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10 de julho de 2025
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Varejista sediada em Singapura solicitou confidencialmente aprovação da Comissão Reguladora de Valores da China para operação

A Shein, varejista de moda rápida fundada na China e com sede em Singapura, apresentou confidencialmente um pedido de IPO (Oferta Pública Inicial), para venda de suas ações na Bolsa de Valores Hong Kong e solicitou aprovação da CSRC (Comissão Reguladora de Valores da China) para a operação na semana passada. As informações são da Financial Times.

A decisão se deu depois de cerca de 18 meses de impasse em sua tentativa de abrir capital em Londres, travada por divergências regulatórias, especialmente referente à sua cadeia de fornecimento ligada à região “politicamente sensível” de Xinjiang. A região é alvo de acusações por supostas violações de direitos humanos contra a população local.

A FCA (reguladora do Reino Unido) aprovou no início de 2025 uma versão de prospeção preliminar, mas a CSRC rejeitou. Com cerca de US$ 12 bilhões em caixa, a Shein não tem pressa para o IPO, mas enfrenta pressão de investidores.

A tentativa de listagem em Hong Kong também funciona como uma tática para pressionar o Reino Unido a flexibilizar regras, já que Londres ainda é a preferida pela base de investidores. Porém, as chances são baixas.

Em janeiro, um parlamentar britânico expressou preocupações à FCA depois de um executivo da Shein se recusar a comentar sobre o uso de algodão de Xinjiang. A Bolsa chinesa é considerada mais permissiva em relação à discrição de riscos políticos, e o governo chinês vem incentivando empresas a priorizar Hong Kong para listagens no exterior.

Goldman Sachs, Morgan Stanley e JPMorgan seguem assessorando a Shein, mas não comentaram o caso. Além disso, nem a Shein, nem os reguladores se manifestaram publicamente sobre o assunto.



Autor Poder360 ·

Lidiane

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