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22 de setembro de 2024
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PF reprime crimes de abuso sexual infantojuvenil no Paraná e em Goiás — Foto: Polícia Federal via BBC

A Polícia Federal prendeu uma mulher suspeita de produzir e vender fotos íntimas da filha, de 9 anos, para um esquema virtual de pornografia infantil. O Conselho Tutelar participou da prisão e garantiu o resgate da vítima e de outra criança, também filha da suspeita.

Os policiais não divulgaram o nome da mulher e nem a cidade, no interior de Goiás, onde ela foi presa, a fim de proteger as vítimas. Por esse motivo, o g1 não localizou a defesa da investigada para se manifestar sobre o caso até a última atualização.

Essa foi a segunda fase da operação Coruja das Torres. Na primeira, em maio deste ano, um dos alvos foi preso na cidade de Foz do Iguaçu (PR) após imagens de abuso infantil terem sido encontrados em aparelhos de uso pessoal dele. Mas, o suspeito conseguiu na Justiça um recurso e voltou à liberdade.

Ao longo das investigações, a PF descobriu que o homem atuava desde 2016 no esquema, compartilhando na internet imagens de menores de idade em situação de abuso.

Segundo a polícia, o homem mantinha contato com a mulher para garantir que ela produzisse fotos íntimas da filha, de 9 anos. Investigações comprovaram que a mãe não só produziu como enviou diversos registros de sua filha, menor de idade.

Com a constatação do crime e a situação de vulnerabilidade da vítima, a PF pediu à Justiça a expedição de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra o homem e a mulher. A 5º Vara Federal em Foz do Iguaçu expediu os mandados, que foram cumpridos na manhã de sexta-feira (5) em Foz do Iguaçu e também no interior de Goiás.

A mulher é mãe de outra criança, mas a PF não informou se fotos íntimas dessa segunda menor também foram produzidas e vendidas no esquema. Apesar disso, a criança também foi resgatada pelo Conselho Tutelar, por considerarem que ela corria risco.

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Duas mulheres de 66 e 78 anos foram presas na quinta-feira (4), em Goiás, acusadas de fazer parte de um grupo que usava documentos falsos para obter benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Além delas, uma mulher de 40 anos e um homem de 25 anos também foram detidos. A Polícia Civil de Goiás não divulgou os nomes dos suspeitos nem informou se eles têm advogados constituídos.

O grupo foi desmantelado após a mulher de 66 anos tentar sacar o Benefício de Prestação Continuada (BPC) em uma agência bancária de Orizona, a 137 km de Goiânia. O BPC oferece um salário mínimo mensal a pessoas de baixa renda com 65 anos ou mais, ou a pessoas com deficiência. Durante o atendimento, a idosa apresentou documentos que levantaram suspeitas nos atendentes do banco, que acionaram a Polícia Civil.

Os agentes abordaram a mulher dentro de um carro, onde também estavam outras três pessoas. No veículo, foram encontrados documentos falsos, incluindo carteiras de trabalho e identidades, além de R$ 4.469 em espécie. A polícia revelou que R$ 2.824 desse total haviam sido sacados pela mulher de 78 anos horas antes, em outra agência bancária, utilizando documentos de terceiros.

As investigações revelaram que o grupo estava na cidade de Orizona há uma semana, tentando aplicar golpes para obter os benefícios do INSS. Os quatro suspeitos foram presos em flagrante por estelionato e associação criminosa, pondo fim às atividades fraudulentas do grupo na região.

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Paulo Antonio Eruelinton Bianchini é suspeito de matar Dayara Talissa Fernandes da Cruz, em Orizona, Goiás — Foto: Arquivo pessoal/Daniela da Cruz

A Polícia Civil encontrou uma ossada humana em uma fazenda, em Orizona, sudeste goiano. Os restos mortais foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML), que fará a identificação da vítima, que pode ser Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos, dada como desaparecida pelo marido, mas que a polícia acredita ter sido vítima de feminicídio. Homem está preso.

O delegado Kennet Carvalho informou que uma ação foi realizada na propriedade rural já com a intenção de que alguma informação sobre a mulher fosse descoberta. Isso porque, as investigações mostraram que Dayara esteve com o marido, Paulo Antônio Herberto Bianchini, na fazenda entre final de fevereiro e o dia 10 de março.

Com o uso de uma máquina, a polícia encontrou a ossada, que estava enterrada a aproximadamente 5 metros de profundidade.

“Os restos mortais foram recolhidos pelo IML, bem como os pertences que foram arrecadados no local. As investigações prosseguem a fim de esclarecer a autoria e eventual participação de outros investigados no ato”, afirmou o delegado.

Emocionada, a irmã de Dayara disse ao g1 que a família já soube da notícia e está abalada. Daniela da Cruz detalhou que o cunhado prestava serviços na fazenda em questão e que, além da ossada, foram encontradas roupas, perfume e outros pertences da irmã.

“Tudo indica que é ela. A gente quer justiça!”, desabafou a irmã, emocionada.

Dayara da Cruz teria sumido no 10 de março deste ano, em Orizona. A Polícia Civil informou que o marido registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês. Conforme o delegado, foram constatadas contradições no depoimento dele e, por isso, a polícia passou a considerá-lo suspeito de ter matado a mulher, ter ocultado o corpo dela e registrado o desaparecimento.

Em razão das suspeitas, a polícia tentou cumprir mandados busca e apreensão, além de prisão do suspeito no dia 24 de junho. As operações ocorreram sem sucesso em quatro cidades do interior de Goiás. Na segunda-feira (1º), o suspeito se entregou.

O advogado de Paulo Bianchini disse que apresentou seu cliente na delegacia de Vianópolis em 1º de julho para colaborar com a Justiça. A defesa afirmou que contestará as inconsistências no inquérito, que tem “meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima” – Leia nota na íntegra no final do texto.

A irmã da vítima contou que, inicialmente, Paulo afirmou aos familiares que havia deixado a jovem em uma rodoviária, mas posteriormente alterou sua versão diversas vezes, afirmando que ela tinha desaparecido de outros locais. Quando questionado pela família, o homem chegou a parar de responder e bloqueou a mãe e a irmã de Dayara.

Segundo a irmã da jovem, Paulo era ciumento e violento durante o relacionamento. Segundo ela, os dois chegaram a terminar no final de 2023, mas reataram no início deste ano.

“Ele era possessivo, ciumento e estressado. Eles viviam brigando, ela vivia cheia de hematomas pelo corpo”, contou a irmã.

Nota da defesa de Paulo Antônio Eruelinton Bianchini

O advogado Dr. Divino Diogo afirma em nota que apresentou o seu cliente, Paulo Antônio, na delegacia de Vianópolis na tarde do dia 1º de julho, no intuito de colaborar com a justiça, já que havia o mandado de prisão expedido em seu desfavor. O advogado afirma ainda que, pela via processual, irá rechaçar as incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em meros indícios em razão do vínculo afetivo com a suposta vítima, que até o momento não foi encontrada. O objetivo é provar em juízo a negativa de autoria por parte do acusado.

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Idosas são presas suspeitas de usar documentos falsos para aplicar golpes em benefícios do INSS, em Orizona, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O g1 não localizou a defesa dos suspeitos até a última atualização da reportagem. Embora as fotos tenham sido divulgadas pela Polícia Civil para que possíveis vítimas se manifestem, nenhum deles teve o nome divulgado.

Segundo a polícia, o grupo todo mora em Trindade, mas estavam em Orizona, há cerca de uma semana tentando realizar o golpe na cidade e em municípios vizinhos. Por isso, já eram conhecidos na agência bancária em que acabaram presos.

Na quinta-feira, 4 de julho, a idosa de 66 anos foi até a agência bancária de Orizona e informou que queria sacar o INSS. Ela apresentou uma guia do benefício, carteira de trabalho e identidade. Todos documentos falsos. Mas, no momento da análise, os funcionários suspeitaram da identidade dela e chamaram a polícia.

Os policiais civis abordaram a idosa no momento em que ela entrava em um carro, onde estavam os outros três suspeitos. Todos foram abordados e, com eles, foram apreendidos diversos documentos falsos e R$ 4 mil em espécie.

Cerca de 2 mil daquele total apreendido, segundo a polícia, foram sacados pouco tempo antes, pela idosa de 78 anos, em uma agência bancária da cidade de Urutaí, localizada a 56,4 km de Orizona. Lá, os investigados usaram o mesmo método para receberem o valor.

Diante da situação, as vovós e os outros dois suspeitos foram levados para a delegacia e autuados em flagrante por estelionato e associação criminosa.

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Presos suspeitos de associação criminosa em Orizona, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

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Alanziel Morais, vereador de Nova Glória, que morreu em acidente na BR-153 — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Foi um exemplo de dedicação e comprometimento com a nossa comunidade, deixando um legado de trabalho e amor por Nova Glória que jamais será esquecido”, disse a nota.

O vereador passou por três cirurgias e estava em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em estado “bem delicado”, de acordo com família. O acidente que matou o vereador e outros três membros da família ocorreu na BR-153, entre os municípios de Jaraguá e Rialma.

Nota de pesar divulgada pela Prefeitura de Nova Glória — Foto: Reprodução/Redes Sociais

De acordo com Alaniel Morais Silva, que é irmão gêmeo do vereador, Alanziel passou por uma primeira cirurgia para tratamento de fraturas no fêmur e no pé direito. O vereador chegou a passar por outras duas intervenções cirúrgicas para conter sangramento no abdome.

Acidente na BR-153 deixa mortos e feridos, entre Jaraguá e Rialma — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

O acidente que deixou o vereador de Jaraguá (GO) gravemente ferido aconteceu no dia 9 do último mês de junho. A colisão entre dois veículos de passeio aconteceu no trecho da BR- 153 entre Jaraguá e Rialma, na região central de Goiás.

As três pessoas que morreram no acidente eram da mesma família. Avó, neto e filha moravam na comunidade quilombola Oriente estavam no mesmo veículo do vereador Alanziel. Eles voltavam para Nova Glória depois de passarem por consulta médica em Goiânia.

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Foto: Reprodução.

Em uma ação decisiva para combater o crime organizado, a Polícia Civil de Goiás efetuou a prisão de quatro indivíduos acusados de participar de uma rede criminosa especializada em fraudes bancárias. O grupo, que inclui duas senhoras de 66 e 78 anos, era expert em utilizar documentos falsificados para sacar benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em diversas agências bancárias.

As prisões ocorreram na tarde de quinta-feira, em uma operação que reflete a assertividade das forças de segurança no combate à corrupção e ao crime organizado. A detenção dos suspeitos aconteceu enquanto tentavam mais um de seus frequentes golpes, desta vez em uma agência do banco Itaú, localizada na cidade de Orizona, Goiás.

O esquema era bastante sofisticado e contava com a participação ativa das duas idosas, que se encarregavam de apresentar pessoalmente os documentos falsos nas agências bancárias. A eficiência da polícia local, no entanto, colocou um fim a essa série de atividades ilícitas que prejudicavam diretamente o sistema de seguridade social brasileiro e, por consequência, os cidadãos legítimos beneficiários.

Detalhes da Operação Policial

Segundo relatos da equipe de segurança da agência bancária de Orizona, uma das suspeitas tentou realizar o saque do benefício de prestação continuada. Com documentos que levantaram suspeitas, a ação da funcionária ao alertar as autoridades foi crucial para o sucesso da operação. A rápida resposta dos agentes policiais permitiu a interceptação do grupo antes que deixassem o local, resultando na apreensão de documentos falsificados e a quantia de R$ 4.500 em dinheiro, suspeita de ser proveniente de atividades criminosas.

A publicação das imagens dos suspeitos pela polícia visa não apenas informar o público, mas também ajudar na identificação de outras possíveis vítimas ou testemunhas desse tipo de fraude. Esse método colaborativo pode ser essencial para deter o avanço de crimes semelhantes em outras regiões. O delegado Kennet Andersson de Carvalho, que lidera a investigação, destacou a importância desta operação para o desmantelamento continuado de redes criminosas que operam dentro do estado de Goiás.

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Abelha criada como pet morre após ser internada com a asa quebrada em clínica veterinária

Já imaginou criar uma abelha como pet? Uma estudante de Goiânia não só imaginou como colocou em prática depois que encontrou o inseto ferido no quintal de casa. Sarah Borges, de 25 anos, chegou a levar a abelha ao veterinário, mas ela acabou morrendo. Um vídeo postado pelo médico veterinário Thiago Augusto Lourenço em que fala do tratamento dado a Odete, como era chamada pela tutora, impressionou a web (veja vídeo acima).

A abelha, que media cerca de 3 centímetros, foi encontrada no corredor externo da casa da estudante Sarah Borges no dia 9 junho. A tutora contou que o pai dela viu o inseto com a asa ferida e que, desde então, toda a família cuidou e alimentou Odete.

Até que, na quinta-feira (4), Sarah decidiu procurar ajuda especializada porque Odete começou a ficar muito inquieta, rejeitou alimento e passou a deixar a língua para fora da boca. “Pensei que ela pudesse ter se intoxicado com o próprio mel, porque me informei com criadores que disseram que quando esfria muito, um fungo pode ser ativado no mel e intoxicar as abelhas”, explicou.

O veterinário Thiago Augusto Lourenço contou que o inseto chegou à clínica com o corpo frio, mas que deram todo o suporte para que ela continuasse a viver.

“A gente colocou ela na incubadora, umedeceu o ar colocando inalação com soro e aplicou glicose com soro fisiológico de forma intracelomática, que é como se colocasse dentro da barriguinha dela”, explicou Thiago Augusto.

Apesar dos esforços de veterinários e da tutora, a abelha morreu na sexta-feira (6) após 24 horas de internação. Thiago Augusto explicou que o inseto pode ter morrido por envenenamento, por desnutrição, já que ela não conseguia voar e era alimentada pela tutora, ou mesmo por causas naturais.

O tratamento veterinário dado à abelha custou R$ 350, somados o dia de internação e a consulta.

Abelha da espécie mamangava, conhecida como abelha carpinteira, em Goiás — Foto: Arquivo pessoal / Sarah Borges

De acordo com o veterinário Thiago, a abelha era da espécie mamangava, também conhecida como abelha carpinteira. Por ser uma espécie de vida solitária, não foi possível devolvê-la a um grupo de abelhas para que ela se recuperasse em comunidade.

Sarah Borges disse ao g1 que espera que a história de Odete sirva para conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidar de tudo que é vivo. “Essa é uma espécie indispensável pra nossa vida e que bom que ela teve o propósito de conscientizar as pessoas”, declarou a estudante.

Nas redes sociais, o vídeo sobre em que Thiago Augusto detalha os procedimentos e tratamentos dedicados à abelha Odete tem gerado repercussão.

“Gente, eu estou simplesmente fascinada! Nunca na minha vida pensei na possibilidade de resgatar uma abelha! E que se chegasse a resgatar, teria como levar em veterinário pra buscar tratamento! Parabéns mesmo. Toda vida importa”, escreveu uma seguidora.

Outra internauta questionou se a abelha não tinha ferrão, já que não feriu o veterinário: “Fiquei na dúvida de como ela não ferroou você? Ela não tem ferrão?”. O veterinário explicou que ela tinha ferrão, mas não o usou por estar bem debilitada.

Depois de conhecer a história da Odete, alguns seguidores manifestaram interesse em criar abelhas. “Agora eu quero uma também 😍😢”, escreveu uma internauta.

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Um homem de Foz do Iguaçu e uma mulher de Posse, Goiás, foram presos na manhã de sexta-feira (5), em uma nova fase da Operação Coruja das Torres, que investiga crimes de abuso sexual contra crianças e adolescentes. A ação foi coordenada e executada pela Polícia Federal.

Na primeira etapa das investigações, que ocorreu em maio, a PF identificou o suspeito em Foz, que foi detido em flagrante na ocasião pela posse de materiais contendo imagens com abuso de menores, mas ganhou liberdade provisória da Justiça.

Após análises de aparelhos apreendidos com o suspeito, a polícia comprovou que o homem praticava o crime desde 2016, realizando o compartilhamento das filmagens de pornografia infantil na internet.

Ainda com base nos materiais arrecadados, a polícia conseguiu identificar a fonte dos registros íntimos das vítimas. Conforme apurado, o homem mantinha contato com uma mulher do interior de Goiás. A suspeita, que é mãe de duas crianças, produzia fotos íntimas de uma das filhas, de apenas 9 anos.

Em troca de mensagens com a mulher, o homem repassava orientações sobre como ela deveria produzir os conteúdos de abuso com a criança e realizar o envio. Diante da gravidade do crime, a PF representou pela prisão preventiva urgente dos envolvidos.

A Justiça acatou a ação e as ordens foram expedidas pela 5ª Vara Federal de Foz, tendo sido cumpridas com o apoio de 15 agentes. A mãe investigada foi presa em Goiás e poderá pegar até 14 anos de reclusão. As filhas dela foram resgatadas pelo Conselho Tutelar, com o apoio da Polícia Civil.

Em Foz, o investigado, que se encontrava em liberdade, foi preso novamente, sendo indiciado por atuar como autor intelectual para a produção das imagens de pedofilia, além do compartilhamento dos materiais. As penas somadas para seus crimes podem ultrapassar 30 anos de prisão.

  • Da Redação  / Foto: Polícia Federal

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Grazielly da Silva Barbosa e a clínica em que ela atuava, em Goiânia — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Grazielly da Silva Barbosa, presa após a influenciadora Aline Ferreira fazer um procedimento estético com ela e morrer, está presa na Casa de Prisão Provisória, em Aparecida de Goiânia. De acordo com o advogado da mulher, Thiago Hauscar, ela está em estado de choque e “jamais quis esse resultado”.

“Ela está em estado de choque, não para de chorar, jamais quis esse resultado, essa fatalidade que aconteceu. Inclusive, ela conhece a senhora Aline desde 2021”, disse o advogado de Grazielly .

O advogado Thiago Hauscar afirmou que a defesa de Grazielly Barbosa estuda o processo para decidir os próximos passos em relação aos pedidos de oitivas. Além disso, o advogado expressou solidariedade à família de Aline.

Grazielly Barbosa foi presa pela Policia Civil na quarta-feira (3), na clínica dela em Goiânia. Na quinta-feira (4), a Justiça homologou o flagrante e decretou a prisão preventiva dela. A mulher é investigada pelos crimes de lesão corporal seguida de morte, exercício ilegal da medicina, execução de serviço de alta periculosidade e crime contra a relação de consumo (ao induzir os consumidores ao erro).

Segundo a Polícia Civil, a influenciadora pagou R$ 3 mil para realizar o procedimento com Grazielly. A polícia informou que, ao todo, deveriam ter sido realizadas três sessões de aplicação do polimetilmetacrilato (PMMA), mas Aline morreu após a primeira sessão.

A delegada Debora Melo informou que a dona da clínica se apresentava como biomédica. No entanto, a mulher nunca cursou Biomedicina e não apresentou nenhum diploma de curso superior.

Segundo a polícia, Grazielly informou ter feito cursos livres na área da estética e cursado três semestres de medicina no Paraguai. No entanto, nenhum certificado, diploma ou forma de comprovação foram apresentados.

Em relação à clínica, a Vigilância Sanitária identificou que o local não possuía alvará sanitário nem profissional com habilitação técnica responsável. Além disso, a delegada contou que não foram encontrados prontuários de pacientes atendidos pela clínica no local.

“Lá não tinha prontuário de paciente nenhum. A pessoa pagava, fazia o procedimento e ia embora. Não eram requisitados exames prévios e não tinha contrato de prestação de serviço formalizando a relação entre o prestador e o consumidor”, explicou Débora Melo.

Clínica Ame-se, localizada em Goiânia, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

À Polícia Civil, o marido de Aline contou que a influenciadora morreu em 2 de julho, em um hospital particular de Brasília, onde estava internada desde 29 de junho. O procedimento foi realizado em 23 de junho, quase uma semana antes, na clínica de estética de Grazielly em Goiânia.

O marido da influenciadora afirmou que a cirurgia foi rápida e que eles retornaram para Brasília no mesmo dia, com Aline aparentando estar bem. No entanto, no dia seguinte, ela começou a ter febre.

Ele detalhou ter entrado em contato com a clínica, que justificou que a reação “era normal” e que Aline “deveria tomar um remédio para febre”. Mesmo medicada, a influenciadora continuou com febre, e na quarta-feira (26), começou a sentir dores na barriga.

Segundo o marido, na quinta-feira (27), Aline piorou e desmaiou. Ele a levou ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde ficou por um dia. Depois, Aline foi transferida para um hospital particular da Asa Sul, onde morreu.

Dona de clínica de estética é presa após morte de influencer

Segundo apurado pelo g1 DF, no procedimento ao qual Aline foi submetida, foi aplicado 30ml de PMMA em cada glúteo. PMMA é a sigla para polimetilmetacrilato, uma substância plástica com diversas aplicações na área da saúde e em outros setores produtivos.

Atualmente, o PMMA tem sido utilizado para preenchimentos em tratamentos estéticos faciais e corporais, especialmente para aumentar os glúteos. A composição do PMMA pode provocar reações inflamatórias que, por sua vez, podem resultar em deformidades e necrose nos tecidos onde a substância foi aplicada.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) classifica o PMMA como de risco máximo e, por isso, recomenda que seja administrado apenas por profissionais médicos capacitados. Além disso, de acordo com a Anvisa, o produto possui uma aplicação muito específica, que é a correção de pequenas deformidades corporais após tratamentos como AIDS ou poliomielite.

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Mulher suspeita de matar a filha asfixiada e simular suicídio é presa em Santa Bárbara de Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma mulher de 50 anos foi presa pela Polícia Civil em Santa Bárbara de Goiás suspeita de matar a filha asfixiada e simular que a morte tinha acontecido por um suicídio. Durante a fuga após o crime, ela levou o neto, filho da vítima.

O nome da mulher não foi divulgado e o g1 não localizou a defesa dela para se manifestar sobre o caso até a última atualização da reportagem.

O crime aconteceu na noite de 28 de maio do ano passado, na Asa Norte, em Brasília. Inicialmente, o caso foi registrado como suicídio, mas no decorrer das investigações, a polícia constatou que se tratava de uma simulação para encobrir um homicídio.

A mulher também confessou ter dado remédios para a filha e a asfixiado. Em seguida, ela fugiu do apartamento com o neto. Durante as investigações, foi presa temporariamente e chegou a ser indiciada por homicídio qualificado.

Mas, segundo a polícia, a mulher conseguiu voltar à liberdade e fugiu para Goiânia, onde ficou escondida por um tempo. Ao fugir para Santa Bárbara de Goiás, no oeste goiano, acabou sendo presa, já que a Justiça tinha autorizado um mandado de prisão preventiva contra ela.

A Polícia Civil de Goiás informou que a mulher já foi acusada perante à Justiça pelo crime. Mas não deu mais informações sobre o que aconteceu com o neto dela.

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