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20 de agosto de 2025
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A Polícia Civil de Goiás deflagrou nesta quarta-feira (6/8) a Operação Mensa Ficta, cumprindo 12 mandados judiciais nos estados de Goiás, Minas Gerais e Santa Catarina. A ação visa desarticular uma associação criminosa especializada em golpes de estelionato eletrônico envolvendo a venda fraudulenta de veículos de luxo.

Foram expedidos seis mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão nas cidades de Pires do Rio (GO), Ituiutaba (MG), Joinville e Chapecó (SC). A polícia também determinou o bloqueio e sequestro de R$ 1 milhão ligado às atividades ilícitas.

“O grupo atuava há pelo menos quatro anos, causando prejuízos milionários em vários estados”, informou a PCGO. A operação foi realizada pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), via Grupo de Repressão a Estelionato e outras Fraudes (Gref).

Os criminosos agiam por meio de aplicativos de mensagens, criando grupos para anunciar falsas vendas de carros seminovos de luxo.

“Eles apresentavam laudos cautelares e documentos veiculares falsos para dar aparência de legalidade às transações”, explicou a delegacia. As vítimas eram induzidas a realizar pagamentos, mas nunca recebiam os veículos.

Parte de objetos e valores apreendidos com integrantes do grup criminoso

A investigação começou após denúncia de uma vítima em Goiânia, que perdeu cerca de R$ 1 milhão. Segundo a PCGO, o esquema também teve vítimas em Santa Catarina, Alagoas, Ceará e Rio Grande do Sul.

Em Joinville (SC), foram cumpridos três mandados de busca e dois de prisão – o maior número entre as cidades alvo. Ituiutaba e Pires do Rio tiveram um mandado de cada tipo, enquanto Chapecó registrou duas prisões e uma busca.

A operação contou com apoio das polícias civis de Minas Gerais e Santa Catarina. Os investigados respondem por estelionato qualificado, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro. Os nomes dos alvos não foram divulgados, impossibilitando o contato com suas defesas.

“Esta é uma estrutura criminosa sofisticada, que se aproveitava da confiança das vítimas em transações online”, destacou a PCGO.

Idoso bêbado na contramão quase atropela PRF em Goiás

Um idoso de 72 anos foi preso na madrugada desta quarta-feira (6) após dirigir embriagado e na contramão na BR-153, entre Jaraguá e Anápolis (GO). O motorista desobedeceu à ordem de parada da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e quase atropelou um agente durante a tentativa de fuga, que durou cerca de 1 km.

Com evidentes sinais de embriaguez, o homem foi submetido ao teste do etilômetro, que registrou 1,01 mg/L de álcool no sangue – valor três vezes acima do limite legal (0,33 mg/L). Além disso, sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) estava vencida há mais de dez anos.

O veículo apresentava irregularidades, incluindo pneus carecas, e um frasco de cachaça foi encontrado no interior do carro. O idoso foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Jaraguá. As informações são do Núcleo de Comunicação Institucional da PRF em Goiás.

Autor Manoel Messias Rodrigues


A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (Deai), concluiu a investigação contra o dentista Eduardo Marques da Nóbrega Neto, e indiciou o profissional por estelionato qualificado. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Alexandre Bruno, o dentista que é vinculado a um conhecido plano de saúde estadual oferecia tratamentos odontológicos a preços abaixo dos definidos pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO GO), atraindo pacientes em situações de urgência. 

Segundo as investigações da Deai, Eduardo Neto cobrava adiantamentos em dinheiro, com o restante parcelado em até 20 dias, mas nunca realizava os tratamentos prometidos. As vítimas, que já lidavam com dores, relataram em depoimento a política que os adiamentos eram constantes e que o dentista dava desculpas para não realizar os atendimentos combinados e para não efetuar a devolução dos valores pagos.  

O delegado Alexandre Bruno confirmou que nenhum dos casos registrados resultou em tratamento ou restituição financeira, gerando sofrimento e prejuízo às vítimas. Diante da gravidade dos atos e do risco de novas fraudes, a Polícia Civil solicitou a prisão preventiva de Eduardo Marques, visando proteger a ordem pública e impedir que ele continue a prejudicar pacientes.

“Esse odontólogo foi denunciado por algumas das vítimas que fizeram boletins relatando os acontecimentos não só na Deai como em outras delegacias de Goiânia e por isso solicitamos sua prisão. O número de vítimas é expressivo e pode ser ainda maior, o que reforça a necessidade de prisão preventiva para evitar que o suspeito continue aplicando golpes”, justificou o delegado. 

A reportagem do Portal Notícias Goiás ainda não localizou a defesa do dentista sob suspeita, Eduardo Marques da Nóbrega Neto. Também solicitamos nota sobre o caso para a assessoria de imprensa do CRO GO. O espaço para manifestação dos envolvidos ficará aberto, sendo essa matéria atualizada a partir de suas considerações.

Autor Felipe Fulquim


04/04/2024 às 16h12min – Atualizada em 04/04/2024 às 16h12min



Catalão Online

Em uma operação realizada pela Equipe CPE de Catalão, Goiás, um homem foi conduzido sob a acusação de envolvimento em um esquema de estelionato que impactou diversos comércios da região. A ação policial, marcada pela eficiência e rapidez, revelou a extensão de um golpe elaborado que vitimou cerca de 60 estabelecimentos comerciais, com prejuízos significativos para os empresários locais.

O suspeito, cuja identidade não foi divulgada para não prejudicar as investigações em curso, é acusado de realizar aproximadamente 60 transações financeiras fraudulentas, utilizando a modalidade de pagamento PIX. Segundo as autoridades, todos os pagamentos efetuados pelo acusado foram materializados como falsos, gerando alarme e insegurança entre os comerciantes e a população de Catalão.

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Durante a condução, a equipe da CPE também apreendeu duas porções de substância entorpecente, identificada preliminarmente como maconha, aumentando a gravidade da situação do detido. Essa evidência adicional reforça a linha de investigação que aponta para a atuação do suspeito em outras modalidades criminosas.

A ação da polícia de Catalão não apenas frustrou um esquema criminoso em andamento mas também serviu como um alerta para que comerciantes e cidadãos estejam mais atentos a transações financeiras, especialmente aquelas realizadas por meios digitais. A polícia continua com as investigações para identificar possíveis cúmplices e alerta para a importância da denúncia cidadã na luta contra o crime.



Autor


(Foto: Divulgação / Polícia Civil)

A Polícia Civil de Goiás procura por um casal suspeito de praticar estelionatos. Investigação conduzida pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Caldas Novas identificou um homem que se apresentava como policial civil, chefe do Detran e filho de um deputado federal. O suspeito também dizia ter influência junto ao INSS. Valendo-se dessas mentiras, aproximava-se de mulheres com mais de 60 anos e prometia auxílio em processos de aposentadoria. Uma vez adquirida a confiança e a gratidão dessas mulheres, o homem lhes pedia que financiassem veículos, prometendo pagar as parcelas em curto prazo. Assim, além de não realizar os pagamentos, o suspeito rapidamente revendia os carros, lesando tanto as senhoras (que ficavam endividadas) quanto os adquirentes dos automóveis. A esposa do suspeito, prestava auxílio ao marido.

O inquérito também apurou que um homem de 72 anos “captava” as vítimas, conhecendo-as, obtendo sua confiança, apresentando-as a ao suspeito e “avalizando” os negócios, dizendo que o homem era seu amigo e que era confiável. Esse indivíduo foi preso nessa terça-feira (2), em Caldas Novas, em operação conjunta das Polícias Civil e Militar. Durante as buscas em seu apartamento, foi encontrado um revólver calibre 38, além de 55 munições de diversos calibres, até mesmo de uso restrito (38, 22 e 9mm). Como a posse de parte do arsenal era irregular, o homem foi preso em flagrante.

O casal ostentam várias passagens por estelionato, além de posse irregular de arma de fogo e outros crimes. Ambos foram recentemente condenados por tráfico e associação para o tráfico de drogas. O casal se encontra foragido, existindo a possibilidade de estarem no exterior, razão pela qual providências estão sendo adotadas junto à Interpol. Também se considera provável que estejam utilizando nomes e documentos falsos. Além dos três mandados de prisão preventiva e dos mandados de busca e apreensão, foi realizado sequestro de valores em contas bancárias dos suspeitos, no montante de R$ 263 mil.

(Foto: Divulgação / Polícia Civil)

A divulgação das identidades e imagens dos investigados foragidos encontra respaldo na Lei 13.869/2019, Portaria 547/2021/DGPC, tendo em vista o interesse público em se identificar outras possíveis vítimas, dificultar/evitar que outras pessoas venham a ser vitimadas e obter informações sobre o paradeiro dos foragidos, auxiliando em suas prisões, conforme despacho do delegado responsável pelo inquérito.



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