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6 de fevereiro de 2025
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  • 19:39 Mabel quer redução de 40% nos gastos com maternidades
  • 15:54 Milei segue decisão de Trump e tira Argentina da OMS
  • 12:10 José Machado propõe prioridade para idosos em matrículas na EJA
  • 08:26 1ª sessão da Câmara de Aparecida é marcada por debates


O prefeito eleito de Varjão, Diogo Guimarães (Podemos), anunciou os nomes dos secretários que irão ocupar cada pasta da prefeitura em sua participação no Bate-Papo NG, nesta quinta-feira (12/12). Ele comentou ainda sobre a situação fiscal do município e as dificuldades que enfrenta na transição de governos.

Diogo afirma que não tem dados concretos com relação às finanças do município devido a entraves impostos à equipe de transição pela atual gestão. Mas, com base nos documentos já apresentados sobre o número de funcionários concursados, ele alerta sobre o fundo de previdência social.

“Os funcionários concursados que aposentaram depois de 2003 aposentaram pelo fundo de previdência. Quando criaram o fundo, deveria ter tido um planejamento. Esse dinheiro deveria ter sido colocado para render, mas isso não foi feito. Com isso, as pessoas foram se aposentando, foi criando um número maior de pessoas aposentadas e sem recurso para pagamento”, explica.

Ele ressalta ainda os empréstimos contraídos pelos governantes anteriores. Segundo o prefeito, a cidade perdeu mais de R$ 4 milhões por conta das dívidas não pagas.

“São R$ 4,5 milhões que a nossa cidade perdeu nesses anos de 2021 a 2024, e essa dívida é de somente um órgão. A gente ainda não viu o que está ficando nos outros. Mas eu quero que eles entreguem a prefeitura em dia, porque cada real de dívida para pagar é um real que deixa de ser investido na cidade”, afirma.

Futuro prefeito de Varjão destaca parcerias com deputados estaduais, como Issy Quinan, para investir no município e dar início a obras estruturantes // Foto: Portal NG

Mesmo que o mandato tenha início somente em 2025, Diogo já trabalha na cidade e fora dela. Ele comenta que está visitando deputados com o objetivo de conseguir emendas para investir em obras. Um deles é o deputado estadual Issy Quinan, que o gestor apoia.

“Eu faço sempre o compromisso: o deputado que deixar recurso para o nosso município, você pode ter certeza de que ele vai estar presente na entrega do município, e a população estará ciente de que esse dinheiro foi muito bem recebido e investido”, informa.

Sobre a Câmara Municipal de Varjão, o prefeito eleito reforça a importância de buscar a união de todas as forças na busca de recursos e no trabalho constante pela cidade. Para ele, o planejamento do governo deve ser pautado no respeito mútuo e no objetivo de melhorar a vida da população, mantendo o bom relacionamento com o Legislativo.

Com relação à presidência da casa, Diogo lembra que o vereador Fernando Nico, filiado também ao Podemos, colocou seu nome à disposição para as eleições dentro da Câmara Municipal. Entretanto, ele afirma que não pretende interferir nessa escolha, respeitando a autonomia do Poder Legislativo.

“Qualquer um dos nove vereadores que for eleito, eu acredito que não vou ter dificuldade, porque meu trabalho como prefeito é fazer a coisa certa. Então vou trazer a realidade do município de forma transparente. Eu vou sempre trabalhar ao lado da população”, reforça.

Ainda no esforço de trabalhar de forma honesta e transparente, Diogo afirma que escolheu o secretariado com base na formação técnica necessária para cada pasta. Segundo ele, cada secretário deve atender à população de forma justa, sem vínculos políticos, tendo como único compromisso o bom funcionamento do serviço que administra.

Janaina Mastins

Secretaria de Assistência Social

Adriane Luz Aires

Secretaria de Saúde

Marcelo Garcia Moreira

Secretaria de Transporte

Rubens da Cruz Santana

Secretaria de Administração e Planejamento

Bruna Martins Mariano

Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente

Cardoso Joaquim

Diretor da Agricultura

Lara Francis Oliveira

Departamento de Controle Interno

Luiz Dias

Secretaria de Ação Urbana

Bruna Martins Almeida

Secretaria de Finanças

Rhalcia Lino Gleria

Secretaria de Educação

Leandro Valdoveu

Secretaria do Esporte

Assista a entrevista completa:



Autor Agatha Castro


Corte de Contas diz que agência reguladora precisa aprimorar mecanismos para evitar “cobranças abusivas” de terminais portuários

O TCU (Tribunal de Contas da União) identificou indícios de cobranças abusivas de portos e terminais referentes a sobre-estadia de contêineres –cobrança adicional feita pelo período em que o contêiner excede o tempo limite no porto.

O acórdão da Corte de Contas determinou que a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) elabore um plano de ação para dar transparência a metodologia das cobranças até o início de janeiro. Eis a íntegra do acórdão (PDF – 103 kB).

De acordo com o TCU, falta uma base de dados sobre os eventos de sobre-estadia de contêineres, incluindo os cobrados por agentes intermediários. A Corte também entendeu que não há identificação, fundamentada em evidências, sobre as causas que originam cobranças de sobre-estadia de contêineres.

O que ocorre é que se um contêiner fica mais tempo do que o permitido na área portuária, os terminais cobram pelo espaço ocupado além do tempo acordado. Ocorre que não há um limite para essa precificação, o que pode levar a cobranças abusivas.

Também ocorre uma dupla penalidade ao dono das cargas e tira a responsabilidade dos armadores –empresas que exploram comercialmente navios nos portos– de garantir os embarques das mercadorias. Um contêiner que não embarca já configura um prejuízo, que é ampliado com a cobrança da sobre-estadia.

A denúncia foi feita pela Logística Brasil. Segundo o advogado da associação, Osvaldo Agripino de Castro Junior, o acórdão do TCU é um “puxão de orelha” na Antaq. “O TCU não está satisfeito com o modelo de regulação da Antaq. As decisões que temos recorrido não são suficientes para trazer o serviço adequado”, disse Agripino.



Autor Poder360 ·


Na tarde desta quinta-feira, 12, o hall de entrada do Palácio Maguito Vilela, sede da Assembleia Legislativa de Goiás, recebeu o lançamento do livro devocional “Cartas Vivas de Amor”. A obra, resultado da colaboração de 79 mulheres de quatro países diferentes, nasceu do desejo de compartilhar mensagens de esperança e conexão em um mundo marcado pela solidão e pelo estresse pós-pandêmico.

Segundo a economista Maria Ângela Abreu, uma das coautoras, o livro oferece um momento para reflexão e introspecção, com versículos para meditação e espaços para anotações pessoais. “Somos cartas a serem lidas por outras pessoas”, afirmam as autoras, ressaltando a importância da conexão humana e da intercessão por meio da oração.

A iniciativa de realizar o lançamento do livro na Casa foi do presidente Bruno Peixoto (UB), por meio da Diretoria de Cultura, Esporte e Lazer. Para o assessor da Assessoria Adjunta de Atividades Culturais, Cláudio Albuquerque, é fundamental oferecer espaços como este para a valorização da mulher e de suas diversas manifestações artísticas e culturais. “A mulher precisa cada vez mais de protagonismo no cenário geral, incluindo o seu espaço aqui na Casa de leis”, ressaltou Albuquerque. O assessor complementou que eventos desse tipo demonstram o compromisso da Assembleia Legislativa em promover a cultura e a inclusão.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Por Gil Campos: Goiânia, 10 de dezembro de 2024 – O governo federal estuda realizar pequenos ajustes nas mudanças propostas para o Benefício de Prestação Continuada (BPC) a fim de facilitar a aprovação do pacote de corte de gastos no Congresso. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, as alterações não devem comprometer a economia prevista com as medidas.

“A preocupação com o BPC é legítima. Debatemos amplamente no governo, envolvendo diversos ministérios e atores políticos. Chegamos a um consenso que considera as preocupações apresentadas, especialmente pela bancada do PT”, afirmou Durigan, após participar de um encontro com a Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE).

Discussões com o PT

Durigan reuniu-se na última segunda-feira (9) com parlamentares do PT para ouvir os receios da bancada em relação às mudanças propostas no BPC, que endurecem as regras de acesso ao benefício. O partido, embora apoie a taxação de super-ricos, pediu maior debate interno sobre o tema. “Se houver risco de perda de direitos para beneficiários, estamos dispostos a rever os ajustes, mantendo a lógica fiscal intacta”, explicou o secretário.

Entre as questões levantadas, destacam-se críticas ao conceito de família no projeto, que poderia excluir beneficiários devido à inclusão de rendas de filhos que moram fora. “Reconhecemos que há espaço para fraudes, mas é essencial proteger quem de fato tem direito ao benefício”, pontuou Durigan.

Medidas do pacote de corte de gastos

Anunciado em novembro, o pacote de cortes prevê mudanças nos critérios para cálculo da renda familiar e a exclusão de rendas não previstas em lei. Essas medidas podem limitar o acesso ao BPC para pessoas que ultrapassem a renda de um quarto do salário mínimo.

Durigan reforçou a necessidade de o Congresso aprovar o pacote ainda este ano, mas reconheceu os entraves relacionados à liberação de emendas parlamentares. O governo deve editar uma portaria para viabilizar esses pagamentos e publicar um parecer executivo ainda hoje.

Liberação de emendas e articulação no Congresso

Com a decisão do ministro do STF, Flávio Dino, de endurecer as regras para liberação de emendas parlamentares, o governo enfrenta desafios para garantir a aprovação do pacote fiscal. A administração federal anunciou que pretende liberar R$ 6,4 bilhões em emendas para destravar as negociações, com foco na economia de R$ 71,9 bilhões nos próximos dois anos.

Na segunda-feira, antes de passar por uma cirurgia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente, para discutir soluções que viabilizem o pacote.

Imposto de renda e previdência militar

Apesar dos atrasos na aprovação das medidas, o governo reafirmou o compromisso de enviar ao Congresso, ainda este ano, o projeto que amplia a isenção do imposto de renda para rendas até R$ 5 mil e cria uma alíquota para salários superiores a R$ 50 mil mensais. Além disso, o projeto que altera as regras para a previdência dos militares deverá ser encaminhado ao Legislativo nesta semana.

Análise crítica

As mudanças propostas no BPC refletem o desafio de equilibrar sustentabilidade fiscal e proteção social. Enquanto o governo busca ajustes para viabilizar o pacote, garantir que os beneficiários mais vulneráveis não sejam prejudicados será crucial para evitar críticas sociais e políticas. A articulação com o Congresso, embora complexa, deve ser transparente para assegurar apoio às medidas.

Autor # Gil Campos


O Bate-Papo NG desta quarta-feira (11/12) recebeu o vereador reeleito em Aparecida de Goiânia, Gleison Flávio, do  Partido Liberal, que inicia seu quinto mandato na Câmara Municipal a partir de 1º de janeiro de 2025. Gleison falou sobre sua trajetória política, sua atuação no legislativo, seu posicionamento de oposição e fará um balanço das eleições deste ano em que apoiou o ex-candidato Professor Alcides. Gleison Flávio é o atual primeiro vice-presidente da Câmara em Aparecida também falou sobre um dos problemas mais sensíveis neste momento na cidade que é a irregularidade na coleta de lixo.

Sobre seu trabalho no legislativo, Gleison Flávio, evidenciou o que mais fez em seu atual mandato, seu trabalho na mesa diretora e falou sobre quem pretende apoiar para presidente no próximo biênio. “Fiz meu papel de fiscalizar os gastos do executivo. Esse foi o maior foco do meu quarto mandato. Fiscalizei o funcionamento de hospitais e secretarias da nossa cidade. Ser da área da comunicação me ajuda a ter uma visão ampla da sociedade. Cheguei a cogitar ser candidato para a próxima legislatura, porém, não avancei com esse projeto porque o mentor da proposta entendeu que outros nomes poderiam ir para essa disputa, porém, me sinto realizado pelo trabalho que fiz como 1º vice-presidente nesta legislatura. Eu estou defendendo o nome do Gilsão Meu Povo para a próxima legislatura porque conheço sua história e por que acho que a hora agora é dele. Ele conhece e gosta das pessoas da nossa cidade”, explicou.

O 1º vice-presidente do legislativo municipal denunciou o alto valor do contrato atual que a Prefeitura tem com uma empresa que faz a coleta de lixo na cidade. “A empresa Vale Norte fazia o trabalho da coleta de lixo em Aparecida. E uma nova empresa consorciada fez um contrato que considero ter sido a toque de caixa de R$ 485 milhões em quatro anos. Esse é o contrato atual. Eu ofereci denúncia no Ministério Público e no Tribunal de Contas dos Municípios contra isso, porém, ainda não foi feito nada em relação a isso. Temos uma conta de R$ 13 milhões com duas empresas hoje que não atendem a cidade, não só com a coleta, mas também com a limpeza da cidade. A prefeitura de Aparecida não tem condições de seguir com essa gestão do lixo”, criticou.

Gleison falou sobre sua relação com o futuro prefeito eleito Leandro Vilela (MDB) e também com o atual prefeito Vilmar Mariano (UB) e o ex-prefeito Gustavo Mendanha (MDB). “Tive a oportunidade de conversar com ele (Leandro) por telefone umas quatro vezes. E já o vi duas vezes pessoalmente. E eu já o disse que estou na Câmara para somar como vereador para as coisas que forem boas para a população. Tive um pequeno desconforto com o ex-prefeito Gustavo Mendanha, mas algo que já está resolvido. Já em relação ao prefeito Vilmar Mariano, para mim é um covarde, pois eu tinha 137 indicações de cargos na Prefeitura e ele demitiu todos. Cortou gratificações de companheiros para me atingir. Demitiu pessoas com câncer e grávidas. Mudei minha estratégia e hoje ajudo as pessoas a arrumar empregos na iniciativa privada. Não tenho amizade com Vilmar e não pretendo ter”, revelou.

O vereador Gleison também analisou os pontos negativos da campanha de seu então candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia nestas eleições, o deputado federal Professor Alcides (PL). “Teve muitos erros na campanha, que se não houvessem acontecido ele assumiria a prefeitura em 2025. Professor Alcides para mim é uma pessoa excepcional. Mas estava muito cercado de pessoas oportunistas, aproveitadores e que não tinham capacidade para esse projeto. Outros se aproveitaram das fraquezas da equipe do Professor Alcides. O fato dele não ir aos debates foi equivocado, um erro da equipe de marketing”, avaliou.

Gleison Flávio também falou sobre a presença de Bolsonaro nas eleições em Aparecida neste ano e revelou quais projetos têm para as eleições estaduais de 2026. “Professor Alcides demarcou território e a vinda do Jair Bolsonaro contribuiu muito com sua campanha nestas eleições na cidade. Alcides é um deputado atuante e campeão de emendas para nossa cidade, mas para prefeito, acredito que ele não volte a disputar pelo nosso município. Em 2026 não tenho interesse em ser candidato e já tenho um pré-candidato a deputado federal que é o Professor Alcides, pois tenho gratidão por ele”, considerou.



Autor Felipe Fulquim


Número corresponde a 1,5% do total de trabalhadores do grupo; empresa diz que ação é “parte de um movimento natural no setor varejista”

A rede de supermercados Carrefour, que também é dona do Atacadão e do Sam’s Club, está demitindo 2.200 funcionários às vésperas das celebrações do Natal. O número de empregados desligados corresponde a 1,5% do total do grupo, que possui 130 mil trabalhadores diretos e indiretos. A empresa não detalhou quais os cargos em que se concentram as demissões.

O Carrefour afirmou, por meio de nota ao jornal Folha de S.Paulo, que as demissões “fazem parte de um movimento natural no setor varejista e não impactam a operação de final de ano ou o atendimento e serviços aos clientes”. A rede possui ainda postos de gasolina e drogarias sob sua marca.

A empresa disse que, em outubro deste ano, abriu 6.000 vagas de emprego, que ainda estão sendo preenchidas. Entre elas, para padeiro, açougueiro, empacotador, frentista, repositor, operador de caixa, técnico de manutenção e operador de empilhadeira. As contratações se dão em 20 Estados brasileiros e no Distrito Federal.

A movimento de demissões do Carrefour vai em direção contrária às contratações temporárias feitas por varejistas nesta época do ano. De acordo com a projeção da Associação Brasileira de Supermercados, é previsto um aumento de 12% no consumo para o intervalo do ano que antecede as festas natal e ano novo, em relação ao mesmo período do ano passado.

Recentemente, o Carrefour protagonizou uma crise diplomática envolvendo a França e o Brasil. No mês passado, o presidente global da rede, Alexandre Bompard, disse que a rede francesa não iria mais comprar carne dos países que fazem parte do Mercosul, como forma de demonstrar apoio aos agricultores do país. Depois de 6 dias de boicote por parte dos frigoríficos do Brasil, incentivado por alguns políticos, o CEO enviou um pedido de desculpa por meio de carta, direcionada ao ministro da Agricultura no Brasil, Carlos Fávaro.



Autor Poder360 ·


O programa Visão da Política, em edição que vai ao ar nesta quarta-feira, 11, recebeu o deputado estadual Coronel Adailton (SD), para discutir a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp). A atração é apresentada por Monalisa Carneiro na TV Assembleia Legislativa.

O deputado expressou preocupação com a centralização do poder nas mãos do Governo Federal, argumentando que isso pode comprometer a autonomia dos estados e a eficácia das ações de segurança. Adailton, vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Casa de Leis, destacou a importância de um debate mais amplo sobre a PEC, envolvendo todos os órgãos de segurança e lideranças estaduais.

Com relação à área em Goiás, o legislador avaliou positivamente a atuação do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e de outros órgãos, mas ressaltou a necessidade de manter a autonomia dos estados para garantir a eficiência das políticas de segurança.

Além disso, o deputado, que também preside a Comissão de Turismo, destacou a relação entre a segurança e o turismo, afirmando que um ambiente seguro é fundamental para atrair turistas e fortalecer a economia de Goiás.

A entrevista completa será transmitida às 19 horas, nos canais 3.2 (TV aberta), 8 da NET Claro e 7 da Gigabyte Telecom, além de estar disponível no site e canal do YouTube da Assembleia Legislativa.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Por Gil Campos: Goiânia, 10 de dezembro de 2024 – A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou nesta terça-feira (10) os nomes de três novos diretores para o Banco Central (BC). As indicações, anunciadas no final de novembro, seguem agora para votação no plenário, ainda prevista para hoje. Caso aprovados, os indicados assumirão seus cargos em 1º de janeiro de 2025.

Entre os novos diretores, Nilton José Schneider foi indicado para a Diretoria de Política Monetária e aprovado por 22 votos a 5. Ele substituirá Gabriel Galípolo, que assumirá a presidência do Banco Central no próximo ano. Já Izabela Moreira Correa, indicada para a Diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, foi aprovada por 24 votos a 3. Para a Diretoria de Regulação, o nome de Gilneu Astolfi Vivan foi aprovado por 23 votos a 4.

Compromisso com o controle da inflação

Os três indicados foram sabatinados pela CAE antes da votação e destacaram o compromisso com a estabilidade econômica. Nilton Schneider classificou o cenário global como “desafiador”, exigindo atenção às políticas econômicas nacionais.

Sobre uma possível intervenção cambial, Schneider afirmou que as reservas internacionais são a “primeira linha de defesa” do Brasil, mas destacou que intervenções do BC no câmbio têm efeito temporário. “Intervenções alteram momentaneamente o preço do câmbio, mas minha experiência mostra que seus efeitos são efêmeros”, explicou.

Perfis dos indicados

Nilton José Schneider é chefe de Operações de Tesouraria do Bradesco e possui ampla experiência no mercado financeiro, com passagens por instituições nacionais e internacionais. Graduado em engenharia de produção pela Escola Politécnica da USP, ele substituirá Gabriel Galípolo.

Izabela Moreira Correa, servidora do Banco Central desde 2006, é atual secretária de Integridade Pública da Controladoria-Geral da União (CGU). Doutora em governo pela London School of Economics, foi pesquisadora na Universidade de Oxford. Ela substituirá Carolina de Assis Barros, cujo mandato termina neste ano.

Gilneu Astolfi Vivan é servidor de carreira do Banco Central desde 1994. Atualmente, lidera o Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) e representou o Brasil em fóruns internacionais, como o Conselho de Estabilidade Financeira, vinculado ao G20. Vivan substituirá Otávio Damaso, que encerra seu mandato no final de 2024.

Impacto da decisão

A aprovação dos novos diretores reforça o compromisso do Senado em manter a estabilidade das operações do Banco Central, especialmente em um período de desafios econômicos globais. Com trajetórias sólidas, os indicados trazem experiência e representatividade em áreas estratégicas, como política monetária, regulamentação e supervisão de conduta.

Autor # Gil Campos


A juíza Maria Umbelina Zorzetti, da 1ª Zona Eleitoral de Goiânia, condenou nesta quarta-feira (11/12) o governador Ronaldo Caiado (União) e o prefeito eleito Sandro Mabel (União) por abuso de poder político. A decisão cassou o registro de Mabel e declarou ambos inelegíveis por oito anos. A vice-prefeita eleita, Cláudia Lira (Avante), também foi penalizada. Cabe recurso da decisão.

Além da inelegibilidade, foram aplicadas multas. Caiado deverá pagar R$ 60 mil; Mabel, R$ 40 mil; e Cláudia Lira, R$ 5.320,50. A condenação resultou de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo Ministério Público Eleitoral, com base em eventos no Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, que teriam favorecido Mabel após o primeiro turno das eleições.

À época, a defesa de Caiado alegou que os encontros foram reuniões institucionais sem fins eleitorais, destinadas a parabenizar candidatos eleitos e discutir ações emergenciais para Goiânia. A decisão foi emitida em primeira instância e tem caráter provisório. O Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) já recebeu a decisão da juíza eleitoral. A equipe de Caiado e de Mabel foi procurada para comentar os impactos na gestão estadual e no futuro mandato municipal, somente a do prefeito eleito se manifestou por nota, até o momento. Iremos atualizar essa reportagem quando recebermos nota do governador.

Mabel afirmou que a decisão, por não ter execução imediata, não impedirá sua diplomação no dia 19 de dezembro nem sua posse em 1º de janeiro de 2025. “Decisão de Justiça é de Justiça. Nós entendemos que ela é desproporcional, uma vez que, esse evento não teve nada a ver com a campanha propriamente dita. Agora, da minha parte, meus advogados vão cuidar e eu vou cuidar de Goiânia. Essa é uma ação que vai demorar e eu irei continuar meu trabalho para resolver problemas como essa grave crise da saúde. Goiânia me elegeu para fazer um bom mandato que é o que vou fazer todos os dias em que eu estiver aqui”, disse Sandro em entrevista coletiva nesta manhã com a participação da reportagem do Portal NG.

Leia a íntegra da nota de Sandro Mabel

A defesa do prefeito eleito Sandro Mabel informa que recebeu com surpresa a decisão que julgou procedente a ação ajuizada pelo Partido Liberal. 

Reafirmamos a convicção de que não houve qualquer irregularidade na conduta apontada, tratando-se apenas de uma reunião política realizada na residência do governador, sem desvio de finalidade ou mesmo sem a gravidade que justifique o desfecho apresentado na sentença.

Ressaltamos que toda decisão judicial em matéria eleitoral deve ser pautada por uma análise objetiva da gravidade dos fatos, algo que não se evidencia no presente caso.

Com todo respeito que qualquer decisão judicial merece, não podemos concordar com a análise realizada, que se baseou em premissas equivocadas e que não condizem com a jurisprudência do TSE e do TRE goiano.

Importa destacar que a decisão proferida não possui execução imediata. Assim, não haverá qualquer prejuízo para que o prefeito eleito e sua vice sejam devidamente diplomados, no próximo dia 19 de dezembro e tomarem posse em 1º de janeiro de 2025.

Reiteramos nossa confiança na Justiça Eleitoral e acreditamos que, no recurso a ser interposto, o TRE-GO restabelecerá a legalidade e a justiça na condução deste caso.



Autor Felipe Fulquim


Pesquisa mostra, entretanto, que a avaliação de indicadores de percepção econômica pioraram e que o governo tem dificuldade de comunicar seus principais resultados, como o pacote de corte de gastos e a isenção do IR

Pesquisa Quaest divulgada nesta 4ª feira (11.dez.2024) indica que o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovado por 52% dos brasileiros. O percentual dos que disseram desaprovar é de 47%. Os que não sabem ou não responderam somam 1%. Os números estão estáveis, dentro da margem de erro, com relação ao levantamento anterior, de outubro. 

Apesar de os números da Quaest indicarem uma estabilidade, o trecho da pesquisa que indagou aos eleitores sobre percepção da economia é negativo: 40% acham que a economia brasileira piorou no último ano, enquanto 27% afirmaram que ela melhorou. 

A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos. Foram entrevistados 8.598 eleitores de todo o Brasil de 4 a 9 de dezembro. A margem de erro é de 1 p.p. para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Eis o cenário completo da aprovação do trabalho de Lula na Presidência:

A aprovação do trabalho de Lula é maior entre eleitores do Nordeste (67%), de renda baixa (63%) e pretos (59%). É menor entre quem tem renda domiciliar acima de 5 salários mínimos (39%), evangélicos (42%) e eleitores do Sudeste (44%).

Os Estados com as maiores taxas de aprovação são Bahia (66%) e Pernambuco (65%). Os que apresentam os menores índices são Goiás, São Paulo e Paraná. Minas Gerais está na média nacional. 

O governo Lula é avaliado como positivo para 33% dos entrevistados. Outros 34% disseram ser regular e 31% declararam que a avaliação é negativa. 

ECONOMIA

Quase a metade (40%) dos entrevistados disse que a economia brasileira piorou em 2024, ante 27% que declararam que ela melhorou.

Para Felipe Nunes, diretor da Quest, a percepção negativa dos entrevistados sobre a economia brasileira está ligada à dificuldade do governo de comunicar seus principais resultados, como o pacote de corte de gastos e a isenção do Imposto de Renda.

A pesquisa indica que apenas 38% dos entrevistados já sabia do pacote de gastos. Outros 62% disseram que ficaram sabendo do anúncio no momento em que realizavam a entrevista para o levantamento.

Entre os que sabiam das medidas, a maioria (68%) disse acreditar que elas não vão melhorar as contas do governo.

Sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha acima de 5.000, cerca de 43% afirmaram conhecer a medida antes de responderem à pesquisa, ante 56% que ficaram sabendo no momento da entrevista.

Conforme o levantamento, a medida é aprovada por 75% e desaprovada por 20%. Outros 5% disseram não saber ou não responderam.

A aprovação é alta inclusive entre eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para 68% dos entrevistados, o poder de compra hoje é menor do que a um ano atrás. Esse é o pior resultado da série da Quaest. 

A maior parte dos entrevistados disse ter a percepção de que os gastos com alimentos, combustíveis e contas cresceu em 2024. 

Pela 1ª vez na série histórica, cresceu a percepção de que está mais fácil conseguir um emprego hoje do que a um ano. 



Autor Poder360 ·