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21 de setembro de 2024
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Real Time Big Data mostra o atual prefeito com 24% dos votos, enquanto o ex-coach e o deputado federal vem na sequência com 22% cada

Levantamento Real Time Big Data divulgado nesta 2ª feira (16.set.2024) mostra a corrida pela Prefeitura de São Paulo com o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) em 1º lugar numericamente. Ele tem 24% das intenções de voto.

Nunes, porém, empata na margem de erro com outros 2 candidatos: o ex-coach e empresário Pablo Marçal (PRTB) e o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), ambos com 22% das preferências. 

A deputada federal Tabata Amaral (PSB) é citada por 9% dos entrevistados. É seguida pelo apresentador José Luiz Datena (PSDB), com 6%. A economista Marina Helena (Novo) tem 3%. Esses candidatos também estão tecnicamente empatados. Eis a íntegra do levantamento (PDF – 977 kB).

Eis o 1º cenário estimulado de 1º turno: 

  • Ricardo Nunes (MDB) 24%;
  • Pablo Marçal (PRTB) 22%;
  • Guilherme Boulos (Psol) 22%;
  • Tabata Amaral (PSB) 9%;
  • José Luiz Datena (PSDB) 6%;
  • Marina Helena (Novo)  3%
  • brancos/nulos 6%;
  • não sabem/não responderam 7%.

A pesquisa foi realizada pela Real Time Big Data de 13 a 14 de setembro de 2024. Foram entrevistadas 1.500 pessoas com 16 anos ou mais em São Paulo (SP). O intervalo de confiança é de 95%. A margem de erro é de 3 p.p (pontos percentuais), para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o nº SP-08428/2024.

Segundo a Real Time Big Data, o custo do estudo foi de R$ 20.000. O valor foi pago pela Record TV.

2º turno

A pesquisa também testou cenários de 2º turno. Eis os números:

Boulos x Marçal:

  • Guilherme Boulos – 39%;
  • Pablo Marçal – 38%;
  • brancos/nulos  11%;
  • não sabem/não responderam – 12%.

Marçal x Nunes:

  • Ricardo Nunes – 42%;
  • Pablo Marçal – 32%;
  • brancos/nulos  13%;
  • não sabem/não responderam  13%.

Boulos x Nunes:

  • Ricardo Nunes – 47%;
  • Guilherme Boulos – 34%;
  • brancos/nulos  10%;
  • não sabem/não responderam – 9%.

AGREGADOR DE PESQUISAS

O Poder360 oferece aos seus leitores o Agregador de Pesquisas mais antigo e mais completo da internet no Brasil. Reúne milhares de levantamentos de intenção de voto de todas as empresas desde o ano 2000. Em anos eleitorais, só são publicados os estudos que têm registro na Justiça Eleitoral e metodologia completa conhecida. Tem alguma pesquisa para divulgar? Mande a íntegra por e-mail para o Poder360: [email protected].

Para ter acesso ao Agregador de Pesquisas, clique aqui e busque os dados que desejar para as disputas de 2024 ou de todos os anos anteriores. Essa ferramenta oferece acesso apenas aos assinantes do Poder Monitor, a mais completa ferramenta de acompanhamento dos Três Poderes e tudo o que é relacionado ao poder. Para assinar o Poder Monitor e ter acesso por 30 dias grátis, clique aqui.

Saiba como usar o agregador assistindo ao vídeo abaixo (1min12s): 



Autor Poder360 ·


Recebeu sanção da Governadoria a Lei Estadual nº 22.983 (originalmente projeto de lei n° 18155/24), de autoria da própria Governadoria, que autoriza a abertura do crédito especial à Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo). A matéria também cria produto no Plano Plurianual do Estado de Goiás (PPA) para o quadriênio de 2024 a 2027, de que trata a Lei n° 22.317, de 18 de outubro de 2023.

O objetivo é a destinação de recurso financeiro à Agência Estadual de Turismo no valor de R$ 1.206.571,88. Em decorrência do crédito especial referido, será necessário, ainda, criar um produto no Plano Plurianual do Estado de Goiás (PPA) 2024-2027, para monitorar os recursos provenientes de convênios federais. De acordo com a Governadoria, essa criação está autorizada pelo inciso III do art. 17 da Lei n° 22.317, de 18 de outubro de 2023, que dispõe sobre o PPA vigente, o qual permite a inclusão de produtos vinculados a ações governamentais.

Quanto à criação de um novo produto, o Poder Executivo explica que a medida está alicerçada na necessidade de realocar o orçamento disponibilizado pelas suplementações orçamentárias destinadas à Gestão da Segmentação do Mercado Turístico em um produto destinado exclusivamente a monitorar os recursos provenientes de convênios federais.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O candidato a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), e o governador Ronaldo Caiado (UB) lideraram duas grandes carreatas nos dias 13 e 14 de setembro, reunindo mais de mil veículos. Os eventos percorreram as principais vias das Regiões Leste e Oeste da capital. Entre os participantes estavam o vice-governador Daniel Vilela (MDB), a advogada Ana Paula Rezende (MDB), filha do ex-prefeito Iris Rezende, e a candidata a vice-prefeita Coronel Cláudia (Avante) e o deputado federal Zacharias Calil (UB).

Mabel destacou o crescimento de sua campanha e o entusiasmo da militância, que, segundo ele, reflete o aumento da adesão popular. “A cada dia percebemos maior engajamento, o que nos motiva a apresentar nosso trabalho e propostas para Goiânia”, afirmou. Caiado elogiou a competência de Mabel, ressaltando que ele tem todas as características para realizar uma excelente gestão na capital.

Daniel Vilela, presidente estadual do MDB, afirmou que o partido apoia Mabel por acreditar que ele fará a melhor administração da história de Goiânia. Ele ressaltou a experiência administrativa e habilidade política do candidato, destacando que sua gestão poderá transformar a cidade em um exemplo de inovação e qualidade de vida. Mabel, por sua vez, agradeceu o apoio e destacou seu compromisso em honrar o legado de Iris Rezende.

Ana Paula Rezende, filha de Iris, também declarou apoio a Mabel, afirmando que acredita em sua capacidade de cuidar da cidade e das pessoas. A Coronel Cláudia, candidata a vice, enfatizou que a gestão de Mabel terá como prioridade as famílias, com propostas focadas em saúde, educação e segurança.

A carreata neste sábado começou no Parque Santa Rita. Percorreu 23 quilômetros por bairros como Jardim Alphaville, Lorena Park, São Marcos, Setor das Nações e encerrou no Conjunto Vera Cruz. Na sexta-feira, a mobilização teve início no Jardim Novo Mundo, passou pela Vila Pedroso, Jardim das Aroeiras, Dom Fernando, Jardim Abaporu, Recanto das Minas Gerais, Jardim Lajeado, Santo Hilário, Parque das Amendoeiras, Vila Pedroso e foi encerrada na Vila Concórdia.



Autor Felipe Fulquim


Ex-coach foi agredido em debate da “TV Cultura” depois de falar que apresentador é “arregão”; seguidores falam em “drama” nos comentários

O ex-coach e candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) publicou um vídeo deitado em uma maca e em uma ambulância depois de ter levado uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB), seu adversário na disputa. A agressão se deu em debate da TV Cultura na noite de domingo (15.set.2024).

Na gravação, é possível ver o influenciador usando uma máscara aparentemente de oxigênio e sendo atendido por uma profissional de saúde. Pessoas que parecem ser da segurança ou assessores de Marçal tentam o tranquilizar.

Assista (44s):

Antes da agressão, o ex-coach havia sido sorteado para fazer uma pergunta a Datena. Questionou o apresentador sobre quando ele iria desistir na disputa e o chamou, depois, de “arregão”.

CopyrightReprodução/TV Cultura – 15.set.2024

Nas imagens, momento em que Datena joga a cadeira em Marçal. “TV Cultura” interrompeu programação para chamar comerciais

A campanha de Marçal disse que o ex-coach está com suspeitas de fraturas na região torácica e com dificuldade para respirar. 

Em nota (leia abaixo a íntegra), a assessoria de imprensa do candidato informou que ele foi levado ao Hospital Sírio-Libanês “às pressas” depois da agressão. 

Em sua conta reserva no Instagram (a Justiça Eleitoral suspendeu os perfis oficiais do candidato em agosto), Marçal publicou foto internado no hospital em que faz o “M” com as mãos.

No vídeo em que aparece na ambulância com uma máscara, internautas que se identificam como seguidores de Marçal criticaram o candidato e classificaram o momento como “drama”.


Leia mais:



Autor Poder360 ·


Um incêndio destruiu uma extensa área de plantação de bananas em Souzânia, distrito de Anápolis, a 55 km de Goiânia. De acordo com informações do proprietário da fazenda, Mirson José Nogueira, estima que o fogo atingiu uma área equivalente a 200 campos de futebol, causando um prejuízo de aproximadamente R$ 30 mil. As Polícias Civil e Técnico-Científica de Goiás estiveram no local e investigam a possibilidade de o incêndio ter começado após o rompimento de um cabo de energia elétrica.

A concessionária Equatorial, responsável pela rede de alta tensão que passa pela propriedade, afirmou, em nota à imprensa, que não foram detectados rompimentos de cabos ou falhas em seus equipamentos relacionados ao incêndio. Enquanto isso, Nogueira lamenta a perda de quase toda a área plantada, cerca de 12 hectares, onde estavam 600 caixas de bananas prontas para a colheita. A destruição trouxe incerteza ao produtor, que depende exclusivamente da plantação para seu sustento.

O fogo foi controlado na sexta-feira (13/9), após seis dias de avanço sobre a propriedade. No entanto, ainda restam focos de incêndio, e Nogueira e seus funcionários têm utilizado baldes de água para combater as chamas remanescentes. Para prevenir novos focos, eles também criaram aceiros e usaram abafadores. Nogueira prevê que a recuperação total da área levará cerca de dois anos.

O delegado Luziano Carvalho, da Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema), indicou que a principal suspeita é de que o incêndio foi causado pelo rompimento de um cabo de energia. Segundo ele, há fortes indícios de que esse foi o ponto inicial do fogo. As investigações continuam para confirmar a causa exata do incidente.

Nota da Equatorial

A Equatorial Goiás esclarece que para poder responder os clientes sobre demandas de falta de energia, precisa da unidade consumidora que fica na própria conta de energia. O número é vital para identificar as informações da unidade do cliente, trecho da rede que atende o morador e entender o que pode ter provocado a possível falha no fornecimento.

A distribuidora não possui registros de afetação na rede, ruptura de cabos ou defeito em equipamentos que possam estar relacionados ao incêndio no local citado na reportagem. E destaca que qualquer conclusão, neste momento, pode ser precipitada, já que exige conclusões com base em laudos e provas para confirmar a origem do fogo.

Os clientes podem entrar em contato pelos canais oficiais de atendimento para registros de ocorrências:

Aplicativo Equatorial Goiás, disponível para download no Android e iOS;

Call Center 0800 062 0196;

Atendente Virtual Clara no WhatsApp (62) 3243-2020

Autor Felipe Fulquim


Artista norte-americana declarou voto na democrata depois de o debate com o republicano

O ex-presidente dos EUA e candidato à corrida eleitoral de novembro para a Casa Branca, Donald Trump (Partido Republicado), disse neste domingo (15.set.2024) que “odeia” a cantora Taylor Swift.

A declaração foi feita em seu perfil na rede social Truth Social. A manifestação do candidato republicano se dá poucos dias depois de a artista norte-americana declarar voto na vice-presidente e candidata do Partido Democrata, Kamala Harris.

Essa não é a 1ª vez que Trump critica Taylor Swift em 2024. Em fevereiro, o candidato republicano publicou na mesma rede social que foi o responsável por tornar a cantora rica e disse esperar lealdade da artista.

Segundo o republicano, ele fez a cantora ganhar “muito dinheiro” depois de ter assinado a Lei de Modernização Musical no país, em 2018, que trouxe diversas mudanças para artistas como Swift, especialmente no que diz respeito ao direito autoral de suas produções.

TAYLOR SWIFT APOIA KAMALA

Na 3ª feira (10.set), depois do 1º debate entre o republicano e a democrata, Taylor Swift publicou em seu perfil no Instagram que votará em Kamala Harris.

Em sua publicação, a cantora disse que a democrata é “guerreira” e defende as mesmas causas que ela.

“Votarei em Kamala Harris e Tim Walz [vice na chapa democrata] na eleição presidencial de 2024. Estou votando em Kamala porque ela luta pelos direitos e causas que acredito que precisam de uma guerreira para defender. Acho que ela é uma líder firme e talentosa, e acredito que podemos realizar muito mais neste país se formos liderados pela calma e não pelo caos”, diz a publicação.

A cantora pop não é a única artista a movimentar as redes com declarações de apoio a Trump ou Kamala. Como mostrou o Poder360, diversas celebridades já se disseram em quem votarão no pleito de novembro.

Além de Taylor Swift, o lado democrata já conta com o apoio da também cantora Beyoncé, do cineasta Spike Lee e do ator George Clooney. Trump já recebeu apoio público do bilionário Elon Musk, do lutador Hulk Hogan e o cantor Kid Rock.



Autor Poder360 ·


O procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Murilo Teixeira Costa publicou, recentemente, o livro “Instituição de Políticas Públicas por Iniciativa Parlamentar – Limites, Possibilidades e Qualidade”, pela editora Fórum. A obra aborda a amplitude conceitual e operacional das políticas públicas, com foco no posicionamento do Legislativo perante o arcabouço jurídico sobre o tema e tendo sempre em vista os benefícios das ações do Parlamento junto à sociedade.

O lançamento do livro na Casa de Leis está agendado para o dia 8 de outubro, durante a aula inaugural do curso de pós-graduação em Poder Legislativo e Direito Parlamentar promovido pela Escola do Legislativo.

Em conversa com a Agência de Notícias, o procurador da Alego relatou como inspiração para a obra a experiência nos estudos das ciências jurídico-políticas em Portugal, durante seu mestrado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, concluído em 2022.

Na escolha de sua tese, Murilo buscou correlacionar o aprofundamento teórico com suas atividades na Procuradoria da Assembleia Legislativa. O eixo políticas públicas e Parlamento definiu o escopo dos trabalhos.

Dada a amplitude do tema, o enfoque, explica o autor, orbita o questionamento: quais são os limites e as possibilidades de iniciativa parlamentar quando o assunto é instituir políticas públicas? O autor aponta uma percepção extrapolada do protagonismo do Executivo em detrimento da iniciativa parlamentar quanto ao tema.

Políticas públicas

“Ainda há quem acredite que o Parlamento não tem capacidade para instituir políticas públicas. Eu defendo o contrário, uma retomada da respeitabilidade do Legislativo”, argumenta Murilo Costa. Para o autor, a análise de parâmetros constitucionais, jurisprudências do Superior Tribunal Federal (STF) e outros instrumentos legais, desenvolvida ao longo do livro, sustenta esse posicionamento.

Ao comentar a atuação da Alego diante desse cenário, Murilo Costa afirma que a Casa de Leis goiana tem perfil inovador. Como exemplo, ele cita a elaboração da Lei Complementar n° 112/14, que aprimora a compatibilidade orçamentária da Assembleia Legislativa na geração de despesas por iniciativa parlamentar. “É fruto de todo um estudo, um trabalho da Procuradoria da Alego que dá destaque para Goiás até na Europa, e não tem nos outros estados do Brasil”, explica o procurador.

Outra ênfase temática, também discutida ao longo da obra, é o aprimoramento na avaliação das políticas públicas. Para o autor, questões como análise de impactos, monitoramentos e avaliações representam um desafio para o setor público. Goiás se destaca nesse aspecto, ele explica, por já conter uma previsão constitucional de um sistema de avaliação de políticas públicas.

A preocupação com a qualidade formal das políticas públicas é abordada pelo procurador da Alego em outro momento. Murilo afirma que o Parlamento preza por “uma norma que tenha clareza, precisão, objetividade, pois isso está ligado diretamente à segurança jurídica”. Em estudos de casos, o autor discute a percepção europeia e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) quanto ao tema.

A obra discute, como exemplos, uma lei portuguesa sobre eutanásia, declarada inconstitucional, e a lei de abuso de autoridades brasileira, a Lei nº 13.869/19. Dentre os prismas formais da elaboração legislativa, são discutidas questões como utilidade, precisão e utilização de conceitos jurídicos indeterminados.

Segundo o autor, o avanço nas técnicas legislativas é um processo essencial e a Alego vem se posicionando quanto a esse tema. “A Alego vem procurando fortalecer seu papel como formuladora de políticas públicas, em especial para a garantia de direitos fundamentais da população. A Procuradoria busca sempre fornecer condições para que os parlamentares possam formular políticas públicas com qualidade, para tomarem as melhores decisões”, arrematou.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O procurador da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) Murilo Teixeira Costa publicou, recentemente, o livro “Instituição de Políticas Públicas por Iniciativa Parlamentar – Limites, Possibilidades e Qualidade”, pela editora Fórum. A obra aborda a amplitude conceitual e operacional das políticas públicas, com foco no posicionamento do Legislativo perante o arcabouço jurídico sobre o tema e tendo sempre em vista os benefícios das ações do Parlamento junto à sociedade.

O lançamento do livro na Casa de Leis está agendado para o dia 8 de outubro, durante a aula inaugural do curso de pós-graduação em Poder Legislativo e Direito Parlamentar promovido pela Escola do Legislativo.

Em conversa com a Agência de Notícias, o procurador da Alego relatou como inspiração para a obra a experiência nos estudos das ciências jurídico-políticas em Portugal, durante seu mestrado na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, concluído em 2022.

Na escolha de sua tese, Murilo buscou correlacionar o aprofundamento teórico com suas atividades na Procuradoria da Assembleia Legislativa. O eixo políticas públicas e Parlamento definiu o escopo dos trabalhos.

Dada a amplitude do tema, o enfoque, explica o autor, orbita o questionamento: quais são os limites e as possibilidades de iniciativa parlamentar quando o assunto é instituir políticas públicas? O autor aponta uma percepção extrapolada do protagonismo do Executivo em detrimento da iniciativa parlamentar quanto ao tema.

Políticas públicas

“Ainda há quem acredite que o Parlamento não tem capacidade para instituir políticas públicas. Eu defendo o contrário, uma retomada da respeitabilidade do Legislativo”, argumenta Murilo Costa. Para o autor, a análise de parâmetros constitucionais, jurisprudências do Superior Tribunal Federal (STF) e outros instrumentos legais, desenvolvida ao longo do livro, sustenta esse posicionamento.

Ao comentar a atuação da Alego diante desse cenário, Murilo Costa afirma que a Casa de Leis goiana tem perfil inovador. Como exemplo, ele cita a elaboração da Lei Complementar n° 112/14, que aprimora a compatibilidade orçamentária da Assembleia Legislativa na geração de despesas por iniciativa parlamentar. “É fruto de todo um estudo, um trabalho da Procuradoria da Alego que dá destaque para Goiás até na Europa, e não tem nos outros estados do Brasil”, explica o procurador.

Outra ênfase temática, também discutida ao longo da obra, é o aprimoramento na avaliação das políticas públicas. Para o autor, questões como análise de impactos, monitoramentos e avaliações representam um desafio para o setor público. Goiás se destaca nesse aspecto, ele explica, por já conter uma previsão constitucional de um sistema de avaliação de políticas públicas.

A preocupação com a qualidade formal das políticas públicas é abordada pelo procurador da Alego em outro momento. Murilo afirma que o Parlamento preza por “uma norma que tenha clareza, precisão, objetividade, pois isso está ligado diretamente à segurança jurídica”. Em estudos de casos, o autor discute a percepção europeia e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) quanto ao tema.

A obra discute, como exemplos, uma lei portuguesa sobre eutanásia, declarada inconstitucional, e a lei de abuso de autoridades brasileira, a Lei nº 13.869/19. Dentre os prismas formais da elaboração legislativa, são discutidas questões como utilidade, precisão e utilização de conceitos jurídicos indeterminados.

Segundo o autor, o avanço nas técnicas legislativas é um processo essencial e a Alego vem se posicionando quanto a esse tema. “A Alego vem procurando fortalecer seu papel como formuladora de políticas públicas, em especial para a garantia de direitos fundamentais da população. A Procuradoria busca sempre fornecer condições para que os parlamentares possam formular políticas públicas com qualidade, para tomarem as melhores decisões”, arrematou.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


O candidato a prefeito de Goiânia Vanderlan Cardoso (PSD) anunciou nesta sexta-feira (13/9) a contadora Sucena Hummel como candidata a vice-prefeita em sua chapa. Ela assume a vaga após a saída do médico e ex-vereador Paulo Daher (PP), que renunciou após o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) excluir o PP da coligação encabeçada pelo PSD. A sigla vai recorrer da decisão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por não concordar com pontos da sentença.

Filiada ao PSD, Sucena Hummel é presidente licenciada do Conselho Regional de Contabilidade de Goiás e, segundo a assessoria de campanha de Vanderlan, ela tem como bandeira de atuação política e profissional a desburocratização tanto do setor público quanto do setor privado. Ela defende que Goiânia deve passar por uma ampla reforma, para se tornar uma cidade ainda mais produtiva e que gere não só mais arrecadação, mas também crie empregos e renda.

“Entendo que precisamos pensar Goiânia, os nossos cidadãos e os empresários precisam de cuidado, precisam ser ouvidos, e junto com o nosso futuro prefeito, Vanderlan Cardoso, a quem me confiou a oportunidade de contribuir e somar esforços, iremos priorizar e executar juntos o melhor para a nossa gente”, afirmou, após ser confirmada na chapa.

Sucena explica que desburocratizar facilita a implantação de novas empresas e incentiva a instalação de indústrias e grandes distribuidoras em Goiânia, aproveitando o potencial de localização e modal de transporte que a capital possui.

“Isso se dará com novos polos de investimento”, aposta, em referência a um dos principais projetos do programa de governo de Vanderlan Cardoso.

Outra causa abraçada pela candidata a vice é a destinação de parte do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) para os fundos de Defesa da Criança, Adolescente e de Cuidados aos Idosos.

Natural de Inhumas, Sucena Hummel tem graduação em Letras e Ciências Contábeis, com pós-graduação em Gestão de Pessoas e MBA em Consultoria e Empreendedorismo Contábil. Aos 43 anos, é mãe de duas filhas e casada com o também contador e advogado Edson Cândido Pinto, que atualmente preside o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado de Goiás (Sescon/GO).



Autor Manoel Messias Rodrigues


Anticorpos produzidos pela gestante depois de ser vacinada passam para o feto pela placenta; depois do parto, o reforço continua com a amamentação

A imunização é um cuidado essencial que deve fazer parte do pré-natal de toda gestante. Além de evitar problemas graves de saúde em um momento em que o organismo se encontra mais vulnerável, a mulher que mantém a carteira de vacinação em dia protege seu bebê de doenças importantes, uma vez que passa seus próprios anticorpos para o feto via placenta em um processo conhecido como “imunização passiva”. Depois do nascimento, o aleitamento materno segue contribuindo para o reforço da imunidade da criança.

Os recém-nascidos têm um sistema imunológico imaturo, que está em formação e aprendendo a responder de forma adequada às ‘agressões’ presentes no ambiente exterior ao útero. Por isso, eles são mais suscetíveis às infecções provocadas por vírus e bactérias”, afirma o pesquisador científico do Laboratório de Bioquímica do Butantan Ivo Lebrun. Ainda que os pequenos recebam diversas doses de vacina no início da vida, é só aos 6 meses de idade que a imunidade começa a ganhar robustez.

Segundo o calendário de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde, as grávidas devem receber um reforço da vacina dTpa –conhecida como tríplice bacteriana–, a fim de proteger os bebês contra o tétano neonatal, a difteria e a coqueluche. Caso não estejam com as doses em dia, elas precisam atualizar o esquema de imunização contra a hepatite B e dT, além de receber os imunizantes sazonais das campanhas contra a gripe e a covid-19.

As mulheres que pretendem engravidar em breve podem incluir no planejamento uma avaliação completa da caderneta vacinal. Assim, terão a oportunidade de atualizar ou completar o esquema daqueles imunizantes que não são recomendados durante a gestação, como a tríplice viral e a febre amarela”, orienta o consultor médico do CeVivas (Centro para Vigilância Viral e Avaliação Sorológica) e facilitador de operações do Centro de Desenvolvimento Científico do Butantan Antônio Jorge Martins.

TRANSFERÊNCIA DE ANTICORPOS PELA PLACENTA

Quando uma mulher grávida recebe uma vacina, seu sistema imunológico entra em ação para combater o “agente invasor” –ainda que o vírus ou bactéria expressado no imunizante não seja capaz de desencadear um quadro infeccioso.

Em 1º lugar, se dá a produção de anticorpos do tipo IgM, que têm ação inespecífica e promovem um 1º ataque ao microrganismo. Cerca de uma semana depois, os índices de IgM diminuem e entram em ação as IgG (imunoglobulinas G), que carregam uma receita “específica” capaz de neutralizar o antígeno. Esse é o anticorpo que a mãe vai passar para o filho por meio da placenta.

O anexo embrionário desenvolvido durante a gestação é o ponto de encontro dos sistemas circulatórios materno e fetal –essa troca metabólica permite o desenvolvimento de funções que o feto ainda não é capaz de realizar de maneira independente dentro do útero.

Como em uma espécie de “transfusão”, a placenta leva para o bebê –por meio do cordão umbilical– oxigênio, nutrientes e outras substâncias essenciais para o seu desenvolvimento; ao mesmo tempo, também elimina resíduos, como monóxido de carbono, ácido úrico e ureia, dispensados na corrente sanguínea da mãe.

Mesmo tendo um alto peso molecular, os anticorpos IgG presentes no organismo da gestante são capazes de atravessar a barreira placentária e alcançar a circulação fetal. O transporte se dá por um processo chamado de transcitose: quando uma célula capta, movimenta e secreta uma determinada molécula. Estima-se que o transporte ativo de imunoglobulina G comece a partir da 13ª semana, se estendendo por toda a gestação. Depois dos 6 meses de vida, a criança já começa a produzir o seu próprio IgG. 

IMUNIDADE PELO ALEITAMENTO MATERNO

Uma hipótese é que os anticorpos IgG produzidos pela vacinação da mãe também possam ser mobilizados para o leite materno, garantindo assim um reforço imunológico para o bebê mesmo depois do parto.

Como a vascularização na região das glândulas mamárias é grande, uma das possibilidades é que o anticorpo seja captado da circulação sanguínea materna em um processo parecido com o que acontece na placenta. Assim, quando a criança mama, recebe também os anticorpos”, afirma Ivo Lebrun. 

A partir de então, a alternativa é que essas moléculas passadas de mãe para filho através do leite seguem para o trato gastrointestinal. “Como no início da vida a digestão no intestino não é tão ácida, a substância não seria degradada, mas sim absorvida, caindo na corrente sanguínea do bebê”, diz o pesquisador do Laboratório de Bioquímica do Butantan.

Durante a pandemia de covid-19, um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) indicou a presença de anticorpos capazes de neutralizar o Sars-CoV-2 no leite de colaboradoras lactantes imunizadas com a CoronaVac. As amostras indicaram uma alta concentração de anticorpos após as mulheres receberem a segunda dose do imunizante –os níveis se mantiveram altos mesmo após meses de amamentação. 

O leite materno –principalmente o colostro, líquido denso e amarelado, produzido pelo organismo da mulher logo depois do parto– também tem altas concentrações de anticorpos IgA, um tipo de imunoglobulina que protege as mucosas respiratórias e gastrointestinais da ação de microrganismos.

Quando ingeridas, essas moléculas criam uma espécie de barreira capaz de impedir que vírus e bactérias se fixem nos tecidos da região e atravessem a mucosa. É como se os tecidos estivessem revestidos por uma espécie de ‘verniz’ que faz os agentes invasores ‘escorregarem’ até serem eliminados pelas fezes”, disse Antônio Jorge.

Além da nutrição: leite materno estimula sistema imunológico, regula pressão arterial e contribui para o bem-estar dos bebês.

Não à toa, o leite materno é considerado a primeira “vacina” do bebê. Produzido “sob medida” pelo organismo da mãe, o alimento fortalece o sistema imunológico, diminui os riscos de obesidade, diabetes, diarreia e de infecções respiratórias.

Pensando justamente em reforçar a importância do aleitamento exclusivo até os 6 meses de vida, desde 1992, o mês de agosto marca a realização de diversas ações em prol do tema. No Brasil, a iniciativa, apoiada pelo Ministério da Saúde, ganhou o nome de Agosto Dourado em alusão ao padrão ouro de qualidade do alimento.


Com informações do Governo do Estado de São Paulo.



Autor Poder360 ·