Criança teve dedos cortados pelo suspeito. Policiais precisaram arrombar portão da residência para socorrer a criança.

Faca utilizada no crime de feminicídio, em Águas Lindas de Goiás — Foto: Divulgação/PM
Um homem matou a ex-mulher na frente do filho de 11 anos, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. Segundo a Polícia Militar (PM), uma viatura foi acionada por uma filha do casal, que relatava haver discussão e agressões contra sua mãe em casa.

Nos relatos da PM, a filha, responsável por acionar os policiais, recebeu uma mensagem por WhatsApp de seu irmão mais novo de apenas 11 anos, contando que o pai havia matado a mãe dos dois.

Ainda segundo os relatos dos policias, ao chegarem no local, os militares encontraram a casa totalmente fechada e com as luzes apagadas. Ao chamarem por moradores, ninguém respondia.

Após as tentativas de contato, os policiais conseguiram ligar para a criança, filho do casal, que estava dentro da casa. O menino informou à PM que o pai fugiu do local do crime pulando o muro da residência e que, após o crime, o pai pediu para que ele se trancasse em seu quarto até a chegada da polícia.

Devido ao medo e estresse da criança, que o impediu de sair de dentro do quarto, os policiais que atendiam a ocorrências precisaram arrombar o portão da residência para conseguir entrar, conforme relata a ocorrência.

A vítima foi encontrada na área externa da residência, que segundo a polícia, estava seminua, com lesões por facadas e já sem vida.

O Corpo de Bombeiros do município foi acionado para atestar o óbito e realizar atendimento de primeiros socorros à criança, que também foi lesionada pelo suspeito. Segundo a PM, o menino teve dedos das mãos cortados pela mesma faca que tirou a vida de sua mãe.

Os policiais solicitaram reforços de equipe para poder iniciar as buscas ao homem nas proximidades do local do crime, mas não tiveram sinais do suspeito até a noite deste domingo (21).

A Polícia Civil (PC) solicitou perícia no local do crime e exame cadavérico do corpo da vítima.

Com informações: G1 Goiás