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21 de setembro de 2024
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Dois homens e uma mulher: três personagens se tornam grandes chifrudos na novela Renascer. Muita coisa vai mudar em breve na trama das nove.

Não é só Ritinha (Mell Muzzillo) que será enganada na cara dura, não. Traída por Damião (Xamã), ela também não perderá tempo e vai começar um caso com José Bento (Marcelo Mello Jr). O romance extraconjugal fica tão sério que a morena engravida do malandro.

Eliana (Sophie Charlotte), Ritinha (Mell Muzzillo) e Damião (Xamã)
Eliana (Sophie Charlotte), Ritinha (Mell Muzzillo) e Damião (Xamã)

Quem também levará um par de chifres na cabeça será Egídio (Vladimir Brichta), que por incrível se pareça se casará com Eliana (Sophie Charlotte) mais para a frente. Após dar um golpe do baú no vilão, a modelo traída o marido com Damião, seu amante fixo até o final de Renascer.

Egídio (Vladimir Brichta) em Renascer (1)
Egídio (Vladimir Brichta) em Renascer

Por fim, mais uma personagem será vítima de uma pulada de cerca: Mariana (Theresa Fonseca). A mulher de José Inocêncio (Marcos Palmeira) será traída caso o autor do remake siga a versão original.

O fazendeiro e a moça devem se separar e quando isso acontecer ele viaja a Goiás a negócios. No estado vai conhecer Aurora (personagem e atriz ainda não confirmadas), uma dona de fazenda que seduzirá Inocêncio. Após uma noite de amor, ela insistirá para que ele fique em Goiás ou então a leve para Ilhéus.

Theresa Fonseca é Mariana em Renascer
Theresa Fonseca é Mariana em Renascer

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Picape cai de ponte, mata adolescente e deixa feridos em Goiás

Um acidente matou uma adolescente de 15 anos e deixou dois feridos na GO-447 na zona rural de Divinópolis de Goiás, no nordeste de Goiás. Segundo o Corpo de Bombeiros, as vítimas ficaram presas às ferragens.

O acidente aconteceu na ponte do Distrito de Vazante na manhã deste sábado (1º), por volta das 7h30. Um vídeo mostra o momento em que os feridos são resgatados.

Inicialmente o Corpo de Bombeiros informou que, além da menina que morreu, três pessoas ficaram feridas no acidente. No entanto, posteriormente, o prefeito de Divinópolis de Goiás explicou que, na verdade, a adolescente estava apenas com dois amigos no veículo, que se feriram: uma outra adolescente e um jovem.

Por conta do impacto da batida, o carro ficou destruído. O Instituto Médico Legal (IML) foi até o local para recolher o corpo.

O Corpo de Bombeiros de Campos Belos foi ao local e populares disseram que as vítimas foram retiradas por moradores. Os feridos foram levados a uma unidade de saúde da região.

O nome dos feridos não foi divulgado. O g1 não conseguiu o estado de saúde deles.

Acidente mata adolescente e deixa feridos em Divinópolis de Goiás — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

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A goiana Patrícia Almeida Teodoro, de 42 anos, foi adotada após ser abandonada aos 2 anos — Foto: Patrícia Teodoro/Arquivo pessoal

A técnica em laboratório Patrícia Almeida Teodoro, de 42 anos, foi adotada após ser abandonada aos 2 anos em uma oficina. Ela conta que morou por três meses em um orfanato de Goiânia e há seis anos tenta encontrar a família biológica, mas ainda não conseguiu.

“Me contam que eu estava em uma oficina chorando muito e o juizado me pegou, e levou para um orfanato. Fui adotada depois de três meses pela minha mãe adotiva”, conta Patrícia.

Patrícia conta que a única pessoa que se lembra do orfanatao era uma funcionária que ajudou a mãe adotiva dela no processo de adoção. O orfanato ficava no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

“Sempre quis saber, mas parece impossível, porque não tenho mais pistas de nada nem ninguém. Não sei dizer se a oficina era aqui em Goiânia. Independente do que aconteceu, quero saber se tenho pais, irmãos e primos, só quero conhecê-los”, conta Patrícia.

A mãe adotiva da técnica em laboratório, que morreu há três anos no Dia das Mães, contou na adolescência de Patrcia que ela era adotada.

“Depois que minha mãe adotiva morreu, não tive mais vínculo com ninguém da família. O único que ainda tenho é um sobrinho da minha mãe que ela criou como filho e é meu irmão adotivo”, conta Patrícia.

Atrás de uma das fotos de criança de Patrícia, está o nome “Maria Gabriela”, mas a mãe adotiva não se recorda do motivo. Patrícia contou ao g1 que fez um exame de ancestralidade para conseguir identificar parentes.

“Lá apareceu primos de 3°grau, consegui entrar em contato com alguns, mas disseram que não lembram de nenhum caso como o meu na família”, disse a técnica em laboratório.

Segundo a técnica em laboratório, a mãe adotiva contou que Patrícia tinha outro nome e outra documentação, mas como era um novo processo, ela ganhou novos documentos. Além disso, ela conta que entre a chegada dela no orfanato até a adoção, ela foi anunciada na TV, por volta de 1984.

“Já entrei em contato com o orfanato, mas eles me disseram que se tiver alguma documentação minha está no fórum do Shopping Lozandes, aqui em Goiânia. Já falei com alguns advogados , mas me desanimaram, disseram que é complicado e tem custos, mas eu sigo tentando”, desabafou Patrícia.

“Eu sigo tentando, às vezes as pessoas me desanimam, mas eu coloquei na minha cabeça e ninguém tira. Eu tenho filhos e eles também merecem saber quem são da minha família. Cada pessoa tem um motivo, eu não tenho mágoa, meu coração já está tranquilo e descansado. Só quero conhecer”, conta Patrícia.

À direita, Patrícia Almeida Teodoro está no orfanato no dia em que ela foi adotada no orfanato, em Goiânia, — Foto: Patrícia Teodoro /arquivo pessoal

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VÍDEOS: últimas notícias de trânsito em Goiás

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Picape cai de ponte, mata adolescente e deixa feridos

“Eles são só amigos mesmo. Eles perderam o controle na curva de uma ponte de uma GO que está em obras”, explicou Charley.

O caso aconteceu na GO-447, na ponte do Distrito de Vazante, na manhã de sábado (1º). Inicialmente o Corpo de Bombeiros informou que, além da menina que morreu, três pessoas ficaram feridas no acidente. No entanto, posteriormente, o prefeito de Divinópolis de Goiás explicou que, na verdade, a adolescente estava apenas com dois amigos no veículo, que se feriram: uma outra adolescente e um jovem.

Segundo o Hospital Estadual de Anápolis Dr. Henrique Santillo (Heana), a adolescente ferida, de 17 anos, está em estado grave e estável. O g1 não conseguiu checar o estado de saúde do jovem de 22 anos até a última atualização desta reportagem.

Acidente mata adolescente e deixa feridos em Divinópolis de Goiás — Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação

Um vídeo mostra o momento em que os feridos são resgatados (assista acima). Por conta do impacto da batida, o carro ficou destruído. O Instituto Médico Legal (IML) foi até o local para recolher o corpo.

O Corpo de Bombeiros de Campos Belos foi ao local e populares disseram que as vítimas foram retiradas por moradores. Os feridos foram levados a uma unidade de saúde da região e depois para as cidades de Anápolis e Uruaçu.

Após o acidente, a prefeitura de Divinópolis de Goiás chegou a lamentar a morte da adolescente em uma publicação nas redes sociais.

“Nesse momento de dor, solidarizamos com os familiares e amigos e expressamos os nossos sinceros sentimentos”, escreveu.

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Tragédia

Para se protegerem de abuso sexual, mulheres desabrigadas pelas chuvas no RS buscam refúgio em redes de proteção e locais seguros

A tragédia humanitária que vive a população do Rio Grande do Sul vai além das chuvas e enchentes. Relatos colhidos pelo portal Metrópoles mostram que mulheres estão sendo vítimas de criminosos nos abrigos coletivos e nas ruas, principalmente durante a noite.

Polícia Civil e Conselho Tutelar ainda não têm números oficiais sobre ocorrências dessa natureza, mas confirmam ter recebido denúncias relacionadas a crimes de importunação seuxal, abuso e violação de direitos.

“Eles falavam que tinham estado na cadeia, que tinham homicídios nas costas e passavam a madrugada falando baixaria, sob o efeito de droga, falando sobre violência. E ficavam nos observando”, disse uma mulher à reportagem. Ela contou também que os colegas de quarto pegavam itens da despensa para trocar por drogas.

As situações vivenciadas eram constrangedoras, mas quando o assédio físico começou, a tensão se agravou. “Um deles começou a assediar a minha filha (de 14 anos). Eu não dormia de noite. Eu passava a noite toda acordada, abraçada nela, vigiando. Uma noite, o homem pensou que ela estava dormindo e veio tocar nela. Aí perguntei o que ele queria, e ele saiu.”

Além de ser hostilizada por defender a família, ela mesma foi apalpada pelo sujeito enquanto tentava descansar. Vulnerável, com medo e sentindo-se desrespeitada, P. A. D. pediu ajuda da direção, mas o que encontrou foi um “até logo”. Não chamaram a polícia, e os criminosos seguiram lá, diz ela, que também preferiu não procurar ajuda, por medo de represálias.

Em busca de segurança, a mulher deixou o abrigo em um dia frio, entre lágrimas, e tendo que se afastar ainda mais do bairro em que mora. “Nós estamos seguras agora, mas muitas mulheres estão passando por isso e sofrem caladas por medo de se expor, enquanto eles seguem impunes”, revolta-se.

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Anápolis e Senador Canedo comemoram prêmios substanciais; aposta de Fundão, no Espírito Santo, leva R$ 46,7 milhões

(Foto: Agência Brasil)

O domingo será de celebração para alguns sortudos de Goiás, que começaram a semana com um grande incentivo: cinco apostas da região ganharam mais de R$ 274 mil no último sorteio da Mega-Sena.

As apostas vencedoras foram feitas em Anápolis, a 55 km de Goiânia, e em Senador Canedo, na Região Metropolitana da capital. Cada bilhete premiado rendeu R$ 38.633,40 aos seus donos. De acordo com informações do site da Caixa Econômica Federal, a aposta de Senador Canedo foi um bolão. Confira os detalhes das apostas:

  • Anápolis: Internet Banking Caixa, aposta simples de 6 números;
  • Anápolis: Lotérica Vila Formosa, aposta simples de 6 números;
  • Senador Canedo: Sonho Milionário Loterias, bolão de 6 números.

Além das premiações em Goiás, uma aposta de Fundão, no Espírito Santo, foi a grande vencedora da noite, levando para casa o impressionante prêmio de R$ 46.726.380,41 da Mega-Sena. O sorteio ocorreu na noite de sábado (11), em São Paulo, e a aposta também foi um bolão.

Como apostar

Para aqueles que desejam tentar a sorte, as apostas podem ser realizadas até as 19h (horário de Brasília) da data do sorteio. É possível jogar em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal, acessível por celular, computador ou outros dispositivos.

Para fazer uma aposta online, é necessário se cadastrar no site da Caixa, ser maior de 18 anos e preencher o número do cartão de crédito.

As apostas simples consistem em escolher seis números e têm um custo acessível, oferecendo a chance de mudar de vida com um único bilhete. Boa sorte aos futuros apostadores!



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(Foto: Reprodução)

Três apostas simples levaram R$45,7 mil cada, enquanto o bolão faturou um total de R$137,3 mil. Prêmio total acumulou. Bilhete de aposta da Mega-Sena
Rodrigo de Oliveira/Caixa
Um bolão e mais três apostas feitas em Goiás acertaram cinco números na Mega-Sena e, juntas, vão levar um prêmio total de mais de R$ 274 mil. As três apostas simples levaram R$45.794,77 cada, enquanto o bolão faturou um total de R$137.384,30. O prêmio total, em que é necessário acertar as seis dezenas, acumulou.
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No sorteio do concurso 2731, que aconteceu no sábado (1º), os números sorteados foram: 04 – 12 – 32 – 45 – 49 – 58. As apostas sorteadas, que juntas levaram um total de R$ 274.768,61, são de Goiânia e Hidrolândia.
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Aposta de Goiânia leva sozinha mais de R$ 100 milhões
Veja as unidades lotéricas em que foram feitas as apostas dos sortudos:
Goiânia: Agência Lotérica Pedroso, Loteria Trevo Azul (bolão) e Loterias Eldorado;
Hidrolândia: Lotolândia.
A Caixa ainda informou que, ao todo, 126 apostas fizeram 5 acertos. Já com 4 acertos, 9.008 apostadores recebem R$ 915,08 cada.
Como apostar
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) da data do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos.
É necessário fazer um cadastro, ser maior de 18 anos e preencher o número do cartão de crédito.
Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.
Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.
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FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2024/06/02/mega-sena-bolao-e-mais-tres-apostas-em-goias-levam-juntos-mais-de-r-274-mil.ghtml

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As Forças Armadas vão permitir —pela primeira vez na história— que mulheres participem do alistamento militar para ingresso na carreira de soldado.

A decisão foi tomada pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, em conversa com os comandantes militares. A previsão é que as mulheres entrem nas fileiras das Forças em 2026.

“Nesse assunto, o Brasil deve muito. E não é para fazer serviço de enfermagem e escritório, é para a mulher entrar na infantaria. Queremos mulheres armadas até os dentes”, disse Múcio.

Atualmente as mulheres já são autorizadas a entrar nas Forças Armadas por outros meios, co mo nas escolas que preparam oficiais. A participação feminina, porém, é limitada —só a Marinha libera atuação delas em áreas mais combatentes, a de fuzileiros navais.

O alistamento feminino será voluntário e, pelos planos da Defesa, deve ser permitido às mulheres que completarem 18 anos em 2025. O modelo é semelhante ao serviço militar masculino, mas no caso delas sem a obrigatoriedade de se apresentarem às Forças.

Apesar do acerto entre todos os chefes militares, há divergências sobre a quantidade de vagas que devem ser reservadas às mulheres —desacerto que será levado para decisão de Múcio.

O ministro da Defesa havia determinado que as vagas reservadas às mulheres crescessem gradativamente até alcançar 20% das cerca de 85 mil pessoas que entram no serviço militar anualmente.

As vagas são, em maioria, destinadas ao Exército (75 mil), acompanhado da Aeronáutica (7.000) e da Marinha (3.000).

O Alto Comando do Exército discutiu a proposta de inclusão das mulheres no alistamento militar em sua última reunião, entre os dias 13 e 17 de maio. Os 16 generais da cúpula da Força participaram do encontro.

Segundo relatos feitos à Folha, na ocasião foi apresentado o resultado de estudos do Estado-Maior do Exército. Eles sugerem que sejam abertas de 1.000 a 2.000 vagas para as mulheres em 2025, com prioridade para áreas em que haja presença feminina, como hospitais, escolas e bases administrativas.

O plano interno é aumentar gradativamente as vagas até chegar a 5.000 —número menor que o apresentado por Múcio, já que os 20% representam 15 mil vagas no Exército.

A justificativa interna é que não é possível saber quantas mulheres vão buscar o alistamento militar. É preciso também ajustar as instalações para a chegada das mulheres, com separação de dormitórios e adaptação de banheiros.

Os dados ainda não foram apresentados ao ministro. “Acho 1.000 pouco. Vou pedir uma programação, para ver em quantos anos chegará aos 20%”, disse Múcio.

O serviço militar tem duração de 12 meses prorrogáveis até o limite de 96 meses. O jovem ingressa como soldado e, com o tempo máximo permitido, pode deixar a Força como 3º sargento.

A professora Adriana Marques, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), avalia que a inclusão de mulheres no serviço militar, via alistamento, não é a abordagem correta para se “buscar equidade de gênero nas Forças Armadas”.

“Nós só vamos conseguir assegurar equidade de gênero nas Forças Armadas quando as mulheres puderem ingressar nas armas de combate. Isso que eles estão fazendo é uma demagogia”, afirma.

Adriana é crítica ao Serviço Militar Obrigatório porque ele não forma soldados profissionais. As pessoas alistadas ficam, geralmente, um ano em unidades militares e não cumprem funções relacionadas à defesa nacional, como limpeza de quartéis.

“Esse padrão do serviço militar obrigatório, que elas ficam um ano, […] elas não vão formar uma carreira.”

PGR (Procuradoria-Geral da República) entrou com três ações no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que sejam consideradas inconstitucionais as barreiras impostas pelas Forças Armadas para a participação feminina.

A Procuradoria pede que as mulheres possam entrar em todas as funções (no jargão militar chamadas de armas) sem restrições de vagas e com livre concorrência.

O governo Lula (PT) se posicionou contra o fim das restrições. Em um dos documentos que embasaram a posição do Executivo, o Exército disse que a inclusão de mulheres em determinadas funções pode comprometer o desempenho militar numa situação de combate por causa da “fisiologia feminina”.

“É necessário reconhecer que a fisiologia feminina, refletida na execução de tarefas específicas na zona de combate, pode comprometer o desempenho militar em operações de combate, dependendo do ambiente operacional”, diz trecho do documento do Exército.

A Marinha foi a primeira das Forças a abrir suas fileiras para as mulheres, em 1980. As primeiras inscrições femininas para o curso de fuzileiros navais, porém, só ocorreram no último ano.

As mulheres ocupam 8.420 dos cerca de 75 mil cargos ativos na Marinha —total de 11%, segundo dados do início do ano.

Na Aeronáutica, as mulheres representam pouco mais de 20% do efetivo (14.118 mulheres num total de 67.605 militares) e são impedidas de entrar na infantaria —arma responsável pelo combate a pé.

O Exército permite a entrada de mulheres em seus quadros desde 1992. A participação feminina, porém, avançou pouco: elas representam somente 6% do efetivo da Força Terrestre —13.017 num universo de mais de 212 mil militares ativos.

As mulheres não podem entrar nas armas consideradas mais combatentes do Exército: cavalaria, infantaria, artilharia e engenharia.

Os militares que ingressam nessas funções são os responsáveis por ocupar a linha de frente em batalhas, conduzindo armas e blindados para o confronto, ou apoiar as ações com canhões e construções de pontes improvisadas.

José Múcio conta que o plano de inclusão de mulheres amadureceu durante este ano, enquanto as Forças eram alvos das ações no STF. O ministro também visitou diversos países e conheceu a realidade da participação feminina em exércitos estrangeiros.

“No Chile, há um quantitativo bem elevado de mulheres”, disse o ministro. Múcio visitou o país em abril e conversou com a ministra da Defesa chilena, Maya Fernández Allende —neta de Salvador Allende, presidente do Chile deposto e assassinado antes da ditadura militar de Augusto Pinochet.

O ministro também conheceu a realidade de Portugal. Em entrevista à Folha, a ex-ministra da Defesa portuguesa Helena Carreiras disse que as Forças Armadas devem eliminar restrições às mulheres para não se tornarem “monolíticas”.

“Organizações que não aceitam a diversidade, que são monolíticas, são instituições que vão definhar, que não vão entender e enfrentar os desafios da complexidade de tarefas que têm pela frente.”

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Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher — Foto: Reprodução/Redes Sociais

“A filha 2 anos estava mexendo em uns remédios dele e ele deu um soco em Marcela por deixar a criança mexer nos remédios. Igor [também] quebrou o celular dela quando ela foi ligar para a mãe para pedir ajuda”, narrou a polícia sobre o depoimento de uma familiar de Marcela.

O caso aconteceu em 2020, enquanto o casal ainda morava em Brasília, no Distrito Federal. Na ocasião, a família de Marcela disse a ter encontrado com o olho roxo e a levado para a delegacia para prestar queixa. Marcela morreu no dia 20 de maio depois de ser levada com sinais de espancamento ao hospital pelo fisiculturista no dia 10. Ele foi indiciado por feminicídio e se tornou réu.

“Eles moravam em Brasília. Ali teve um inquérito de lesão corporal, inclusive, nós acreditamos, com os mesmos modus operandi, murros, chutes e socos. [Ela teve] medida protetiva deferida, contudo eles reataram e a medida foi arquivada”, completou.

Ao g1, os advogados dele lamentaram a morte de Marcela, mas sobre a acusação em relação ao fisiculturista, a defesa afirmou que acredita na instrução criminal e que será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados pela acusação. Além disso, disse que vai entrar com pedido para que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere (leia a nota completa ao final da reportagem).

Imagens feitas em 3D mostram profundidade das lesões no corpo de Marcela Luise — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Marcela Luise de Souza deixou uma filha de 5 anos fruto do relacionamento com o fisiculturista. Em entrevista à TV Anhanguera, a tia de Marcela contou que ela conheceu Igor na adolescência, na época da escola. Eles se reencontraram já adultos e, segundo Fernanda, começaram a se relacionar.

“Medo de sair da relação. Medo dele me matar. Gosto muito dele, mas tenho medo”, escreveu a mulher, explicar que estava triste com o relacionamento.

“É muito difícil para mim, isso me corrói por dentro”, completou.

Print mostra conversa de Marcela Luise com amiga — Foto: Reprodução/Documento

O caso foi investigado pela delegada Bruna Coelho, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Em entrevista à TV Anhanguera, a investigadora contou que a polícia foi chamada pelo hospital.

“Nós fomos até [a casa] e pedimos uma perícia no local. Um perito também esteve no hospital e nós ouvimos várias pessoas”, detalhou Coelho. A delegada acredita que o fisiculturista espancou a mulher e a levou para o hospital.

Fisiculturista permanece em silêncio durante interrogatório — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A delegada afirmou que o laudo da perícia na casa onde o casal vivia e o resultado do exame de corpo de delito na vítima reafirmam a suspeita de que a mulher foi espancada pelo fisiculturista. Segundo ela, as lesões encontradas no corpo da vítima são incompatíveis com uma queda da própria altura, versão apresentada pelo suspeito.

Um vídeo mostra o momento em que o fisiculturista foi preso (assista abaixo). Após ser indiciado pela Polícia Civil, o fisiculturista se tornou réu por matar a companheira. Em nota, a defesa de Igor Porto afirmou que a Justiça ter acatado a denúncia não causou surpresa.

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher

Quem é o fisiculturista?

Fisiculturista é preso suspeito de espancar a mulher — Foto: Reprodução/Redes Sociais e Reprodução/TV Anhanguera

Igor Porto Galvão tem 32 anos e nasceu em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo a família de Marcela, ele tinha um relacionamento com a vítima há nove anos, moraram juntos em Brasília, no Distrito Federal (DF), e viviam em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, desde janeiro de 2021.

Ele se apresenta nas redes sociais como nutricionista e profissional de educação física. Conforme informações do site do Conselho Regional de Nutricionistas da 1ª Região (CRN1), Igor tem um registro provisório de nutricionista vigente até março de 2025. O g1 questionou o Conselho por e-mail para perguntar se, após ser preso, Igor poderá perder o registro, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Nota da defesa de Igor na íntegra

“A defesa recebe a notícia da denúncia e seu recebimento sem nenhuma surpresa, e acredita que na instrução criminal onde é respeitado o contraditória e a ampla defesa será demonstrado que os fatos não ocorreram como narrados na peça acusatória.”

“A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações. Sobre a decretação da prisão preventiva do Sr. Igor no ponto de vista da defesa não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal.

Explico, o Igor possui profissão licita, é Nutricionista e Educador Físico, endereço fixo, é primário, em momento algum existe algo no processo que ele interferiu no bom andamento da investigação, pelo contrário a Polícia Civil esteve em sua residência fora de horário a fim de realizar pericia, e ele autorizou. Perícia essa que teve como resultado inconclusiva. Importante salientar que o colega Advogado que estava acompanhando o Igor, naquela oportunidade, já havia ido na Delegacia e colocado o Igor à disposição da Autoridade Policial . Até o presente momento o Igor não foi ouvido.

A defesa vai entrar com os pedidos cabíveis a fim de que a prisão preventiva seja substituída por medidas cautelares diferente do cárcere. Todo e qualquer manifestação adicional se dará preferencialmente nos autos processuais. Reiteremos ainda nossa total confiança no Poder Judiciário para a elucidação do caso em comento, buscando sempre a preservação dos incisos LV e LVII, art. 5º, (LV – aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes; LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;) positivados na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.”

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VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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Imagens de uma conversa de Marcela Luise de Souza, que morreu após ser levada ao hospital com sinais de espancamento, mostra que ela tinha medo de terminar a relação com o fisioculturista Igor Porto Galvão, de 31 anos. Ele foi denunciado e se tornou réu por feminicídio.

Os prints, que constam no inquérito policial, mostram que Marcela Luise chega a temer pela própria vida, caso terminasse a relação com o fisioculturista. “Medo de sair da relação”, afirma na conversa com uma amiga. “Medo de ele me matar”, reforça.

Além disso, a vítima relata que era xingada por Igor Porto. “Gosto muito dele, mas tenho medo. Falou que sou burra, que nem faculdade passo”, escreveu na mensagem enviada para amiga. Marcela teve um relacionamento de 5 anos com o fisioculturista.

Marcela foi levada para o hospital pelo fisioculturista

Marcela foi internada em 10 de maio em um hospital particular de Aparecida de Goiânia, onde foi levada pelo próprio companheiro, e morreu dez dias depois, em decorrência de várias agressões. Quando chegou na unidade, o fisiculturista Igor Porto Galvão afirmou que a esposa tinha se machucado após cair com a cabeça no chão, enquanto limpava a casa.

Os médicos que a atenderam, porém, decidiram acionar a polícia após constatarem que a mulher tinha vários hematomas não condizentes com uma queda, como traumatismo craniano dos dois lados da cabeça e na base do cérebro, além de fraturas na clavícula e em oito costelas.

Após a morte da mulher de 31 anos em 20 de maio, que teria sido agredida pelo marido, a delegada Bruna Coelho antecipou ao Mais Goiás que ele responderá por feminicídio consumado. No dia 24 de maio, o inquérito foi apresentado.

Defesa

“A defesa do investigado Igor Porto Galvão lamenta profundamente a morte de Marcela Luise, e continuará pronunciando apenas com relação às investigações”, disse a nota enviada ao Mais Goiás após a confirmação do óbito. Já sobre a detenção do suspeito, que também é nutricionista, eles dizem que, no ponto de vista da defesa, “não estão presentes os requisitos da prisão preventiva, ou seja, garantia da ordem pública, garantia da instrução criminal ou assegurar a aplicação penal”.

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