No Banner to display

20 de agosto de 2025
  • 12:01 UE precisa fortalecer laços comerciais fora dos EUA, diz BC europeu
  • 08:17 Parlamento autoriza mobilização mensal contra violência de gênero
  • 04:33 Caiado cobra candidatura própria da federação União Progressista à presidência
  • 00:49 “Não há hipótese de aliança com o PT”, diz ACM Neto
  • 21:05 Criação de política de conscientização sobre depressão de idosos passa na segunda votação


A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), através da seção Adjunta de Atividades Culturais, recebeu na noite de quarta-feira, 18, a vernissage da exposição “Meditações Visíveis”, com obras dos artistas visuais goianos Cejoro e Reis Néri. A exposição ficará disponível no saguão de entrada do Palácio Maguito Vilela até o dia 30 de junho.

César José Rodrigues conhecido como Cejoro, explica que “Meditações Visíveis” é um convite ao olhar desacelerado, à escuta silenciosa e à contemplação do que se move além da superfície. “A exposição propõe um encontro entre o invisível que nos habita e sua expressão sensível no mundo: pulsos internos, estados emocionais, símbolos arquetípicos e paisagens mentais ganham forma por meio de obras que parecem emergir de um estado meditativo”, destaca.

O artista disse que se trata de uma brincadeira, uma tentativa de materializar pensamentos, trabalhando o imaginário do público. “Quando criança, olhamos para uma nuvem imaginando imagens e formas. O adulto também faz isso, mas utilizamos isso como forma de arte. É por isso que fazemos arte, para voltar a ser criança, termos esse olhar do imaginário, sem barreiras.”

Reis Néri expressou à Agência de Notícias sua felicidade em participar dessa exposição apoiada pela Casa, que significa um retorno do seu trabalho, já que estava sem expor desde 2009. “Participei de um coletivo em 2011, não parei de atuar, mas estava sem expor ao público. É muito importante essa parceria com o Cejoro e com a Assembleia Legislativa; a obra se completa quando vista pelo público”, afirmou o artista plástico.

A chefe da Seção Adjunta de Atividades Culturais do Legislativo, Emiliana Pereira, contou da alta demanda do espaço do Parlamento por artistas locais. “A Casa está se tornando um espaço de vitrine e a procura está cada dia mais intensa, o que nos deixa muito feliz”, declarou.

Pereira consideraou que a aceitação dessas exposições se mostra cada dia mais positiva, tanto pelo público, quanto pelos servidores e deputados. “As pessoas estão tendo acesso à arte graças ao espaço da Assembleia, que é sempre muito movimentado.”

O olhar desacelerado

Cejoro apresenta telas e obras em acrílico cristal (PMMA). Ele aposta na fluidez de formas que remetem à pareidolia — o fenômeno de enxergar imagens em nuvens ou manchas. “A nuvem é minha metáfora central. Ela escapa de qualquer rigidez, está sempre em transformação. As obras abstratas são abertas ao olhar e a interpretação de quem as contempla”, afirma.

Reis Néri disse que o fazer artístico é uma síntese de sua trajetória pessoal e criativa. Segundo informou, seu processo inicia-se com o desenho, estrutura gráfica que dá forma a composições simbólicas próximas da abstração. “As cores surgem ao longo da pintura conduzidas pela intuição do instante”, enfatizou.

Ele vê a pintura como um espaço de liberdade e contemplação, onde a beleza e a unidade podem ser vislumbradas. “Arte é caminho, é integração existencial, mais que resultado, é presença”, aponta.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


A partir desta segunda-feira, 16, o Palácio Maguito Vilela será palco da exposição “Meditações Visíveis”, com obras dos artistas visuais goianos Cejoro e Reis Néri. A iniciativa, que integra as atividades promovidas pela seção Adjunta de Atividades Culturais da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), ficará disponível até o dia 30 de junho no hall de entrada da Alego. A abertura oficial da exposição será às 19 horas desta quarta-feira, 18.

Um convite à contemplação

César José Rodrigues conhecido como Cejoro apresenta telas e obras em acrílico cristal (PMMA). De acordo com o artista, a exposição é um convite a um olhar desacelerado, à escuta silenciosa e à contemplação daquilo que pulsa além da superfície. “A mostra propõe um encontro entre o invisível que nos habita e sua expressão sensível no mundo. Pulsos internos, estados emocionais, símbolos arquetípicos e paisagens mentais ganham forma por meio de obras que parecem emergir de um estado meditativo”, explica Cejoro.

Ele aposta também na fluidez de formas que remetem à pareidolia — o fenômeno de enxergar imagens em nuvens ou manchas. “A nuvem é minha metáfora central. Ela escapa de qualquer rigidez, está sempre em transformação. As obras abstratas são abertas ao olhar e a interpretação de quem as contempla”, afirma o artista.

 Já para Reis Néri, o fazer artístico é uma síntese de sua trajetória pessoal e criativa. De acordo com o artista, seu processo inicia-se com o desenho, estrutura gráfica que dá forma a composições simbólicas próximas da abstração. “As cores surgem ao longo da pintura conduzidas pela intuição do instante”, enfatiza Néri.

Ele vê a pintura como um espaço de liberdade e contemplação, onde a beleza e a unidade podem ser vislumbradas. “Arte é caminho, é integração existencial, mais que resultado, é presença”, aponta.

A exposição é aberta ao público e representa uma oportunidade de vivenciar a arte como experiência sensível e meditativa, promovendo o diálogo entre o sentir e o pensar.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás