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2 de abril de 2025
  • 04:01 Pressionado para pautar anistia, Motta diz ser “hora de equilíbrio”
  • 00:18 Deputados chancelam pacote de iniciativas para a saúde
  • 20:32 Governo de Goiás quer imunizar 90% do público-alvo da vacina
  • 16:46 Países do Brics dizem lamentar o colapso do cessar-fogo em Gaza
  • 13:03 Goiás poderá ter ambulatórios especializados no tratamento da dor crônica


A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) aprovou duas matérias da Governadoria na sessão ordinária desta quarta-feira, 28, e debateu sobre eleições municipais, recuperação de rodovia, Ipasgo Saúde e as queimadas no Brasil. Uma das medidas sugere a abertura de crédito especial a várias secretarias de Estado e recebeu o primeiro sinal verde dos deputados. A outra, avalizada em fase única, busca incorporar convênios de Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) à legislação estadual.

O processo nº 17873/24 abre crédito de R$ 14.540.000,00 às Secretarias de Estado da Educação (Seduc), Geral de Governo (SGG), da Retomada e da Infraestrutura (Seinfra). Conforme a justificativa, o recurso será destinado ao aporte de recursos no Fundo de Equalização para o Empreendedor (Fundeq); à duplicação das vias de acesso ao Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot); à implantação de avenida no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e à realização de despesas com divulgação de interesse público e publicidade institucional,

Além disso, o texto também busca criar, no Plano Plurianual (PPA) 2024-2027, a iniciativa “publicidade de utilidade pública” e o produto “campanha de utilidade pública realizada”. As novidades fazem parte do Programa Educação que Queremos, da Seduc, do Programa Cidades Inteligentes e Mobilidade Urbana Eficiente, da SGG, e do Programa Goiás do Crescimento e do Empreendedorismo, da pasta da Retomada.  

Já o processo nº 18275/24 integra os convênios de ICMS de n° 193, n° 196 e n° 199, todos de 8 de dezembro de 2023, à legislação de Goiás. O de n° 193 acrescenta itens que tratam da isenção do ICMS nas operações com os fármacos Omalizumabe e Alfa-alglicosidase. Já o de n° 196 foi proposto para autorizar o Estado a conceder isenção do imposto nas operações com cimento asfáltico de petróleo constituído do mínimo de 15 % e no máximo de 25% de borracha moída de pneus usados. Por fim, o de n° 199 altera itens que dispõem sobre roçadeiras e motosserras.  

“Informa-se que a autorização legislativa é necessária para validar a incorporação de incentivos ou benefícios fiscais do ICMS aprovados em convênios celebrados no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz)”, justifica o governador Ronaldo Caiado (UB). A proposta, acrescenta, decorre de uma solicitação da Secretaria de Estado da Economia.  

Discussões parlamentares

O Pequeno Expediente, momento reservado às falas dos deputados, registrou assuntos diversos. Primeiro a ocupar a tribuna, o deputado Clécio Alves (Republicanos) abordou a corrida ao Paço Municipal goianiense, em tom crítico à postura de políticos.  

Logo em seguida, Paulo Cezar Martins (PL) aproveitou para questionar atrasos na duplicação da Rodovia GO-462, entre Goiânia e Nova Veneza, obra que recebeu verbas da Alego. Em resposta, o presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB), usou da palavra para explicar que o projeto da obra em questão foi doado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese) e o início da execução depende do aval, pelo Congresso Nacional, ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

A petista Bia de Lima manifestou preocupação com o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás, o Ipasgo Saúde. Segundo ela, uma série de problemas estão afetando o instituto desde que ele se transformou em serviço social autônomo.

Último a falar durante o Pequeno Expediente, Major Araújo (PL) comentou sobre a fumaça que avançou sobre o Estado de Goiás nos últimos dias, e questionou, segundo ele, a falta de ações pelo Governo Federal em relação ao problema das queimadas.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


VACINAS PARTICULARES

Apesar disso, compras podem acontecer após o cumprimento integral do contrato junto ao Ministério da Saúde

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira, o texto-base do Projeto de Lei 948/21, que permite à iniciativa privada comprar vacinas para a imunização gratuita de seus empregados.

O projeto de relatoria da deputada Celina Leão (PP-DF) prevê que essas compras, se feitas junto a laboratórios que já venderam vacinas ao governo federal, poderão ocorrer apenas depois do cumprimento integral do contrato e da entrega dos imunizantes ao Ministério da Saúde. Além disso, o texto determina que as empresas doem ao SUS a mesma quantidade adquirida para os trabalhadores.

Em entrevista à CNN, a deputada disse que não será permitida “qualquer vacina”, ou seja, que não tenha eficácia comprovada, para a imunização dos funcionários. No entanto, o texto prevê que não será necessária a autorização da Anvisa. “São vacinas usadas em outros países e aprovadas pela OMS. Isso só vai agilizar e ampliar o número de vacinados,” afirmou.

Ainda faltam serem analisados os destaques que podem alterar pontos do projeto.

Compra de vacinas pela iniciativa privada

O setor privado já tem autorização para adquirir vacinas por meio da Lei 14.125/21 que partiu de projeto de autoria do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Mas as regras atuais determinam que as doses adquiridas sejam integralmente doadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) até que tenha sido vacinado todo o grupo de risco descrito no Programa Nacional de Imunização (PNI). Uma vez imunizada essa parcela da população, o setor privado ainda deve doar metade do que adquirir ao SUS.

O projeto em discussão na Câmara nesta terça prevê que empresas, associações e cooperativas possam comprar vacinas e disponibilizá-las para seus empregados e determina que doem ao SUS a mesma quantidade adquirida para os trabalhadores. Também será permitida a compra pelo setor privado para doação direta ao SUS.

A deputada Celina Leão (PP-DF) retirou o artigo que permitiria ao empresário vacinar os familiares dos trabalhadores e incluiu no texto a previsão que a vacinação de funcionários siga os critérios do Plano Nacional de Imunização, levando em conta os grupos de risco.

Mas críticos à proposta, que não se resumem apenas à oposição, alertam para o risco de a entrada do setor privado no mercado criar uma disputa entre empresas e o Ministério da Saúde por vacinas, em um momento de pouca oferta e muita demanda.

Autor maisgoias@maisgoias.com.br


Membros da oposição ao governo federal criticaram duramente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após o X (antigo Twitter) anunciar o fechamento de seu escritório no Brasil. Marcel van Hattem (Novo-RS), vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, acusou Moraes de “abuso de autoridade” e afirmou que o ministro tem agido “nas sombras, com decisões secretas”.

A decisão do X de encerrar suas operações no Brasil foi motivada por ordens de Moraes, que determinou o bloqueio de perfis na plataforma e indicou a possibilidade de prisão da representante da empresa no país. Mesmo com o fechamento do escritório, o acesso dos brasileiros à rede social não será afetado.

Em uma postagem no próprio X, Van Hattem também criticou a postura do Senado em relação ao caso, sugerindo que o órgão não tem agido com a devida firmeza. A polêmica começou no início da semana, quando o X divulgou um documento em que Moraes ordenava o bloqueio de perfis bolsonaristas, estipulando um prazo de duas horas para cumprimento e uma multa diária de R$ 50.000,00 em caso de descumprimento.

O dono da plataforma, Elon Musk, reagiu à ordem de Moraes, afirmando que “as exigências de censura nos obrigam a violar a lei brasileira.”

💬 Qual sua opinião sobre a atuação do STF nas redes sociais? Deixe seu comentário!

Autor # Jornal Folha de Goiás


Um incêndio em um prédio residencial em Valparaíso de Goiás deixou três pessoas mortas na manhã desta terça-feira (27/08). O fogo teria começado por volta das 10h20 no Bloco E do condomínio Parque das Árvores, localizado no bairro Parque Rio Branco. Moradores relataram ter ouvido uma explosão antes de as chamas se alastrarem rapidamente pelos apartamentos.

As três vítimas, um casal e um recém-nascido, teriam pulado do edifício em um momento de desespero, tentando escapar do calor e da fumaça intensos. Entretanto, eles não sobreviveram à queda.

Caio Torres, morador do condomínio, relata como foram os últimos momentos da família. “Quando ouvi a explosão, corri para a varanda e vi o casal com uma criança na janela, pedindo socorro. O fogo tomou conta do apartamento em questão de segundos, e eles pularam”, contou.

Em razão da tragédia, o prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), decretou três dias de luto na cidade. “Com profundo sentimento de pesar, a Prefeitura de Valparaíso de Goiás, por meio do prefeito Pábio Correia Lopes, decreta, nesta terça-feira, 27 de agosto, luto oficial de três dias em função do falecimento de um casal e um recém-nascido, que foram vítimas de incêndio que atingiu o sétimo andar de um prédio, no condomínio Parque das Árvores, localizado no Parque Rio Branco”, informou por meio de nota.

Conforme informado pelo Major Maurílio Correa Cesar, que atuou no combate ao fogo, as equipes de perícia devem começar agora a investigação para identificar as causas do incêndio. O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás informou ainda que, antes do parecer da equipe técnica, todas as suspeitas sobre as causas do incêndio são “especulações prematuras e imprecisas”.

Todos os moradores foram evacuados por motivos de segurança, visto que as chamas causaram danos estruturais, mas as autoridades municipais estão prestando apoio a todos.



Autor Agatha Castro


Presidente da Venezuela pede que o movimento envie uma “brigada de 1.000 homens e mulheres” para “produzir em solo venezuelano”

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) usou um boné do MST (Movimento Sem Terra) ao participar, na 3ª feira (27.ago.2024), de uma cúpula da Alba-TCP (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos), que conta com representantes do movimento brasileiro.

No início do evento, Maduro recebeu o boné de representantes do MST que estavam no local e o colocou. O presidente venezuelano usou o item ao iniciar seu discurso. Depois de afirmar que recebia “com amor” o MST, Maduro retirou o boné e o colocou na mesa.   

Ao discursar, Maduro pediu ao movimento uma “brigada” para produzir em terras venezuelanas. “Convido o MST que também venha com centenas de seus agricultores, que venham produzir na Venezuela”, disse. “MST, me envie uma brigada de 1.000 homens e mulheres do Brasil para produzir em solo venezuelano”, acrescentou.

Maduro declarou que a Venezuela está produzindo o que necessita sem depender do dinheiro vindo do petróleo. Segundo ele, “o que falta” no país são alimentos como batata e feijão –o que poderia ser produzido pelo MST. “Povo brasileiro com a revolução bolivariana”, disse Maduro. 

No Instagram, o MST compartilhou parte do discurso do presidente da Venezuela. 

No Palácio de Miraflores, em Caracas, o presidente Nicolás Maduro enfatiza o papel crucial da produção de alimentos para garantir a soberania dos povos. O presidente venezuelano também reforça a parceria do MST com os processos da Revolução Bolivariana e reafirma o papel e a experiência do MST na produção de alimentos saudáveis”, lê-se na publicação. 

VENEZUELA SOB MADURO

A Venezuela vive sob uma autocracia chefiada por Nicolás Maduro, 61 anos. Não há liberdade de imprensa. Pessoas podem ser presas por “crimes políticos”. A OEA publicou nota em maio de 2021 (PDF – 179 kB) a respeito da “nomeação ilegítima” do Conselho Nacional Eleitoral. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos relatou abusos em outubro de 2022 (PDF – 150 kB), novembro de 2022 (PDF – 161 kB) e março de 2023 (PDF – 151 kB). Relatório da Human Rights Watch divulgado em 2023 (PDF – 5 MB) afirma que 7,1 milhões de venezuelanos fugiram do país desde 2014.

Maduro nega que o país viva sob uma ditadura. Diz que há eleições regulares e que a oposição simplesmente não consegue vencer.

As eleições presidenciais realizadas em 28 de julho de 2024 são contestadas por parte da comunidade internacional. A principal líder da oposição, María Corina, foi impedida em junho de 2023 de ocupar cargos públicos por 15 anos. O Supremo venezuelano confirmou a decisão em janeiro de 2024. Alegou “irregularidades administrativas” que teriam sido cometidas quando era deputada, de 2011 a 2014, e por “trama de corrupção” por apoiar Juan Guaidó.

Corina indicou a aliada Corina Yoris para concorrer. No entanto, Yoris não conseguiu formalizar a candidatura por causa de uma suposta falha no sistema eleitoral. O diplomata Edmundo González assumiu o papel de ser o principal candidato de oposição.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, controlado pelo governo, anunciou em 28 de julho de 2024 a vitória de Maduro. O órgão confirmou o resultado em 2 de agosto de 2024, mas não divulgou os boletins de urnas. O Tribunal Supremo de Justiça venezuelano, controlado pelo atual regime, disse em 22 de agosto de 2024 que os boletins não serão divulgados.

O Centro Carter, respeitada organização criada pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, considerou que as eleições na Venezuela “não foram democráticas”. Leia a íntegra (em inglês – PDF – 107 kB) do comunicado.

Os resultados têm sido seguidamente contestados pela União Europeia e por vários países individualmente, como Estados Unidos, México, Argentina, Costa Rica, Chile, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai. [ATUALIZAR SE FOR O CASO] O Brasil não reconheceu até agora a eleição de Maduro em 2024, mas tampouco faz cobranças mais duras como outros países que apontam fraude no processo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a dizer não ter visto nada de anormal https://www.poder360.com.br/poder-governo/governo/nada-de-anormal-diz-lula-sobre-processo-eleitoral-na-venezuela/ no pleito do país.

A Human Rights Watch criticou os presidentes Lula, Gustavo Petro (Colômbia) e Andrés Manuel López Obrador (México) em agosto de 2024. Afirmaram em carta enviada aos 3 ser necessário que reconsiderem suas posições sobre a Venezuela e criticaram as propostas dos líderes para resolver o impasse, como uma nova eleição e anistia geral. Leia a íntegra do documento (PDF – 2 MB).

 



Autor Poder360 · PODER360


Após a sessão ordinária da tarde desta terça-feira, 27, a Sala Júlio da Retífica recebeu deliberações colegiadas de iniciativas do Poder Executivo. Os deputados membros da Comissão Mista, sob o comando do deputado Lincoln Tejota (UB), apreciaram a destinação de recursos financeiros para órgãos estaduais e, por sua vez, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) se debruçou sobre a incorporação de convênios ICMS.

O primeiro a ser discutido e votado foi o de n° 18155/24, da Governadoria. O texto abre crédito especial, no valor de R$ 1.206.571,88, à Agência Estadual de Turismo (Goiás Turismo) e cria produto no Plano Plurianual (PPA) de Goiás para o quadriênio de 2024 a 2027. A matéria foi relatada pelo deputado Coronel Adailton (Solidariedade). O parecer favorável, no entanto, teve votação prejudicada em função do pedido de vista do deputado Delegado Eduardo Prado (PL). 

Depois, foi a vez dos processos nº 18324/24 e n° 17873/24 passarem pelo crivo do grupo. O primeiro abre créditos especiais à Secretaria-Geral de Governo (SGG), no montante de R$ 107.761.000,00, e cria produtos no PPA 2024-2027. Da mesma forma, a medida subsequente abre crédito de R$ 14.540.000,00 à Secretaria de Estado da Educação, à SGG, à Secretaria de Estado da Retomada e à Secretaria de Estado da Infraestrutura. As matérias contaram com parecer favorável, respectivamente, dos deputados Amauri Ribeiro (UB) e Wilde Cambão (PSD). Ambos foram aprovados por unanimidade. 

CCJ

Aberto o encontro do colegiado, ainda sob o comando de Tejota, os deputados avalizaram um único texto constante na pauta do dia. Trata-se do processo protocolado com n° 18275/24, no qual propõe-se a incorporação à legislação estadual dos convênios de Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) n° 193, n° 196 e n° 199, todos de 8 de dezembro de 2023.

“Informa-se que a autorização legislativa é necessária para validar a incorporação de incentivos ou benefícios fiscais do ICMS aprovados em convênios celebrados no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz)”, esclarece o Poder Executivo ao justificar a iniciativa.

A proposta, segundo o governador Ronaldo Caiado (UB), decorre de uma solicitação da Secretaria de Estado da Economia. O de n° 193 busca acrescentar itens que tratam da isenção do ICMS nas operações com os fármacos Omalizumabe e Alfa-alglicosidase. O de n° 196 foi proposto para autorizar o Estado a conceder isenção do imposto nas operações com cimento asfáltico de petróleo constituído do mínimo de 15 % e no máximo de 25% de borracha moída de pneus usados. Por fim, o de n° 199 altera itens que dispõem sobre roçadeiras e motosserras.  

A matéria advinda do Governo de Goiás foi relatada pelo deputado Lineu Olimpio (MDB), que assinou parecer favorável à iniciativa, e, posteriormente, esta foi acatada pelos demais colegas. 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


DANOS MORAIS

Esse valor será pago aos advogados dos jornalistas da revista Veja

Pedetista encontra-se no Rio de Janeiro para cumprir agenda que tratará o caso (Foto: Mário Miranda/Amcham/Divulgação)

Ciro Gomes foi derrotado em processo por danos morais que moveu na Justiça de São Paulo contra a revista Veja e os jornalistas Nonato Viegas e Hugo Marques. Em razão disso, terá de pagar R$ 13,1 mil aos advogados dos jornalistas.

O processo foi movido em razão da reportagem intitulada “O esquema cearense”, publicada nas eleições de 2018. Ex-governador do Ceará, Ciro era, então, candidato a presidente da República pelo PDT.

O texto dizia que a procuradoria da República apurava a existência de um esquema de extorsão contra empresários do Estado e afirmava que um ex-tesoureiro do Pros (Niomar Calazans) implicava Ciro no caso.

Na reportagem, Niomar dizia que o esquema era utilizado para financiar campanhas eleitorais e que Ciro e seu irmão Cid Gomes haviam comprado por R$ 2 milhões o controle do partido no Ceará durante as eleições de 2014.

O ex-governador disse à Justiça que as acusações eram “levianas, ofensivas e inverídicas” e que a revista, sem dispor de provas, jamais poderia ter publicado o texto.

Ciro afirmou no processo que a reportagem havia sido publicada no mesmo dia em que teve início o horário eleitoral na TV e no rádio e que o seu objetivo era ferir a sua candidatura.

Segundo ele, os jornalistas extrapolaram a liberdade de imprensa para “atacar, ofender e manchar, de forma falaciosa e irresponsável”, a sua reputação, vinculando-o “de forma inverídica” aos escândalos da Lava Jato. O ex-governador queria R$ 100 mil de indenização.

A Justiça de São Paulo, no entanto, não aceitou a argumentação. O juiz Rogério de Camargo Arruda disse em sua sentença que a publicação não extrapolou o direito de informar, estando lastreada em fatos de interesse público. O magistrado destacou que a reportagem foi baseada não apenas na entrevista, mas também em delações premiadas homologadas na Lava Jato.

Ciro recorreu da decisão ao Tribunal de Justiça, mas também não obteve sucesso. Como já transitou em julgado, não cabe mais recurso. O ex-governador foi condenado a pagar os chamados honorários de sucumbência dos advogados dos jornalistas.

Autor maisgoias@maisgoias.com.br


Governo, Supremo e Congresso fecham acordo sobre critérios para emendas parlamentares

As emendas parlamentares passarão a seguir novos critérios, com foco em maior transparência, rastreabilidade e correção. Confira os principais pontos do acordo:

 

Transparência e Rastreabilidade:

  • As emendas devem ser identificadas com o projeto e o destino dos recursos.
  • Prioridade para obras inacabadas, com supervisão do Tribunal de Contas da União (TCU).

 

Emendas PIX:

  • Mantidas com pagamento obrigatório.
  • Devem ter projeto e identificação do destino.

 

Emendas Individuais:

  • Mantidas como obrigatórias.
  • Critérios para liberação de recursos serão definidos pelo governo e Congresso em até dez dias.

 

Emendas de Bancada:

  • Destinadas a projetos de infraestrutura em cada estado e no Distrito Federal.
  • Definição deve ser feita pela bancada, e não individualmente por um parlamentar.

 

Emendas de Comissão:

  • Devem ser destinadas a projetos de interesse nacional ou regional.
  • Acordo entre governo e Congresso necessário para definição dos projetos.

 

Você acredita que essas mudanças trarão mais transparência e eficiência para o uso das emendas parlamentares?



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Autor # Jornal Folha de Goiás


O empresário Maurício Borges Sampaio foi condenado a pagar mais de R$ 780 mil à viúva do jornalista Valério Luiz, Lorena Nascimento e Silva de Oliveira, por danos morais e materiais. Ele também deverá pagar uma pensão mensal de R$ 2,6 mil à viúva até dezembro de 2032 ou até o falecimento dela. Sampaio, de 65 anos, cumpre pena de 16 anos de prisão desde junho por ser o mandante do assassinato do jornalista em 2012.

A decisão, proferida pelo juiz Fernando Ribeiro de Oliveira, da 20ª Vara Cível de Goiânia, determina ainda que os valores sejam corrigidos e acrescidos de juros. O magistrado ressaltou o inegável dano material sofrido por Lorena, que perdeu o marido, responsável pelas despesas da família.

Os valores a ser pagos estão divididos da seguinte forma: a) Restituição, R$ 8 mil; b) Danos materiais, R$ 384 mil; c) Pensão, R$ 2,6 mil mensais até dezembro de 2032 ou até a morte da beneficiária; d) Danos morais, R$ 400 mil; e) Custas e honorários, 10% sobre o valor da condenação.

A decisão foi tomada no último dia 23 de agosto, e ainda cabe recurso. Lorena justificou a ação alegando que, após a morte do marido, enfrentou dificuldades financeiras, incluindo despesas com funeral, aluguel e condomínio.

Valério Luiz (foto) foi executado a tiros em plena luz do dia quando saía da emissora de rádio em que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia. A motivação do crime teria sido críticas feitas pelo jornalista contra a direção do Atlético, time de futebol que Sampaio foi dirigente.

Condenações cível e criminal

Apesar de Maurício Sampaio ter sido condenado pela morte do radialista a 16 anos de prisão, em sessão do Tribunal do Júri de Goiânia realizada em 9 de novembro de 2022, o juiz Fernando Oliveira observa na sua sentença que o ordenamento jurídico brasileiro adotou o sistema da independência entre as esferas cível e criminal, sendo, portanto, possível a propositura de suas ações de forma separada.

“Tal independência se justifica pelo fato de ser o juízo cível menos rigoroso que o criminal na análise dos requisitos para a condenação, tendo em vista que as sanções impostas por este também podem ser muito mais gravosas, enquanto no juízo cível a condenação limita-se à fixação de indenização, no juízo criminal, poderá chegar à privação da liberdade do autor do delito”, destacou o magistrado na decisão condenatória.

A decisão é passível de recurso.

Autor Manoel Messias Rodrigues



Entre as principais linhas de crédito disponibilizadas pela GoiásFomento na Semana do Crédito está a Mais Crédito com valor de até R$ 21 mil. (Foto: Divulgação).

Entre os dias 12 a 16 de agosto, o Governo de Goiás, por meio da GoiásFomento, vai promover a Semana do Crédito em Catalão. A ação será realizada na sede da ACIC/CDL na Avenida Raulina Fonseca Paschoal, Centro, das 9 às 17 horas. Os técnicos da Agência de Fomento estarão no local, à disposição dos empreendedores, para prestar informações sobre como pleitear um financiamento.

A Semana do Crédito contribui para aproximar a Agência de Fomento dos microempreendedores individuais (MEIs), micro, pequenos e médios produtores e empresários locais. A GoiásFomento, com apoio de parceiros, vai seguir com a ação para levar crédito facilitado, com juro baixo, a todas as regiões do Estado. Uma equipe da instituição financeira realizará visitas in loco aos empresários da cidade.

Linhas de crédito GoiásFomento

Entre as principais linhas de crédito disponibilizadas pela GoiásFomento na Semana do Crédito está a Mais Crédito com valor de até R$ 21 mil, destinada aos microempreendedores sem necessidade de garantia para obter o crédito, com taxa de juro de 1,69% ao mês, sem exigência de avalista, prazo de pagamento de até 24 meses e carência de até três meses.

A Mais Crédito Taxa Zero financia até R$ 5 mil somente com avalista. Outra linha disponibilizada é a GoiásFomento Investimento com recursos para a compra de equipamentos, reforma e aquisição de bens para a empresa, limite de até R$ 400 mil, prazo de pagamento de até 60 meses e carência até 12 meses.

A GoiásFomento Giro disponibiliza crédito para reforçar o estoque da empresa e aquisição de insumo para a produção, com limite de até R$ 300 mil, prazo de pagamento de até 36 meses e carência de até 3 meses.

SERVIÇO
Semana do Crédito 12 a 16/08
Local:
sede ACIC/CDL
Rua Raulina Fonseca Paschoal
Informações: 62 99973 3994


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Autor Elysia Cardoso