
Itamaraty confirmou que Thiago Ávila está em Tel Aviv; veleiro que seguia rumo a Gaza foi interceptado por Israel
O Ministério das Relações Exteriores confirmou que Thiago Ávila, brasileiro que estava a bordo do barco Madleen junto com a ativista Greta Thunberg e levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza, voltará ao Brasil. A embarcação foi interceptada por Israel no domingo (8.jun.2025).
Uma nota divulgada pelo perfil oficial do Itamaraty no X (ex-Twitter) explica que Thiago está em Tel Aviv e que funcionários da embaixada brasileira em Israel estão no aeroporto para prestar apoio ao ativista.
A secretária-geral do ministério, a embaixadora Maria Laura da Rocha, recebeu a mulher de Thiago, Lara Souza, no Itamaraty na 2ª feira (10.jun). A reunião foi acompanhada pelas deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Natália Bonavides (PT-RN).
“A secretária-geral reafirmou o compromisso nacional com o Estado da Palestina, reconhecido pelo Brasil em 2010, e sublinhou a importância da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA), cuja Comissão Consultiva será presidida pelo Brasil”, disse o Itamaraty.
ENTENDA
O governo de Israel interceptou no domingo (8.jun) o barco Madleen, que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A embarcação transportava, além de Greta Thunberg e Thiago Ávila, outros 10 ativistas e uma carga de ajuda humanitária destinada à população do enclave.
Thiago é ativista e foi candidato a deputado federal pelo Psol nas eleições de 2022. É integrante do comitê diretor da Freedom Flotilla Coalition, coalizão internacional que organiza missões marítimas com o objetivo de romper o bloqueio imposto à Faixa de Gaza por Israel. A embarcação Madleen é uma pelas quais a Freedom Flotilla é responsável.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel confirmou a autoria da ofensiva. Afirmou que o “iate de selfies” das “celebridades” está a caminho, em segurança, das costas israelenses e declarou que todos os tripulantes devem retornar aos seus países.
“Enquanto Greta e outros tentavam encenar uma provocação na mídia, cujo único propósito era ganhar publicidade –e que incluía menos de um caminhão de ajuda—, mais de 1.200 caminhões de ajuda entraram em Gaza vindos de Israel nas últimas duas semanas. Além disso, a Fundação Humanitária de Gaza distribuiu cerca de 11 milhões de refeições diretamente para civis”, disse o ministério.
“Há maneiras de entregar ajuda à Faixa de Gaza –elas não envolvem selfies no Instagram”, declarou. O ministério afirmou ainda que os donativos do navio serão transferidos para Gaza por canais humanitários “reais”.
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