1 de dezembro de 2025
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Presidente da Venezuela participou de evento em Caracas depois de 4 dias sem ser visto, em meio a tensões com os EUA e relatos de fuga do país

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (PSUV, esquerda), fez uma aparição pública no domingo (30.nov.2025), durante o 4º Encontro Internacional de Café Especial da Venezuela 2025, em Caracas, capital do país. O líder venezuelano negou especulações de que teria deixado o país em meio ao crescimento das tensões com os Estados Unidos, que aumentaram sua presença militar no Caribe.

No evento realizado no leste da capital venezuelana, o presidente participou da cerimônia entregando medalhas a produtores e experimentando diferentes cafés. Ao término da premiação, afirmou que a Venezuela é “indestrutível, intocável e imbatível”. Ele não era visto desde a 4ª feira (26.nov.2025), quando publicou um vídeo em que dirigia pelas ruas de Caracas e dizia que “tudo está normal”.

A aparição se dá dias depois do governo dos EUA, administrado pelo presidente Donald Trump (Partido Republicano), declarar que ofensivas terrestres ao território venezuelano serão realizadas “muito em breve”. Os líderes já haviam tido uma reunião em 22 de novembro para abordar as crescentes tensões. À época, foi discutido um encontro presencial.

Dias depois, o Departamento de Estado dos EUA baixou um decreto considerando o Cartel de los Soles –rede de militares e autoridades venezuelanas acusada de envolvimento no narcotráfico pelos norte-americanos–, uma “organização terrorista estrangeira“.

Além disso, Trump declarou no sábado (29.nov), 1 dia antes da aparição pública de Maduro, que as companhias aéreas deveriam considerar o espaço aéreo acima e ao redor da Venezuela fechado.

“A todas as companhias aéreas, pilotos, traficantes de drogas e traficantes de pessoas, por favor considerem O ESPAÇO AÉREO ACIMA E AO REDOR DA VENEZUELA COMO TOTALMENTE FECHADO. Obrigado pela atenção!”, escreveu.

Até esta 2ª feira (1º.dez), os EUA já haviam destruído ao menos 16 embarcações no Mar do Caribe e Pacífico e posicionado o porta-aviões Gerald R. Ford na região, como forma de pressionar o regime venezuelano.



Autor Poder360 ·

Lidiane

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