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21 de setembro de 2024
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Em termos de deslocamento, das 584 mil mulheres negras empregadas no Entorno, 72,7% trabalhavam no Distrito Federal

Por Misto Brasil – DF

As mulheres negras representam 28,2% da população ocupada no Distrito Federal, totalizando 397 mil trabalhadoras. Em 12 municípios do Entorno e no Distrito Federal, as mulheres negras representavam 35,2% das ocupadas.

No total, elas são 30,1% ou 584 mil ocupadas.

Os dados foram revelados hoje (30) no boletim anual Mulheres Negras, elaborado em conjunto pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IpeDF).

Em termos de deslocamento, das 584 mil mulheres negras empregadas no Entorno, 72,7% trabalhavam no Distrito Federal. Na na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), 55,8% trabalhavam na região de moradia e 43,1% se deslocavam para o DF.

A distribuição etária das mulheres negras na população ativa do DF mostrou que a maioria tinha entre 40 e 59 anos (35,4%), seguida por jovens de 16 a 29 anos (24,3%). Entre as economicamente ativas, 41,1% tinham entre 40 e 49 anos, enquanto 28,4% estavam na faixa de 16 a 29 anos.

Na educação, 21,2% das mulheres negras do DF não haviam completado o ensino fundamental em 2023, enquanto 65% tinham concluído o ensino médio. Entre as economicamente ativas, 76,8% tinham pelo menos o ensino médio completo, sendo 33,2% com ensino superior.

O levantamento apresenta dados sobre mulheres negras na Área Metropolitana de Brasília (AMB) e na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB).

A AMB é formada pelo DF e por 12 municípios goianos vizinhos (Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás).

Em 2023, a AMB contava com 1,24 mil mulheres negras de 14 anos ou mais, representando 34,7% da população em idade ativa. Entre elas, 67,7% residiam no Distrito Federal (DF) e 32,3% na PMB.

No DF, a presença das mulheres negras na população economicamente inativa foi de 32,2%, enquanto na PMB essa proporção era de 41,5%,

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Bloqueios são efetuados no km 283, na rotatória da Mitsubishi, para implantação de dispositivo viário

(Foto: Divulgação/Eco050 Rodovias)

A concessionária Eco050 irá bloquear, a partir desta quarta-feira (31), o tráfego pela pista principal da BR-050, no km 283, no trecho conhecido como rotatória da Mitsubishi, no perímetro urbano de Catalão-GO. A interdição ocorre para a implantação de um dispositivo viário, conforme cronograma das obras de duplicação da rodovia.

Com o bloqueio, o tráfego em ambos os sentidos da BR-050 passará a fluir por meio de desvios. Dessa forma, motoristas que seguem pelo sentido norte (Cristalina) deverão pegar a alça de acesso, seguir o contorno do dispositivo viário implementado e entrar, posteriormente, pela pista principal da rodovia.

Usuários que seguem pelo sentido sul (Divisa), por sua vez, deverão adentrar o desvio, seguir pelo novo traçado implementado pela obra (sobre a rotatória), fazer o contorno do dispositivo viário e adentrar novamente a pista principal da rodovia.

Os bloqueios também irão alterar os fluxos de entrada e saída do Dimic e da fábrica da empresa Mitsubishi. Confira abaixo como fazer os acessos:

Para acessar o Distrito Mineroindustrial:

Via BR-050, pela pista norte: pegar o desvio, fazer o contorno do dispositivo, seguir pela via marginal e fazer a conversão à direita;

Via BR-050, pelo sentido sul: pegar o desvio de pista, acessar a rua Eduardo Bonachela (acesso à Mitsubishi), fazer o retorno pela rotatória, seguir pela pista, atravessar a BR-050 e fazer a conversão à direita;

Para acessar a fábrica da Mitsubishi:

Via BR-050, pela pista norte: adentrar o desvio, seguir pela pista marginal, fazer o retorno em frente ao Dimic e pegar o acesso à rua Eduardo Bonachela.

Via BR-050, pela pista sul: adentrar o desvio da pista e fazer o acesso pela Rua Eduardo Bonachela.

ATENÇÃO!

Todo o trecho estará devidamente sinalizado com placas, cones e pinturas de faixas. Por razões de segurança, os usuários devem redobrar a atenção ao trafegarem pelo local, respeitando a sinalização e o limite de velocidade, que é de 40 km/h.

Informações sobre condições de tráfego podem ser solicitadas a qualquer hora do dia por ligação ou mensagem via WhatsApp para o número 0800 940 0700.



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Claudia Soares Alves, de 42 anos, é a médica suspeita de raptar um bebê em Uberlândia, Minas Gerais,foi presa em Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Justiça determinou a quebra de sigilo telefônico da médica Cláudia Soares Alves, suspeita de sequestrar uma recém-nascida no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (MG). Cláudia foi presa em Itumbiara, onde mora, e a bebê voltou para a família.

A defesa da médica explicou que ela tem transtorno bipolar e, no momento dos fatos, se encontrava em crise psicótica e não tinha capacidade de discernir o que estava fazendo. Questionada sobre a quebra de sigilo, a defesa alegou que o processo está em segredo e não pode passar informações.

Quebra de sigilo telefônico

Conforme decisão, o pedido foi feito pela Polícia Civil (PC) alegando que no aparelho pode haver conversas e imagens que vão ajudar nas investigações. A juíza Natácia Lopes Magalhães aceitou o pedido e destacou que as informações vão ajudar a polícia a entender como a médica agiu.

“A medida requerida se funda na premente necessidade de se ter acesso aos dados do aparelho celular, a fim de se apurar a prática do delito de sequestro e, ainda, descobrir eventuais coautores, os quais podem ter auxiliado a representada no cometimento do referido crime”, escreveu.

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Imagem ilustrativa da imagem Homenagem a Cora Coralina faz apresentações por cidades de Goiás


O monólogo “Cora do Rio Vermelho”, estrelado por Raquel Penner e dirigido por Isaac Bernat, continua a encantar plateias com sua celebração da força feminina e da alma da mulher brasileira. Em cartaz há mais de dois anos, o espetáculo retorna a Goiás para apresentações em Goiânia, Pirenópolis e Cidade de Goiás, como parte do projeto “Cora do Rio Vermelho – no coração do Brasil”. 

















Uma homenagem à vida e obra de Cora Coralina

Com dramaturgia de Leonardo Simões, o monólogo percorre a vida e obra da poeta, contista e doceira Cora Coralina, propondo uma relação de cumplicidade entre atriz e plateia. A atriz Raquel Penner explica que o espetáculo é um trabalho “forte e delicado”, refletindo a escrita da poeta. “Cora Coralina foi uma mulher múltipla e libertária. Removeu pedras e abriu caminhos para outras mulheres”, comenta Raquel.

Além do espetáculo, o projeto inclui a Oficina “Frutos da Terra”, ministrada por Isaac Bernat que abordarão o papel das histórias na identidade do ator e do indivíduo na sociedade, com base na pesquisa sobre os griots africanos.

















O projeto “Cora do Rio Vermelho – no coração do Brasil” comemora os 135 anos de nascimento da poeta com patrocínio da Petrobras e incentivo fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Governo Federal. Além das cidades goianas, o espetáculo será apresentado em Brasília, Porto Velho, Cacoal, Campo Grande, Dourados, Palmas, Belém e Cuiabá.

Sobre Cora Coralina

Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, conhecida como Cora Coralina, é uma das mais importantes escritoras brasileiras. Nascida na Cidade de Goiás, viveu mais de quatro décadas em São Paulo. Seu primeiro livro foi publicado apenas em 1965, quando tinha quase 76 anos. Cora escreveu sobre os lugares onde viveu, as pessoas que conheceu e a natureza que observava.


































As apresentações acontecerão emo Goiânia no dia 16 de agosto às 19h30 e 17 às 20h no Cine Teatro Goiânia Ouro.

Em Pirenópolis no dia 23 de agosto às 19h no Teatro Pompeu de Pina.

E Cidade de Goiás dia 24 de agosto às 19h30 no Teatro São Joaquim.


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(Foto: Divulgação / Arthur Lourenzo)

O piloto goiano Arthur Lourenzo, conhecido como “Goianinho”, brilhou na final do Campeonato Goiano de Motocross, realizada na noite do último sábado em Paraúna, Goiás. Em uma prova repleta de emoção e desafios, Arthur garantiu mais uma vitória para a cidade de Catalão ao conquistar o título na categoria 65 cilindradas do ano de 2024.

Desde o início da corrida, Lourenzo mostrou sua superioridade ao sair na frente e conquistar o Holeshot. Durante mais de 80% da prova, ele manteve a liderança, mas enfrentou dificuldades com um retardatário que poderia ter comprometido seu desempenho. No entanto, sua habilidade e determinação garantiram a vitória e o tão sonhado título de Campeão Goiano de Motocross.

Atualmente, Arthur está se preparando intensamente para a 7ª etapa do BRMX, que acontecerá em Ponta Grossa/PR nos dias 3 e 4 de agosto. Ele está treinando na cidade de Anápolis com seu treinador Ricardo, conhecido como “MotoTaxi”, da equipe MT-Racing. Ricardo já conseguiu demonstrar uma significativa melhora no rendimento do piloto.

Com gratidão e entusiasmo, Arthur Lourenzo agradeceu a todos os seus patrocinadores, família, amigos e a Deus. Para ele, a realização dos seus sonhos e o apoio daqueles que acreditam nele são fundamentais.

(Foto: Divulgação / Arthur Lourenzo)



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Novo vídeo mostra quando helicóptero fez pouso no Rio Araguaia

Um vídeo mostra o helicóptero do Corpo de Bombeiros que fez um pouso forçado no Rio Araguaia momentos antes de aterrissar na água — assista acima. As imagens foram registradas pelo celular de um dos militares que estava a bordo e gravava a praia quando a aeronave “perdeu força”.

Segundo o Corpo de Bombeiros, cinco bombeiros militares e um militar da Marinha estavam a bordo do helicóptero. O celular com a gravação foi recuperado por mergulhadores cinco dias depois, no fundo do rio.

O momento exato em que a aeronave caiu na água foi filmado por turistas que estavam no local (veja o vídeo abaixo).

Vídeo mostra momento em que helicóptero dos bombeiros faz pouso forçado no Rio Araguaia

O registro do acidente no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) aponta uma falha no motor como a causa provável do acidente. Segundo o relato, o motor perdeu potência, forçando um pouso de emergência. A aeronave permanece às margens do rio.

À época, o major Sérgio Roberto Lima detalhou o estado de saúde de cada um dos seis passageiros. Conforme informações da TV Anhanguera, todos já receberam alta.

“Todos os passageiros estão estáveis: dois precisam de cuidados ortopédicos específicos e foram encaminhados para Goiânia, dois são avaliados no Hospital Municipal de Britânia e dois não precisaram de atendimento”, disse o major no dia que o acidente aconteceu.

Helicóptero dos bombeiros faz pouso forçado no Rio Araguaia, em Goiás — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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Projeto é desenvolvido pelo Sindicato Rural de Catalão em parceria com o Senar Goiás e tem o objetivo de valorizar as receitas do campo

No último domingo, 28 de julho, a ExpoCatalão 2024 apresentou o Festival Receitas do Campo. A Expocatalão que tem o patrocínio master da Rifértil e tem a Caixa Econômica Federal como representante do Governo Federal, traz em sua programação, além de show, várias ações sociais e o Festival é uma delas.

Em sua 9ª edição em Catalão, o Receitas do Campo trouxe este ano, 31 receitas, que foram degustadas e julgadas. O Projeto é desenvolvido pelo Sindicato Rural de Catalão em parceria com o Senar Goiás e tem o objetivo de valorizar as receitas do campo, remetendo também às competidoras as memórias afetivas que essas receitas trazem.

De acordo com a mobilizadora Christiane Frezza, o evento foi um sucesso. “Fizemos tudo com muita dedicação, a casa estava cheia com aproximadamente 200 pessoas prestigiando. Ficamos muito felizes com o resultado. A tarde de domingo com toda certeza ficou mais feliz com tanta comida gostosa”, comenta Frezza.

Confira as receitas vencedoras:

Categoria: Lanche Rural

1º lugar -Rebeka Caetano da Silva – Quebrador de laranja

2º lugar -Jeany Aparecida Alves – Coxinha de Gueiroba com Pequi

3º lugar -Maria Aparecida Ferreira – Bolo de Fubá da Vó

Categoria: Sobremesa Rural

1º lugar -Maria Lucia Oliveira – Doce de Leite na Palha

2º lugar -Euripa Lisboa – Doce de mamão com abacaxi

3º lugar -Cristiane de Oliveira – Brigadeiro de Café com Laranja

Categoria: Almoço e Jantar


1º lugar -Deborah Fernandes – Frango ao milho com angu

2º lugar -Natalina Alves de Morais – Arroz Caipira

3º lugar -João Pedro de Oliveira Neto – Carne de Lata com mandioca



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Vídeo mostra briga entre frequentadores de boate em Goiânia

“Nosso cliente agiu em legítima defesa, em uma situação em que não havia outra alternativa para garantir sua segurança”, afirmou o advogado Akauã Santos.

O Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), onde as duas mulheres baleadas nas pernas foram atendidas, informou que elas receberam alta.

Imagens mostram momento em que mulheres brigam com homem suspeito de baleá-las em Goiânia, Goiás — Foto: Reprodução/Redes Sociais

A discussão começou na saída da boate, na madrugada de sábado (27), no Setor Marista. Em um vídeo é possível ver parte da confusão, em que uma das mulheres aparece tentando atingir o policial, que está de camisa preta, com um celular. Ele está com o rosto sangrando.

No boletim de ocorrência, as duas mulheres relataram que, depois da briga, foram embora da boate. Momentos depois, já dentro do carro, perto de um semáforo, segundo o relato, um outro carro parou ao lado e quem estava dentro atirou.

Segundo o boletim, o tiro acertou as duas mulheres. Uma delas foi atingida na perna esquerda, a outra na perna direita.

Em nota, a Polícia Civil de Goiás informou que instaurou procedimento para apurar todas as circunstâncias em que se deram os fatos. A instituição disse ainda que, “em razão da própria natureza investigativa, o caso é mantido sob sigilo”.

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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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O caso de uma menina de 13 anos grávida após ser vítima de estupro e que tem batalhado de todas as maneiras para conseguir um direito já adquirido, o aborto legal, reforça ainda mais a pressão ideológica, de movimentos religiosos e outros para que a lei não seja exercida. Moradora de uma cidade de Goiás, sem apoio em casa, a menina procurou o Conselho Tutelar e pediu ajuda (entenda o caso aqui).

A Justiça local negou o procedimento. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou. Em meio a esse turbilhão, ela tem enfrentado o pai, advogados e uma rede que chegou a ir ao Hospital Estadual da Mulher de Goiás (Hemu), responsável pelo acompanhamento médico da adolescente grávida protestar.

Os protestos contra o aborto de uma menina de 13 anos, estuprada, vêm de grupos religiosos. No entanto, há um contraponto em meio às diferenças de opinião. Mulheres católicas fundaram uma Organização Não Governamental (ONG) para lutar pela laicidade do Estado e implementação de políticas públicas que possa promover a plena cidadania.

O grupo Católicas pelo Direito de Decidir é formado por advogadas, doutoras, sociólogas, mestres em direitos humanos. Ele foi fundado no Dia Internacional da Mulher, em 1993, com a intenção de promover mudanças na sociedade, especialmente nos padrões culturais e religiosos. Em 1994, foi institucionalizado como ONG.

“As religiões são profundamente importantes na história, cultura e imaginário social, portanto influenciam nosso cotidiano, comportamento e decisões. Consideramos que as religiões devem ajudar as pessoas a terem uma vida digna e saudável, e não dificultar sua autonomia e liberdade, especialmente em relação à sexualidade e reprodução”, diz um dos lemas da ONG.

Mesmo pensamento

Com o decorrer dos anos, a ONG passou a acompanhar um número cada vez maior de mulheres católicas que tinham o mesmo pensamento.

“Elas defendiam as pautas que defendemos, mas que não encontravam espaço para refletir e debater sobre gênero e sexualidade, por exemplo, dentro de suas comunidades de fé. O movimento que iniciamos no Brasil acabou crescendo, a ponto de hoje termos uma Rede de Ativistas de Católicas pelo Direito de Decidir, que conta com ativistas católicas em 14 estados do norte ao Sul do país: São Paulo (litoral e interior), Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Bahia, Amazonas, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná”, relatou ao Metrópoles a presidente da ONG, Maria José Rosado.

Maria José relata que a rede de ativistas é composta por mulheres católicas que estão em paróquias, movimentos sociais, pastorais, sindicatos, coletivos, “contribuindo com os direitos das mulheres a partir da teologia feminista”, diz.

Para ela, temas como a descriminalização e legalização do aborto precisam ser pensados enquanto garantia de um direito humano das mulheres. “Quando vemos religiosos e o Judiciário criando barreiras à garantia de uma lei que tem 84 anos, por questões religiosas, isso reafirma a importância de um Estado verdadeiramente laico”, analisa a presidente da ONG. “A criminalização do aborto está relacionada a um projeto de poder de religiões hegemônicas, o que é um ataque grave à democracia”, acredita.

“Interromper uma gravidez resultante de um estupro ou que coloque em risco a vida da pessoa gestante é garantir o direito à vida e à saúde. Descriminalizar socialmente o aborto é uma tarefa urgente, necessária e que, no caso do Brasil, esbarra no conservadorismo religioso e na crença de uma “vida abstrata”, que não reconhece a gravidade da morte, do estigma e da clandestinidade impostas às mulheres e meninas pela criminalização do aborto”, completou.

Conheça algumas das integrantes da ONG:

Maria José Rosado

Presidente do Católicas pelo Direito de Decidir, Maria José é socióloga e uma das fundadoras da ONG feminista. Ela é doutora pela École des Hautes Études en Sciences Sociales. Professora aposentada da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pesquisadora do CNPq.

Em 2021, nomeada pelo estudo AD Scientific Index (Alper-Doger Scientific Index), uma das 10 mil docentes mais influentes das Américas. Em 2005, foi indicada pela Associação Mil Mulheres pela Paz, juntamente com outras 51 brasileiras, para receber coletivamente o prêmio Nobel da Paz.

Seus campos de atuação incluem o cruzamento das questões feministas e de gênero com a religião, as discussões sobre o lugar e o papel das religiões em sociedades modernas e democráticas, e as permanências e transformações do Catolicismo.

“Acreditamos que não há conflito entre as pautas defendidas pelo feminismo e as religiões cristãs. É possível ser feminista e professar uma fé que defenda dignidade, igualdade, justiça e um mundo livre de violências contra meninas e mulheres. Todo o nosso trabalho é fundamentado na teologia feminista, que sustenta que a fé não deve limitar a autonomia e os direitos das pessoas, especialmente das mulheres”, afirma.

Denise Mascarenha

Coordenadora executiva do Católicas, Denise Mascarenha é mestre em Políticas Públicas (UFPI) e Doutora em Sociologia (UFG). Desenvolve pesquisa sobre o estigma do aborto legal no Instituto de Saúde Coletiva (UFBA).

“Eu venho do Catolicismo popular, de uma cidade do interior do Piauí que, assim como tantas outras cidades brasileiras, tem o calendário católico como parte fundamental da sua sociabilidade. No meu estado temos diversos santos e santas populares que não são canonizados pela hierarquia, mas fazem parte do ritual de fé e adoração da população. Então, para mim, questionar a hierarquia e viver o catolicismo que dialogue mais com a minha vida concreta não é nenhuma heresia e nem me deslegitima na minha fé”, ressalta.

No caso da menina de 13 anos, em Goiás, Denise ressalta que a participação do grupo tem se concentrado na mobilização, em conjunto com outras ativistas, para chamar a atenção da sociedade brasileira para esses casos.

Jamile Godoy

Educadora social, Jamile Godoy é integrante da equipe de Católicas pelo Direito de Decidir. Atuante no Movimento de Mulheres Negras na Paraíba, participa também da Frente Paraibana pela Legalização do Aborto. Graduada em Gestão de Recursos Humanos; especialista em Juventude no mundo contemporâneo; estudante de Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

É ainda integrante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Etnografias Urbanas (GUETU/PPGA). Núcleo de Estudos Antropologia Negra (NEAN/PPGA) e Grupo de Pesquisa em Saúde, Sociedade e Cultura (GRUPESSC/PPGA).

Ela relata ser católica, guiada pelos princípios da Pastoral da Juventude e vinda de uma comunidade com uma rica história de mulheres da periferia, que estendiam seus laços familiares e viviam a fé de forma comunitária e radical. Diz ter se encontrado com o Católicas pelo Direito de Decidir ainda na juventude.

“A organização sempre me recebeu de braços abertos, e há muitas meninas e mulheres que, como eu, se reconhecem na força e na responsabilidade de afirmar: sou Católica pelo Direito de Decidir. Compartilho minha história e comungo o Corpo de Cristo, desafiando qualquer discurso moral, misógino, fundamentalista e racista, e subvertendo as lógicas de uma doutrina que não me inclui em suas estruturas. Acredito que as teologias plurais, que me fortalecem e me concedem autonomia sobre meu próprio corpo e minhas decisões, são essenciais”, acredita.

Briga na Justiça

Em 2022, a ONG enfrentou um processo que tinha como objetivo remover a palavra “Católicas” do nome da organização. A alegação era de suposto uso indevido do termo. No entanto, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a associação que moveu a ação contra a ONG não representava a Igreja Católica e, portanto, não tinha legitimidade para impedir o uso da expressão “católicas” no nome da ONG.

“A ação claramente visava nos silenciar e obstruir nosso trabalho, mas a Justiça prevaleceu sobre o fundamentalismo religioso. Acreditamos que essa decisão não foi um acaso, mas sim o resultado de uma estratégia empreendida por organizações fundamentalistas para anular nosso estatuto jurídico e perseguir a voz pública das Católicas pelo Direito de Decidir na região”, disse a presidente da ONG.

Para Maria José, a estratégia era para ocultar a diversidade de pensamentos e vozes dentro da Igreja, “especialmente nas áreas de sexualidade, autonomia reprodutiva e nas questões que afetam nós, mulheres, pois são em nossos corpos e nesses espaços íntimos e sagrados que ocorrem algumas das mais graves violações dos nossos direitos”.

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A fim de evitar esses incidentes ambientais, a CMOC, mineradora instalada nos municípios goianos de Catalão e Ouvidor, realiza uma intensa campanha de prevenção e combate às queimadas

(Foto: Divulgação)

A temporada seca está apenas no início, mas índices de monitoramento já apontam um aumento de 60% nos registros de incêndios florestais e queimadas no Estado, em relação ao mesmo período do ano passado.

A fim de evitar esses incidentes ambientais, a CMOC, mineradora instalada nos municípios goianos de Catalão e Ouvidor, realiza uma intensa campanha de prevenção e combate às queimadas. A ação visa a conscientização sobre os riscos de focos de incêndio, o perigo e as consequências negativas das queimadas e a preservação ambiental.

COMPROMETIMENTO E PARCERIA

A campanha de combate às queimadas já faz parte do calendário anual da CMOC e acontece entre os meses de junho e outubro, época de maior estiagem na região. Durante esse período, a empresa intensifica os trabalhos de conscientização junto aos seus parceiros, por meio de oficinas, palestras e distribuição de materiais informativos.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás, 99% dos incêndios no cerrado goiano são provocados pela ação humana. Essa prática pode matar animais, destruir reservas naturais, comprometer a produtividade do solo, potencializar doenças respiratórias e até mesmo danificar redes elétricas.

Frente a esse cenário, a empresa doa ainda materiais para que sejam realizadas oficinas para a construção de abafadores, importante ferramenta no combate às queimadas. A atividade é realizada nas propriedades rurais pela equipe do 10° Batalhão do Corpo de Bombeiros frente à Operação Cerrado Vivo.

TECNOLOGIA A FAVOR

Desde 2019 a empresa conta com a tecnologia a favor do monitoramento de focos de incêndio na área de seus negócios. Nesse mesmo período ela também adquiriu o equipamento para doação para o Corpo de Bombeiros local. Ambos realizam o monitoramento na região 24 horas por dia.

A CMOC possui cerca de 2 mil hectares destinados ao reflorestamento. Essas áreas estão localizadas num raio de até 30 km das suas unidades e os drones são grandes aliados na identificação e no controle de focos de queimadas. Com ajuda da visão aérea, os equipamentos conseguem delimitar áreas, identificar o tipo de vegetação que há perto das chamas e elaborar estratégias de combate mais assertivas.

A mineradora conta ainda com 35 colaboradores preparados para atuar no combate a incêndios em áreas florestais, de acordo com as diretrizes da NR-23 (Norma Regulamentadora direcionada à proteção de incêndios), além de caminhão pipa, ferramentas e equipamentos de proteção individual e de combate à proliferação dos focos de queimadas.

(Foto: Divulgação)

JUNTOS SOMOS MAIS FORTES

A prevenção desempenha um papel fundamental na preservação do meio ambiente. Por isso, o envolvimento de toda a comunidade é tão importante. Não deixe de acionar o Corpo de Bombeiros logo que perceber possíveis focos de incêndio ou queimadas, seja na área urbana ou zona rural. Ligue 193 ou mande mensagem via WhatsApp para juntos, podemos garantir um meio ambiente mais seguro e sustentável para todos.



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