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2 de abril de 2025
  • 11:32 Henrique César sugere criar campanha “Não dê esmola, dê oportunidade. Ligue 156”
  • 07:45 Prefeitura de Caldas Novas concede 25% de desconto no IPTU
  • 04:01 Pressionado para pautar anistia, Motta diz ser “hora de equilíbrio”
  • 00:18 Deputados chancelam pacote de iniciativas para a saúde
  • 20:32 Governo de Goiás quer imunizar 90% do público-alvo da vacina


O deputado Henrique César (Podemos) apresentou o projeto de lei de nº 5359/25 para instituir a criação da campanha “Não dê esmola, dê oportunidade. Ligue 156”, com o objetivo de acolhimento e encaminhamento de pessoas vulneráveis, desabrigadas ou em situação de rua, para restabelecimento da dignidade da pessoa humana. A matéria já tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde está sob relatoria do deputado Virmondes Cruvinel (UB).

Henrique César anota que a melhor maneira de ajudar as pessoas em situação de rua é dar oportunidade a elas. “Enquanto se dá esmola, se mantém essas pessoas nesta situação. Quando se chama a equipe de abordagem social, este cidadão tem o encaminhamento correto e um atendimento digno e especializado.”

A propositura pretende estimular a população para ligar no número da Abordagem Social, 156, ao invés de dar esmola, criando oportunidade de atendimento especializado aos moradores de rua. O projeto prevê a divulgação desse número em comércios, bares e restaurantes com material informativo e orientação aos comerciantes sobre a campanha.

O legislador justifica, ainda, que o projeto também visa fortalecer e ampliar os convênios das comunidades terapêuticas e não trará qualquer ônus à administração pública ou iniciativa privada, nem trará qualquer violação a iniciativa por se tratar apenas de ampliação e divulgação de serviço já prestado pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Inclusão Social (Seds).

César anota que a aprovação do projeto não vai gerar ônus à Seds, pois já existe destinação de fundo para a demanda, além de haver a possibilidade da busca de parcerias para implementar a campanha trimestral e convênios com instituições afins com interesse nesta prática.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Os moradores de Caldas Novas que quitarem o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) 2025 à vista terão um desconto de 25%. O pagamento em parcela única deve ser feito até o dia 30 de abril de 2025 para garantir o benefício.

Já para quem preferir parcelar o imposto, o valor poderá ser dividido em até seis vezes, com a primeira parcela vencendo em 30 de maio.

Os carnês do IPTU já estão sendo distribuídos, e a partir de 3 de abril, será possível emitir a 2ª via pelo site da Prefeitura ou pelo aplicativo Caldas Cidadão, disponível para Android e iOS. Quem não receber o carnê pode buscar atendimento presencial no Poupa Tempo do Município.

Segundo a secretária da Fazenda e Gestão Pública, Lorena Wanucy, a arrecadação do IPTU é fundamental para que Caldas Novas continue investindo em infraestrutura, saúde, educação e outros serviços essenciais.

“Os recursos arrecadados retornam à população de várias formas, especialmente através da execução de obras e melhorias e dos serviços essenciais. O contribuinte fica em dia com o município e a cidade recebe melhorias para todos”, destacou.

A Secretaria Municipal de Fazenda e Gestão Pública (SEFAZ) orienta que o pagamento do IPTU 2025 seja realizado exclusivamente pelos canais oficiais, garantindo segurança e praticidade aos contribuintes. A guia pode ser acessada pelo site da Prefeitura, pelo aplicativo Caldas Cidadão, disponível para Android e iOS, ou de forma presencial no Poupa Tempo do Município.

Esses canais foram disponibilizados para facilitar a emissão do imposto e evitar possíveis golpes, já que a SEFAZ reforça que não envia links, SMS, mensagens de WhatsApp ou boletos com códigos de pagamento.

A SEFAZ alerta que não envia links, SMS, mensagens de WhatsApp ou boletos com guias de pagamento. Em caso de dúvida, os contribuintes podem entrar em contato pelo telefone de atendimento da Arrecadação: (64) 99281-5069.

Autor Agatha Castro


Presidente da Câmara tenta consenso sobre urgência da proposta e prioriza liberação de emendas

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou em discurso nesta 3ª feira (1º.abr.2025) ser “hora de equilíbrio” e de agir com “desprendimento político”, sem o que ele chamou de “falsos heroísmos”.

As declarações foram dadas no dia em que a bancada do PL (do ex-presidente Jair Bolsonaro) na Casa Baixa sinalizou que fará “obstrução total” enquanto Motta não pautar a urgência (que acelera a tramitação) do projeto de lei que anistia condenados pelo 8 de Janeiro.

“Não é hora de seguirmos ninguém, mas de agirmos com desprendimento político, sem qualquer tipo de mesquinhez, e de agirmos com altivez, mas sem falsos heroísmos. É hora de equilíbrio, de pragmatismo e de buscarmos acertar e não nos desviarmos para o erro fácil. O povo espera de nós responsabilidade e lealdade, e iremos cumprir o nosso dever”, disse o deputado paraibano.

Motta se reuniu nesta 3ª feira (1º.abr) com o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), para discutir o tema. Em busca de consenso, afirmou que dialogaria com líderes de outros partidos, mas destacou que a prioridade é a liberação de emendas às legendas.

PL DA RECIPROCIDADE

Ao abrir a Ordem do Dia, Motta também fez referência ao projeto de lei para autorizar a adotar reciprocidade tarifária e ambiental no comércio do Brasil com outros países –que ganhou força depois das últimas medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), que ampliou para 25% a taxa de importação de aço e alumínio brasileiros.

O texto foi aprovado no Senado com o apoio do governo e da oposição nesta 3ª feira (1º.abr) e, ao Poder360, o presidente da Câmara disse que a proposta será votada na 4ª feira (2.abr) na Casa Baixa.

“Este episódio entre os Estados Unidos e o Brasil deve nos ensinar, definitivamente, que nas horas mais importantes não existe um Brasil de esquerda ou um Brasil de direita. Existe apenas o povo brasileiro. E nós, representantes do povo, temos de ter a capacidade de defender o povo acima de nossas diferenças”, afirmou Motta.

Ele declarou ainda que “ninguém é dono do povo e ninguém pode falar pelo povo”.

“É isso que o povo espera de nós. Que pensemos diferente, sim, mas não quando o nosso povo está ameaçado. Quando o povo pode correr qualquer tipo de perigo, temos de nos unir, porque, antes de tudo, acima de tudo, está o povo, e tudo fica menor quando a referência é o povo.”

APOIO AO PL DA ANISTIA

O PL (Partido Liberal), do ex-presidente Jair Bolsonaro, é o maior interessado pelo projeto. Na semana anterior, a legenda fez uma “obstrução parcial” em retaliação à aceitação da denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) contra Bolsonaro e outros 7, que viraram réus por tentativa de golpe de Estado.

A oposição tem pressionado Hugo Motta a pautar o texto desde o início do Ano Legislativo, em fevereiro. Sóstenes Cavalcante afirma que outros 8 líderes partidos já se comprometeram a apoiar o texto. Segundo ele, as legendas que apoiam o PL da anistia são: 

  • PL;
  • União Brasil;
  • Progressistas;
  • Republicanos;
  • PSD;
  • Podemos;
  • Novo;
  • PSDB.

Juntas, as siglas contabilizam 322 deputados. Se isso for confirmado, Sóstenes vai apresentar na 5ª feira (3.abr) o requerimento para que o texto seja votado com urgência na Câmara.

A oposição ainda tenta o apoio do Solidariedade. Porém, o presidente da sigla, deputado Paulinho da Força (SP), não apoiará o texto.

Esta reportagem foi escrita pelo estagiário de jornalismo José Luis Costa sob a supervisão da editora-assistente Isadora Albernaz.



Autor Poder360 ·


Marcada por numerosos discursos e apartes no Pequeno Expediente e na Ordem do Dia, a sessão plenária desta terça-feira, 1º, realizada de forma presencial no Plenário Iris Rezende, também teve, ao final, a aprovação de requerimento de criação de frente parlamentar e de projetos de lei que majoritariamente contemplam a saúde da população.

Um dos pontos altos foi o acolhimento de pedido da deputada Rosângela Rezende (Agir) para que seja criada a Frente Parlamentar em Defesa da Transição Climática Justa e Promoção dos Créditos de Carbono como Solução Sustentável. Além dela, diversas outras frentes são realizadas no Parlamento, com o objetivo de debater diferentes temas relacionados à sociedade goiana. Conheça aqui as frentes parlamentares ativas no Poder Legislativo.  

A saúde foi o tema predominante nas proposituras a receberem a aquiescência dos deputados. De autoria de Virmondes Cruvinel (UB), foram duas propostas: a criação de uma política estadual para prevenção da doença de mononucleose (nº 6221/24) e a instituição do Estatuto da Pessoa com Obesidade (nº 3704/24); de Wagner Camargo Neto (Solidariedade), institução de Programa de Gestão Emocional Durante a Gestação nas redes pública e privada de saúde (nº 4586/24); e de André do Premium (Avante), realização do exame para diagnóstico de trombofilia (nº 2666/24).

Todas essas matérias receberam a validação legislativa definitiva, seguindo agora para sanção ou veto do Poder Executivo Estadual.

Também foram chanceladas, em segunda e última votação, a proposta de Wilde Cambão (UB) de criar a Política Estadual de Incentivo à Leitura (nº 11241/24) e a declaração da Festa da Padroeira Nossa Senhora d’Abadia, em Quirinópolis, como Patrimônio Cultural Imaterial goiano (nº 7486/24). De Anderson Teodoro (Avante), essa matéria também inclui o evento no Calendário Cívico, Cultural e Turístico do Estado de Goiás.

Falas abordam Propag e erradicação de lixões

Os discursos do Pequeno Expediente tiveram início com fala de Mauro Rubem (PT), que questionou declaração de Ronaldo Caiado (UB) à Folha de S.Paulo de que não há legislação sobre o Propag (Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados) em Goiás. “A Lei Complementar no212, de 13 de janeiro de 2025, institui o programa”, ressaltou.

“Goiás está diretamente beneficiado pelo Governo Federal com mais de R$ 5 bilhões de renúncia por parte da União. Portanto, quando Caiado afirma que está sendo perseguido ou ignorado pelo Governo Federal, falta com a verdade e demonstra uma falta de capacidade para compreender a dinâmica federativa e o interesse público”, declarou Rubem.

Ao manifestar-se mais à frente na sessão, o líder do Governo Estadual na Assembleia Legislativa, Talles Barreto (UB), disse que o que o governador falou é que o Propag ainda não foi regulamentado.

Clécio Alves (Republicanos) comentou sobre a primeira reunião da Frente Parlamentar em Defesa da Erradicação dos Lixões em Goiás, ocorrida na quinta-feira, 27. Uma das principais ações da frente, especificou, envolverá o lixão Ouro Verde, no município de Padre Bernardo, próximo de Brasília. “É um lixão a céu aberto, sem licença ambiental, sem autorização de funcionamento. Funciona por liminar porque já foi interditado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Recebe os lixos do Distrito Federal e adjacências”, declarou, propondo, em seguida, a solução para o problema: “Temos um aterro sanitário em Águas Lindas que atende a todos os preceitos necessários, inclusive equipamento de tratamento de chorume, a água é tratada e sai de forma limpa”.

O deputado acrescentou, ainda, que hoje 110 municípios já não têm lixões em Goiás.

Deputados abordam 8 de janeiro de 2023 e 1º de abril de 1964

Major Araújo (PL) usou a fala para defender o projeto de lei de autoria dele que pretende proibir o uso de batom por menores de idade no estado de Goiás.

A proposta foi motivada pela prisão da cabeleireira Débora dos Santos, por escrever a frase “Perdeu, mané” na estátua da Justiça, durante a manifestação pública de 8 de janeiro de 2023. “Apresentamos esse projeto hoje e, por mais que algumas pessoas tenham achado graça; para mim, o batom perdeu a sua função de cosmético. Segundo o STF, esse cosmético tem um poder letal e capaz de contribuir com golpe de Estado”, ironizou. 

Ao subir à tribuna, Bia de Lima (PT) lembrou que, em 1º de abril de 1964, há exatos 61 anos, ocorria o golpe militar no Brasil: “Perseguições políticas, perseguições a famílias, mortes ainda para serem desvendadas, corpos enterrados em valas comuns, situações extremamente tristes que não queremos em hipótese alguma”, sintetizou a parlamentar.

Ela também pontuou que “interpretações, posições, ideologias e posturas diversas só são possíveis porque vivemos em uma democracia” e que “quem está buscando anistia hoje admite já de cara estar cometendo um crime”.

Antônio Gomide (PT) voltou a falar dos problemas enfrentados pelo Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana). O deputado criticou o fato de que a Secretaria do Estado de Saúde encaminhou requerimento dele à organização social de saúde que administra a unidade hospitalar, tendo dela, e não da Secretaria, vindo as explicações que recebeu. “É um equívoco grande do secretário ou um menosprezo por esta Casa”, disse.

Talles Barreto argumentou que a desregulamentação nos serviços de saúde municipais de Goiânia, Aparecida e de Anápolis, após a troca recente de gestões, teriam sobrecarregado o hospital de Anápolis. Barreto também anunciou a vinda do secretário de Saúde, Rasível dos Santos, à Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, no dia 15 deste mês, das 9h às 12h, para tratar de temas referentes à pasta.

Gestão estadual é enaltecida por parlamentares

Wagner Neto e Amauri Ribeiro (UB) subiram ao púlpito, na deliberação da Ordem do Dia, para defender resultados da gestão do governador Ronaldo Caiado, como aqueles da segurança pública e da educação. Neto anunciou que estará presente no lançamento da candidatura de Caiado à Presidência da República em Salvador, na Bahia, na sexta-feira, 4. Outros deputados também confirmaram presença e falaram a favor do governador em apartes.

“Temos um estado financeiramente reerguido”, declarou Ribeiro. “Em 2019, quando o governador assumiu, o estado estava completamente destruído, endividado. Hoje, temos independência financeira e dinheiro em caixa, [só] não podemos usar por fazermos parte do RRF [Regime de Recuperação Fiscal]”.  

Gugu Nader também se pronunciou nesta terça-feira, abordando, entre outros pontos, a manifestação dos profissionais que trabalham com entrega por aplicativo, realizada no dia de hoje. O parlamentar destacou que os entregadores estão sendo penalizados e vivem numa situação de precariedade no trabalho; por exemplo, com proibição de usarem o banheiro de restaurantes enquanto aguardam que estes lhes entreguem os pedidos.

Nader anunciou que solicitou a realização de uma audiência pública, na Assembleia Legislativa, para discutir a questão.

O Plenário volta a se reunir nesta quarta-feira, a partir das 15 horas.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O Governo de Goiás iniciou a campanha de Vacinação contra o Influenza nesta terça-feira (1/4) com foco em imunizar ao menos 90% do público-alvo. O governador Ronaldo Caiado e o prefeito de Goiânia Sandro Mabel estiveram presentes no lançamento da ação para imunização de grupos prioritários como idosos, crianças até seis anos e puérperas.

A Campanha de Vacinação contra Influenza foi lançada em Goiânia nesta terça-feira (1º/4). O governador Ronaldo Caiado e o prefeito Sandro Mabel estiveram presentes no evento que marcou o início da imunização. A iniciativa tem como meta imunizar pelo menos 90% do público-alvo, composto por grupos prioritários.

Durante a solenidade, realizada na Unidade de Saúde da Família (USF) do Conjunto Riviera, Caiado destacou a importância da imunização para reduzir casos graves e evitar a sobrecarga do sistema de saúde.

“A cobertura vacinal do ano passado foi de apenas 55% [no Brasil]. A consequência disso é a ocupação de leitos, riscos de vida e pessoas tendo de recorrer à UTI, impedindo que sejam tratadas ali vítimas de acidentes, por exemplo”, alertou.

A Prefeitura de Goiânia recebeu uma primeira remessa com 43,2 mil doses e disponibilizou 14 pontos de vacinação na cidade. O prefeito Sandro Mabel enfatizou a necessidade de adesão da população.

“A vacina é fundamental. Hoje temos imunizantes para diversas doenças, e a baixa cobertura vacinal é preocupante. Quando temos apenas 55% da população vacinada contra a Influenza, isso se torna um problema grave”.

A vacinação em Goiás foi antecipada em dez dias em relação ao calendário nacional. O imunizante de 2025 é trivalente, oferecendo proteção contra os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B. O estado já recebeu 672 mil doses e, ao longo da campanha, deve totalizar 2,8 milhões de vacinas distribuídas para mais de 900 salas de vacinação em todo o território goiano.

Goiás reforça vacinação contra Influenza após baixa adesão em 2024

A partir deste ano, a vacina contra a Influenza foi incorporada ao Programa Nacional de Imunização (PNI) para crianças menores de seis anos, idosos com mais de 60 anos e gestantes. Com essa mudança, a imunização desses grupos passa a ser realizada de forma contínua, e não apenas durante campanhas sazonais.

Além desses grupos, a vacina também estará disponível para puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, educação e correios, pessoas com doenças crônicas, deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e armadas, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e portuário, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

O secretário de Estado da Saúde, Rasível dos Reis, ressaltou que a vacinação é essencial para evitar casos graves durante o período de maior transmissão da Influenza, entre abril e maio.

“A maneira mais eficaz de se evitar é a vacinação. Protege as pessoas e também o sistema de saúde, diminuindo a pressão por demanda de internação”, analisou.

O impacto da baixa adesão à vacinação pode ser observado nos números de 2024, quando apenas 48,67% da população de Goiás recebeu a dose contra a Influenza. Em 2025, o objetivo é ampliar essa cobertura. Este ano, o estado já registrou 2.122 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 96 causados por Influenza. Quatro mortes foram confirmadas por Influenza A e uma por Influenza B, além de outros sete óbitos por SRAG em investigação.

Para facilitar o acesso, Goiânia conta com 14 pontos de vacinação distribuídos por todas as regiões da cidade, incluindo unidades de saúde como CIAMS Urias Magalhães, UPA Jardim América e USF Vera Cruz II. Algumas unidades funcionarão também aos finais de semana e feriados.

“Precisamos aumentar a responsabilidade e o interesse das pessoas em se protegerem. A vacinação não pode ser uma responsabilidade exclusiva do Estado e do município, cada cidadão deve se conscientizar sobre a importância de se imunizar”, concluiu Caiado, com um apelo à população.



Autor Agatha Castro


Comunicado foi divulgado após reunião composta por vice-ministros das Relações Exteriores e enviados especiais do Brics

O Brics lamentou o “colapso” do cessar-fogo na Faixa de Gaza em comunicado conjunto divulgado na 2ª feira (31.mar.2025). Os países que integram o grupo condenaram a retomada dos ataques israelenses contra o enclave. Eis a íntegra da declaração (PDF – 144kB).

“Eles [países do Brics] lamentaram o colapso do cessar-fogo na Faixa de Gaza, condenaram a retomada dos ataques israelenses contra Gaza e instaram todas as partes a respeitarem e cumprirem integralmente os termos do acordo, incluindo a libertação de todos os reféns e detidos mantidos em violação ao direito internacional”, diz a declaração.

O comunicado foi divulgado após uma reunião em Brasília, onde vice-ministros das Relações Exteriores e enviados especiais do Brics discutiram a resolução pacífica de conflitos, o fortalecimento do multilateralismo e o respeito ao direito internacional. Durante o encontro, foi aprovada a nota conjunta sobre a atual situação dos conflitos no Oriente Médio e no norte da África.

Na declaração conjunta, os países ressaltaram o papel vital da Unifil (Força Interina das Nações Unidas para o Líbano) na promoção da estabilidade regional e condenaram qualquer ataque contra instalações e pessoal da missão —atos que violam o direito internacional e resoluções do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). Reiteraram ainda a necessidade de garantir a segurança e a liberdade de movimento de todas as forças da ONU na região.

O comunicado foi feito após um ataque das FDI (Forças de Defesa de Israel) que matou 15 paramédicos e outros agentes humanitários na Faixa de Gaza, onde a agência da ONU para assuntos humanitários afirmou que as forças israelenses assassinaram os trabalhadores e paramédicos “um por um”.

Leia a íntegra da declaração traduzida:

“Declaração Conjunta dos Vice-Ministros das Relações Exteriores e Enviados Especiais do BRICS
sobre o Oriente Médio e Norte da África

“Brasília, Brasil, 28 de março de 2025

“1. Os Vice-Ministros das Relações Exteriores e Enviados Especiais do BRICS sobre o Oriente Médio e Norte da África (MENA) se reuniram em 28 de março de 2025, em Brasília, Brasil, para trocar visões sobre a situação atual na região.

“2. Eles reiteraram sua séria preocupação com os conflitos contínuos no Oriente Médio e Norte da África, especialmente o conflito palestino-israelense, que ameaçam a estabilidade regional e têm um impacto negativo na paz e segurança internacionais.
Eles reiteraram a necessidade de garantir a resolução pacífica de disputas e concordaram que os conflitos devem ser resolvidos exclusivamente por meios pacíficos, incluindo meios políticos e diplomáticos, com base no pleno respeito ao direito internacional, incluindo a Carta da ONU e o direito internacional humanitário.

“3. Eles reafirmaram o papel principal do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) em manter a paz e a segurança internacionais, em interação regular com a Assembleia Geral. Eles reconheceram o papel importante desempenhado pelas organizações regionais no enfrentamento de ameaças à paz e à segurança internacionais de acordo com o Capítulo VIII da Carta da ONU. Eles defenderam o fortalecimento do multilateralismo como um meio de promover e garantir a paz, estabilidade e desenvolvimento na região MENA.

“4. Eles enfatizaram que a paz e a estabilidade na região MENA exigem cooperação e integração para o desenvolvimento. Eles reiteraram a necessidade de abordar as causas básicas das tensões regionais, incluindo intervenção e ocupação estrangeiras, especialmente a ocupação ilegal israelense na Palestina. Eles enfatizaram a importância de contribuir para a reconstrução e o desenvolvimento dos países pós-conflito. Eles apelaram à comunidade internacional para ajudar os países MENA a atingir suas metas de desenvolvimento.

“5. Eles concordaram em condenar veementemente o terrorismo e confrontar o extremismo, em todas as suas formas e manifestações, sempre, onde e por quem quer que tenha cometido e apelaram aos países da região para adotarem uma abordagem de tolerância zero ao terrorismo. Eles expressaram seu compromisso de prevenir, combater e combater o terrorismo em todas as suas formas e manifestações, incluindo o movimento transfronteiriço de terroristas, bem como redes de financiamento do terrorismo e refúgios seguros, desmantelando campos de treinamento terrorista, de acordo com o direito internacional, e rapidamente levando os perpetradores do terrorismo à justiça. Eles apontaram que o terrorismo não deve ser associado a nenhuma religião, nacionalidade, civilização ou grupo étnico. Eles afirmaram seu compromisso inabalável em contribuir ainda mais para os esforços globais para prevenir e combater a ameaça do terrorismo com base no respeito ao direito internacional, em particular a Carta da ONU, o direito internacional dos direitos humanos, o direito internacional humanitário e o direito internacional dos refugiados, enfatizando que os Estados têm a responsabilidade primária no combate ao terrorismo, com a ONU continuando a desempenhar um papel central e coordenador nesta área. Eles pediram maior consolidação e fortalecimento dos métodos de trabalho dos Comitês de Sanções do Conselho de Segurança da ONU para garantir sua eficácia, capacidade de resposta e transparência. Embora reconheçam que não há justificativa para o terrorismo, uma abordagem abrangente por toda a comunidade internacional é necessária para prevenir, combater e combater efetivamente as atividades terroristas, inclusive por meio de medidas para abordar as condições propícias à disseminação do terrorismo em linha com a Estratégia Global de Combate ao Terrorismo da ONU. Eles rejeitaram padrões duplos no combate ao terrorismo e no confronto com o extremismo. Eles pediram a rápida finalização e adoção da Convenção Abrangente sobre Terrorismo Internacional dentro da estrutura da ONU.

“6. Eles expressaram seu comprometimento com a promoção dos princípios de tolerância e coexistência pacífica, e a adoção de medidas para conjuntamente abordar o discurso de ódio, racismo, discriminação de gênero e extremismo, em linha com as disposições da Resolução 2686 do Conselho de Segurança das Nações Unidas e outras resoluções relevantes das Nações Unidas.

“7. Eles expressaram grande preocupação com a situação no Território Palestino Ocupado, marcado pela escalada sem precedentes de violência na Faixa de Gaza, após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, e como resultado da ofensiva militar israelense que levou a mais de 50.000 mortes entre palestinos, principalmente mulheres e crianças, conforme relatado pelo Secretário-Geral da ONU, deslocamento forçado em massa de civis e destruição generalizada de infraestrutura civil, incluindo hospitais, escolas, locais de culto e instalações da ONU. Eles reiteraram a necessidade de total respeito ao direito internacional humanitário e ao direito dos direitos humanos, bem como de acesso humanitário imediato, seguro, desimpedido e sustentado e a prestação de ajuda em escala e de acordo com os princípios básicos de humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência reafirmados por resoluções relevantes do Conselho de Segurança e da Assembleia Geral e enfatizaram que o acesso humanitário incondicional deve ser facilitado e não usado para fins políticos.

“8. Eles lamentaram o colapso do cessar-fogo na Faixa de Gaza, condenaram a retomada dos ataques israelenses contra Gaza e instaram todas as partes a respeitarem e cumprirem integralmente os termos do acordo, incluindo a libertação de todos os reféns e detidos mantidos em violação ao direito internacional.

“9. Eles lembraram que a Faixa de Gaza é uma parte inseparável do Território Palestino Ocupado, sublinharam, a esse respeito, a importância de unificar a Cisjordânia e a Faixa de Gaza sob a Autoridade Palestina e reafirmaram o direito do povo palestino à autodeterminação, incluindo o direito ao seu Estado independente da Palestina.

“10. Eles apelaram à comunidade internacional para apoiar a Autoridade Palestina na realização de reformas para cumprir as aspirações legítimas dos palestinos por independência e estado, bem como a reconstrução rápida da infraestrutura civil do território, com um papel central dos palestinos, conforme acordado na Cúpula Árabe de Emergência sobre a Palestina de 4 de março de 2025, e eles notaram com apreço a iniciativa de convocar uma próxima conferência de doadores a ser realizada no Cairo.

“11. Eles ressaltaram que os esforços para estabilizar e reconstruir Gaza devem andar de mãos dadas com uma resolução política justa e duradoura do conflito prolongado, com base nas Resoluções relevantes da ONU. Eles também enfatizaram a prioridade de implementar totalmente todos os três estágios do acordo de cessar-fogo de Gaza. A esse respeito, eles exortaram as partes envolvidas a se envolverem de boa-fé em novas negociações para alcançar a cessação permanente das hostilidades, a retirada total das forças israelenses da Faixa de Gaza e a libertação de todos os reféns e detidos mantidos em violação ao direito internacional.

“12. Eles expressaram sua firme oposição ao deslocamento forçado, temporário ou permanente, sob quaisquer pretextos, de qualquer parte da população palestina do Território Palestino Ocupado. O deslocamento forçado de palestinos constituiria uma grave violação do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, e também representaria uma séria ameaça à estabilidade da região.

“13. Eles condenaram veementemente o assassinato de trabalhadores humanitários e o ataque às instalações humanitárias em Gaza, que impactaram significativamente as operações humanitárias na Faixa e supostamente levaram à retirada de 30% da equipe internacional da ONU, além de constituir sérias violações do direito internacional humanitário.

“14. Eles reconheceram a importância de esforços internacionais aprimorados para defender o direito internacional humanitário, incluindo a Quarta Convenção de Genebra, no Território Palestino Ocupado.

“15. Eles reafirmaram seu firme apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) e enfatizaram a necessidade de respeitar integralmente o mandato, concedido a ela pela AGNU, para a prestação de serviços básicos aos refugiados palestinos em seus cinco campos de operações. Nesse contexto, eles deploraram a implementação da legislação aprovada pelo parlamento israelense em 28 de outubro de 2024, que visa dificultar severamente as atividades da UNRWA no Território Palestino Ocupado. Eles notaram, a esse respeito, as medidas provisórias da Corte Internacional de Justiça nos processos judiciais instituídos pela África do Sul contra Israel, que, inter alia, reafirmaram a obrigação de Israel de garantir a prestação de ajuda humanitária em Gaza. Cientes da Resolução ES-10/25 da Assembleia Geral, eles também expressaram sua convicção de que, até que uma solução justa e duradoura para a situação dos refugiados palestinos seja alcançada, de acordo com o direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, e as resoluções relevantes da ONU, a UNRWA permanecerá essencial e insubstituível.

“16. Eles reafirmaram que uma solução justa e duradoura para o conflito israelense-palestino só pode ser alcançada por meios pacíficos e depende do cumprimento dos direitos legítimos do povo palestino, incluindo o direito à autodeterminação. Eles reiteraram seu compromisso inabalável com a solução de dois Estados com base no direito internacional, incluindo resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU e da Assembleia Geral, e a Iniciativa de Paz Árabe, com um Estado da Palestina independente e viável vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, em linha com as fronteiras internacionalmente reconhecidas de junho de 1967, que inclui a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, com Jerusalém Oriental como sua capital.

“17. Nesse contexto, eles saudaram o lançamento da “Aliança Global para a Implementação da Solução de Dois Estados” e expressaram seu compromisso com iniciativas multilaterais destinadas a retomar negociações concretas com vistas a implementar esse objetivo. Eles também esperam contribuir para os resultados da próxima Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão da Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados a ser realizada em junho, em Nova York.

“18. Eles condenaram a declaração provocativa sobre os planos para a imposição da soberania israelense sobre a Cisjordânia Ocupada e a intensificação da atividade de assentamento na Cisjordânia, bem como com as demolições de residências e estruturas palestinas, incluindo em Jerusalém Oriental. Eles reiteraram que os assentamentos são ilegais sob o direito internacional e que qualquer atividade de assentamento deve ser interrompida e revertida. Eles deploraram a escalada de operações militares realizadas por forças israelenses na Cisjordânia e condenaram o aumento significativo de ataques de colonos israelenses contra cidadãos palestinos. Eles concordaram que as operações militares na Cisjordânia devem cessar e que todos os indivíduos envolvidos em atos de violência devem ser responsabilizados.

“19. Eles tomaram nota do parecer consultivo de 19 de julho de 2024 do Tribunal Internacional de Justiça, “sobre as consequências legais decorrentes das políticas e práticas de Israel no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém Oriental”, que determinou, inter alia, que a presença contínua do Estado de Israel no Território Palestino Ocupado é ilegal e deve ser encerrada o mais rapidamente possível; que todos os Estados têm a obrigação de não reconhecer nenhuma mudança no caráter físico ou composição demográfica, estrutura institucional ou status do território ocupado por Israel em 5 de junho de 1967, incluindo Jerusalém Oriental; que Israel tem a obrigação de cessar imediatamente todas as novas atividades de assentamento e de evacuar todos os colonos do Território Palestino Ocupado; e que Israel não tem direito à soberania ou ao exercício de poderes soberanos em qualquer parte do Território Palestino Ocupado por conta de sua ocupação.

“20. Eles reafirmaram seu apoio inabalável ao pedido palestino de se tornar um membro pleno das Nações Unidas.

“21. Eles relembraram a resolução 2334 (2016) do Conselho de Segurança da ONU e, a esse respeito, rejeitaram quaisquer decisões e ações que pretendessem alterar o caráter, status ou composição demográfica, bem como quaisquer medidas de anexação de fato ou de jure, do Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental, e declararam que tais decisões unilaterais não têm efeito legal. Eles enfatizaram a inadmissibilidade de alterar o status histórico dos locais sagrados de Jerusalém e reafirmaram seu apoio à custódia Hachemita.

“22. Eles reafirmaram seu firme apoio à estabilidade, segurança, soberania, independência política e integridade territorial do Líbano. Eles saudaram a eleição de um novo presidente e a nomeação de um novo gabinete no Líbano e expressaram seu forte apoio ao governo libanês no enfrentamento dos desafios econômicos, políticos e de segurança do país.

“23. Eles saudaram o cessar-fogo no Líbano e apelaram a todas as partes para que cumprissem rigorosamente seus termos e implementassem integralmente a Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU. Eles condenaram as violações contínuas do acordo de cessar-fogo e as frequentes violações da soberania e integridade territorial do Líbano. Eles apelaram a Israel para que respeitasse os artigos do acordo de cessar-fogo firmado com o Governo libanês, para retirar suas forças de ocupação dos cinco locais no Sul do Líbano.

“24. Eles destacaram o papel vital desempenhado pela UNIFIL e concordaram que é imperativo garantir a segurança, proteção e liberdade de movimento de todo o pessoal e equipamento das Nações Unidas, bem como respeitar a integridade das instalações da ONU.Eles condenaram todos os ataques contra instalações e pessoal da UNIFIL e enfatizaram que tais ataques são uma violação do direito internacional e da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU.

“25. Eles reafirmaram seu compromisso com a soberania, independência, unidade, e integridade territorial da Síria e pediram por um processo político pacífico e inclusivo liderado pela Síria e de propriedade da Síria, facilitado pela ONU, com base nos princípios da Resolução 2254 (2015) do Conselho de Segurança, de uma maneira que garanta a segurança e bem-estar da população civil e onde todos os componentes políticos e sociais da sociedade síria sejam representados e protegidos, incluindo mulheres e jovens, sem qualquer discriminação baseada em raça, seita ou religião. Eles condenaram a violência generalizada perpetrada nas províncias de Latakia e Tartus da Síria desde 6 de março, incluindo assassinatos em massa de civis entre a comunidade alauíta, a continuação de atividades terroristas por afiliados do ISIL e da Al-Qaeda na Síria, a ameaça representada pela presença de combatentes terroristas estrangeiros em território sírio bem como o risco de transferência de terroristas da Síria para países regionais. A Síria deve se opor firmemente a todas as formas de terrorismo e extremismo. Eles enfatizaram seu apoio contínuo aos esforços do Enviado Especial da ONU para a Síria. Eles encorajaram a comunidade internacional a apoiar a reconstrução e reabilitação pós-conflito da Síria. Eles condenaram a ocupação israelense da zona desmilitarizada na Síria, em violação ao direito internacional e ao Acordo de Desengajamento de 1974, bem como os ataques israelenses contra o território sírio e pediram a retirada imediata e total das forças israelenses da Síria incluindo o Golã sírio ocupado. Eles tomaram nota e encorajaram esforços visando integrar instituições militares ao Estado sírio com uma exclusão clara e inequívoca de quaisquer partes envolvidas em atividades terroristas.

“26. Eles reafirmaram seu apoio à soberania, independência e integridade territorial do Iêmen, bem como a uma solução política pacífica, abrangente e inclusiva para a crise iemenita. Eles ressaltaram a urgência de abordar a crise humanitária no Iêmen.

“27. Eles enfatizaram a importância de garantir o exercício dos direitos de navegação e liberdades de embarcações de todos os estados no Mar Vermelho e no Estreito de Bab Al-Mandab, de acordo com o direito internacional. Eles encorajaram esforços diplomáticos intensificados por todas as partes para esse fim, inclusive abordando as causas do conflito, e apoio contínuo ao diálogo e ao processo de paz do Iêmen sob os auspícios da ONU.

“28. Eles reiteraram seu forte compromisso com a soberania, independência e integridade territorial do Iraque, bem como expressaram seu apoio e engajamento contínuos para promover a estabilidade e o desenvolvimento econômico no Iraque. Para esse propósito, eles ressaltaram a responsabilidade coletiva da comunidade internacional em auxiliar o governo iraquiano na implementação de políticas e programas para aumentar o investimento, o comércio e o desenvolvimento social geral no Iraque. Eles reafirmaram sua oposição a qualquer interferência externa nos assuntos internos do Iraque e apoiaram os esforços do Iraque para manter sua soberania e independência, promover a reconstrução econômica e desempenhar um papel maior nos assuntos regionais.

“29. Eles notaram os últimos desenvolvimentos em relação ao programa nuclear da República Islâmica do Irã, incluindo a recente imposição de novas sanções unilaterais contra o Irã, e reiteraram que o engajamento político e diplomático continua sendo a única opção viável e prática a esse respeito. Eles sublinharam a necessidade de manter as condições favoráveis ​​necessárias para os esforços diplomáticos. Eles também enfatizaram a necessidade de todos os Estados se absterem de qualquer ação que prejudique o trabalho técnico, objetivo e imparcial da Agência Internacional de Energia Atômica. Eles encorajaram a cooperação contínua do Irã com a AIEA e enfatizaram a necessidade de respeitar totalmente seu direito ao uso pacífico da energia nuclear. 30. Eles rejeitaram as ameaças recentes contra a República Islâmica do Irã e pediram a desescalada da situação, que tem o potencial de prejudicar a paz e a segurança internacionais. Eles sublinharam, neste contexto, as disposições do artigo 2(4) da Carta das Nações Unidas, que estabelece que os Estados “devem abster-se em suas relações internacionais da ameaça ou uso da força contra a integridade territorial ou independência política de qualquer Estado”.

“30. Eles rejeitaram ameaças recentes contra a República Islâmica do Irã e pediram a desescalada da situação, que tem o potencial de minar a paz e a segurança internacionais. Eles sublinharam, neste contexto, as disposições do artigo 2(4) da Carta das Nações Unidas, que estabelece que os Estados “devem abster-se em suas relações internacionais da ameaça ou uso da força contra a integridade territorial ou independência política de qualquer Estado”.

“31. Eles enfatizaram seu apoio à soberania, independência, integridade territorial e unidade nacional da Líbia, bem como a um processo político “liderado pela Líbia e de propriedade da Líbia” com mediação liderada pela ONU. Eles reconheceram, a este respeito, os esforços de organizações regionais e dos países vizinhos da Líbia. Eles reiteraram seu respeito pela vontade e livre escolha do povo líbio, conclamaram todas as partes a fortalecerem a consulta e o diálogo, bem como a se absterem de quaisquer ações que possam minar o cessar-fogo de outubro de 2020, e enfatizaram a necessidade de todas as forças estrangeiras, combatentes estrangeiros e mercenários se retirarem da Líbia sem mais demora de forma sincronizada, faseada, gradual e equilibrada. Eles saudaram os esforços da Liga dos Estados Árabes e da União Africana, incluindo seu Comitê de Alto Nível para a Líbia, para restaurar a estabilidade e promover a unificação da Líbia. Eles reafirmaram seu apelo para realizar eleições presidenciais e parlamentares simultâneas, livres e justas o mais rápido possível. Eles também reiteraram seu apelo a todas as partes para criarem as condições necessárias para a realização de eleições, com base em uma estrutura constitucional sólida e acordada.

“32. Eles expressaram grande preocupação com a escalada da violência e da crise humanitária no Sudão e reiteraram seu apelo por um cessar-fogo imediato, permanente e incondicional e uma resolução pacífica do conflito com engajamento em negociações de paz como a única maneira de acabar com este conflito, acesso sustentado, urgente e desimpedido da população sudanesa à assistência humanitária, e a ampliação da assistência humanitária ao Sudão e aos estados vizinhos. Eles condenaram o ataque à residência do Chefe de Missão da Embaixada dos Emirados Árabes Unidos no Sudão em 29 de setembro de 2024, causando danos extensos às instalações localizadas em uma área residencial em Cartum. Eles enfatizaram o princípio fundamental da inviolabilidade das instalações diplomáticas e consulares, e as obrigações dos Estados receptores, incluindo sob a Convenção de Viena de 1961 sobre Relações Diplomáticas e a Convenção de Viena de 1963 sobre Relações Consulares.

“33. Eles saudaram a convocação da Conferência Humanitária de Alto Nível para o Povo do Sudão em 14 de fevereiro de 2025, co-organizada pela UA, Etiópia, IGAD, e Emirados Árabes Unidos, em coordenação com a ONU.

“34. Eles expressaram profunda preocupação sobre o efeito disruptivo de medidas coercitivas unilaterais, inter alia na forma de sanções econômicas unilaterais e sanções secundárias que são contrárias ao direito internacional, bem como suas implicações de longo alcance para os direitos humanos, incluindo o direito ao desenvolvimento, da população geral dos estados-alvo na região. Tais medidas prejudicam a Carta da ONU, o sistema de comércio multilateral, o desenvolvimento sustentável e acordos ambientais. Eles apelaram a todos os países para se absterem de introduzir medidas coercitivas unilaterais e restrições comerciais inconsistentes com a Carta da ONU, o direito internacional, disposições relevantes da Organização Mundial do Comércio e outras regras comerciais multilaterais que possam ter um impacto negativo direto ou indireto nos fluxos comerciais. Eles também ressaltaram a necessidade de diálogo e cooperação multilateral para abordar disputas internacionais e promover estabilidade.

“35. Eles concordaram em se reunir novamente sob a presidência da Índia do BRICS em 2026. Eles também reiteraram a importância de realizar consultas regulares sobre o Oriente Médio e Norte da África, inclusive na ONU.”



Autor Poder360 ·


Se depender da proposta apresentada pelo deputado Paulo Cezar Martins (PL), na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), os pacientes de fibromialgia e dor crônica terão tratamento especializado nas unidades de saúde estaduais.

A ideia do projeto de lei, que tramita com o número 7080/25, é proporcionar melhor qualidade de vida às pessoas que sofrem com essas enfermidades, com foco no alívio e no manejo dessas condições.

A matéria prevê que os ambulatórios de dor deverão ser implantados nas unidades de saúde pública estaduais, com a presença de uma equipe multidisciplinar composta por médicos especializados em dor, enfermeiros com capacitação específica em manejo de dores crônicas e fisioterapeutas especializados no tratamento de dores e outras condições relacionadas.

Ainda de acordo com a propositura, as unidades de saúde pública do estado responsáveis pela implementação dos ambulatórios de dor  deverão garantir a oferta integral dos seguintes serviços: atendimento ambulatorial especializado para pacientes diagnosticados com dor crônica, avaliação e diagnóstico das condições clínicas associadas a dor, prescrição e acompanhamento do tratamento medicamentoso, fisioterápico e psicológico, orientação sobre estratégias de autocontrole da dor para e o atendimento de urgência para pacientes com dor crônica, incluindo casos de dor aguda, que exijam intervenções rápidas e eficazes.

O deputado se fundamenta na Constituição Federal para justificar a proposta, alegando que a saúde é um direito de todo cidadão, sendo dever do Estado a adoção de medidas eficazes para garantir a implementação de políticas públicas que atendam às necessidades da população de Goiás, especialmente no que se refere a condições de saúde de grande impacto, como a dor crônica.

“A criação dos ambulatórios de dor atenderá à necessidade de aprimorar o atendimento na rede pública estadual de saúde, em conformidade com os princípios constitucionais da saúde e com o compromisso do estado em proporcionar cuidados adequados aos pacientes com dor crônica, promovendo a melhoria de sua qualidade de vida”, justificou.

O projeto de lei foi apresentado no final do mês de março no Plenário da Casa e está em via de ser encaminhado para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Motoboys e ciclistas que trabalham para plataformas de delivery, como iFood, Rappi e Uber Eats, iniciaram uma paralisação nacional nesta segunda-feira (31/3), com protestos em dezenas de cidades brasileiras. A mobilização, organizada por coletivos e associações de entregadores, reivindica melhores remunerações, benefícios trabalhistas e mais transparência nos critérios de pagamento das corridas.

Principais reivindicações da categoria:

Aumento no valor mínimo das corridas, com piso de R$ 12 por entrega;

Fim das suspensões automáticas, sem justificativa clara;

Seguro de vida e auxílio em casos de acidente**;

Transparência nos algoritmos, que definem a distribuição de pedidos;

Direito a banheiros e água, em estabelecimentos parceiros.

A paralisação, denominada Breque dos Apps, teve maior adesão em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, onde grupos de entregadores organizaram protestos em frente a sedes de empresas de delivery. Em algumas cidades, houve registros de bloqueios de vias e confrontos isolados com a polícia.

A categoria, que ganhou visibilidade durante a pandemia, ainda luta por reconhecimento legal como trabalhadores formais. Enquanto projetos de lei sobre o tema tramitam no Congresso, os entregadores prometem manter a pressão com novas paralisações caso não haja avanços.

Plataformas anunciam medidas

Em resposta à recente greve de entregadores por melhores condições de trabalho, o iFood anunciou algumas medidas para atender às reivindicações dos profissionais. A paralisação, organizada por motoboys em várias cidades do Brasil, destacou demandas como aumento nos valores das corridas, seguro de vida e maior transparência nos cálculos de pagamento.

A plataforma afirmou que está implementando ajustes, incluindo aumento no valor mínimo das corridas em determinadas regiões; criação de um fundo de auxílio para situações de acidentes ou imprevistos e maior clareza nos critérios de distribuição e remuneração de pedidos.

O iFood também destacou que mantém diálogo com associações de entregadores para aprimorar as políticas do aplicativo. A greve chamou atenção para as condições precárias enfrentadas por muitos trabalhadores, que reclamam de baixa remuneração e falta de benefícios.

Enquanto algumas categorias comemoram as mudanças, outros entregadores consideram as medidas insuficientes e ameaçam novas mobilizações caso não haja avanços concretos. O debate sobre os direitos dos trabalhadores de plataformas digitais segue em pauta, com possíveis reflexos em projetos de lei em discussão no Congresso.

A Uber Eats destacou que oferece “opções flexíveis” de trabalho, enquanto a Rappi não comentou especificamente sobre o protesto.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Levantamento mostra que 38,1% da população atual é pobre, uma queda de 14,8 pontos percentuais em relação a setembro de 2024

O Indec (Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina) divulgou nesta 2ª feira (31.mar.2025) um levantamento que indica que o percentual de pessoas em situação de pobreza caiu para 38,1%. Uma pesquisa anterior, de setembro de 2024, apontava que esse número era de 52,9%.

Segundo o levantamento, 11,3 milhões de pessoas no país vizinho estão em situação de pobreza. Em setembro de 2024, esse número era de 15,7 milhões de argentinos. Significa, portanto, que 4,4 milhões de pessoas saíram da pobreza na Argentina. Eis a íntegra da pesquisa em espanhol (PDF — 1 MB). 

O estudo mostrou que as maiores incidências de pobreza foram registradas nas regiões Norte (47%) e Noroeste (42,8%) do país, enquanto as menores taxas foram observadas nas regiões Patagônia (33,5%) e Pampeana (35,6%).

Em relação ao 1º semestre de 2024, a incidência da pobreza registrou uma queda tanto nos domicílios quanto na população, de 13,9 e 14,8 pontos percentuais (pp), respectivamente. No caso da indigência, houve uma redução de 7,2 pp nos domicílios e de 9,9 pp na população”, apontou a pesquisa sobre a comparação com dados do 1º semestre de 2024.

O levantamento considera que uma pessoa está em situação de pobreza com base em um cálculo de rendimento das famílias e o acesso a necessidades básicas, como alimentação, transporte e vestuário, além de serviços essenciais, como saúde e educação.

MENOR TAXA DESDE 2021

A taxa de pobreza no país vizinho varia entre 30% e 40% da população desde 2017. Em 2024, ultrapassou a marca histórica de mais da metade da população em situação de pobreza, mas registrou queda de mais de 14 pontos percentuais em 6 meses. A taxa mais baixa anterior foi no 1º semestre de 2022, quando 36,5% da população estava em situação de pobreza.

Para ler a variação desde 2017, clique aqui.

GOVERNO CELEBRA RESULTADO

Esta é a 1ª vez que o índice de pobreza diminui na Argentina desde a posse do presidente Javier Milei (La Libertad Avanza, direita), em dezembro de 2023. Em comunicado publicado na conta oficial da presidência, a gestão Milei atribuiu o resultado às “profundas reformas econômicas promovidas pelo presidente Javier Milei” e que o índice anterior de 52,9% foi uma “pobreza sem precedentes deixada pelos governos de Alberto Fernández, Cristina Kirchner e Sergio Massa”.



Autor Poder360 ·


A Casa de Leis realizará, nesta terça-feira, 1° de abril, audiência pública para debater o repasse de couvert artístico para os músicos. O encontro, de iniciativa do deputado Gugu Nader (Avante), terá na pauta o projeto de lei n° 5350/25, de autoria dele, que dispõe que os valores cobrados a título de taxa artística sejam repassados integralmente aos músicos.

A audiência, com início previsto para as 9 horas, terá lugar na Sala Júlio da Retífica, reunindo músicos, proprietários de bares, restaurantes e casas noturnas, além de representantes do setor cultural e autoridades competentes. Será um espaço aberto para diálogo e busca de soluções, permitindo que todos os envolvidos possam contribuir para a construção de uma regulamentação mais justa. Além da distribuição do couvert artístico, também serão debatidos os impactos da medida no mercado cultural, mecanismos de fiscalização e penalização para estabelecimentos que descumprirem a regra.

A proposta visa a coibir abusos na cobrança da taxa artística e assegurar que os artistas recebam de forma transparente e justa a remuneração pelo seu trabalho. Segundo Gugu Nader, a medida não apenas fortalece os direitos dos profissionais da música, mas também fomenta a cultura e impulsiona a economia criativa em Goiás.

“Os artistas são peças fundamentais na cena cultural e no entretenimento local. No entanto, muitos enfrentam dificuldades para receber o que lhes é devido. Queremos garantir que o couvert artístico seja, de fato, um pagamento justo pelo trabalho realizado. Queremos ouvir os músicos, os donos de bares e restaurantes e a sociedade como um todo, para construir um modelo equilibrado e benéfico para todos”, frisa Nader.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás