essenciais seguem funcionando normalmente.
Que seja um tempo de paz, descanso e boas energias!
SECOM – Prefeitura de Catalão






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