
Escritora e jornalista ocupará a cadeira 7 da instituição, que pertencia ao cineasta Cacá Diegues, morto em fevereiro
A escritora e jornalista Miriam Leitão tomou posse nesta 6ª feira (8.ago.2025) da 7ª cadeira da ABL (Academia Brasileira de Letras) e se juntou aos 39 integrantes da instituição. Miriam foi eleita em abril, com 20 votos de 34 para ocupar a cadeira que pertencia ao cineasta Cacá Diegues, morto em fevereiro deste ano.
“Nós temos o mesmo amor, todas as pessoas que pertencem a essa casa e as que estiveram antes. É um amor que não quer o objeto amado só para si. Prefere o aposto, seduzir mais e mais pessoas para a mesma paixão. Compartilhar, ampliar e difundir. Cada pessoa usando ou não um fardão essa noite, tem o mesmo caso de amor com um livro”, afirmou.
Miriam também destacou a importância da diversidade. “Merecer os que vieram antes de nós é sobretudo procurar cada vez mais fazer da academia um centro plural do pensamento brasileiro, do qual esse país diverso, negro, branco, indígena, multilíngue, possuído por homens e mulheres das mais diversas origens e de todas as regiões se veja e se reconheça”, disse.
A jornalista é a 12ª mulher a ser eleita para a instituição e uma das 5 mulheres que integram o quadro atual. Publicou 16 livros de diversos gêneros como: não ficção, crônica, romance e livros infantis.
O colar da academia foi entregue pela acadêmica Ana Maria Machado, e o diploma, por Ruy Castro. A comissão de entrada foi formada por Rosiska Darcy de Oliveira, Fernanda Montenegro e Lilia Moritz Schwarcz; a de saída, por Carlos Nejar, Antonio Torres e Ailton Krenak.
TRAJETÓRIA
Miriam Leitão nasceu em Caratinga (MG) em 7 de abril de 1953. É a 6ª de 12 filhos de Uriel, educador e pastor presbiteriano, e Mariana, educadora. Iniciou a carreira no Espírito Santo e passou por Brasília e São Paulo antes de se mudar para o Rio de Janeiro, em 1986.
Em mais de 50 anos de profissão, trabalhou em veículos como Gazeta Mercantil e Jornal do Brasil. Desde 1991, atua no Grupo Globo, onde é colunista do jornal O Globo, comentarista no Bom Dia Brasil, na GloboNews e na rádio CBN, além de apresentar o programa Miriam Leitão na GloboNews.
Em dezembro de 1972, aos 19 anos e grávida, foi presa e processada pela Lei de Segurança Nacional por se opor à ditadura militar.
É casada com o escritor e cientista político Sérgio Abranches. Tem dois filhos, Vladimir Netto e Matheus Leitão, além do enteado Rodrigo Abranches, e quatro netos: Mariana, Daniel, Manuela e Isabel.
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