15 de setembro de 2025
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  • 13:40 Parada LGBTQIA+ bloqueia trânsito no centro de Goiânia
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Após um bate-boca na Casa Branca e a suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky afirmou nesta terça-feira (4/3) que está pronto para trabalhar sob a liderança de Donald Trump em busca da paz. Em publicação nas redes sociais, Zelensky classificou o episódio como lamentável e defendeu que a cooperação entre os países deve ser mais construtiva. A discussão ocorreu durante sua visita a Washington, na última sexta-feira (28/2).  

A suspensão da ajuda militar aconteceu após Trump alterar a postura dos EUA em relação à Ucrânia, que vinha sendo de apoio contínuo desde o início da guerra. Apesar disso, Zelensky agradeceu pelo suporte dado até agora e sugeriu primeiros passos para um possível acordo de paz, incluindo a libertação de prisioneiros e uma trégua aérea. A proposta prevê a proibição de mísseis, drones de longo alcance e ataques a infraestruturas civis.  

Além das questões militares, Zelensky demonstrou interesse em formalizar um acordo sobre a exploração de terras raras na Ucrânia, um dos temas centrais da última reunião que terminou em conflito. Segundo ele, o país está pronto para assinar o documento em qualquer formato conveniente, considerando-o essencial para a segurança ucraniana. A iniciativa busca fortalecer a economia e garantir respaldo estratégico para Kiev.  

O desentendimento entre Zelensky e Trump evidencia desafios na relação entre os países em meio ao conflito com a Rússia. Enquanto a Ucrânia tenta manter o apoio internacional, os Estados Unidos sinalizam mudanças em sua política externa. A evolução das negociações e eventuais avanços em um acordo de paz dependerão dos próximos passos dos dois líderes.

Canadá, China e México reagem a tarifas de Trump com retaliações comerciais

Canadá, China e México anunciaram novas tarifas sobre produtos dos Estados Unidos em resposta às medidas impostas pelo presidente Donald Trump, que começaram a valer nesta terça-feira (4/3). O primeiro a reagir foi o Canadá, que aplicou tarifas de 25% sobre US$ 155 bilhões em produtos norte-americanos. O primeiro-ministro Justin Trudeau classificou a decisão de Trump como “idiota” e alertou para os impactos negativos na economia dos dois países. Trump, por sua vez, ameaçou novas taxas contra o Canadá caso a retaliação continue.  

A China seguiu o mesmo caminho, impondo tarifas de 10% a 15% sobre produtos agrícolas dos EUA, como soja, carne bovina e trigo, além de restrições a exportações e investimentos de 25 empresas americanas. O governo chinês também ampliou medidas contra companhias norte-americanas, investigando supostas violações antidumping e restringindo exportações de tecnologias sensíveis. Um porta-voz de Pequim afirmou que “pressão extrema” não fará a China ceder e classificou as ações de Washington como intimidação.  

O México também condenou as tarifas impostas pelos EUA e prometeu uma resposta, alegando que não há justificativa para a medida, já que o país tem cooperado em questões de segurança e migração. A presidente Claudia Sheinbaum afirmou que a decisão de Trump prejudicará ambas as nações e anunciará detalhes da retaliação no próximo domingo (9/3). Ela destacou que, nos últimos 30 dias, o México reforçou a segurança e combateu o tráfico de fentanil, um dos motivos alegados pelos EUA para impor as novas tarifas.  

As sanções de Trump colocam as três maiores economias parceiras dos EUA em rota de colisão, elevando as tensões comerciais. Trudeau alertou os americanos sobre o impacto das tarifas na inflação e nos empregos, enquanto a China endurece suas restrições comerciais. Com as retaliações em andamento, analistas temem que as medidas levem a uma escalada protecionista global e afetem ainda mais a economia mundial.



Autor Felipe Fulquim


Governo mexicano afirma que os equipamentos norte-americanos são traficados pela fronteira e vão parar nãos mãos dos cartéis

A Suprema Corte dos Estados Unidos analisará uma ação movida pelo governo mexicano em que processa fabricantes de armas norte-americanos por supostamente facilitar o acesso aos equipamentos a cartéis de drogas. A informação é da NBC News.

Os juízes ouvirão os argumentos sobre o pedido das empresas de armas para rejeitar o processo.

O caso foi iniciado em 2021, quando o governo mexicano processou a Smith & Wesson, a Colt e outras 5 empresas pela venda deliberada de armas que acabam parando nas mãos de traficantes. O governo pede indenização de US$ 10 bilhões por danos.

O caso volta a ser analisado no momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou o aumento de 25% na taxa sobre os produtos vendidos pelo país ao México.

Segundo os documentos dos advogados do governo mexicano, as armas americanas são traficadas para o país vizinho pela fronteira e vão parar nas mãos de integrantes de cartéis.

Em contrapartida, as empresas argumentam que estão protegidas pela Lei de Proteção ao Comércio Legal de Armas, que restringe ações judiciais contra fabricantes de armas. A defesa diz que a legislação se aplica a este caso e que a ação do governo mexicano deve ser rejeitada.



Autor Poder360 ·


A Assembleia Legislativa mantém, desde agosto de 2007, um extenso banco de imagens em sua página no portal da Alego, plataforma de compartilhamento de fotos, vídeos e ilustrações. Produzido pela Agência de Notícias Yocihar Maeda, o acervo dispõe de mais de 300 mil fotografias e conta com milhões de visualizações até o momento. Todas as imagens estão disponíveis para download e uso gratuito e oferecem um panorama das atividades do Legislativo. 

As imagens feitas pelos fotojornalistas retratam o cotidiano da Assembleia Legislativa, sessões plenárias, reuniões das comissões, audiências públicas, eventos culturais e até eventos de outras instituições que têm a Alego como sede, incluindo diversos ângulos da fachada do edifício-sede e muitos outros temas. 

O conteúdo está dividido em álbuns específicos, eventos, por comissão, por sessões plenárias e também por deputado, caso seja do interesse do leitor. Todos os álbuns estão dispostos em ordem cronológica. 

Usuários, jornalistas, assessorias de imprensa e eleitores podem utilizar as fotografias para ilustrar reportagens e publicações ou apenas acompanhar o trabalho desenvolvido pela Alego por meio de registros fotográficos oficiais. 

Para ter acesso às imagens oficiais, o usuário deve entrar no perfil https://portal.al.go.leg.br/galerias e fazer a busca do que deseja procurar. Para fazer o download, a pessoa deve clicar na fotografia pretendida e, em seguida, na seta que permite baixar a foto.

As fotos são de domínio público. No entanto, é obrigatório citar o crédito do fotógrafo, de acordo com a Lei nº 9.610/1998, que trata dos direitos autorais. 

A página de fotos do site da Assembleia Legislativa é uma fonte permanente de consulta da imprensa e do público em geral para publicações e pesquisas.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O filme brasileiro Ainda Estou Aqui fez história no Oscar 2025 ao vencer na categoria de Melhor Filme Internacional, garantindo o primeiro prêmio da história do Brasil na principal premiação do cinema mundial. A vitória foi anunciada neste domingo (2/3), em Los Angeles, e foi comemorada como um marco para o cinema brasileiro.

Dirigido por Walter Salles, Ainda Estou Aqui competia com produções de outros países, incluindo A Garota da Agulha (Dinamarca), Emilia Pérez (França), A Semente do Fruto Sagrado (Alemanha) e Flow (Letônia). O anúncio foi feito pela atriz Penélope Cruz. O diretor recebeu o prêmio e agradeceu às atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que interpretaram a protagonista Eunice Paiva.

“Em nome do cinema brasileiro, é uma honra tão grande receber isso de um grupo tão extraordinário. Isso vai para uma mulher que, depois de uma perda tão grande, em um regime tão autoritário, decidiu não se dobrar e resistir… Esse prêmio vai para ela: o nome dela é Eunice Paiva. E também vai para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro”, disse Salles em seu emocionado discurso.

O longa é inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva e conta a história real de Eunice Paiva, uma advogada e ativista que passou 40 anos buscando a verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva, durante a ditadura militar.

O filme disputou outras duas categorias, Melhor Filme e Melhor Atriz, nas quais não saiu vitorioso. Apesar disso, Ainda Estou Aqui recebeu grande reconhecimento, especialmente pela interpretação de Torres e pela direção de Salles.

Fernanda Torres não recebeu a estatueta de Melhor Atriz, que foi para Mikey Madison, de Anora. Além disso, Anora também foi o vencedor na categoria de Melhor Filme. Ainda assim, Torres fez história ao seguir os passos de sua mãe, Fernanda Montenegro, que também foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 1999, mas acabou perdendo para a atriz americana Gwyneth Paltrow.



Autor Agatha Castro


Marchas serão realizadas em diversas cidades na 6ª feira (7.mar) para defender financiamento à pesquisa nos Estados Unidos

Cientistas nos Estados Unidos convocaram protestos nacionais para 6ª feira (7.mar.2025) contra medidas do governo Donald Trump (Partido Republicano) que afetam a pesquisa científica. O movimento “Stand Up for Science” critica os cortes no financiamento e pressiona pela retomada dos investimentos.

Os protestos estão previstos para Washington, D.C., Chicago, Boston, Filadélfia, Seattle, Nashville, Austin e outras cidades. Segundo os organizadores, o objetivo é “defender a ciência como um bem público e um pilar do progresso social, político e econômico”.

Leia os objetivos da marcha contra Trump:

  • restituição do financiamento federal para pesquisas: restaurar o financiamento da pesquisa científica em todas as áreas ao nível de 2024 e garantir um aumento de 20% nos próximos 3 anos;
  • recontratação de servidores federais demitidos injustamente: readmitir todos os cientistas e administradores exonerados ilegalmente de órgãos federais;
  • fim da censura governamental: proibir qualquer forma de censura política na pesquisa científica, incluindo restrições a temas elegíveis para financiamento federal;
  • restauração do acesso público à informação científica: reestabelecer todos os dados, relatórios e recursos científicos nos sites federais ao status anterior a 31 de janeiro de 2025;
  • proteção para cientistas de grupos minorizados: reforçar políticas antidiscriminatórias para garantir participação e impacto equitativos na ciência.

Desde sua volta à Casa Branca, Trump tem adotado medidas que preocupam a comunidade científica. Entre elas estão demissões em agências de pesquisa do governo, congelamento de verbas para projetos científicos e propostas que podem reduzir mais os investimentos na área.



Autor Poder360 ·


Os deputados da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) se reuniram em sessão ordinária na manhã desta sexta-feira, 28, para apreciar uma pauta composta apenas por projetos de lei da Casa. Entre os destaques está o aval definitivo a matérias que abordam cuidados com a saúde e à proposta que adequa a legislação estadual à demanda por transporte individual intermunicipal. Ou, ainda, o primeiro sinal verde para a criação de um prêmio para municípios que se destacam na área da saúde.

O Programa Nacional de Triagem Neonatal (teste do pezinho) é uma ferramenta essencial para o diagnóstico precoce de diversas doenças, porém, ele não é capaz de detectar todas as condições, especialmente as raras. Nesse sentido, o texto nº 2687/23, de Gustavo Sebba (PSDB), quer acabar com os riscos desta lacuna e promover a cultura da prevenção na saúde.

Pleiteia-se instituir, a todos os estabelecimentos de saúde de Goiás, a obrigatoriedade de orientar os pais sobre doenças raras não detectáveis pela modalidade simples do exame e de informar da existência do teste do pezinho ampliado. A ideia segue para análise e possível sanção do governador Ronaldo Caiado (UB).

Ainda na área da saúde, recebeu igual destino a sugestão de Cristóvão Tormin (PRD) para criar a Semana Estadual de Conscientização sobre Hemofilia. Genética e hereditária, a doença se caracteriza por sangramentos prolongados devido à deficiência ou diminuição da atividade de fatores sanguíneos essenciais para a coagulação. Apesar de não ter cura, a hemofilia tem tratamento e a campanha busca justamente criar uma ocasião dedicada a divulgar informações, além possibilitar acesso a novos tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Taxistas

Depende apenas da sanção do Executivo estadual o projeto de lei nº 3450/25, de Amauri Ribeiro (UB), que visa alterar a Lei nº 18.673/2014 e permitir que taxistas possam levar passageiros entre municípios sem que isso configure concorrência desleal ou atividade clandestina.

A principal mudança pleiteada pelo projeto que foi aprovado em definitivo hoje é para permitir que, no serviço de transporte privado rodoviário intermunicipal de passageiros sob regime de fretamento eventual, o retorno à cidade de origem seja realizado também com passageiro diverso ao da ida. Para tal, prevê-se a necessidade de comprovar solicitação prévia de passageiro, inclusive por meio de mensagens emitidas via celular, ou solicitação de hotel ou estabelecimento similar, localizado no município de origem da autorização, de transporte de passageiro residente em município diverso ao daquele.

De acordo com Amauri Ribeiro, “essa alteração é fundamental para atender à crescente demanda por transporte individual entre municípios, especialmente em cidades turísticas, onde usuários frequentemente precisam se deslocar entre pontos localizados em diferentes cidades limítrofes”.

Quando foi aprovada em primeira etapa, na plenária de ontem, 27, outros deputados subiram à tribuna para elogiar e defender a iniciativa. Amilton Filho (MDB) defendeu que o serviço de táxi, objeto central da discussão, “precisa se reinventar”. “Hoje a concorrência com aplicativos é muito dura com os taxistas”, argumentou.

“Esse projeto é fundamental para regulamentar um serviço que já é realidade em Goiás. Muitos profissionais que atuam no transporte de passageiros entre municípios hoje enfrentam dificuldades por estarem irregulares”, completou Wagner Camargo Neto (Solidariedade).

Outras sugestões em evidência entre as que finalizaram o trâmite na Alego nesta quinta-feira são dos deputados Delegado Eduardo Prado (PL) e Veter Martins (UB). São, respectivamente, a Política Estadual de Incentivo à Orientação Vocacional nas escolas do Estado de Goiás e o Selo Empresa Amiga do Bem-Estar Animal.

Primeira fase

Três projetos de lei conquistaram sua aprovação em primeira fase no plenário. O Programa Saúde em Destaque é a proposta de Lineu Olimpio (MDB) protocolada sob o nº 7732/23. O reconhecimento vislumbra reconhecer os municípios goianos que estejam em evidência por suas práticas inovadoras na saúde e alcançarem resultados positivos nos indicadores da área.

Conforme o texto, a premiação ocorrerá anualmente e os recursos financeiros concedidos à campeã serão destinados exclusivamente à implementação de projetos e ações relacionadas à melhoria dos indicadores e do fortalecimento da inovação nas áreas de saúde. O projeto prevê que o programa será coordenado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES), em parceria com órgãos competentes, entidades públicas e privadas e participação ativa da população.

As outras duas matérias legislam sobre os animais. Enquanto Gustavo Sebba requer o Programa Estadual de Hemoterapia Animal, Anderson Teodoro (Avante) quer incluir o evento Pet Friendly Day, realizado anualmente na primeira quinzena do mês de outubro, em Goiânia, no calendário oficial do Estado.

A sessão ordinária híbrida de hoje correspondeu ao encontro regimental do dia 6 de março, que foi antecipado após aval dos deputados, em vista dos feriado de carnaval. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


As inscrições para o 26º Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2025) terminam neste sábado (08/03), às 17h. Cineastas e realizadores do audiovisual podem se inscrever gratuitamente pelo site oficial do evento.

Filmes de qualquer país podem participar, assim como produções goianas e obras realizadas na cidade de Goiás. Há também uma categoria exclusiva para filmes feitos por indígenas e comunidades tradicionais.

As produções selecionadas concorrerão em quatro mostras competitivas, com premiações variadas. A Mostra Internacional Washington Novaes distribuirá prêmios de até R$ 35 mil, enquanto a Mostra do Cinema Goiano oferecerá prêmios de até R$ 11 mil. Já a Mostra Becos da Minha Terra, dedicada a filmes vilaboenses, concederá prêmios de até R$ 5 mil, e a Mostra de Cinema Indígena e de Povos Tradicionais premiará os vencedores com valores de até R$ 10 mil.

A 26ª edição do Fica será realizada entre 10 e 15 de junho na cidade de Goiás, com uma programação diversificada, incluindo exibições de filmes, oficinas, debates, shows, exposições, atividades ambientais e atrações infantis. Além de promover o audiovisual, o festival é uma vitrine para cineastas e produtores, que recebem reconhecimento e premiações.

O Fica 2025, maior festival de cinema ambiental do Brasil, é promovido pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com correalização da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE). O evento conta ainda com o apoio da Fiocruz, das secretarias estaduais da Retomada, Meio Ambiente e Desenvolvimento Social, além do Goiás Social, Sesc Goiás, Instituto Federal Goiano e Prefeitura da cidade de Goiás.

Autor Agatha Castro


Ex-tenista compra participação no Toronto Tempo e atuará no design dos uniformes e colaborações da equipe

Serena Williams, ex-tenista norte-americana de 43 anos, adquiriu uma participação na equipe Toronto Tempo, marcando a entrada da 1ª equipe canadense na WNBA (Women’s National Basketball Association). O anúncio foi realizado pela equipe nesta 2ª feira (03.mar.2025). Williams, que deu início à sua trajetória profissional no Canadá em 1995, não se limitará a ser apenas uma investidora. Ela terá um papel ativo no design dos uniformes e na criação de colaborações exclusivas de mercadorias para o Toronto Tempo. Os detalhes financeiros não foram divulgados oficialmente.

“Estou emocionada em anunciar meu papel de proprietária no primeiro time canadense da WNBA, o Toronto Tempo”, disse Serena Williams. “Este momento não é apenas sobre basquete; é sobre mostrar o verdadeiro valor e potencial das atletas femininas –eu sempre disse que os esportes femininos são uma oportunidade incrível de investimento. Estou animada em fazer parceria com Larry e todo o Canadá na criação desta nova franquia e legado da WNBA.”

Entre os proprietários da equipe, está Larry Tanenbaum, presidente da Kilmer Sports Ventures, do Conselho de Governadores da NBA e da Maple Leaf Sports & Entertainment. Tanenbaum celebrou a inclusão de Williams no grupo, reconhecendo-a como um ícone e uma inspiração. “Ela conquistou seu incrível sucesso com trabalho árduo, tenacidade e determinação diante de inúmeros desafios. Ela exemplifica o melhor do que o Toronto Tempo representa –não poderíamos estar mais honrados em ter Serena ao nosso lado”, declarou Tanenbaum.

O Toronto Tempo foi anunciado em maio de 2024 como a 1ª franquia da WNBA fora dos Estados Unidos. A equipe começará a competir na temporada de 2026. Os jogos serão realizados em uma arena com capacidade para 8.700 espectadores no centro da cidade, além de partidas em Montreal e Vancouver. Essa expansão visa a fortalecer a presença do basquete feminino em todo o Canadá.

Patrimônio liquido de Serena Williams

Serena Williams encerrou sua carreira no tênis em 2022, acumulando quase US$ 95 milhões em prêmios e um patrimônio líquido de US$ 340 milhões, segundo a Forbes. Ela mantém acordos de patrocínio com diversas marcas e atua como investidora por meio da empresa de capital de risco Serena Ventures.

No final de 2022, Williams cofundou a Will Perform, startup que desenvolve produtos para alívio da dor, cuidados musculares e para a pele. Em 2023, lançou a empresa multimídia Nine Two Six Productions, voltada para a produção de conteúdos.

Segundo a Forbes, Williams ocupa a 97ª posição na lista de Mulheres Americanas Self-Made em 2024 e integra o ForbesBLK 50. Mora em Júpiter, na Flórida (EUA), é casada e tem duas filhas. Entre as marcas que patrocinam Serena Williams estão Nike, Gucci, Gatorade, Ford Motor e The Walt Disney Company.



Autor Poder360 ·


O deputado Lucas Calil (MDB) apresentou na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) o projeto de lei 4042/25, que propõe a criação de canis e gatis nas unidades prisionais do Estado, visando a ressocialização dos reeducandos através do cuidado com animais resgatados. O projeto já está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação e, de acordo com o autor, se aprovado, poderá impactar positivamente tanto os detentos quanto os animais abandonados.

Calil destacou os benefícios psicológicos e emocionais do convívio com animais, como a redução do estresse e a melhora da autoestima. Ele anota que iniciativa semelhante em São Paulo tem mostrado resultados promissores. “Os canis e gatis funcionarão em parceria com Centros de Controle de Zoonoses, ONGs e outras entidades, garantindo cuidados adequados aos animais até que sejam adotados.”

O deputado ressalta que o projeto oferece um propósito aos reeducandos e pode contribuir para a redução da reincidência criminal.

A estruturação seguirá diretrizes de experiências bem-sucedidas, como ocorrido nos presídios paulistas de Tremembé e Taubaté, onde reeducandos do regime semiaberto cuidam dos animais e recebem certificação técnica e remição de pena. Apenas reeducandos com bom comportamento e interesse poderão participar, e aqueles condenados por maus-tratos a animais estarão proibidos de integrar o projeto.

A implementação poderá ocorrer por meio de acordos de cooperação técnica (ACTs) entre o poder público, Judiciário, prefeituras e instituições ligadas à causa animal. A manutenção dos canis e gatis será planejada de forma sustentável, assegurando um ambiente adequado para todos. De acordo com Calil, o projeto justifica-se pela necessidade de fortalecer políticas públicas de ressocialização e promover a causa animal, unindo objetivos sociais e humanitários e preparando os reeducandos para uma reintegração mais efetiva na sociedade.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Com dezenas de prêmios e repercussões nacionais e internacionais, o filme “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, a obra resgata a memória da ditadura militar no Brasil (1964/1985) e evidencia o impacto do autoritarismo. Variados motivos fazem o filme brasileiro já chegar vencedor ao Oscar, neste domingo (2/3), avaliam estudiosos. Mesmo se não vierem estatuetas.

Inspirado no livro homônimo de 2015, escrito por Marcelo Rubens Paiva, o longa, lançado em 2024, atraiu mais de cinco milhões de espectadores. Caso vença, o prêmio representará a primeira estatueta para o Brasil, lembrando, porém, que em 1960 o filme “Orfeu Negro” foi premiado como melhor filme estrangeiro, representando a França.

Marcelo Rubens Paiva é filho da advogada Eunice Paiva (1929/2018) e do ex-deputado Rubens Paiva (1929/1971), que sofreu perseguição e violência durante a ditadura. Até o momento, o filme já acumulou 38 prêmios nacionais e internacionais – entre eles, o Prêmio Goya e o Globo de Ouro de Melhor Atriz – e conta com três indicações ao Oscar: melhor filme, melhor atriz (para Fernando Torres) e melhor filme internacional.

Estudiosos ouvidos pela Agência Brasil afirmam que abordar o passado de maneira diferenciada, dialogando com um presente atribulado, mobiliza críticas e atrai o público. Segundo o professor Arthur Autran, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a repercussão do longa é enorme em vários níveis, independentemente de uma eventual premiação no Oscar.

Para o especialista, o filme se transformou num verdadeiro evento, despertando interesse pelo cinema brasileiro e criando um clima positivo mesmo sem recursos públicos diretos. Essa dinâmica é vista como uma expressão da política pública para o audiovisual e gera uma marcante repercussão social.

“O filme se tornou, de fato, uma espécie de evento. Muitas pessoas se interessaram pelo cinema brasileiro”, explica.

Além disso, Autran ressalta a valorização da memória nacional, destacando a forma emocionante e poderosa com que o filme reconta a tragédia do assassinato de Rubens Paiva durante a ditadura militar. Assim, o longa não só amplia o debate sobre a história do país, como também reforça a importância do cinema brasileiro.

 Foliã se fantasia de Fernanda Torres ganhando o Oscar no bloco de carnaval “Vai quem fica”, nas ruas de Brasília //  Joédson Alves/Agência Brasil

A professora Dirce Waltrick do Amarante, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), destaca que a visibilidade internacional é uma vitória significativa para a arte brasileira. Segundo ela, a voz do Brasil – falada em português e oriunda de um país periférico – vem ganhando espaço e repercutindo além das fronteiras nacionais.

Ela ressalta que o filme, por abordar uma temática relevante, pode ser decisivo para a cultura do país e tem boas chances no Oscar. Além disso, a obra instiga o público a buscar mais informações sobre figuras históricas, como Eunice Paiva, que lutou pelos direitos dos indígenas, mesmo que esse aspecto seja menos explorado na narrativa.

“Esse filme é importantíssimo em razão dessa temática e tem muitas chances de vencer no Oscar. De toda forma, eu acho um filme fundamental, uma virada de chave para a nossa cultura”, diz.

Obra aproxima o passado do atual cenário político

Para o professor Marco Pestana, da Universidade Federal Fluminense (UFF), o filme se destaca por dialogar diretamente com o presente, mesmo ao tratar de um período obscuro da ditadura. Segundo ele, a obra cumpre um papel importante ao aproximar o passado do atual cenário político e social.

Em meio à expansão de correntes autoritárias e ao crescimento do extremismo global, o longa adota uma linguagem universal que ultrapassa os limites do contexto brasileiro. Pestana aponta que o avanço político daquele período foi marcado por uma disputa ideológica acirrada, sustentando a falsa ideia de que o Brasil era tranquilo.

Além disso, o filme demonstra que aquele período não foi uma era de ouro para o país, contestando o imaginário promovido pela extrema-direita.

“Evidentemente dialoga (e contesta) com esse imaginário que a extrema-direita tenta fomentar”, observa.

O filme destaca o impacto prolongado da repressão sobre um membro da família, mostrando tanto o momento da luta quanto o instante em que se obtém o atestado de óbito, evidenciando consequências de longa duração.

A advogada Ariadne Maranhão ressalta que a obra traz visibilidade ao tema da morte presumida, destacando o avanço que o reconhecimento antecipado da morte proporcionou, garantindo segurança jurídica e alívio para as famílias.

Ela também enfatiza a relevância do filme no campo do direito de famílias e sucessões, ao revelar como o contexto histórico impactou as estruturas familiares e a autonomia das mulheres, tradicionalmente silenciadas.

Para a especialista, a arte cumpre um papel crucial ao alertar a sociedade sobre seus direitos, retratando essa realidade sob a ótica de Eunice Paiva e incentivando a reflexão sobre as desigualdades históricas.

Filme chega aos que desconheciam violências da ditadura

O professor de história Marco Pestana, da UFF, destaca que o filme atinge até pessoas que antes desconheciam as violências cometidas durante a ditadura, representando uma vitória significativa, com ou sem Oscar.

Ele ressalta que o longa “furou a bolha” ao politizar o cotidiano e a vida familiar, aproximando o público dos fatos históricos.

O professor Arthur Autran, da UFSCar, aponta o esforço do filme em dialogar com um público amplo, tanto no Brasil quanto no exterior, ainda que não alcance aqueles que não querem ouvir, lembrando o ataque sofrido por Marcelo Rubens Paiva em um bloco de carnaval.

Após o lançamento do filme, o STF retomou um processo paralisado há uma década e anunciou que julgará a aplicação da Lei da Anistia aos crimes cometidos durante a ditadura, decisão que Pestana relaciona ao contexto atual e à repercussão da obra. (Com informações da Agência Brasil)



Autor Manoel Messias Rodrigues