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Denis ficou conhecido na década de 90 após aparições em programas de televisão. Ele também trabalhava como artista, participando de propagandas e eventos. Denis Albino Barbosa, de 50 anos, era conhecido como gigante por ter 2,30 metros de altura
Reprodução/Redes Sociais
Denis Albino, que morreu em um acidente de carro na GO-430, era uma figura muito conhecida na cidade onde vivia, em Formosa, no entorno do Distrito Federal. Aos 50 anos, ele ficou famoso como “Denis Gigante” por causa da sua altura de 2,30 metros, fato que destacava em sua biografia nas redes sociais.
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Em seus perfis na internet, Denis contava que trabalhava como artista, participando de propagandas e eventos. Nascido em 3 de agosto de 1973, ele também participou de diversos programas de televisão desde a década de 1990.
Em 2020, ele participou do programa Auto Esporte, da Rede Globo, no qual falou sobre as adaptações realizadas no carro dele para que pudesse dirigir. De acordo com a reportagem da época, o carro, que já tinha um comprimento maior, precisou ter o trilho do banco do motorista estendido em 10 cm.
A reportagem também narrou a luta dele para conseguir tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), visto que Denis precisava de uma autorização para usar o próprio veículo na prova.
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À esquerda, Denis aparece ao lado de Didi e Lívian Aragão. À direita, ele compara sua altura com outra pessoa.
Reprodução/Redes Sociais
Acidente
Denis morreu após perder o controle da direção enquanto passava por uma curva na GO-430, em Formosa. Segundo a Polícia Militar, o carro dele capotou e só parou ao bater contra uma árvore.
O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira (10), no km 8 da rodovia estadual. Segundo o Corpo de Bombeiros, Denis teve um traumatismo craniano grave, foi reanimado por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) várias vezes, mas não resistiu. Ele morreu a caminho do hospital.
Uma menina de 6 anos e uma mulher, de 47, que também estavam no carro, ficaram feridas. A menina teve somente um corte na boca e a mulher escoriações leves. A relação entre elas e Denis não foi informada por nenhuma das autoridades.
A causa do acidente ou o motivo que levou Denis a perder o controle da direção ainda não foram descobertos. O Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo de Denis e uma perícia foi feita no local.
Os bombeiros isolaram a rodovia e a bateria do carro, a fim de evitar um possível incêndio.
📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.
Morre o Gigante de Formosa
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Gigante teve um traumatismo craniano grave, foi reanimado várias vezes, mas não resistiu. Uma menina de 6 anos e uma mulher, que também estavam no carro, ficaram feridas. ‘Denis Gigante’ morre após acidente em Goiás
Denis Albino Barbosa, de 50 anos, morreu após perder o controle da direção enquanto passava por uma curva na GO-430, em Formosa. Segundo a Polícia Militar, o carro dele capotou e só parou ao bater contra uma árvore. Denis era conhecido como “Denis Gigante”, por ter 2,30 metros de altura e ter participado de programas de televisão na década de 90.
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O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira (10), no km 8 da rodovia estadual. Segundo o Corpo de Bombeiros, Denis teve um traumatismo craniano grave, foi reanimado por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) várias vezes, mas não resistiu. Ele morreu a caminho do hospital.
Uma menina de 6 anos e uma mulher, de 47, que também estavam no carro, ficaram feridas. A menina teve somente um corte na boca e a mulher escoriações leves. A relação entre elas e Denis não foi informada por nenhuma das autoridades.
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Capotamento na GO-430, na zona rural de Formosa
Divulgação/Corpo de Bombeiros
A causa do acidente ou o motivo que levou Denis a perder o controle da direção ainda não foram descobertos. O Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo de Denis e uma perícia foi feita no local.
Os bombeiros isolaram a rodovia e a bateria do carro, a fim de evitar um possível incêndio.
‘Denis Gigante’
Em seus perfis nas redes sociais, Denis contava que trabalhava como artista, participando de propagandas e eventos. Nascido em 3 de agosto de 1973, ele também participou de diversos programas de televisão desde a década de 1990.
Em 2020, ele ficou amplamente conhecido ao participar do programa Auto Esporte, da Rede Globo, no qual falou sobre as adaptações realizadas no carro dele para que pudesse dirigir.
De acordo com a reportagem da época, o carro, que já tinha um comprimento maior, precisou ter o trilho do banco do motorista estendido em 10 cm. Inclusive, Denis continuava usando o mesmo veículo 4 anos depois da entrevista, já que o carro foi o envolvido no acidente.
A reportagem também narrou a luta de Denis para conseguir tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), visto que precisava de uma autorização para usar o próprio veículo na prova.
O g1 entrou em contato com o Guinness Book para saber se Denis fez parte do livro ou quebrou algum recorde oficial por ser muito alto.
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Denis Albino Barbosa era conhecido como gigante por ter 2,30 metros de altura
Reprodução/Redes Sociais
VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
Denis Albino Barbosa, de 50 anos, morreu após o carro que ele dirigia capotar na GO-430, em Formosa, Entorno do Distrito Federal. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma mulher e uma criança de 6 anos, que também estavam no carro, ficaram feridas. O homem era conhecido em todo Brasil como “Denis Gigante”, por ter 2,30 metros e ter feito aparições em programas de televisão na década de 90.
O acidente aconteceu na manhã desta quarta-feira (10), no km oito da rodovia estadual. Os bombeiros narram que, quando chegaram no local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) já estava prestando socorro às vítimas. Denis teve um traumatismo craniano grave, foi reanimado pelos médicos várias vezes, mas não resistiu.
Segundo os bombeiros, os médicos do Samu também prestaram socorro à mulher, de 47 anos, passageira do carro. Ela teve apenas escoriações leves. Uma menina, de 6 anos, que estava no banco de trás, estava somente com um corte na boca.
Não se sabe a causa do acidente ou o que levou Denis a perder o controle da direção. Os bombeiros explicaram que o carro dele saiu da pista e capotou, sem o envolvimento aparente de outro veículo.
A equipe isolou o local do acidente e a bateria do carro, a fim de evitar um possível incêndio. O Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo de Denis e uma perícia foi feita no local.
‘Denis Gigante’
Denis ficou conhecido na década de 90 após aparições em programas de televisão e propagandas, que exaltavam sua altura. Ele chegou a ser considerado na época como um dos homens mais altos do país.
O g1 entrou em contato com o Guinness Book para saber se Denis fez parte do livro ou quebrou algum recorde oficialmente.
Em entrevista ao site Auto Esporte, em 2020, Denis contou que tentou tirar a habilitação inúmeras vezes e em cidades diferentes, mas foi barrado em praticamente todas, porque não existiam carros que o suportassem para realização das provas.
Por necessidade, ele sempre dirigiu e teve diversos carros, mesmo sem habilitação. No local do acidente, a CNH de Denis foi encontrada, o que comprova que ele conseguiu tirar a carteira.
Denis Albino, que morreu em um acidente de carro na GO-430, era uma figura muito conhecida na cidade onde vivia, em Formosa, no entorno do Distrito Federal. Aos 50 anos, ele ficou famoso como “Denis Gigante” por causa da sua altura de 2,30 metros, fato que destacava em sua biografia nas redes sociais.
Em seus perfis na internet, Denis contava que trabalhava como artista, participando de propagandas e eventos. Nascido em 3 de agosto de 1973, ele também participou de diversos programas de televisão desde a década de 1990.
Em 2020, ele participou do programa Auto Esporte, da Rede Globo, no qual falou sobre as adaptações realizadas no carro dele para que pudesse dirigir. De acordo com a reportagem da época, o carro, que já tinha um comprimento maior, precisou ter o trilho do banco do motorista estendido em 10 cm.
A reportagem também narrou a luta dele para conseguir tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), visto que Denis precisava de uma autorização para usar o próprio veículo na prova.
Denis morreu após perder o controle da direção enquanto passava por uma curva na GO-430, em Formosa. Segundo a Polícia Militar, o carro dele capotou e só parou ao bater contra uma árvore.
O acidente aconteceu na manhã de quarta-feira (10), no km 8 da rodovia estadual. Segundo o Corpo de Bombeiros, Denis teve um traumatismo craniano grave, foi reanimado por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) várias vezes, mas não resistiu. Ele morreu a caminho do hospital.
Uma menina de 6 anos e uma mulher, de 47, que também estavam no carro, ficaram feridas. A menina teve somente um corte na boca e a mulher escoriações leves. A relação entre elas e Denis não foi informada por nenhuma das autoridades.
A causa do acidente ou o motivo que levou Denis a perder o controle da direção ainda não foram descobertos. O Instituto Médico Legal (IML) recolheu o corpo de Denis e uma perícia foi feita no local.
Os bombeiros isolaram a rodovia e a bateria do carro, a fim de evitar um possível incêndio.
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Morre o Gigante de Formosa
Uma menina de 13 anos que foi vítima de estupro está sendo impedida pela Justiça de Goiás de realizar um aborto legal. Grávida de 28 semanas, ela decidiu interromper a gravidez quando estava na 18ª semana de gestação. O caso foi divulgado pelo Intercept Brasil, e corre em segredo de Justiça.
Devido a demora para conseguir acessar o direito, a menina cogitou a fazer um aborto por conta própria, segundo o portal. A decisão teria sido emitida por uma desembargadora. Por lei, a menina se enquadra na definição da lei brasileira que permite que uma pessoa faça um aborto; ou seja, gestação decorrente de estupro (incluindo estupro de vulnerável, no caso em que a vítima tem menos de 14 anos), de feto anencéfalo e que cause risco de vida à pessoa gestante.
O autor do estupro é um homem de 24 anos, conhecido do pai da vítima, segundo pessoas ouvidas com a reportagem que estão em contato direto com as partes envolvidas do caso. A reportagem afirma que o Boletim de Ocorrência foi feito somente após intervenção externa, e tentou ser impedido pelo pai. A Polícia Civil investiga o caso.
O caso foi veiculado pouco tempo após grande mobilização popular favorável à manutenção dos serviços de aborto legal. Em maio, foi protocolado na Câmara dos Deputados o PL 1904/24, que equipara aborto após a 22ª semana a homicídio. Especialistas ouvidas por Marie Claire afirmam que o projeto impactaria, principalmente, meninas vítimas de estupro.
Em junho, a Câmara aprovou a urgência da tramitação do projeto em uma votação de 23 segundos, o que dispensa que o texto seja apreciado pelas Comissões do Plenário. Após grande mobilização social, inclusive nas ruas e com pedido de saída do presidente da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL), o projeto saiu de pauta. Há previsão de que ele seja retomado no segundo semestre deste ano.
O genitor também pediu à Justiça que o aborto fosse adiado até a 30ª semana de gestação preservar as chances de vida do feto, e estaria recebendo apoio de advogados. Um dos magistrados está ligado a um grupo antiaborto: Apoena Nascimento Veloso, que integra a Comissão de Defesa da Vida da Associação dos Juristas Católicos de Goiás. Além disso, o pai da vítima é apoiado por uma freira e um padre da Igreja Católica.
A vítima tentou buscar atendimento no Hospital Estadual da Mulher (Hemu), em Goiânia, e pediu autorização do pai da menina, que é quem detém a guarda dela (já que a mãe reside em outro estado). Mas o pai não permitiu, e a equipe do hospital afirma não ter se sentido segura de realizar o procedimento. Por isso, a Justiça foi acionada pelo pai da menina.
Em uma primeira decisão, o aborto foi autorizado. A vítima já estava com 20 semanas de gestação. Mas uma segunda decisão suspendeu a interrupção, em 27 de junho. A juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva permitiu a interrupção de emergência, desde que fosse possível salvar a vida do feto.
Em casos como este, a reportagem apura que o Ministério Público, a Defensoria Pública e o Conselho Tutelar devem representar a vítima para que tenha acesso ao serviço.
+ Cytotec: como a caça ao remédio do aborto seguro vitimiza brasileiras há 20 anos
A magistrada não permitiu que fosse realizado o método de assistolia fetal, método recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para interromper uma gravidez avançada com segurança. Trata-se de uma injeção com químicos que interrompe os batimentos cardíacos do feto antes de ser retirado do útero. Em março, o Conselho Federal de Medicina (CFM) buscou proibir que médicos realizassem o procedimento, mas a normativa foi indeferida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por isso, a menina deveria passar por um parto antecipado. “O nascituro encontra-se em avançado estágio temporal de vida intrauterina, com possibilidades de sobrevida”, diz um trecho do documento. A juíza afirma que a menina não teria de ser a responsável legal ou cuidar do feto.
No entanto, com 25 semanas de gestação, o pai afirmou que deveria ser preservado o “direito à vida do nascituro” e questionou que o estupro tenha acontecido. Com estes argumentos, a desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade aceitou o pedido do pai em segunda instância. A decisão define que a gravidez não deve ser interrompida até que se marque o julgamento. Ela também alegou que não existisse laudos que comprovassem que a menina está em risco de vida.
Procurado pelo Intercept Brasil, o Tribunal de Justiça de Goiás afirmou que não comentaria o caso, mas que os magistrados “têm autonomia para decidir de acordo com seu convencimento”. Os advogados do pai da vítima não se pronunciaram devido ao sigilo do caso. Por meio da assessoria de imprensa, a Arquidiocese de Goiânia afirmou que não tem conhecimento do caso ou de envolvimento de padres ligados à Igreja Católica.
Nesta terça-feira (9), a menina passaria por uma consulta médica no Hospital da Mulher. A polícia estava no local. Organizações de defesa de direitos das mulheres afirmam que o pai esteve no hospital com os advogados porque queria acompanhar a consulta da filha. Eles conseguiram, mas testemunhas afirmam que não era do desejo da menina.
A reportagem apurou que, em 2022, a mesma juíza, Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva, impediu que uma segunda pessoa realizasse um aborto legal. Se tratava de uma menina de 11 anos, da periferia de uma cidade do interior de Goiás, que foi estuprada pelo padrasto, de 44 anos.
Uma reportagem do jornal O Popular da época afirmou que, enquanto a mãe e a menina assinaram o termo de consentimento para fazer a interrupção da gestação, a juíza voltou atrás após o pai da vítima expedir decisão judicial para suspender o aborto.
A decisão ocorreu mesmo após o Hospital Estadual da Mulher ter afirmado que ela teria direito ao aborto legal “tanto por seu direito diante de uma gravidez decorrente de violência sexual, quanto pelo risco que a gravidez impõe à sua saúde”.
Além disso, a reportagem afirma que a menina teria desistido da interrupção de gestação, após um padre mostrar um vídeo de como o procedimento supostamente seria realizado.
Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, morreu após um carro de luxo atropelar a moto que ele dirigia na GO-020. Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, fugiu sem prestar socorro. Antonio Netto, suspeito de atropelar e matar vigilante em rodovia de Goiânia, Goiás
Reprodução/TV Anhanguera
O motorista Antônio Scelzi Netto, de 25 anos, dirigia bêbado e em alta velocidade quando atropelou e matou o vigilante Clenilton Lemes Correia, de 38 anos, na GO-020, em Goiânia, concluiu a Polícia Civil (PC). A vítima foi arrastada por mais de 200 metros quando ia para o trabalho.
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O g1 pediu um posicionamento da defesa de Antônio na tarde desta quarta-feira (10), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Segundo a delegada Ana Claudia Stoffel, responsável pelo caso, ele foi indiciado por homicídio doloso e embriaguez ao volante.
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Liberdade
Antônio foi preso horas após o crime, mas passou por audiência de custódia no dia 11 de junho e foi solto. A decisão levou em consideração o fato dele ter residência fixa, emprego e ser réu primário. Apesar disso, o motorista terá que cumprir algumas restrições e obrigações, como:
Comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado;
Manter o endereço de sua residência sempre atualizado na Justiça;
Permanecer em casa após as 21h no dias úteis;
Ficar em casa o dia inteiro aos sábados, domingos e feriados.
Clenilton Lemes Correia morreu após ser atropelado e arrastado por um carro de luxo, na GO-020, em Goiânia, Goiás
Arquivo pessoal/Weslliane Alves
Atropelamento
O acidente aconteceu por volta das 5h40 do dia 9 de junho, na GO-020, no Alphaville Flamboyant. Segundo a Polícia Militar (PM), a placa do carro se desprendeu e ficou na rodovia, o que ajudou a localizar o motorista. A placa da moto de Clenilton ficou presa ao para-choque do carro.
Antônio fugiu sem prestar socorro. Outra pessoa que passava pela rodovia parou para ajudar o motociclista. Em depoimento à Polícia Civil, essa testemunha relatou que o vigilante ainda estava vivo, embora bastante machucado, quando ela parou para socorrê-lo.
O Corpo de Bombeiros prestou atendimento, mas Clenilton não resistiu e morreu ainda no local. A equipe tentou reanimá-lo, mas não conseguiu. Não há imagens do momento do acidente ou da omissão de socorro.
Embriaguez
Imagens mostram Antônio Netto bebendo antes de acidente em Goiânia, Goiás
Divulgação/TV Serra Dourada
A polícia traçou todos os locais pelos quais o motorista percorreu antes do acidente. Segundo a delegada, Antônio foi a vários pubs e até comeu em uma lanchonete antes do acidente.
Com base no depoimento de testemunhas, comanda dos pedidos e câmeras de segurança, a polícia concluiu que o motorista chegou ao primeiro bar, nas imediações do Shopping Flamboyant, por volta das 19h de 8 de junho.
De lá, Antônio passou por outro bar, ainda na região do shopping, e de lá seguiu para um posto de combustíveis próximo. Um vídeo mostra ele passando pelo local de camiseta preta. Antônio e o amigo só se encontraram por volta das 22h. Eles beberam juntos em um outro pub.
Vídeo mostra suspeito de atropelar e matar vigilante bebendo antes de acidente
Um vídeo mostra o motorista bebendo em um dos locais que passou (assista acima). Ele e o amigo pararam para comer em uma lanchonete e, de lá, pegaram a rodovia, onde seguiram até a casa do motorista. Foi quando aconteceu o acidente.
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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás
A justiça de Goiás está impedindo que uma menina de 13 anos, grávida após um estupro, realize um aborto legal e seguro. A menina decidiu interromper a gestação quando estava com 18 semanas. Agora, depois de uma recusa do hospital e duas da justiça, caminha para a 28ª. A demora já fez com que ela cogitasse fazer o aborto por conta própria, colocando sua vida em risco.
O processo corre em segredo de justiça, mas o Intercept Brasil teve acesso à decisão da desembargadora que impediu o aborto e outros documentos relacionados e ouviu pessoas familiarizadas com a situação. Nenhuma informação identificável será publicada para preservar a identidade da menina, que será chamada de “Júlia” nesta reportagem.
As evidências obtidas pelo Intercept mostram, mais uma vez, que apesar da legislação brasileira permitir o aborto em casos de estupro, prevaleceu na justiça a defesa da manutenção da gravidez e do parto antecipado para tentar, sem garantias, manter a vida do feto. Também mostram a influência de grupos religiosos antiaborto para dificultar o acesso a um direito garantido em lei.
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Em casos de estupro, segundo a lei, basta a palavra da mulher para que o serviço de saúde execute o aborto – e, no caso de incapazes, de autorização do responsável. Inicialmente, ao ser procurado, o Hospital Estadual da Mulher, o Hemu, de Goiânia, pediu autorização ao pai de Júlia, que tem a guarda da menina – a mãe mora em outro estado. O pai recusou. A equipe do hospital alegou que não se sentiu segura nem respaldada legalmente para o procedimento e, então, recorreu à justiça.
Uma primeira decisão, quando a menina já tinha mais de 20 semanas, autorizou a interrupção, mas usando técnicas para preservar a vida do feto – na prática, uma tentativa de parto antecipado. A segunda decisão, do dia 27 de junho, suspendeu qualquer interrupção.
Foi o pai de Júlia, com quem ela vive, que procurou a justiça para obrigar a filha a seguir com a gestação. Com ajuda de vários advogados, pelo menos um deles ligado a grupos pró-vida de Goiás, ele entrou com um pedido para que a menina segurasse a gravidez até a 30ª semana, quando o feto teria chances de sobreviver fora do útero.
Fontes com acesso direto ao caso relatam que o pai estaria recebendo auxílio de uma freira e um padre da Igreja Católica. Os advogados do pai afirmaram ao Intercept que não se pronunciariam porque o caso está em sigilo. Já a Arquidiocese de Goiânia disse, por meio de sua assessoria, não ter conhecimento do caso, tampouco do envolvimento de algum dos padres ligados à Igreja Católica.
Em casos como esse, em que os interesses da adolescente e de seu responsável legal divergem, a menor é representada pelo Ministério Público, com participação do Conselho Tutelar e Defensoria Pública. Cabe à justiça decidir. As instituições foram procuradas pelo Intercept, mas não se pronunciaram.
No Brasil, o aborto é permitido quando há risco de vida para a mãe, em caso de anencefalia do feto ou se a gravidez é resultante de violência sexual — como é qualquer caso em que a vítima tenha menos de 14 anos. O Ministério Público de Goiás havia ingressado com um pedido de alvará de interrupção de gravidez em junho.
‘A juíza autorizou um parto de prematuro extremo com todo o risco de mortalidade, morbidade e sofrimento’.
No final do mês, a juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva concedeu uma medida de emergência em que autorizou a interrupção, mas só se a equipe médica adotasse métodos para preservar a vida do feto.
“Legalmente não existe prazo legal para interrupção da gestação oriunda de estupro”, reconheceu a juíza na sua decisão. Porém, Silva proibiu procedimentos abortivos como a assistolia – em que o feto é induzido ao óbito dentro do útero para evitar sofrimento –, recomendada pela Organização Mundial da Saúde em interrupções tardias.
Ou seja, a menina teria que, na prática, ser submetida a uma tentativa de parto antecipado. “O nascituro encontra-se em avançado estágio temporal de vida intrauterina, com possibilidades de sobrevida”, escreveu, fazendo a ressalva de que a menina não precisaria cuidar ou ver o feto, caso sobrevivesse.
“Nesse caso, a juíza autorizou um parto de prematuro extremo com todo o risco de mortalidade, morbidade e sofrimento”, disse ao Intercept Jefferson Drezett, obstetra e professor da faculdade de saúde pública da USP, um dos autores da Norma Técnica de atenção humanizada ao abortamento do Ministério da Saúde. “Está completamente fora da razoabilidade a decisão de algo tão importante e grave fora das evidências normativas e científicas”, critica.
A juíza concedeu uma tutela de urgência para a interrupção por reconhecer que “o perigo da demora” com o avançar da gestação, já que a menina poderia tomar medicação abortiva, sofria pressão do meio familiar e havia recomendações das equipes técnicas atuantes no processo.
Foi aí que o pai de Júlia entrou na justiça para adiar o procedimento, dificultando ainda mais o acesso ao aborto legal. Ele alegou que, com 25 semanas, o feto teria pouca chance de sobreviver e invocou o “direito à vida do nascituro”, pedindo que a menina aguardasse até 28 ou 30 semanas. Também relatou supostas pressões do Conselho Tutelar para que o procedimento fosse realizado.
O pai ainda questionou o próprio estupro – que, segundo ele, estava “pendente de apuração”. A lei brasileira, no entanto, considera estupro de vulnerável qualquer relação sexual com menores de 14 anos.
A desembargadora Doraci Lamar Rosa da Silva Andrade, analisando o caso em segunda instância, aceitou o pedido do pai e proibiu a realização de qualquer procedimento até o julgamento definitivo.
Em sua decisão, a desembargadora ignorou o fato de a gravidez ter sido originada de um estupro e alegou que não havia nenhum laudo médico que comprovasse o risco à vida de Júlia. Disse, ainda, que a demora na decisão judicial era perigosa, pois a menina poderia realizar um aborto enquanto aguardava.
“Não é verdade dizer que é mais arriscado fazer o aborto do que manter a gestação”, diz Drezett. “O aborto, sendo feito de maneira legal, com técnicas seguras, em qualquer momento da idade gestacional, tem menos risco de morte do que manter a gestação, passar pelo parto e puerpério”.
O Tribunal de Justiça de Goiás afirmou ao Intercept por meio da assessoria de imprensa que o processo tramita em segredo de justiça e que não comentaria as decisões de seus magistrados. “Eles têm autonomia para decidir de acordo com seu convencimento”, disse a assessoria do judiciário goiano. O Ministério Público também informou que não é possível repassar nenhum tipo de informação.
O suspeito de estupro é um homem de 24 anos que seria conhecido do pai da vítima, segundo relatos de pessoas familiarizadas com o caso. O Boletim de Ocorrência só foi feito pelo pai após intervenção externa. A Polícia Civil confirma que há uma investigação em curso.
Segundo fontes familiarizadas com o caso, a própria Júlia é fruto de uma gravidez infantil. Quando nasceu, sua mãe tinha 12 anos de idade. Por isso, relatam, seu pai falou em mais de um momento que não vê a situação, que encarou como um “namoro”, como um problema. Júlia não frequentava a escola e não fez pré-natal.
“O pai não tem condições de pagar advogado. E o advogado estava fazendo pressão”, disse uma das fontes familiarizadas com o caso.
Um dos advogados do pai, Apoena Nascimento Veloso, faz parte da Comissão de Defesa da Vida da Associação dos Juristas Católicos de Goiás. A comissão tem uma atuação agressiva anti aborto, com uma nota técnica que chama a expressão “aborto legal” de falácia, alegando que o aborto provocado “é sempre um crime”. O Intercept tentou falar com ele, que não nos respondeu.
A advogada Fernanda Kátia Cardoso Alexandre, que também faz a defesa do pai, disse que nem ela, “nem o pai, nem o Dr. Apoena” iam se manifestar, porque o caso está sob sigilo. Ela disse também que não faz parte da Associação dos Juristas Católicos de Goiás.
‘Quanto mais avançada a gestação, maior o risco para essa menina’.
Nesta terça-feira, 9, houve um tumulto com a presença da polícia na porta do Hospital da Mulher, onde Júlia passaria por uma consulta médica. Segundo entidades de defesa de direitos das mulheres, o pai esteve no hospital com os advogados porque queria participar da consulta com a menina.
Ele e seus advogados, inclusive Apoena Nascimento Veloso, conseguiram acompanhar a consulta. Júlia não queria, segundo testemunhas.
O Hospital da Mulher disse ao Intercept que não se pronuncia sobre atendimentos de menores, principalmente quando envolvem processos em segredo de justiça.
“O aborto em casos como esse é uma luta contra o tempo. Quanto mais avançada a gestação, maior o risco para essa menina”, diz Mariana Prandini, professora adjunta da Universidade Federal de Goiás e co-fundadora do Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular.
“Não deveria haver uma disputa judicial em torno do direito ao aborto. E, se o caso chegou à justiça, seu papel deveria ser garantir esse direito de forma imediata, sem restrições”, diz.
O caso remete à discussão sobre o PL do Aborto, pautado para votação na Câmara dos Deputados em junho. O projeto, apoiado pela direita religiosa, tentou equiparar qualquer aborto após 22 semanas a um homicídio – mesmo em casos como esse, envolvendo violência contra crianças e adolescentes – mas perdeu força depois de uma forte reação.
O Intercept Brasil já denunciou casos em Santa Catarina e Piauí em que os juízes obstruíram o direito ao aborto de meninas vítimas de estupro e tentaram induzi-las a manter os fetos.
Os abortos tardios são exceção – e costumam acontecer justamente no caso de meninas muito novas estupradas. “Quanto mais jovens as garotas são, é mais comum que tenham dificuldade de perceber a gestação. Quando existe crime sexual, isso piora”, explica Drezett, que também foi coordenador do serviço de Aborto Legal do Hospital Pérola Byington, em São Paulo.
Essa é ao menos a segunda vez que a juíza Maria do Socorro de Sousa Afonso e Silva, titular do 1º Juizado da Infância e da Juventude de Goiânia, se posicionou contrariamente ao aborto. Embora neste ano ela tenha autorizado a interrupção – com as ressalvas que dificultavam o procedimento –, em 2022, segundo o jornal O Popular noticiou, uma menina de 11 anos, da periferia do interior de Goiás, precisou levar adiante uma gestação fruto de um estupro. O suspeito era o padrasto, de 44 anos.
De acordo com a reportagem, o homem foi preso depois que a mãe da menina denunciou o caso à polícia. A criança estava com 22 semanas de gestação em 15 de março de 2022. Ela e a mãe assinaram o termo de consentimento para o aborto legal.
O relatório do Hospital Estadual da Mulher, segundo a reportagem, dizia que a interrupção da gestação da menina se justificava “tanto por seu direito diante de uma gravidez decorrente de violência sexual, quanto pelo risco que a gravidez impõe à sua saúde”.
Três dias depois, em 18 de março de 2022, a juíza Silva atendeu o pedido do pai biológico da menina vítima de estupro e expediu a decisão judicial determinando a suspensão da interrupção da gravidez, narra o jornal. Ainda segundo a reportagem, a menina também teria desistido do aborto depois que um padre lhe apresentou vídeos de como é feito o procedimento.
Gravidezes precoces aumentam risco de morte, anemia grave, pré-eclâmpsia, diabetes e problemas no parto.
Nos últimos 10 anos, em Goiás, houve quase 6 mil casos de nascimentos com mães entre 10 a 14 anos. O estado registra, em média, nove mulheres estupradas por dia, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. É o 9º estado que mais registra estupros de vulneráveis no país.
A gravidez nessa idade, além de ser fruto de crime sexual, já que menores de 14 anos são considerados vulneráveis pela justiça, também se enquadra em outra categoria de aborto legal no Brasil: risco de vida à mãe.
Na puberdade, meninas não concluíram processos de maturidade cognitiva, psicossocial e biológica. Segundo estudo publicado na American Journal of Obstetrics and Gynaecology, meninas de 10 a 15 anos têm quatro vezes mais chances de sofrer morte materna do que entre mulheres mais velhas.
A Organização Mundial da Saúde aponta que gravidezes precoces também aumentam risco de anemia grave, pré-eclâmpsia, diabetes e problemas no parto, além de complicações socioeconômicas.
Colaborou: Gabriela Sá Pessoa
Policiais invadem casa errada durante operação, denuncia família
A idosa de 88 anos que teve a casa invadida por policiais civis durante uma operação em Itapuranga, no noroeste goiano, passou a tomar remédios para dormir, segundo a família. Em entrevista, a idosa explicou que levou um grande susto após os agentes arrombarem o portão da casa (assista acima).
“Ela estava assistindo um programa do missionário na TV. Ela tem problemas cardíacos, ficou em choque após o ocorrido, tem tomado remédios para dormir”, explicou um familiar da idosa, que não quis se identificar.
A situação ocorreu na sexta-feira (5), por volta das 6h. Conforme a família, o endereço da idosa é diferente do que consta no mandado judicial. O número da rua e do lote são iguais, mas o número da quadra é diferente.
Em entrevista à TV Anhanguera, a idosa contou que os policiais vasculharam os cômodos da casa e chegaram a desligar as câmeras de segurança. “Eu pedi ‘por favor’ para ligarem as câmeras, porque minha a menina [filha] chegaria e eu saberia que é ela, porque eu abro a porta quando vejo quem é”, disse.
“Invadiu, arrebentou o portão e entrou. Quase me matou de susto. [Estava] na minha cama assistindo meu programa e eles fazem uma coisa dessas comigo. Judiou demais comigo”, disse a idosa, chorando.
A família ainda reclamou dos danos materiais deixados no portão, que ainda não foi consertado. Na casa, moram apenas a idosa e a filha de 55 anos, que tinha saído para a academia antes da chegada dos policiais.
Em nota, a Polícia Civil de Goiás afirmou que era cumprido um dos mandados de busca e apreensão da Operação Commercium Sine Tributo, realizada pela Delegacia Fazendária da Polícia Civil de Mato Grosso. Conforme a instituição, os responsáveis pela investigação eram policiais civis de Mato Grosso, enquanto os policiais civis goianos prestaram auxílio operacional – leia a nota na íntegra ao final do texto.
A Polícia Civil de Mato Grosso confirmou que a operação é do estado, mas afirmou que a ação e a conduta foram de policiais civis de Goiás, que apoiavam a operação, e que policiais de Mato Grosso não estavam no local. Conforme a instituição, o mandado judicial era destinado a uma casa alvo de uma operação contra um esquema de comercialização e transporte de grãos – leia a nota na íntegra ao final do texto.
A Polícia Civil de Goiás informa, com relação ao cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão ocorridos na sexta-feira (05/07), na cidade de Itapuranga-GO, no bojo da Operação Commercium Sine Tributo, decorrente de investigação realizada pela Delegacia Fazendária da Polícia Civil do Mato Grosso, que a diligência oriunda de mandado judicial foi realizada por policiais civis do Mato Grosso, responsáveis pela investigação, e que os policiais civis goianos apenas auxiliaram na diligência conferindo apoio operacional.
Goiânia, 8 de julho de 2024.
É importante e primordial esclarecer: não foi ação de policiais civis de Mato Grosso na cidade citada. A operação é da Polícia Civil de Mato Grosso, mas a ação e conduta citadas foram em relação a policiais civis de Goiás, que davam apoio à operação.
A Polícia Civil de Mato Grosso esclarece que a residência alvo de mandado judicial da Operação Commercium Sine Tributo (por meio da Delegacia de Crimes Fazendários, Secretaria de Fazenda de Mato Grosso e 14ª Promotoria de Justiça), deflagrada na última sexta-feira (05.07) nos estados de Mato Grosso e Goiás contra esquema na comercialização e transporte de grãos, foi apontada nas investigações, por meio de checagem em registros oficiais e entrevistas, como um dos locais que um dos investigados poderia ser localizado. A medida foi cumprida no endereço por uma equipe da Polícia Civil de Goiás, que deu apoio à operação.
Em relação à conduta dos agentes que estavam no endereço, o questionamento sobre suposto pedido para que câmeras do local fossem desligadas e eventuais excessos por parte da equipe policial deve ser feito diretamente à Polícia Civil de Goiás, uma vez que quem estava no endereço eram policiais da instituição de Goiás e não de Mato Grosso.
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As suspeitas teriam dopado a vítima e a abandonado em um motel de Luziânia
Postado em: 10-07-2024 às 13h59
Por: Rauena Zerra
Na última terça-feira (9), a Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) prendeu duas garotas de programas suspeitas de aplicarem o golpe conhecido como “Boa noite, Cinderela” contra um homem em Luziânia. As acusadas teriam dopado a vítima e a abandonado em um motel causando um prejuízo estimado em R$ 40 mil.
As mulheres foram detidas por meio de mandados de prisão temporária I Imagens: Divulgação/PC-GO
Segundo a investigação, a vítima conheceu uma das mulheres em um site de acompanhantes e marcou um encontro em um motel no dia 3 de junho. Ao chegar ao local, ele se decepcionou ao perceber que a mulher não era a mesma das fotos do site. A garota então sugeriu que ele conhecesse uma amiga, enviando-lhe uma foto e o preço do serviço. A vítima aceitou e a segunda mulher chegou ao motel.
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Após a chegada da segunda mulher, a vítima consumiu um energético e logo percebeu que algo havia sido colocado em sua bebida, possivelmente uma substância conhecida como “Boa noite, Cinderela”.
Em seguida, as duas mulheres e uma terceira saíram do motel e realizaram compras de alto valor em uma drogaria e em uma distribuidora de bebidas. Utilizando a senha do cartão da vítima, as mulheres realizaram diversas transações em maquininhas de cartão de crédito, causando um prejuízo de quase R$ 40 mil.
A investigação da PCGO revelou que as mulheres já respondiam por outros registros de ocorrência em apuração. As mulheres foram detidas por meio de mandados de prisão temporária com prazo de 30 dias e responderão por roubo com restrição da liberdade da vítima, crime considerado hediondo.
Mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em Luziânia e Novo Gama. A operação de prisão das suspeitas também contou com o apoio da Polícia Militar.
A divulgação da imagem das investigadas foi autorizada pela Justiça, com base na Lei 13.869/2019 e na portaria normativa 547/2021/DGPC, em vista do interesse público em identificar outras possíveis vítimas dos crimes praticados pelas mulheres.
Ginastas da Bruna Brandão Ginástica Artística (BBGA) buscam medalhas para Catalão neste próximo sábado (13), em Uberlândia – MG. Elas irão participar da “3ª Copa Amigos de Minas” realizada anualmente pela Bravo Academia de Ginástica Artística. Neste ano, a competição contará com a participação de mais de 200 atletas de 6 a 19 anos de várias cidades da região. A Copa será realizada no Uberlândia Tênis Clube (UTC). No ano passado, a BBGA participou apenas com uma ginasta e conquistou a medalha de prata na trave.
Neste ano, a equipe catalana terá 26 ginastas na disputa por títulos no solo, salto, trave e paralelas. A atleta Anita Costa e Silva, de 7 anos, faz parte da equipe de treinamento e foi campeã no solo, no salto e no individual geral de sua categoria na Copa Interna da BBGA realizada no mês passado. “Essa competição em Uberlândia é a minha primeira fora de Catalão. Estou confiante, pois estamos treinando com muita dedicação”, disse.
Ketlyn Marques Rodrigues, de 12 anos, está há um ano na equipe de treinamento e tem boas expectativas quanto ao pódio. “Estou preparada para desenvolver minhas séries em cada aparelho. Eu concentro, respiro e lembro dos treinos. Fiz isso na Copa BBGA e conquistei o segundo lugar nas paralelas”, contou.
Segundo Paulo Henrique da Silva Clementino, técnico da equipe de treinamento da BBGA, participar dessas competições proporciona desenvolver nas atletas o controle emocional e uso das técnicas aprendidas nos treinos. “Vivenciar todo o aprendizado competindo é muito importante e ajuda a superar a ansiedade e o nervosismo. Nossa expectativa é ter bons resultados em todas as performances”, afirmou.
Copa Amigos de Minas
Criada há três anos pela Bravo Academia de Ginástica Artística de Uberlândia, a “Copa Amigos de Minas” surgiu para fomentar o esporte na região. “Temos performances da categoria mirim até a avançada, que são as que já competem nacionalmente. A ideia é que as pessoas conheçam mais sobre a ginástica artística e se encantem por este esporte”, afirmou Cedrick Willian, sócio-proprietário e treinador da Bravo.
Bruna Brandão Ginástica Artística (BBGA)
BBGA é o primeiro Centro de Ginástica Artística de Catalão-GO e conta com uma equipe de sete professores profissionais para ensinar ginástica artística. Com cinco anos de funcionamento, já estimulou a prática deste esporte para cerca de 2 mil crianças de idades a partir de 2 anos. Para saber mais, acesse o instagram @bbginasticaartistica ou entre em contato pelo whatsApp/telefone (64)99971-5942 Danielle Costa – Assessora de Imprensa (64) 99908-1327




