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20 de agosto de 2025
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Durante a audiência pública sobre políticas públicas para prematuridade em Goiás, na manhã desta quarta-feira, 2, a médica imunologista Lorena Diniz alertou sobre os riscos enfrentados por bebês prematuros, especialmente no que diz respeito à imunização e à prevenção de infecções.

A especialista explicou as limitações do sistema imunológico desses recém-nascidos, com destaque para a resposta humoral – a parte do sistema imune responsável pela produção de anticorpos. Segundo ela, prematuros têm até 56% mais risco de infecção em comparação a bebês nascidos a termo — em tempo normal de gestação. “Isso acontece porque o bebê não teve tempo suficiente para passar por todo o processo de desenvolvimento imunológico”, afirmou.

Lorena Diniz ressaltou que a vacinação é essencial para proteger esses bebês, uma vez que os prematuros não têm condições de receber, de forma natural, os anticorpos fundamentais à sobrevivência antes de serem vacinados. “Por isso, precisamos evitar ao máximo o nascimento prematuro, embora nem sempre isso seja possível”, destacou.

A médica também reforçou que o risco de qualquer adversidade se intensifica após o nascimento, especialmente durante o período de internação hospitalar: “O prematuro é um paciente em situação de alta vulnerabilidade. Por melhor que seja a estrutura hospitalar, o risco de infecção existe”.

Sobre o debate em torno da imunização, Lorena foi categórica ao lembrar que a vacinação tem sido politizada nos últimos anos, mas lembrou que todas as vacinas passam por processos rigorosos de desenvolvimento e vigilância. “O prematuro tem menor capacidade de combater vírus e, por isso, precisa receber os anticorpos prontos para se proteger”, concluiu.

A audiência pública, que tem lugar na Sala Júlio da Retífica da Casa de Leis, foi proposta e está sendo conduzida pelo deputado Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde do Parlamento goiano.

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás

Lidiane

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