O prefeito de Aparecida de Goiânia, Vilmar Mariano (UB), anunciou nesta quinta-feira (05/06) uma mudança na Secretaria Municipal de Saúde. O então secretário Alessandro Magalhães será substituído por Bruno Hernandez Almeida de Araújo, clínico geral com especialização em saúde pública e gestão. A transição oficial ocorrerá nesta sexta-feira (06/09), quando ele será recepcionado pelos funcionários da pasta.
Bruno destacou sua atuação prévia na saúde pública como um dos motivos que o fizeram aceitar o cargo de liderança. “Recebi a notícia com grande responsabilidade e entusiasmo. É uma honra poder contribuir ainda mais para a saúde pública, especialmente em um momento tão importante para nossa cidade”, afirmou o novo secretário. Ele destacou que sua prioridade será aumentar a eficiência dos serviços prestados e a promoção de soluções que beneficiem diretamente os cidadãos.
Em um primeiro momento, Hernandez identificou a necessidade de otimizar o atendimento nas unidades de saúde, especialmente em relação às filas para atendimentos especializados e à falta de profissionais em áreas cruciais. “Um dos principais problemas é o gargalo nas filas de atendimento especializado e a falta de recursos humanos em áreas essenciais. Também é necessário melhorar a infraestrutura em algumas unidades”, explicou.
Outro ponto de atenção do novo secretário será o aumento das doenças respiratórias, intensificado pelas condições climáticas adversas. O médico já tem planos para enfrentar esse problema com campanhas de prevenção e uma resposta ágil nas unidades de saúde. “Pretendemos reforçar as campanhas de prevenção e vacinação, além de ampliar a capacidade de atendimento nas unidades de saúde para tratar adequadamente os casos mais graves”, afirmou.
O petista afirmou em entrevista à “Rádio Vitoriosa” que a responsabilidade de escolher os presidentes do Legislativo é dos congressistas
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 5ª feira (5.set.2024) que não tem candidato à presidência da Câmara dos Deputados. Em entrevista à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia (MG), o petista afirmou que a responsabilidade de escolha é dos congressistas, apesar de ter sido consultado, nos últimos dias, ao menos 3 vezes sobre nomes que podem suceder o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
“O presidente Lula, o presidente do Brasil não tem candidato a presidente da Câmara. A presidência da Câmara é de responsabilidade dos partidos políticos e dos deputados federais”, afirmou.
No início da semana, o governo viu a possibilidade de aglutinar apoio em torno de Marcos Pereira (SP), presidente do Republicanos, para presidir a Câmara em 2025. O nome do deputado era tido como mais palatável e confiável, portanto, Lula, entrou em campo para tentar viabilizar Pereira.
Pereira se reuniu na manhã de 3ª feira (3.set) com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, para pedir que retirasse a candidatura do líder do partido, Antonio Brito (BA), em prol de uma convergência em torno de Pereira. Ouviu um não.
Sem apoio, Pereira foi diretamente a Lula na tarde de 3ª feira para comunicá-lo de sua desistência. Indicou em seu lugar o deputado Hugo Motta (PB), líder do seu partido na Câmara. O nome contou com o aval do petista e Motta passou a ser o favorito na disputa.
No dia seguinte, 4ª feira (4.set), o presidente ainda se reuniu ainda com Lira pela 3ª vez nas últimas semanas para discutir a mudança no cenário. Não chegaram a um consenso sobre quem deverá ser ungido o favorito de fato.
Publicamente, entretanto, Lula mantém o discurso de que não interferirá nas eleições do Legislativo. Na entrevista desta 5ª feira (5.ago), falou do tema sem ser perguntado pelo entrevistador para expor que está imparcial.
“Ao presidente Lula cabe a responsabilidade de tratar bem qualquer que seja o presidente, porque o presidente da Câmara e do Senado não precisam do presidente da República. É o presidente da República que precisa deles. Eu sempre tratei com respeito e é assim que eu espero que a Câmara e o Senado elejam os melhores para que a gente tenha 2 anos de governo muito virtuosos a partir do ano que vem”, declarou.
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Política de diagnóstico e tratamento da escoliose em menores entra em vigor
Lidiane 5 de setembro de 2024
Foi publicada no Diário Oficial a Lei Estadual nº 22.961, de 30 de agosto de 2024, que trata da Política Estadual de Diagnóstico e Tratamento da Escoliose em Crianças e Adolescentes. A medida seguiu rito processual na Assembleia Legislativa com o n° 1640/23, de autoria da deputada Vivian Naves (PP).
O artigo 2º determina que a política estadual ora instituída tem por objetivos estimular a adoção de medidas que visem à detecção precoce da escoliose, possibilitar, em caso de diagnóstico da doença em estágio inicial, o tratamento imediato, de forma a se evitar a intervenção cirúrgica e estimular a realização de campanhas educativas voltadas às famílias, bem como aos profissionais da educação que abordem as causas e formas de tratamento da escoliose.
Entre outros objetivos, está também o de estimular a realização do tratamento integral e multidisciplinar, contribuir para a redução do estigma relacionado à escoliose e estimular a realização de cursos de capacitação que possibilitem a detecção precoce da escoliose.
O artigo 3º ainda aponta que está instituído o Mês Junho Verde de conscientização sobre a escoliose. Durante o período, serão realizadas campanhas de conscientização sobre a escoliose bem como sobre a importância do diagnóstico precoce, causas e formas de tratamento.
O artigo 4º assinala que as despesas porventura decorrentes desta Lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias consignadas no orçamento vigente.
Cinco apoiadores de um candidato a vereador em Aparecida de Goiânia, Antônio Neto (DC), foram flagrados agredindo dois homens em frente a uma distribuidora de bebidas no setor Colina Azul. O caso ocorreu a noite da última segunda-feira (2/9). As vítimas são cabos eleitorais de outro candidato a vereador, Eilison Tabajara (Avante). Ambos os candidatos disputam votos na mesma região, no setor Colina Azul.
Imagens de segurança do local mostram quatro indivíduos acompanhados pelo candidato Antônio Neto, identificado pela camisa branca e calça jeans que vestia, cercando os dois homens enquanto eles eram atendidos na distribuidora. Uma mulher, que segurava uma criança no colo, tentou intervir, mas foi impedida por um dos agressores.
Por volta das 21h53, um dos homens do grupo, vestindo uma camisa polo branca, dá o primeiro soco em uma das vítimas, iniciando a confusão. Em seguida, outros dois agressores desferem socos e chutes na vítima que tenta fugir. Apesar de estar presente durante toda a briga, Antônio Neto não foi visto agredindo fisicamente as vítimas nas imagens nem tentando evitar a agressão. A gravação não captou sons do incidente.
O vídeo, que registra o ataque, dura pouco mais de um minuto e termina com um homem de camiseta preta tentando dar mais um chute na segunda vítima.
Segundo Eilison Tabajara, os dois homens agredidos teriam mexido em banners de propaganda eleitoral de Antônio Neto antes de irem à distribuidora, o que teria causado a reação dos apoiadores de Neto. Tabajara afirmou que, após tomar conhecimento do ocorrido na tarde de quarta-feira (4), procurou o candidato concorrente para conversar sobre a situação.
“Não tenho nada contra o candidato, mas vejo que ficou uma situação chata. Infelizmente, foi uma agressão muito desagradável”, disse Tabajara.
Antônio Neto nega participação na agressão
Antônio Neto (foto), por sua vez, negou qualquer envolvimento na agressão, afirmando que sua presença na distribuidora foi para tentar “apaziguar a situação”.
“Não compactuo. Fui lá para falar com minha equipe e tentei apaziguar”, declarou o candidato, que é servidor público municipal.
Relatório alerta para desaceleração a 1,5% em 2025 por causa de fatores como política monetária e mercado de commodities
O UBS, banco de investimentos suíço, divulgou relatório em que mantém as projeções para o crescimento da economia brasileira em 2024 e 2025, mesmo que o PIB (Produto Interno Bruto) tenha crescido além do previsto no 2º trimestre de 2024. Estima expansão de 2,8% para este ano. O banco alerta para uma desaceleração para 1,5% no próximo ano e afirma que a performance sólida “dificilmente” será repetida no 2º trimestre e meses subsequentes.
No relatório, elaborado pelos economistas Fabio Ramos, Alexandre de Azara e Rodrigo Martins, os especialistas explicaram que, apesar da estimativa otimista para 2024, fatores como a política monetária e o mercado de commodities podem influenciar negativamente o crescimento econômico subsequente. “O spread entre a taxa de juros real e neutro é alto e pode subir. Os preços das commodities não são tão favoráveis como no passado, dada a desaceleração global.”.
A performance do PIB brasileiro no 2º trimestre, que registrou alta de 1,4%, superou as expectativas do mercado, mas ficou alinhada às previsões do UBS BB.
Os economistas também projetam uma redução do impulso fiscal nos próximos meses. Isso se deve, em parte, aos repasses por meio de precatórios e despesas emergenciais relacionadas às enchentes no Rio Grande do Sul. Essa diminuição no estímulo fiscal é vista como um dos fatores para a desaceleração econômica antecipada para 2025.
Em comparação, as projeções do mercado, consultadas pelo Banco Central no Boletim Focus, indicam um crescimento do PIB de 2,46% para este ano e de 1,85% para o próximo. Essas estimativas, embora mais conservadoras que as do UBS BB para 2024, seguem a mesma tendência de moderação no crescimento.
Com informações de Investing Brasil.
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) aprovou, em primeira fase, nesta quarta-feira, 4, a Política Estadual de Combate aos Incêndios Criminosos, assinada pela Governadoria. A movimentada tarde de trabalhos contou com duas sessões plenárias e foi marcada também pela derrubada do veto à ampliação das responsabilidades das Microrregiões de Saneamento Básico (MSBs).
A pauta do encontro ordinário contou o primeiro aval a seis processos legislativos, sendo quatro da Governadoria, um do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) e um do Parlamento goiano. Após reuniões da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e Comissão Mista, os deputados voltaram ao Plenário Iris Rezende para apreciar a proposição do Executivo contra incêndios criminosos e derrubar, em votação única e secreta, o veto que dispõe sobre as MSBs.
Estratégias de enfrentamento
A Política Estadual de Combate aos Incêndios Criminosos em Goiás e a criação do respectivo tipo penal tramitam na Alego sob o nº 18643/24. O texto sugere um conjunto de diretrizes e ações coordenadas, entre diferentes órgãos e entidades da administração pública direta e indireta estadual, para reduzir e conter focos de incêndio criminoso em vegetação no território goiano. O enfoque são medidas coercitivas, para impedir a prática de crimes.
De acordo com a propositura, por meio da identificação e do monitoramento das áreas com maior risco de incêndios, busca-se implantar barreiras físicas e técnicas, com a capacitação contínua de servidores para a atuação preventiva e emergencial. “Prevê-se a elaboração de relatórios de risco e de planos de ação nas áreas classificadas como vulneráveis. Também é delineada a realização de campanhas educativas e de conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente e dos riscos associados aos incêndios”.
O placar eletrônico registrou 23 votos favoráveis e dois contrários, de José Machado (PSDB) e Delegado Eduardo Prado (PL). Prado justificou seu posicionamento com ênfase ao fato de que não cabe ao Executivo estadual sugerir a criação de tipos penais.
Fim dos lixões
O Plenário derrubou o veto integral (nº 18912/24) ao autógrafo de lei de Wagner Camargo Neto (Solidariedade) que prevê atribuir às MSBs a responsabilidade de gerir o manejo de resíduos sólidos nos termos da legislação vigente. A matéria do deputado foi aprovada em definitivo no mês de agosto e discutida em audiência pública em junho.
Com a intenção de garantir uma destinação final ambientalmente adequada, determinou-se que as entidades tenham que elaborar o Plano Intermunicipal de Resíduos Sólidos ou o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
Para justificar o veto, o governador Ronaldo Caiado (UB) atestou a inconstitucionalidade e vício formal da iniciativa.
Durante a votação, Wagner Camargo Neto pediu apoio dos pares. “É uma medida que vai de encontro às dificuldades que os prefeitos de cidades goianas têm passado. Ao rejeitarmos esse veto, daremos aos municípios a segurança jurídica para se preparar para o fim dos aterros sem passar por dificuldades financeiras”, explicou.
A votação secreta registrou 23 votos a favor da derrubada e 4 contrários. Com isso, o autógrafo de lei será promulgado pela Mesa Diretora.
Outras proposições do Executivo
A valorização dos membros do Conselho Deliberativo da Goiasprev (CDG) e do Conselho Fiscal da Goiasprev (CFG) é o que motivou a proposição nº 18273/24, aprovada em primeira votação. Com ela, o Executivo solicita instituir remuneração mensal aos referidos conselheiros em exercício como forma de retribuição pecuniária, devido à relevância de suas funções e à complexidade das responsabilidades atribuídas a esses conselhos.
Busca-se fixar, assim, o pagamento mensal dos titulares do CDG e do CFG em 9% e em 7,5% do valor do subsídio do presidente da Goiasprev, respectivamente, condicionado à participação mínima do conselheiro em uma reunião por mês. Prevê-se, ainda, o acréscimo de 30% à referida remuneração no caso de reunião extraordinária, limitada a uma ocorrência mensal.
Em relação ao impacto mensal, a Goiasprev emitiu a Declaração de Adequação Orçamentária e Financeira, com previsão de impacto de R$ 239.967,66 para o exercício de 2024.
O processo legislativo nº 18632/24 visa a autorizar o Executivo a alienar à Universidade Federal de Goiás (UFG), por doação onerosa, dois imóveis de propriedade do Estado. Em um deles, na cidade de Goiás, a UFG irá construir um centro de aulas para o campus da unidade de ensino no município, investimento autorizado pelo Programa de Aceleração do Crescimento, o Novo PAC. O outro, em Anápolis, será destinado à instalação de centros avançados para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão.
O texto estipula cláusulas de inalienabilidade e de reversão automática caso a universidade não realize as referidas obras no prazo de cinco anos da efetivação da doação. Isso reforça, segundo a Governadoria, a finalidade que a instituição pretende dar a esses bens. A matéria recebeu o primeiro aval do Plenário nesta quarta-feira.
Dois dos projetos da Governadoria que têm como ambição autorizar créditos especiais a secretarias de Estado e criar produtos no Plano Plurianual (PPA) referente ao quadriênio 2024-27 também passaram em primeiro turno.
Tendo em vista possibilitar a execução do Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte no Estado de Goiás, o de nº 18638/24 requer o valor de R$ 1.090.503,76 à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds) e respectiva adição ao PPA.
A iniciativa é resultado de convênio entre a União, por intermédio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e a Seds. O Executivo explica que a parceria foi feita após o envio dos projetos que tratam do PPA e da Lei Orçamentária Anual, por isso é necessário disponibilizar o crédito adicional à secretaria.
O outro, n°18155/24, trata da destinação de R$ 1.206.571,88 à Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo). A proposta objetiva concentrar os recursos provenientes de convênios federais e evitar a devolução dos que já foram recebidos. O produto a ser criado no PPA será necessário para monitorar o referido orçamento.
Pedido do TCE
De autoria do TCE-GO, foi aprovado, em primeira votação, o projeto de lei de nº 18630/24, para alterar a nomenclatura do cargo de “analista de controle externo” para “auditor de controle externo”. O texto foi apensado ao de nº 18614/24, do presidente da Alego, Bruno Peixoto (UB).
A mudança foi requerida porque, segundo a justificativa, o termo auditor é utilizado por 78,78% dos tribunais de contas do País. De acordo com o princípio da simetria, é conveniente que todos os tribunais de contas estaduais utilizem a nomenclatura de auditor, uma vez que o Tribunal de Contas da União (TCU) já a utiliza. Vale ressaltar que essa mudança não trará impactos financeiros.
Modernização
Única iniciativa da Casa aprovada, durante a sessão ordinária, a matéria nº 9830/24, assinada por Dr. George Morais (PDT), pretende permitir o pagamento via Pix ou equivalente a frequentadores de eventos culturais e esportivos em espaços pertencentes ao poder público.
A novidade contribuiria, de acordo com Morais, para tornar os espaços culturais mais acessíveis, inclusivos e adaptados às necessidades do público contemporâneo, além de promover o desenvolvimento cultural e econômico de Goiás. O processo segue agora para a segunda fase de votação.
Debates do dia
Durante a sessão ordinária, a decisão da CCJ de rejeitar a indicação da professora Lueli Nogueira Duarte e Silva para o Conselho Estadual de Educação (CEE) movimentou as discussões entre os parlamentares.
O deputado Amauri Ribeiro (UB), relator da matéria no colegiado, deu parecer contrário à indicação de Lueli. A decisão teve como base o posicionamento da professora sobre livros didáticos utilizados na rede de ensino e aprovados pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD).
Em crítica ao parecer da CCJ, Mauro Rubem (PT) ocupou a tribuna diversas vezes para defender a presença de Lueli Nogueira no CEE. O parlamentar afirmou que a indicação estaria sendo rejeitada por orientação do governador Ronaldo Caiado. “Esse conselho tem que ser plural e ter vários segmentos que o represente. No entanto, esta Casa, seguindo uma orientação do governador, está vetando um nome que tem um currículo fantástico”, lamentou.
Amauri Ribeiro rebateu as declarações, negou qualquer interferência de Caiado e reforçou seu posicionamento contrário em relação à professora. “Enquanto eu puder evitar a participação de uma esquerdista, que defende ideologia de gênero nas escolas, assim o farei”, disse.
O líder do Governo na Casa, Talles Barreto (UB) fez uso da palavra para responder à acusação de Rubem. “Nunca houve nenhum tipo de orientação por parte do governador para vetar o nome de ninguém. Nunca sequer discutimos esse assunto”, frisou.
O legislador foi veemente ao reiterar que Caiado não tem relação nenhuma com o tema e destacou que a rejeição na CCJ é resultado da orientação política de centro-direita que os deputados da base governista possuem.
“Nós temos uma visão própria e, como deputados, temos direito a ter nossa opinião e defender o que acreditamos. Se não possuíssemos essa prerrogativa, a composição do CEE seria por decreto, sequer passaria pela Assembleia”, defendeu. Além disso, Barreto pediu respeito entre os colegas e a manutenção de um ambiente de debates saudáveis no Parlamento.
Um incêndio atingiu a Área de Proteção Ambiental (APA) Serra das Areias, em Aparecida de Goiânia, na tarde de terça-feira (03/09), e gerou grande mobilização para conter as chamas. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), em conjunto com fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do município, além de proprietários de chácaras na região, formou uma força-tarefa para combater o fogo que ameaçava a reserva.
O incêndio foi controlado durante a madrugada, mas ainda há preocupação com a possibilidade de novos focos por conta do calor. Além disso, um ponto de difícil acesso na serra continua ativo, o que exige atenção redobrada das equipes. Para garantir que a situação não fuja do controle, o CBMGO está utilizando drones que monitoram a área, facilitando a identificação de pontos críticos e permitindo um mapeamento mais eficiente do terreno afetado.
Segundo as autoridades, a preocupação agora é evitar que o fogo retorne, já que a Área de Preservação Ambiental da Serra das Areias abrange mais de 2,8 mil hectares, representando 17% do território de Aparecida de Goiânia, e serve de abrigo para diversas espécies de fauna e flora, sendo a principal reserva ambiental da região. Além do risco à biodiversidade da Serra das Areias, as autoridades alertam para os impactos à saúde das pessoas que moram na região, que podem ser prejudicadas pela fumaça e poluição geradas pela queimada.
O Corpo de Bombeiros não informou a extensão do dano causado pelo incêndio na área de preservação. As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas, mas com a chegada do período de estiagem, as áreas de vegetação ficam mais vulneráveis ao fogo, que normalmente é provocado por ação humana.
O órgão pede ainda que a União seja condenada a pagar R$ 50 milhões a título de compensação por danos morais coletivos
O MPF (Ministério Público Federal) ingressou com uma ação civil pública contra a União pedindo a liberação urgente de verbas para a contratação de brigadistas.
Conforme o órgão, foi expedida na 5ª feira (22.ago.2024) uma recomendação para a contratação de mais de 450 brigadistas e disponibilidade de aeronaves para combate aos incêndios na região Norte. Como o MPF não obteve resposta, recorreu à Justiça.
Na ação, o MPF solicita de forma urgente que o governo federal libere a verba para a contratação de 15 brigadas com 30 brigadistas temporários cada. O órgão também quer a garantia de equipamentos de proteção individual e de combate ao fogo, aeronaves com capacidade para transportar até 12.000 litros de água em cada voo e helicópteros equipados com dispersores de água. É sugerido, inclusive, que a União requisite bombeiros militares de outros Estados, como alternativa à contratação.
A estimativa dos recursos necessários é do Ibama em Rondônia, com quem as equipes devem atuar para controlar os incêndios da região. Segundo a entidade, atualmente ela possui apenas 205 brigadistas distribuídos em oito bases que atendem o estado e o sul do Amazonas.
O Ministério Público Federal pede ainda que a União seja condenada a pagar R$ 50 milhões a título de compensação pelos danos morais coletivos.
Outro pedido da Ação Civil Pública é que a Força Nacional de Segurança e o Exército Brasileiro enviem homens em quantidade suficiente para garantir o patrulhamento do entorno das áreas onde ocorrem o combate às queimadas. Além disso, que os agentes brigadistas que trabalham na área de gestão do Ibama em Rondônia, que atendem também no Acre, sul do Amazonas e oeste do Mato Grosso, ganhem escolta.
Com informações da Agência Brasil.
Leia mais:
Sancionada política para prevenir e tratar escoliose em crianças e adolescentes
Lidiane 4 de setembro de 2024
Foi publicada no Diário Oficial a Lei Estadual nº 22.961, de 30 de agosto de 2024, originalmente projeto de lei n° 1640/23, de autoria da deputada Vivian Naves (PP), que trata da Política Estadual de Diagnóstico e Tratamento da Escoliose em Crianças e Adolescentes.
O artigo 2º determina que a política estadual proposta tem por objetivos estimular a adoção de medidas que visem à detecção precoce da escoliose, possibilitar, em caso de diagnóstico da doença em estágio inicial, o tratamento imediato, de forma a se evitar a intervenção cirúrgica e estimular a realização de campanhas educativas voltadas às famílias, bem como aos profissionais da educação, que abordem as causas e formas de tratamento da escoliose.
Entre outros objetivos, está também o de estimular a realização do tratamento integral e multidisciplinar, contribuir para a redução do estigma relacionado à escoliose e estimular a realização de cursos de capacitação que possibilitem a detecção precoce do mal.
O artigo 3º ainda aponta que está instituído o mês “Junho Verde”, de conscientização sobre a escoliose. Durante o mês propugnado, serão realizadas campanhas de conscientização sobre a escoliose bem como sobre a importância do diagnóstico precoce, causas e formas de tratamento.
O artigo 4º assinala que as despesas porventura decorrentes desta lei correrão à conta de dotações orçamentárias próprias consignadas no orçamento vigente.
Convidado desta terça-feira (3/9) da SABATINA NG, do Portal NOTÍCIAS GOIÁS, o prefeito de Hidrolândia e candidato único, Zé Délio Jr. (União Brasil), falou sobre sua gestão e o futuro governo, abordando temas fundamentais como saúde e meio ambiente. O candidato também respondeu a perguntas enviadas pelos seguidores do Portal NG e elaboradas pela produção do programa.
No primeiro bloco, o político reafirmou prioridade na busca de soluções para os problemas da saúde, lembrou que assumiu o cargo, em janeiro de 2021, durante a segunda onda da pandemia de Covid-19, e garantiu que vai avançar e ampliar ainda mais os serviços de saúde oferecidos à população do município.
“Peguei o hospital com um plantonista/dia; hoje são três”, exemplifica, ao enumerar melhorias na saúde, como mais rapidez na realização de consultas e exames.
Ainda na saúde, Zé Délio Jr. disse que, antes, a prefeitura tinha um fisioterapeuta; hoje são seis no Centro de Especialidades. Ele tem também a meta de entregar quatro novas UBSs que estão em construção.
“Trabalhamos muito a atenção básica e a especializada. Estamos realizando porque temos compromisso com a população”, frisa, destacando, também avanços para os servidores da área.
“O servidor público da saúde é valorizado. Pagamos data-base, organizamos concurso público para agentes de saúde e agentes de endemias”, afirmou.
Ainda no primeiro bloco, ao falar de meio ambiente e sustentabilidade, Zé Délio disse que uma das principais preocupações é cuidar adequadamente dos resíduos sólidos produzidos no município.
“Para isso, fortalecemos a equipe técnica da Secretaria de Meio Ambiente, com realização de concurso”, falou, apontando, como meta, continuar os programas e fazer de Hidrolândia a cidade dos parques, com remodelação do parque junto ao lago e construção de ao menos mais três parques no município.
“É uma área que tenho uma relação bem próxima, pois meu pai é biólogo, minha mãe geógrafa”, lembrou.
Nos dois blocos seguintes, ele falou ainda sobre planejamento da cidade, ações que realizou na área de esporte e lazer, com obras e principalmente por meio de incentivos destinados pela prefeitura, além de ações voltadas para o fortalecimento da cultura local.
Por fim, ele disse que pretende terminar o segundo mandato, isto é, não deve sair candidato a deputado em 2026.
“Não está no nosso propósito deixar o mandato em 2026, porque Hidrolândia ainda precisa muito do Zé Délio”, finalizou, ao citar obras importantes a serem entregues num segundo mandato, como rodovias e rede de esgoto.
Veja abaixo a íntegra da entrevista:




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