A Prefeitura de Valparaíso de Goiás anunciou a abertura de concurso público com 767 vagas para cargos de níveis médio e superior, além de cadastro reserva. Os salários podem ultrapassar R$ 6 mil, com oportunidades distribuídas entre áreas como administração, saúde, educação e fiscalização. O edital prevê vagas para advogado, assistente social, profissionais da saúde, técnicos, fiscais e professores da educação infantil e do ensino fundamental. A educação concentra o maior número de postos, incluindo docentes de diversas disciplinas e cargos pedagógicos. As inscrições serão realizadas de 12 de janeiro a 12 de fevereiro, pelo site do Instituto Verbena. As taxas variam entre R$ 100 e R$ 150. O processo seletivo contará com provas objetiva e discursiva, redação e avaliação de títulos, conforme o cargo.
Câmara de Goiânia lança concurso com 62 vagas e salários de R$ 10 mil
A Câmara Municipal de Goiânia publicou o edital do novo concurso público com 62 vagas imediatas e 315 para cadastro de reserva, organizado pelo Instituto Verbena/UFG. As oportunidades abrangem diversos níveis de escolaridade, com salários que chegam a R$ 10.059,32. As inscrições (R$ 130 para nível médio/técnico e R$ 150 para nível superior) deverão ser feitas entre 6 de janeiro e 6 de fevereiro de 2026, exclusivamente pelo Portal do Candidato, onde também está a lista completa dos cargos disponíveis. A prova objetiva será aplicada em 15 de março. O resultado final está previsto para 29 de maio. Ao assinar o extrato do certame, o presidente da Casa, Romário Policarpo (PRD) disse que “o concurso fortalece o papel institucional da Câmara de Goiânia e a prestação de serviços à sociedade”. O presidente disse que todos os aprovados serão convocados e nomeados durante o ano de 2026.
Cachoeira de Goiás abre concurso com 233 vagas e salários de R$ 19,3 mil
A Prefeitura de Cachoeira de Goiás publicou edital de concurso público com 233 vagas, sendo 40 imediatas e as demais para cadastro de reserva. As oportunidades abrangem níveis fundamental, médio, técnico e superior, com salários que variam de R$ 1.553,32 a R$ 19.361,50. As inscrições poderão ser feitas de 20 de janeiro a 20 de fevereiro, no site da banca ITAME. As taxas custam R$ 80 para nível fundamental, R$ 100 para médio e técnico e R$ 150 para superior, com possibilidade de isenção. A prova objetiva está prevista para 29 de março de 2026. Alguns cargos terão prova de títulos, enquanto as funções operacionais passarão por etapas práticas e físicas. O certame exige requisitos como idade mínima de 18 anos e aptidão física e mental.
Sefaz-GO lança edital com 75 vagas para auditor fiscal e salário de R$ 28,5 mil
A Secretaria da Fazenda de Goiás divulgou edital com 75 vagas para auditor fiscal da Receita Estadual, sendo 37 de ampla concorrência, 10 para candidatos negros, três para pessoas com deficiência e 25 para cadastro reserva. O salário inicial é de R$ 28.563,30, exigindo formação superior. As inscrições ocorrerão entre 15 e 19 de janeiro, exclusivamente pelo site da banca, com taxa de R$ 250. A prova está marcada para 17 de maio, e o resultado final será divulgado em 14 de outubro de 2026, conforme o Diário Oficial. Acompanhe os detalhes do certame aqui.
TJ-GO abre concurso para juiz substituto com 51 vagas
O Tribunal de Justiça de Goiás abriu concurso público para o ingresso na carreira da magistratura, com 51 vagas para o cargo de juiz substituto. O edital foi publicado na quinta-feira (18) e estabelece que o salário inicial segue o valor fixado pela Lei Federal nº 14.520/2023. As inscrições poderão ser feitas até o dia 29 de janeiro, no site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do certame. A taxa de inscrição é de R$ 340, com possibilidade de isenção entre 29 de dezembro e 2 de janeiro. A primeira etapa, com prova objetiva, está prevista para 29 de março de 2026, em Goiânia. O concurso contará ainda com provas escritas, investigação social, exames médicos e psicotécnicos, prova oral e avaliação de títulos. A validade do certame será de dois anos, podendo ser prorrogada uma única vez.
Prefeitura de Bela Vista de Goiás abre concurso com 281 vagas e salários de R$ 7,7 mil
A Prefeitura de Bela Vista de Goiás publicou edital com 281 vagas imediatas e 1.024 para cadastro de reserva, abrangendo cargos de todos os níveis de escolaridade, com salários que chegam a R$ 7,7 mil. As inscrições ocorrerão de 19 de janeiro a 19 de fevereiro, pelo site da Fundação Aroeira. As oportunidades incluem funções como motorista, vigia, técnico em enfermagem, assistente social, enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médicos, nutricionista, odontólogos, professores e psicólogos. A prova objetiva está prevista para 22 de março, seguida de etapas práticas, avaliação médica, teste físico, prova de títulos e perícia multiprofissional entre 10 e 13 de abril.
Prefeitura de Catalão abre concurso com 3,4 mil vagas e salários de até R$ 22 mil
A Prefeitura de Catalão abriu concurso público com 3.421 vagas, sendo 592 imediatas e 2.829 para cadastro de reserva, com salários entre R$ 1.569,26 e R$ 22.147,42. As inscrições ocorrerão de 15 de janeiro a 9 de fevereiro, pelo site da Fundação Aroeira. O certame contempla cargos de níveis fundamental, médio/técnico e superior, incluindo áreas como enfermagem, psicologia, odontologia, engenharia e diversas especialidades médicas, com vagas também nos distritos de Pires Belo e Santo Antônio do Rio Verde. A prova objetiva será aplicada em 15 de março de 2026, com títulos para nível superior. As taxas variam de R$ 100 a R$ 180, com isenção para inscritos no CadÚnico e reserva de 5% das vagas para pessoas com deficiência.
Valparaíso de Goiás abre concurso para Guarda Municipal com 120 vagas
A Prefeitura de Valparaíso de Goiás lançou concurso para 120 vagas na Guarda Municipal, sendo 30 de contratação imediata e 90 para cadastro reserva. As inscrições estarão abertas de 8 de janeiro a 9 de fevereiro, no site do Instituto Verbena, com taxa de R$ 100. O cargo exige nível médio completo e CNH categoria B, com salário de R$ 1.622,06 para jornada de 40 horas semanais. A seleção inclui prova objetiva, TAF, avaliação médica e psicológica, exames complementares, comprovação de idoneidade e curso de formação. As vagas imediatas contemplam ampla concorrência, públicos específicos e PCDs. O resultado final está previsto para 18 de novembro de 2026.
Santa Tereza de Goiás abre concurso com 936 vagas e salários de até R$ 4,4 mil
A Prefeitura de Santa Tereza de Goiás, a cerca de 375 km de Goiânia, lançou edital de concurso público com 156 vagas imediatas e 780 para cadastro de reserva, abrangendo todos os níveis de escolaridade. Os salários variam de R$ 1.518 a R$ 4.432, com carga horária entre 20 e 40 horas semanais. As inscrições poderão ser feitas até 7 de janeiro pelo site do Itame, com taxas de R$ 80 a R$ 150, conforme o cargo. O certame contará com provas objetivas, práticas, de títulos e de aptidão física, dependendo da função. Entre as vagas ofertadas estão auxiliar de manutenção, gari, motorista, técnico em enfermagem, nutricionista e professor.
Prefeitura de Gameleira de Goiás abre concurso com 786 vagas e salários de até R$ 4,5 mil
A Prefeitura de Gameleira de Goiás divulgou edital de concurso público com 786 vagas, entre imediatas e cadastro reserva, para cargos que exigem do nível alfabetizado ao superior, com salários de até R$ 4.513,30. As oportunidades incluem funções como auxiliar administrativo, motorista, cuidador, enfermeiro, nutricionista e farmacêutico. As inscrições estarão abertas até 13 de janeiro, pelo site do Instituto Verbena, com taxas entre R$ 80 e R$ 140. A seleção contará com prova objetiva, redação, prova discursiva, teste físico, títulos e provas práticas, aplicadas conforme o cargo.
Valparaíso de Goiás abre concurso com mais de 3 mil vagas e salários de até R$ 6 mil
A Prefeitura de Valparaíso de Goiás publicou edital para concurso com mais de três mil vagas, distribuídas entre níveis médio, técnico e superior, com salários de R$ 1.544,98 a R$ 6.084,71 para jornadas de até 40 horas semanais. As oportunidades incluem auxiliar em saúde bucal, condutor socorrista, fiscais, técnicos em enfermagem e laboratório, além de advogado, assistente social, biomédico, cirurgião-dentista, enfermeiro e engenheiro civil. As inscrições ocorrerão de 12 de janeiro a 12 de fevereiro, com taxas de R$ 100 a R$ 150. O certame prevê provas objetivas no fim de março, além de discursiva e títulos para docentes. Há reserva de vagas para PcDs, negros, indígenas e quilombolas, e requisitos como idade mínima de 18 anos e quitação eleitoral e militar. Leia o edital completo aqui.
Senador Canedo oferta quase 1.300 vagas de emprego nesta semana
Senador Canedo disponibiliza quase 1.300 vagas de emprego nesta semana, com oportunidades que vão do ensino fundamental ao superior. As vagas contemplam diferentes áreas do mercado de trabalho, como auxiliar administrativo, atendente ou operador de caixa, vendedor(a), auxiliar de serviços gerais, motorista (CNH A, B ou D), recepcionista, auxiliar de produção, estoquista e cuidador(a) de idosos, entre outras funções. Os interessados devem comparecer às unidades da SEMTRAE com documentos pessoais, carteira de trabalho e currículo. O atendimento ocorre das 8h às 17h, excepcionalmente até quinta-feira. Endereços: SEMTRAE Centro, Oliveiras e Vila Galvão.
MP-GO abre concurso para Oficial de Promotoria em Vianópolis
O Ministério Público de Goiás abriu concurso para o cargo de Oficial de Promotoria em Vianópolis, com salário de R$ 4.542,73, carga horária de 40 horas semanais e exigência de ensino fundamental completo e CNH categorias A e B. O edital prevê benefícios como auxílio-alimentação, transporte, saúde e auxílio-creche, além da obrigatoriedade de comprovar requisitos como idade mínima de 18 anos, quitação eleitoral e militar, aptidão física e mental e ausência de antecedentes criminais. A seleção terá prova objetiva em 26 de abril de 2026, seguida de prova discursiva e redação, todas de caráter eliminatório e classificatório, além de avaliação de títulos. As inscrições poderão ser feitas aqui entre 7 de janeiro e 5 de fevereiro de 2026, mediante taxa de R$ 62,02, com possibilidade de isenção para candidatos do CadÚnico, doadores de sangue, medula ou leite materno.
CIEE projeta mais de 1,7 mil vagas de estágio em Goiás até fevereiro de 2026
O CIEE prevê a abertura de 68,2 mil vagas de estágio e aprendizagem no Brasil até fevereiro de 2026, sendo 1,7 mil apenas em Goiás, impulsionadas pela sazonalidade do fim e início do ano. Segundo a instituição, esse é o melhor período para quem busca a primeira oportunidade, já que muitos contratos se encerram e novas vagas são abertas em empresas e órgãos públicos. A região Centro-Oeste e o DF concentram 7,7 mil dessas oportunidades. Até novembro de 2025, o CIEE já administrava 290 mil contratos ativos, 7% a mais que em 2024. A supervisora do CIEE Goiás orienta candidatos a manter cadastro atualizado e atenção ao e-mail e telefone para chamadas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas clicando aqui.
UFJ cria curso de Inteligência Artificial com início previsto para 2026
A Universidade Federal de Jataí (UFJ) ofertará, a partir do primeiro semestre de 2026, o bacharelado em Inteligência Artificial, primeira nova graduação da instituição em mais de uma década. O curso, autorizado pelo MEC, terá oito semestres, 3.200 horas de carga horária e será presencial no período noturno, com 30 vagas anuais via Sisu. A UFJ afirma que a criação resulta de planejamento pedagógico e articulação institucional, incluindo liberação de vagas docentes. A formação abrangerá desenvolvimento tecnológico, ética e aplicações em setores como agronegócio, saúde, indústria e setor público. A universidade destaca impacto regional, ampliando qualificação no interior goiano. As inscrições para o Sisu 2026 ocorrerão entre 19 e 23 de janeiro.
Concursos em outros Estados e Municípios Brasileiros
PM de Santa Catarina abre seleção temporária com 1.465 vagas e salário de R$ 8,5 mil
A Polícia Militar de Santa Catarina lançou edital para contratação de militares temporários, com 1.465 vagas distribuídas entre 12 comandos regionais e contratos de até oito anos. O salário inicial é de R$ 8.505, além de R$ 550 de vale-alimentação, com exigência de nível superior completo, CNH e idade entre 18 e 40 anos. As inscrições com taxa de R$ 120 seguem abertas até 26 de janeiro, pelo site do Idecan, onde também está disponível a íntegra do edital. A primeira etapa será prova objetiva em 8 de março de 2026, nas sedes regionais, seguida de testes físicos, avaliação psicológica, exames de saúde e investigação social. As demais fases ocorrerão em Florianópolis. Os aprovados poderão atuar em atividades de apoio operacional e administrativo. Os militares temporários não têm estabilidade nem plano de carreira.
Governo do Rio Grande do Norte abre concurso para auditor fiscal com salário inicial de R$ 13,2 mil
O Governo do Rio Grande do Norte publicou edital de concurso público para o cargo de auditor fiscal, com salário inicial de R$ 13.283,64, podendo ser maior com gratificações por produtividade. São ofertadas 50 vagas, sendo 35 de ampla concorrência, 5 para pessoas com deficiência e 10 para candidatos negros, além de cadastro de reserva. O cargo exige nível superior em qualquer área reconhecida pelo MEC. As inscrições devem ser feitas no site do Cebraspe até o dia 16 de janeiro, com taxa de R$ 200 e possibilidade de isenção. As provas objetivas estão previstas para março de 2026, em Natal.
Governo do Piauí lança concurso com 4 mil vagas para professores da rede estadual
O Governo do Piauí publicou edital de concurso público para 4 mil vagas de professor da Secretaria de Educação, sendo 2 mil imediatas e 2 mil para cadastro de reserva. O salário inicial é de R$ 2.492,09 para jornada de 20 horas semanais, com reajuste previsto para maio de 2026. As inscrições seguem abertas até 20 de janeiro de 2026, pelos sites do Cebraspe e da Seduc. O certame contempla diversas disciplinas, como Matemática, Português, História, Biologia, Química e Inglês. A seleção terá provas objetiva e discursiva, prova didática e avaliação de títulos. As provas escritas ocorrerão em 1º de março de 2026. O resultado final está previsto para 25 de agosto de 2026.
Ibama abre concurso com 460 vagas e salários de até R$ 9,9 mil
O Ibama abriu inscrições para concurso público com 460 vagas de nível superior, distribuídas entre os cargos de analista administrativo (130) e analista ambiental (330). As inscrições seguem até 18 de fevereiro no site do Cebraspe, com taxa de R$ 95 e possibilidade de isenção. A remuneração inicial é de R$ 9.994,60, para jornada de 40 horas semanais, com lotação em unidades descentralizadas e na Administração Central. O edital prevê reserva de vagas para negros, indígenas e pessoas com deficiência. A seleção terá provas objetiva e discursiva em 6 de abril, aplicadas em todas as capitais e no Distrito Federal, além de avaliação de títulos. Os candidatos não poderão ser removidos ou redistribuídos nos primeiros 36 meses de exercício.
Telebras abre concurso com 930 vagas e salários de até R$ 11,6 mil
A Telebras abriu inscrições para concurso público com 930 vagas de nível superior, oferecendo remuneração inicial de até R$ 11.680,78 para o cargo de Especialista em Gestão de Telecomunicações. As inscrições seguem até 2 de janeiro no site do Cebraspe, com taxa de R$ 130. As oportunidades abrangem diversas especialidades, com lotações concentradas em Brasília e algumas no Rio de Janeiro, incluindo vagas imediatas e cadastro de reserva. O processo seletivo reserva cotas para PcDs, negros, indígenas e quilombolas, e contará com provas objetiva e discursiva em 8 de fevereiro de 2026. A objetiva terá 120 questões no modelo certo ou errado, enquanto a discursiva exigirá texto de até 30 linhas. O concurso terá validade de dois anos, prorrogável por igual período.
Ibama e Incra abrem seleção temporária com 60 vagas e salários de até R$ 9,8 mil
Seguem abertas até 8 de janeiro as inscrições para o processo seletivo temporário do Ibama e do Incra, que oferece 60 vagas de nível superior. Os salários variam de R$ 7,2 mil a R$ 9,8 mil, conforme o cargo. As oportunidades incluem 40 vagas para o Ibama e 20 para o Incra, todas com cadastro reserva. A taxa de inscrição é de R$ 60 ou R$ 70, com isenção prevista para doadores de medula e inscritos no CadÚnico. As provas objetiva e discursiva ocorrerão em 8 de fevereiro, em Brasília e no Rio. A seleção reserva vagas para PcDs, negros, indígenas e quilombolas. O edital e maiores informações podem ser lidas no Instituto Access.
Piauí lança concurso da Saúde com mil vagas e salários de até R$ 12 mil
A Secretaria de Saúde do Piauí abriu concurso com mil vagas, sendo 500 imediatas e 500 para cadastro reserva, com salários que chegam a R$ 12.299,94. As inscrições estão abertas até 15 de janeiro, pelo site da Fundação Carlos Chagas, com taxas de R$ 100 e R$ 180. As oportunidades abrangem níveis médio, técnico e superior, com vagas destinadas à ampla concorrência, PCDs e candidatos negros. As provas objetiva e discursiva serão aplicadas em 15 de março de 2026, em Teresina. As remunerações variam de R$ 1.599,21 a R$ 12 mil, conforme cargo e carga horária. O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado.
Governo de São Paulo abre concurso para auditor fiscal com salário de R$ 21 mil
O governo de São Paulo lançou concurso público para 200 vagas de auditor fiscal da Receita Estadual, com remuneração inicial de R$ 21.177,10. As inscrições seguem abertas até 9 de janeiro de 2026, mediante taxa de R$ 170. As provas ocorrerão em 28 de fevereiro e 1º de março de 2026, em diversas cidades do estado. As vagas são divididas entre Gestão Tributária (150) e Tecnologia da Informação e Comunicação (50). Detalhes completos estão disponíveis no site da Fundação Carlos Chagas.
Prefeitura de Aragarças abre concurso com 405 vagas e salários de até R$ 3,4 mil
A Prefeitura de Aragarças lançou concurso público com 405 vagas, entre imediatas e cadastro reserva, para níveis fundamental, médio, técnico e superior, com salários entre R$ 1.518 e R$ 3.435,30. As inscrições devem ser feitas no site do Itame até 6 de janeiro, mediante taxa de R$ 80 a R$ 130. O edital oferece cargos como auxiliar administrativo, guarda municipal, auxiliar de laboratório, fiscal de meio ambiente, enfermeiro e nutricionista. Para a posse, é preciso ter 18 anos e comprovar aptidão física e mental. A seleção inclui prova objetiva para todos os cargos e, em alguns casos, etapas adicionais como títulos, teste físico, prova prática e avaliações médicas e psicológicas.
Prefeitura de Viana (ES) lança concurso público com 487 vagas
A Prefeitura de Viana, na Grande Vitória, abriu concurso com 487 vagas para níveis médio e superior, oferecendo salários que chegam a R$ 6,697,60. O edital foi publicado nesta quarta (26) e inclui oportunidades para professores, agentes de saúde e área administrativa. As inscrições seguem abertas até 5 de janeiro de 2026, no site do Instituto Consulplan. As provas ocorrerão em fevereiro e março de 2026, conforme o cargo. As taxas são de R$ 66,50 (médio) e R$ 95 (superior), com isenção de 2 a 4 de dezembro. A convocação dos aprovados está prevista para o primeiro semestre de 2026.
Prefeitura de Aragarças abre concurso para Guarda Municipal com 60 vagas
A Prefeitura de Aragarças, em Goiás, publicou edital com 60 vagas para Guarda Municipal, sendo 12 imediatas e 48 para cadastro de reserva, exigindo nível médio completo e oferecendo salário inicial de R$ 2.198,52. As inscrições devem ser feitas até 6 de janeiro, no site do Itame, com taxa de R$ 100 e possibilidade de isenção até 9 de dezembro. A prova objetiva está prevista para 8 de março de 2026 e terá 35 questões, classificando candidatos conforme o número de vagas. O concurso inclui ainda teste físico, avaliação psicológica, exame médico e curso de formação, todos de caráter eliminatório. As etapas práticas avaliarão resistência, força e condicionamento por meio de exercícios como corrida, abdominal e flexão de braços.
Casa vai entregar cidadania goiana e honrarias de mérito a expoentes de várias áreas
Lidiane 10 de dezembro de 2025
Na manhã desta quarta-feira, 10, a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realizará sessão solene por iniciativa do deputado Delegado Eduardo Prado (PL). O parlamentar entregará quatro medalhas do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira, sete títulos de Cidadania Goiana e 32 certificados do Mérito Legislativo a homens e mulheres que são expoentes nas áreas de direito, administração de empresas e em outros segmentos. A sessão solene terá lugar no Plenário Iris Rezende, a partir das 9 horas.
Receberão as comendas de mérito as seguintes personalidades: o diretor-presidente do Sistema de Cooperativas Financeiras do Brasil (Sicoob) UniCentro, médico e líder cooperativista, Diogo Mafia Vieira; o soldado do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás com trajetória marcada pela dedicação ao serviço público, Jadiel Alves do Carmo; o advogado e secretário de Relações Internacionais da Assembleia Legislativa de Goiás, Michel Magul; e o presidente do Conselho de Administração do Sicoob UniCentro, Clidenor Gomes Filho, nome reconhecido nacionalmente no sistema cooperativista.
Títulos de Cidadania Goiana
Serão condecoradas com a cidadania goiana as seguintes pessoas: o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO), Alpiniano Lopes; o presidente da Sicredi Brasil Central, Celso Ronaldo Raguzzoni Figueira; o empresário Eduardo Delgado de Almeida Thó; o empresário José Nadir de Faria; a delegada Luiza Veneranda Pereira Batista Oliveira; a empresária Sibelle da Fonseca Okano; e o presidente da Sicredi Cerrado GO, Zeir Ascari.
Currículos
Segue, abaixo, breves currículos dos homenageados com o título de cidadania goiana.
Natural do município de Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, Celso Figueira é bacharel em direito com MBA em gestão de empresa cooperativa pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Ele ocupa o cargo de presidente da Central Sicredi Brasil Central, onde exerceu papel fundamental na ampliação e fortalecimento do sistema de cooperativismo de crédito em Goiás.
Alpiniano do Prado Lopes, natural de Angical (BA) e procurador do Ministério Público do Trabalho em Goiás, tem graduação em direito pelo Centro Universitário de Brasília. Exerceu o cargo de advogado dos Correios de 1988 a 1996. É procurador do Trabalho desde 1996 e já passou pelo Ministério Público do Trabalho em Alagoas e no Rio de Janeiro. No estado nordestino, foi procurador-chefe do MPT, integrou dezenas de forças-tarefa de combate ao trabalho escravo e é coautor e colaborador de obras sobre direito do trabalho.
Natural de Volta Redonda (RJ), Almeida Thó é residente em Goiânia desde 1999 e dirige a Cimasp Indústria Mecânica, instalada no município de Santa Bárbara de Goiás desde 1994. A marca é reconhecida nacionalmente pela produção de coletores de lixo, caçambas, guindastes e tanques.
Nascido em Patos de Minas, Minas Gerais, José Nadir de Faria mudou-se para o Estado de Goiás no ano de 1962 e construiu uma carreira marcada por vasta experiência no serviço público. Sua trajetória profissional destaca-se pela dedicação em diversas áreas da administração pública e pela contribuição significativa ao desenvolvimento dos municípios onde atuou.
A delegada Luiza Veneranda Pereira Batista de Oliveira é natural de Manaus (AM) e graduada em direito pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), além de ser especialista em direito constitucional, direito processual civil, direito processual penal e criminologia. Ela presta serviços no Estado de Goiás desde 2020 e exerceu atividades nas cidades de Nova Crixás, Catalão e Aparecida de Goiânia.
A empresária Sibelle Okano é de São Paulo (SP). Ao longo de sua carreira, tem desempenhado papel fundamental na promoção da sustentabilidade e da educação ambiental em Goiás, atuando como advogada do Sindicato do Arroz da Fieg, professora da PUC Goiás e instrutora do Sebrae Nacional.
Por fim, com mais de 40 anos de dedicação ao mercado financeiro, o presidente da Sicredi Cerrado GO, Zeir Ascari, é mestre em administração de empresas e integra o Conselho de Administração da Sicredi Par, Banco Sicredi e Sicredi Fundos Garantidores. É conselheiro fiscal da OCB Goiás e da Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito (Confebras). Ele é natural do Estado do Paraná.
A primeira reunião plenária da semana foi marcada pela aprovação, em primeira fase, da proposta que busca garantir o afastamento ou a remoção, a qualquer tempo e independentemente da existência de cargo de lotação, de servidoras públicas estaduais que estejam em situação de violência doméstica ou familiar.
O projeto de lei nº 24599/25, de autoria do deputado Coronel Adailton (Solidariedade), pretende alterar a Lei nº 18.807, de 9 de abril de 2015, que institui a Política Estadual de Acolhimento à Mulher Vítima de Violência. A legislação vigente já prevê a possibilidade de agilização dos afastamentos, mas, segundo o parlamentar, a mudança busca conferir maior clareza e efetividade à proteção das servidoras estaduais.
Para isso, o projeto modifica a alínea que trata das remoções, acrescentando que elas poderão ocorrer “independentemente da época do ano ou de existência de cargo de lotação, a fim de assegurar sua integridade física e emocional”.
Além disso, Coronel Adailton propõe incluir um novo parágrafo ao artigo 2º da lei, estabelecendo que o pedido de remoção deverá “ser instruído com boletim de ocorrência policial ou demais documentos oficiais que demonstrem a violência sofrida, sendo garantida a tramitação sigilosa do processo e o resguardo da informação quanto à nova unidade de lotação da servidora”.
O deputado argumenta que as alterações tornam o procedimento mais seguro e evitam entraves administrativos ou interpretações restritivas. Ele destaca que a exigência de boletim de ocorrência ou documentos oficiais dá respaldo jurídico ao pedido.
Adailton afirma, ainda, que a proposta evita duplicidades normativas e fortalece a aplicação da lei. “Com isso, o projeto contribui para consolidar a rede de proteção prevista pela Lei nº 18.807/2015, alinhando-se aos princípios da Lei Maria da Penha e às políticas nacionais de enfrentamento à violência contra a mulher”, finaliza.
O projeto de lei depende agora de mais uma aprovação do Plenário antes de seguir para sanção ou veto do Executivo.
Também avançou, em primeira votação, o processo nº 25736/25, do deputado Antônio Gomide (PT), que cria o Dia do Historiador Goiano e o inclui no Calendário Cívico, Cultural e Turístico de Goiás.
A data, proposta para 25 de março, pretende “homenagear os profissionais dedicados ao estudo, à pesquisa e à preservação da história goiana”, além de estimular ações educativas, eventos culturais e debates sobre a memória e a identidade do Estado.
Visita de Ana Paula Rezende
A sessão ordinária contou com a presença da empresária Ana Paula Rezende, filha do ex-governador Iris Rezende Machado. Ela esteve no plenário, que leva o nome do pai, para agradecer aos deputados que se comprometeram a destinar emendas para a conclusão do Memorial Iris Rezende Machado, projeto idealizado por ela. A sessão chegou a ser suspensa para que Ana Paula pudesse discursar. Clique aqui e confira os detalhes de seu depoimento.
Discursos na tribuna
Durante a fase de pronunciamentos, Clécio Alves (Republicanos) exaltou o legado de Iris Rezende e relatou que acompanhou o ex-governador em diversas campanhas no interior do Estado. Segundo ele, buscava “aprender o bom exemplo”, o que fortaleceu a relação entre ambos.
A deputada Bia de Lima (PT) destacou, por sua vez, as ações do Programa Gás Para o Povo. Na primeira etapa, de acordo com o Governo Federal, cerca de 1 milhão de famílias em situação de vulnerabilidade serão beneficiadas com a recarga gratuita de botijões de gás de cozinha. “As famílias de baixa renda estão tendo a oportunidade de fazer seu alimento com esse benefício que ajuda muito milhares de pessoas pelo país”, afirmou.
Na via oposta, o deputado Amauri Ribeiro (UB) usou seu tempo para criticar o Governo Federal. Para ele, há má gestão em várias áreas da administração pública. Ribeiro citou como exemplos questões envolvendo o Mercosul, a situação dos Correios, dificuldades enfrentadas por produtores de leite e o êxodo de empresas para países com melhores condições fiscais.
“Só em 2024, quase 900 mil empresas foram fechadas e em 2023 foram mais de dois milhões. As estatais acumulam um longo recorde de R$ 2,7 bilhões em prejuízo nos primeiros meses de 2025”, afirmou Amauri, mencionando ainda projeções de 10 mil demissões nos Correios.
Já o deputado Jamil Calife (PP) ressaltou o projeto de duplicação da GO-330, entre Catalão e Ipameri, no sudeste do Estado. Ele lembrou que a via foi um importante corredor logístico no período da estrada de ferro, mas se tornou obsoleta ao longo do tempo. “Nós ficamos esquecidos na logística do tempo, pois foi uma estrada que ficou abandonada, sobretudo no trecho entre Catalão e Ipameri”, observou.
Calife destacou que uma de suas primeiras ações como deputado foi buscar recursos para o projeto estrutural de duplicação da rodovia, visando a impulsionar o desenvolvimento econômico regional. Ao final, agradeceu ao governador Ronaldo Caiado (UB) pelo trabalho voltado à infraestrutura viária.
Quem, em uma experiência virtual imersiva, for parar no Rio de Janeiro no dia 9 de novembro de 1889, tem grande chance de ficar sabendo do baile da Ilha Fiscal, promovido pela Monarquia brasileira. Faltam seis dias para que a República seja proclamada. Neste sábado, 15, são comemorados 136 anos dessa proclamação.
O baile ocorre em homenagem aos oficiais e marinheiros de um navio de guerra chileno. O Palácio da Ilha Fiscal, inaugurado meses antes, segue lá, hoje aberto à visitação. O cenário é de “uma ilha em festa emergindo do mar, transbordante de luz e de gala”, segundo o jornalista Medeiros e Albuquerque, presente no Rio de Janeiro naquele dia. Diferentemente do que se pode pensar, no entanto, a festa não representa um esbanjamento rotineiro da Monarquia brasileira, que ao menos nisso era notória pelo contrário: a escassez de celebrações.
O que o baile representa é certo alheamento em relação aos acontecimentos em volta. A Proclamação da República está em andamento há alguns dias. “O ambiente era de tensão. A conjuração estava por todo lado. Conspirava-se nas casas particulares, nas escolas, nas redações dos jornais, nos salões e nas confeitarias da Rua do Ouvidor, nas praças públicas e nos teatros líricos”, contextualiza Laurentino Gomes em 1889, um ótimo guia escrito para a experiência imersiva. “Conspirava-se principalmente nos quartéis do Exército. O clima entre os militares era de franca rebeldia contra o Governo”, prossegue.
Tudo é confuso. Era comum que insatisfações resultassem em derrubadas de ministérios, e parecia mais uma vez ser o caso. Mesmo na manhã da Proclamação, “a grande maioria dos soldados que integravam as tropas golpistas em 15 de novembro não estava consciente de que se pretendia derrubar a Monarquia”, escreveu o historiador Celso Castro, citado por Gomes.
O ministério é liderado pelo mineiro visconde de Ouro Preto, 53 anos. Dom Pedro II, uma década mais velho, se alterna entre o Rio de Janeiro e Petrópolis, serra e ferrovia acima, onde fica na residência predileta de verão, atual Museu Imperial. Marechal Deodoro da Fonseca, 62 anos, tem fortes crises de dispneia, ou falta de ar, gerando dúvidas quanto à sua sobrevivência e, em consequência, quanto ao sucesso da revolução. Deodoro é a principal fonte de esperança dos republicanos, mas ele mesmo é dos que hesitam abraçar o republicanismo.
Republicanismo remoto
A ideia de se proclamar uma República no Brasil, é claro, não nascera naquele mês. Os antecedentes eram descontínuos, mas muitos. Ainda no começo do século XVIII, houve as revoltas de Olinda (1710) e Vila Rica (1721), episódios em que a aspiração à instalação de uma “república nativa” (significando uma forma de governo republicana e oligárquica, como a que Veneza teve por 500 anos a partir do final do século XIII) surgiu em meio a outras. No final daquele século, houve as conjurações mineira (1789), do Rio de Janeiro (1794) e baiana (1798).
No século XIX, ideais republicanos fizeram parte da Revolução Pernambucana (1817) e, também em Pernambuco, da Confederação do Equador (1824), alastrada para outras partes do Nordeste, e da Revolução Praieira (1848); na Bahia, da Sabinada (1837). No Sul do Brasil, em meio à Revolução Farroupilha, iniciada em 1835, existiram duas Repúblicas: a Juliana (1839), proclamada na Província de Santa Catarina, e a Rio-Grandense (1836-1845), ou Piratini, no território hoje equivalente ao do Rio Grande do Sul. O militar Bento Gonçalves, primeiro dos dois presidentes dessa República, dá nome ao município gaúcho famoso pelas vinícolas.
Pode-se ler mais sobre todas essas rebeliões em Dicionário da República – 51 textos críticos, organizado por Lilia Schwarcz e Heloisa Starling, e sobre as anteriores à Independência em Ser republicano no Brasil colônia: a história de uma tradição esquecida, escrito por Starling.
Entre a abdicação de Dom Pedro I, em 1831, e a coroação antecipada de Dom Pedro II, nove anos depois, enquanto o país era governado por regentes, houve vácuos de poder território afora que deram a impressão de que o Brasil seria desmembrado em várias Repúblicas, assim como aconteceu com a América Espanhola, que acabaria fragmentada em 19 países.
Há historiadores que inclusive chamam a década de 1830 brasileira de “experiência republicana”. “Os vestígios de república são aí detectáveis nas revoltas provinciais, nas agitações urbanas, nos clubes políticos, nos debates parlamentares, na imprensa e mesmo nas reformas, como a suspensão do Poder Moderador [detido pelo imperador para reduzir atritos entre os outros Poderes] e a escolha dos regentes pelos eleitores”, escreve o historiador José Murilo de Carvalho em verbete do Dicionário da República.
As décadas seguintes são marcadas por relativa estabilidade, até que embates políticos dos anos 1860 desaguam, em 1870, na criação do Partido Republicano, que naquele mesmo ano lançou o jornal “A República” e, em dezembro, um manifesto que se tornou marco do republicanismo. “Somos da América e queremos ser americanos”, diz famosamente um trecho da conclusão, afirmando que a Monarquia isolava o Brasil no continente. “O elemento monárquico não tem coexistência possível com o elemento democrático”, afirmava-se.
Essa mobilização republicana entra nos motivos que levaram à derrubada da Monarquia. Quando se fala do que gerou o 15 de Novembro de 1889, porém, muitos historiadores enfatizam primeiro as colisões dos militares com o Império, depois da Guerra do Paraguai (1864-1870), em relação a salários, promoções e punições.
Com menos ênfase, são citadas as agitações de clubes e partidos republicanos; os proprietários de escravos que ficaram inconformados por não terem sido ressarcidos após a Abolição, ocorrida em maio de 1888; e a questão religiosa, uma disputa entre a Igreja Católica e a Maçonaria que envolveu o Império.
A professora de Sociologia da USP Angela Alonso, em colaboração para o Dicionário da República, traz uma síntese nítida da queda da Monarquia. “Embora a imagem póstera [futura] seja de golpe de caserna, sem povo, e de escravistas ressentidos, a República se inaugurou com mobilização civil-militar e gente nas ruas. Não é filha de um general e sua tropa”, sustenta. “A mudança de regime tem causalidade múltipla. O Império afundou por sua própria conta, incapaz de solucionar seus problemas estruturais”.
Alonso fala em “crises confluentes”: de Estado, por falta de extensão e força do Estado imperial em relação ao território; de partidos e representação política, porque elites de Províncias em decadência econômica tinham mais influência que, por exemplo, a ascendente elite fundiária de São Paulo; e de legitimação, uma vez que a Monarquia, no seu catolicismo rígido e restrição a uma parte da elite, foi ficando datada frente à campanha abolicionista, ao movimento republicano e a teorias científicas ensinadas nas escolas superiores.
Essas crises, diz Angela Alonso, se somaram à mobilização social, produzindo a conjuntura propícia para a mudança do regime. Para a socióloga, “a questão em novembro de 1889 não era se a Monarquia acabaria, mas como – plebiscito, complô, revolução – e por meio de qual coalização civil-militar. O Império era irreformável”, pontua, acrescentando: “Os líderes e a data [da Proclamação da República] foram contingentes, a queda, não”.
Deodoro, o indeciso
Na manhã de 15 de novembro de 1889, “para surpresa geral, um Deodoro transfigurado surgiu diante de oficiais e soldados” assim que subiu no cavalo, relata Laurentino Gomes. “Com voz firme e decidida, começou a disparar ordens e a organizar tropas”. O médico particular do marechal teria dito depois que o seu paciente proclamou a República sem o seu consentimento.
Embora Deodoro estivesse decidido a cercar o quartel do Exército em que estava o visconde de Ouro Preto, o líder ministerial, ainda não tinha certeza quanto a formar um novo ministério ou proclamar outra forma de governo. “De concreto sabe-se que Deodoro em nenhum momento proclamou ou deu vivas à República, que nas horas seguintes se imporia como um fato consumado diante da incapacidade do poder imperial de resistir à própria implosão”, afirma Gomes.
Angela Alonso fala em uma “sequência vertiginosa de eventos, entre iniciativas republicanas, meio planejadas, meio improvisadas, mas convergentes, e reações monárquicas, caóticas, tardias e malogradas”. Essa sequência teria se desenrolado por 81 horas. No meio dela figuraria outro personagem famoso do início da República, Floriano Peixoto, que era alagoano, como Deodoro da Fonseca, e atuava como braço militar do gabinete de Ouro Preto. Essa posição foi estratégica ao deixá-lo próximo do visconde e então subitamente traí-lo.
Em um momento tenso, o ministro da Marinha, barão de Ladário, foi ao encontro de Ouro Preto. Ele recebeu ordem de prisão dos rebelados e sacou uma pistola, mas ela falhou e foi ele o alvejado. Internado, sobreviveu e, semanas depois, se anunciou republicano.
Presos Ouro Preto e um conselheiro do Império, os demais ministros foram autorizados a ir embora. Deodoro não fez eco aos que, no seu entorno, saudavam a República. Voltou para casa e, “exaurido, caiu na cama”. A proclamação oficial se daria, sem ele, na Câmara Municipal, feita pelo então vereador José do Patrocínio e reverberada em um jornal de propriedade sua, Cidade do Rio. Sem símbolos “genuinamente brasileiros que representassem o novo regime”, de improviso foi entoada A Marselhesa, hino nacional francês, e hasteada uma bandeira que imitava a dos Estados Unidos, mas com o verde e amarelo nacionais.
Dom Pedro II, informado do que ocorria, desceu de Petrópolis ao Rio de Janeiro para lidar com a situação. Pouco mais de 24 horas depois, seria enviado com a família para Portugal. Em 1889, há um relato detalhado dos últimos momentos do imperador no Brasil e dos dois anos em que viveu no exílio, com saudades do solo brasileiro, até morrer no final de 1891 em Paris.
Entrou para a história trecho de texto do jornalista republicano Aristides publicado dias depois afirmando que o povo assistiu à Proclamação da República “bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acreditaram seriamente estar vendo uma parada”.
Isso vem sendo matizado por especialistas. Claro que boa parte da população carioca, pouco letrada e, em muitos casos, escravizada até pouco tempo atrás, não entendia o significado político daqueles eventos. No campo de Santana, porém, onde tropas se reuniram e houve incitações à proclamação, reuniram-se “cerca de duzentas pessoas, entre republicanos, curiosos e estudantes”, segundo Angela Alonso. Houve também, enquanto os líderes republicanos desfilavam pela Rua do Ouvidor, aclamação das sacadas dos sobrados. Segundo a socióloga, “longe de revolução popular, a República tampouco foi simples quartelada”.
Celebrações em Goiás
Deslocando a experiência imersiva para Goiás, pode-se acompanhar, em novembro de 1889, o viajante português Oscar Leal, autor de Viagem às terras goyanas (Brazil Central), relevando os preconceitos da sua perspectiva europeia.
No dia 15, Leal, um entusiasta da República, ainda não sabe o que se passa no Rio de Janeiro. Nem ele nem os goianos, que, ainda sem telégrafo, só ficariam sabendo da Proclamação da República em carta recebida quase duas semanas mais tarde, em 28 de novembro.
O cenário em Goiás era bem diferente do Rio, capital federal desde 1763 e, no início da República, uma cidade de 522.651 habitantes, segundo o Censo Demográfico publicado em 1890. Na Província de Goiás inteira, havia menos da metade disso, 227.572 moradores.
Tratava-se apenas da 17ª província (os estados da época) mais populosa entre as 20 existentes. Goiás, a capital goiana, tinha 17.181 pessoas. Boa Vista do Tocantins, Bomfim, Catalão, Curralinho, Formosa, Morrinhos e Pirenópolis tinham menos, embora superassem 10 mil. A Província de Goiás era composta de 31 municípios, em contraste com os 246 atuais.
Ao longo dos anos 1880, jornais como O Bocaiúva e O Brasil Federal defenderam ideais republicanos em Goiás, mas tiveram curta duração. A fundação do Partido Republicano de Goiás dataria apenas de 1890.
Acompanhando, na imersão, Oscar Leal, nos dias de surgimento da República no Rio cavalga-se e caminha-se em Corumbá de Goiás fazendo um ecoturismo da época, inclusive com guia, para se percorrer e apreciar grutas, cavernas, rios, lagoas e cachoeiras.
No início de dezembro, a notícia de que o Brasil se tornara uma República por fim alcança o viajante lusitano. “Foi em Corumbá, no dia 5 de dezembro, que tive notícia dos acontecimentos de 15 de novembro no Rio de Janeiro e que deram lugar à Proclamação da República”, relata. “Cheio de alegria por ver a pátria livre, montei a cavalo às cinco horas da tarde e, depois de percorridas quase quatro léguas por ínvios [intransitáveis] caminhos, às oito horas da noite entrava em Pirenópolis, cujo povo, tendo à frente uma banda de música, autoridades, juízes e outras pessoas gradas [ilustres], festejava o grande acontecimento”.
Depois de meses de transição administrativa, Deodoro da Fonseca nomeia o primeiro governador do Estado de Goiás: Rodolfo Gustavo da Paixão, que assume em fevereiro de 1890. Em novembro daquele ano, Oscar Leal segue em terras goianas. No dia do primeiro aniversário da República, estava em Rio Verde, onde se dirigiu a várias pessoas e conseguiu “festejar a grande data com uma passeata e marche aux flambeaux [procissão iluminada, em francês no original], que teve lugar na mesma noite, estando à frente das principais casas iluminadas”.
Brechas na Primeira República
O que mudaria, afinal, com a instauração da República?
Os anos de 1889 a 1930 passaram a ser pejorativamente chamados de República Velha já na Era Vargas (1930-1945), como estratégia para acentuar o contraste entre os dois períodos. Hoje, muitos historiadores optam pelo termo menos valorativo Primeira República, sem deixar de considerá-la uma República oligárquica, isto é, voltada para poucos.
Um dos atestados disso é o total de pessoas que foi às urnas nas dez eleições presidenciais diretas até 1930, um contingente nunca superior a 6% da população.
Analfabetos seguiam não votando desde lei do Império de 1881, e só recuperariam esse direito 107 anos mais tarde. O voto feminino seria permitido apenas em 1932. Em algumas eleições, no Império – embora com votos indiretos e para menos cargos – houve maior participação eleitoral que na República até os anos 1940. Era no mínimo uma ironia em relação à frase do manifesto republicano, antes mencionada, de que o elemento monárquico não poderia coexistir com o elemento democrático.
Além disso, os primeiros anos da República foram de instabilidade – de “entropia”, segundo o cientista política Renato Lessa. Houve duas revoltas da Marinha (ou Armada, como era então chamada), além da Revolução Federalista, no Rio Grande do Sul, de Canudos, na Bahia, e de uma política econômica eufórica que multiplicou a oferta de moeda nacional, de compras de ações e de aberturas de empresas inconsistentes antes de multiplicar falências, o chamado Encilhamento.
Primeiro presidente eleito de forma direta (Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto foram eleitos pelo parlamento), Prudente Morais sofreu, em 1897, um atendado que matou seu ministro da Guerra. Só a partir de então, e sobretudo no governo seguinte, de Campo Sales, a Primeira República entraria em anos menos turbulentos.
Nesses anos, os brasileiros começaram a tatear a experiência republicana. “Investigações atuais têm revelado que na República Oligárquica brasileira havia espaço para experiências democráticas, para a ascensão de algumas minorias e para a expansão da cidadania”, afirma a historiadora Cláudia Viscardi no Dicionário da República. Havia “brecha para a intervenção de outsiders [indivíduos que não pertencem a um grupo determinado]”, pontua.
No período, ela explica, “as oposições ou as minorias alijadas do poder tinham assegurados três canais de manifestação de interesses”, que eram as eleições diretas para todos os níveis, a liberdade de imprensa e o direito à associação. Os processos eleitorais, como se sabe, tinham “inúmeras tentativas de controle”, mas “envolviam uma certa competitividade entre os pares”, com “brechas para que oligarquias dissidentes conseguissem ser eleitas”.
A imprensa, por sua vez, atuava “como importante ator político”, e o associativismo se traduzia em “greves, motins, uso da Justiça, pressão sobre lideranças políticas, reuniões, comícios, conferências, entre outras modalidades de manifestação”. Assim, complementa Viscardi, a ideia de uma “sociedade apática e desmobilizada, formada por indivíduos apartados, tem sido relativizada ultimamente”.
Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e professor aposentado da Universidade Federal de Goiás (UFG), Nasr Chaul pondera sobre os limites de uma República “feita de cima para baixo, de um poder centralizado desde a política dos governadores de Campos Sales”, mas ressalta avanços, naqueles anos, na produção de café, no setor de transporte e nas lutas sociais, incluindo a Coluna Prestes.
Em Goiás, particularmente, os avanços se deram “na agropecuária, na larga produção de grãos e gado, fruto também das inúmeras charqueadas surgidas dos trilhos da estrada de ferro e das várias estradas vicinais”. A estrada de ferro, no caso, era a inaugurada em 1913 em Catalão, que trouxe “um surto de desenvolvimento ao sul e, potencialmente, ao sudoeste” do Estado.
Questionado se as brechas para a intervenção de outsiders mencionadas por Cláudia Viscardi existiam também fora dos principais estados, Chaul lembra das diferenças do processo histórico no eixo Rio-São Paulo em relação ao restante do país. Goiás seria marcado, na Primeira República, por “um domínio coronelístico entre grupos que oscilavam no poder e, muitas vezes, faziam composições para efetivar seu poder junto ao governo central”.
Os anos 1930, no Estado, efetivamente significariam uma ruptura. Foi quando se viu a necessidade de “inserir Goiás no projeto nacional”. Grupos com maior potencial econômico que não conseguiam participar do poder político devido à concentração desse em poucas famílias ganhariam seu espaço. Pedro Ludovico, representante do sul e do sudeste goianos, jogaria “todo o seu capital político na construção de uma nova capital”, que seria “moderna, em Art Déco, antítese do passado que se queria sepultar, da velha [cidade de] Goiás e suas referências políticas. Depois emerge a Marcha para o Oeste, Brasília, a rodovia Belém-Brasília…”, destaca Nasr Chaul.
Seguindo com essa aceleração da passagem do tempo, vê-se no Brasil recente o fortalecimento do “elemento democrático” que faltou tanto ao Império quanto a diferentes períodos da República. Nas eleições presidenciais do primeiro turno de 2022, por exemplo, 61% da população brasileira votou. Atualmente, mais de 70% dos brasileiros estão aptos a exercerem o direito de votar.
Por iniciativa do deputado Luiz Sampaio (Solidariedade), as congadas, tradicional manifestação religiosa e cultural, tiveram a sua relevância em Goiás oficialmente reconhecida. As novidades constam na Lei Estadual nº 23.776, de 3 de novembro de 2025, que institui a Semana Estadual de Valorização das Congadas, e na Lei Estadual nº 23.786, sancionada na mesma data, a qual confere a Catalão o título de Capital Goiana da Congada.
A congada é uma manifestação da cultura popular brasileira que funde elementos de religiões de matriz africana e do catolicismo em celebrações que unem fé, resistência, música e identidade coletiva. Ela envolve danças, cantos, cortejos e música, com instrumentos como tambor, cuíca e cavaquinho.
“Em Goiás, essa tradição encontra terreno fértil e histórico para florescer, com destaque em cidades como Catalão, Jaraguá, cidade de Goiás e outras localidades onde os Ternos, Guardas e Irmandades mantêm viva, geração após geração, uma herança que transcende o tempo”, defendeu Sampaio na justificativa de um dos textos que deu origem às novas legislações.
A semana estadual será realizada, anualmente, nos dias que antecedem o segundo domingo de outubro. Segundo a nova norma, em linhas gerais, o objetivo da ação é valorizar, divulgar e preservar o papel histórico, social, religioso e artístico das congadas. Além disso, fomentar atividades promovidas por grupos de congadas no Estado e, ainda, promover o intercâmbio entre congadeiros, pesquisadores, instituições e comunidades que atuem na preservação dessa tradição.
Durante a oportunidade, exemplos de possíveis iniciativas são seminários; oficinas; exposições; cortejos; apresentações e rodas de conversa; a oferta de apoio financeiro, por meio de editais específicos, e a divulgação midiática sobre a importância das congadas. A Semana Estadual de Valorização das Congadas também foi incluída no Calendário Cívico, Cultural e Turístico de Goiás.
Capital Goiana da Congada
“A Festa da Congada de Catalão, realizada anualmente, é uma das mais tradicionais e significativas expressões da cultura afro-brasileira em Goiás e no Brasil”, afirmou Luiz Sampaio.
A Congada de Catalão, principal evento da Festa em Louvor à Nossa Senhora do Rosário realizada na cidade, conta com a realização de missas, procissões, cortejos, reinos e apresentações dos Ternos de Congo e Moçambique.
A manifestação é realizada desde 1876 e atualmente, segundo o parlamentar, há cerca de sete mil congadeiros no município.
PCGO prende em SP autores de golpe virtual contra moradora de Catalão
Lidiane 13 de novembro de 2025
A Polícia Civil de Goiás cumpriu três mandados de prisão preventiva nesta quarta-feira (12/11) nas cidades de São Paulo e Guarulhos. A ação, batizada de Operação Falso Prêmio, contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e também cumpriu dez mandados de busca e apreensão.
A operação teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada em estelionato virtual e lavagem de dinheiro. Os crimes foram cometidos contra uma vítima que reside na cidade de Catalão, localizada no Sudeste Goiano.
As investigações da 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Catalão começaram em julho deste ano. Tudo partiu de um boletim de ocorrência registrado por uma mulher que foi vítima de um golpe aplicado por videochamada no WhatsApp.
Durante a ligação, os criminosos anunciaram falsamente que a vítima havia sido sorteada para receber um prêmio em dinheiro de um supermercado local.
Seguindo as instruções recebidas, a vítima clicou em um link enviado e foi direcionada ao aplicativo do banco, sendo induzida a acessar a área Pix. Imediatamente após a ligação, a mulher percebeu que uma transferência não autorizada de R$ 14 mil havia sido realizada de sua conta. Foi quando ela constatou que havia sido enganada.
Por meio de técnicas de inteligência e investigação cibernética, a polícia identificou um grupo criminoso estruturado. Descobriu também que o grupo era sediado na zona leste de São Paulo e em Guarulhos.
A organização era responsável por adquirir celulares e chips, habilitar redes Wi-Fi e realizar as chamadas fraudulentas. Sua principal função, no entanto, era a abertura de contas bancárias de terceiros, conhecidas como “laranjas”. Essas contas eram usadas para receber e movimentar o dinheiro obtido de forma ilícita.
Durante a operação, dois homens e uma mulher foram presos. A investigação apurou que dois dos detidos já tinham registros anteriores por estelionato. Eles possuíam contas bancárias que foram usadas em golpes semelhantes, o que reforça os indícios de reincidência e sua ligação com o principal investigado, que também foi preso.
Foram apreendidos notebooks, computadores e sete aparelhos celulares. Todo o material recolhido será submetido a perícia técnica.
Após os procedimentos legais na Polícia Civil de São Paulo, os presos foram encaminhados para o sistema prisional paulista. Eles permanecem à disposição da Justiça e agora aguardam o traslado para o estado de Goiás. Os nomes dos indivíduos presos não foram divulgados pelas autoridades.
Dois acidentes graves resultaram em mortes nas rodovias de Goiás no fim de semana. Um caminhoneiro morreu na GO-050 na sexta-feira, e uma mulher faleceu na GO-330 no sábado.
O primeiro acidente ocorreu na tarde de sexta-feira (7/11) na GO-050, em Chapadão do Céu. Uma carreta tombou em uma área alagada, resultando na morte do motorista.
O condutor foi identificado como André Lekinha, de 36 anos, morador de Dracena (SP). A carreta que ele dirigia capotou e ficou com os pneus para cima à margem de um lago.
A cabine do veículo estava parcialmente submersa em água misturada com óleo e graxa. O motorista foi encontrado preso entre o painel e o encosto do banco, já sem vida.
“Para resgatar o corpo, foi necessário o uso de um guindaste de grande porte disponibilizado pela Usina Cerradinho”, informou o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás.
O equipamento possibilitou o desencarceramento realizado pelos bombeiros com técnicas e ferramentas especializadas. O acidente está sob investigação para apurar as causas do capotamento.
O segundo acidente aconteceu na manhã de sábado (8/11) na GO-330, entre Catalão e Ipameri. Uma mulher morreu e outras quatro pessoas ficaram feridas após uma colisão.
A vítima fatal era passageira de um Chevrolet Vectra, com placa de Catalão. O outro veículo envolvido era um Volkswagen Virtus, conduzido por um homem de 41 anos.
Para a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), um dos veículos pode ter invadido a pista contrária. No entanto, somente a perícia pode indicar possíveis causas do acidente.

O Corpo de Bombeiros atendeu o condutor do Virtus, que estava sozinho em seu carro. Ele foi levado para o Hospital São Nicolau, em Catalão, com escoriações e dores abdominais.
Uma vítima foi transportada por terceiros para receber atendimento. Outras duas foram atendidas e transportadas pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A Polícia Técnico-Científica esteve no local e realizou a perícia. O corpo da vítima fatal foi removido para o Instituto Médico Legal de Catalão.
Sesi oferece mais de mil vagas gratuitas para Educação de Jovens e Adultos em Goiás
Lidiane 7 de novembro de 2025
O Serviço Social da Indústria (Sesi) está com mais de mil vagas gratuitas abertas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) em Goiás. O modelo, considerado inovador, une elevação da escolaridade, qualificação profissional e desenvolvimento de competências voltadas às demandas do século XXI.
Atualmente, 1.059 alunos estão matriculados nas unidades do Sesi em Goiânia, Barro Alto, Catalão, Itumbiara e Rio Verde. A meta é ampliar o alcance da iniciativa e garantir o acesso gratuito à educação de qualidade para trabalhadores da indústria, seus dependentes e a comunidade em geral.
Com grade horária reduzida e currículo alinhado à realidade profissional dos estudantes, a Nova EJA Sesi combate um dos principais desafios da modalidade: a evasão escolar. A metodologia, aprovada pelo Conselho Nacional de Educação, valoriza as experiências de vida e trabalho, reconhecendo competências e habilidades adquiridas fora do ambiente escolar.
Além de concluir o ensino fundamental ou médio, o aluno participa de cursos de qualificação profissional oferecidos pelo Senai em áreas como tecnologia da informação, automotiva, gestão, metalmecânica, alimentos e bebidas, construção civil, eletroeletrônica e logística.
O formato prevê 20% de aulas presenciais e 80% a distância, conciliando autonomia, flexibilidade e qualidade de ensino. A proposta pedagógica é centrada no desenvolvimento de competências e no uso de múltiplos ambientes de aprendizagem, sala de aula, empresa e plataformas digitais.
A plataforma interativa 100% Sesi, gamificada e com simulados no formato ENCCEJA, complementa o aprendizado e estimula o engajamento do estudante.
Inscrições abertas
As inscrições podem ser feitas nas unidades do Sesi em Goiânia, Catalão, Rio Verde, Itumbiara e Barro Alto. Os endereços e contatos estão disponíveis no site https://sesigoias.com.br/para-voce, e nos canais oficiais da instituição.
O programa reforça o compromisso do Sesi com a inclusão educacional e a formação profissional, ampliando oportunidades para jovens e adultos concluírem os estudos e se inserirem de forma mais competitiva no mercado de trabalho.
A chancela dada a projetos de lei do Poder Executivo, com destaque para repasses financeiros a alguns de seus órgãos, movimentou a sessão ordinária desta quarta-feira, 29, realizada de forma presencial no Plenário Iris Rezende. Foi também dada a anuência para 11 projetos assinados pelos deputados estaduais.
Além disso, 48 requerimentos dos parlamentares foram aprovados em bloco.
Enviada pela Governadoria, superou a votação final a iniciativa de nº 26017/25, que garante recursos financeiros para a Universidade Estadual de Goiás (UEG). Busca-se equiparar os valores dos fundos rotativos das unidades administrativas da UEG e elevar o montante de cada um deles para R$ 70 mil. Além disso, autoriza a abertura de crédito especial de R$ 1,56 milhão, mediante anulação parcial de valores equivalentes em outra dotação orçamentária.
Também o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CMB-GO), com a segunda chancela dada ao projeto do Executivo em trâmite com o nº 25211/25, receberá crédito especial no montante de R$ 1,64 milhão. A verba se destina a viabilizar a aquisição de fardamento operacional para os militares do CBM-GO e a contratação de provedor de internet móvel via satélite para o suporte às atividades remotas desenvolvidas pela Defesa Civil.
A Polícia Civil também é destinatária de abertura de crédito especial de R$ 633.777,7. Ela consta no processo nº 26834/25, que na sessão de hoje recebeu o primeiro de dois avais necessários.
Em justificativa, o governador Ronaldo Caiado (UB) apontou que os recursos financeiros pretendidos para a corporação objetiva viabilizar a construção da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), no município de São Luís de Montes Belos.
Validado em definitivo, o projeto de lei nº 26353/25 institui o Fundo Estadual de Gestão e Monitoramento dos Recursos do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). A Secretaria de Estado da Economia afirma que, com a criação do fundo, assegura-se “a rastreabilidade, a transparência, a guarda e a correta aplicação dos recursos recebidos pelo Estado de Goiás oriundos do Fundo de Equalização Federativa (FEF)”.
Outro projeto de lei que recebeu o carimbo da Casa foi o n° 26361/25, que altera a Lei n° 22.552, de 8 de março de 2024, na qual autoriza a concessão de subsídio aos beneficiários de programas habitacionais realizados em parceria com o Governo Federal, por intermédio da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil ou de outras instituições financeiras credenciadas pelo Ministério das Cidades, para a aquisição de unidades habitacionais em Goiás.
A matéria também estabelece novas regras referentes aos porcentuais do subsídio para o pagamento integral em substituição financeira às prestações devidas pelas famílias beneficiárias e fixa valores para a complementação dos investimentos globais destinados à produção dos empreendimentos contratados com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Entre as proposições de autoria dos deputados validadas em Plenário estão: a de Antônio Gomide (PT) que institui o Dia Estadual da Proteção dos Mananciais e Nascentes em Goiás (nº 20268/25); também de Gomide, a instituidora do Dia Estadual do Ambientalista (nº 19009/25); a de Delegado Eduardo Prado (PL) que estabelece o Dia Estadual do Optometrista (nº 6926/25); e, também de Prado, a que institui o certificado denominado “Selo de Boas Práticas no Atendimento à Saúde” (nº 8807/24).
As matérias de Prado foram chanceladas em definitivo; as de Gomide, em primeira rodada de votação.
Assinada por quatro parlamentares – Coronel Adailton (Solidariedade), Bruno Peixoto (UB), Gustavo Sebba (PSDB) e Luiz Sampaio (Solidariedade) – e também validada em primeira votação, a matéria nº 27171/25 confere ao município de Três Ranchos o título de Capital Goiana da Pesca Esportiva.
“Banhada pelo Lago Azul, formado pelas águas do Rio Paranaíba”, contextualizam os deputados na justificativa da proposição, “a cidade atrai anualmente milhares de visitantes e competidores que reconhecem o potencial do local para a prática dessa atividade, impulsionando o turismo, o comércio e a economia regional”.
Deputados tratam de servidores públicos, rede elétrica e operação policial
Seis deputados foram ao púlpito no Pequeno Expediente.
Luiz Sampaio (Solidariedade) ressaltou sessão solene em homenagem aos cartorários que realizou na Assembleia Legislativa goiana, bem como o fato de requerimentos que apresentou à empresa Equatorial e à Agência Goiana de Regulação (AGR) foram atendidos. Sampaio pediu reparos e melhorias na rede elétrica dos municípios de Catalão, Ouvidor e Três Ranchos. O pedido resultou em ação com 74 colaboradores divididos em 17 equipes.
Bia de Lima (PT) homenageou os servidores públicos, cujo dia foi celebrado ontem, 28. “Precisamos garantir o direito deles”, afirmou a parlamentar. “Infelizmente a reforma administrativa, feita por meio da PEC 38 (de 2025), é um esforço do Congresso Nacional para prejudicar os servidores públicos do Brasil”.
Mauro Rubem (PT) e Amauri Ribeiro (UB) divergiram quanto à Operação Contenção, promovida esta semana pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro.
Rubem a classificou como “chacina feita para construir holofote eleitoreiro em cima de corpos e sangue, uma política que nunca deu resultado”, e disse que o Brasil “precisa de um sistema de segurança com integração, que use a inteligência, não a força”. O petista comparou a ação no Rio com a Operação Carbono Oculto, do Governo Federal, que, sustentou, sem violência, obteve um resultado mais efetivo para a sociedade.
Amauri Ribeiro acusou Mauro Rubem de “defender bandido” e questionou o fato de o petista não ter lamentado a morte de quatro policiais na operação fluminense. Também disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “não é a favor da lei e da ordem” e elogiou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), pela operação.
Gustavo Sebba (PSDB) repercutiu iniciativa de devolução de recursos da Assembleia Legislativa goiana por parte do Governo Estadual e Wagner Camargo Neto (Solidariedade) pediu apoio à consolidação do Propag. Neto cobrou dos deputados estaduais petistas que intercedam junto ao Governo Federal para ajudar na consolidação do programa.
Em seguida, Antônio Gomide pediu aparte e ressaltou que o Propag depende agora não do Executivo, e sim da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, na qual aguarda parecer do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT/BA).
Com ideia de Jamil Calife, Catalão pode virar a Capital Estadual das Terras Raras
Lidiane 12 de setembro de 2025
A Assembleia Legislativa de Goiás analisa o possível reconhecimento de Catalão por sua relevância no setor mineral. A iniciativa é de Jamil Calife (PP), que propõe conceder à cidade o título de Capital Estadual das Terras Raras. O projeto de lei, protocolado sob o nº 21796/25, está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e deve ser distribuído à relatoria em um dos próximos encontros do colegiado.
As terras raras, um grupo de 17 elementos químicos, são insumos estratégicos utilizados em áreas como energia renovável, telecomunicações, equipamentos médicos, satélites, indústria automotiva e defesa. Eles ganham destaque mundial por serem fundamentais para a tecnologia e pela dificuldade de separar as suas formas puras dos minerais em que se acumulam. De acordo com dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o Brasil possui a segunda maior reserva de terras raras do mundo, atrás apenas da China.
Em sua justificativa, o deputado afirma que o município goiano pode se tornar referência internacional no segmento, atrair investimentos, gerar empregos qualificados e impulsionar a economia a nível federal. “Catalão se destaca como um dos maiores depósitos de terras raras no Brasil, abrigando importantes reservas e empreendimentos de extração mineral, além de projetos de pesquisa científica e tecnológica voltados ao aproveitamento sustentável desses recursos”, completa.
Calil também destaca que, em parceria com a Universidade Federal de Catalão (UFCat) e empresas internacionais, será instalado um centro de excelência em pesquisa e ciência sobre terras raras na cidade.
“Reconhecer Catalão como Capital Estadual das Terras Raras significa valorizar a sua vocação natural, estimular políticas públicas voltadas ao desenvolvimento científico e tecnológico, fomentar parcerias público-privadas e incentivar a criação de cadeias produtivas que agreguem valor aos minerais extraídos”, observa o propositor. E conclui: “Esta medida não só valoriza a identidade única de Catalão, mas também promove o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico da região”.









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