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19 de agosto de 2025
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A Shein registrou 2,05 bilhões de libras (aproximadamente US$ 2,77 bilhões) em vendas no Reino Unido, segundo informações divulgadas pela agência de notícias Reuters nesta 6ª feira (15.ago.2025), representando um crescimento de 32,3% em relação ao ano anterior. 

O Reino Unido é o 3º maior mercado da varejista global de fast-fashion, atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha. A empresa não divulga seus resultados globais publicamente, mas o documento detalha seu desempenho no Reino Unido enquanto a companhia busca realizar uma IPO (oferta pública inicial) em Hong Kong.

Fundada na China e hoje com sede em Cingapura, a Shein tentou abrir seu capital por anos, 1º em Nova York e depois em Londres. A empresa enfrentou obstáculos, incluindo críticas de políticos dos EUA e do Reino Unido. Também não conseguiu aprovação do regulador de valores mobiliários da China para realizar o IPO fora do país em um cenário de tensões entre China e Estados Unidos.

Durante 2024, a Shein Distribution UK Ltd implementou várias iniciativas no mercado britânico. O documento menciona a abertura de uma loja temporária em Liverpool, uma excursão de ônibus natalina por 12 cidades do Reino Unido e a inauguração de 2 novos escritórios em Kings Cross e Manchester.

A varejista ampliou sua participação de mercado em um cenário de perda do poder de compra causada pela inflação, que levou consumidores a buscar alternativas mais baratas. A Shein é conhecida por seus preços baixos, promoções constantes e programas de cupons e recompensas que incentivam compras frequentes.

O modelo de negócios da empresa se expandiu para além do vestuário. O site da Shein no Reino Unido vende vestidos a partir de 7,99 libras e jeans por 15 libras. A plataforma também oferece produtos como brinquedos, materiais de artesanato e unidades de armazenamento.

As operações da varejista têm se beneficiado de isenções fiscais para pacotes de comércio eletrônico de baixo valor. Esse mecanismo permite que a empresa envie produtos diretamente das fábricas na China para os consumidores finais, na maioria dos casos livres de tarifas alfandegárias.

Essa vantagem competitiva está sendo reduzida, o que deve aumentar os custos operacionais e os preços praticados pela Shein, principalmente nos EUA, onde as importações chinesas agora enfrentam tarifas mais elevadas.

O Reino Unido também realiza uma revisão de sua política para importações de baixo valor, após varejistas locais argumentarem que a regulação atual dá vantagem competitiva injusta a empresas online como Shein e Temu.



Autor Poder360 ·


Varejista sediada em Singapura solicitou confidencialmente aprovação da Comissão Reguladora de Valores da China para operação

A Shein, varejista de moda rápida fundada na China e com sede em Singapura, apresentou confidencialmente um pedido de IPO (Oferta Pública Inicial), para venda de suas ações na Bolsa de Valores Hong Kong e solicitou aprovação da CSRC (Comissão Reguladora de Valores da China) para a operação na semana passada. As informações são da Financial Times.

A decisão se deu depois de cerca de 18 meses de impasse em sua tentativa de abrir capital em Londres, travada por divergências regulatórias, especialmente referente à sua cadeia de fornecimento ligada à região “politicamente sensível” de Xinjiang. A região é alvo de acusações por supostas violações de direitos humanos contra a população local.

A FCA (reguladora do Reino Unido) aprovou no início de 2025 uma versão de prospeção preliminar, mas a CSRC rejeitou. Com cerca de US$ 12 bilhões em caixa, a Shein não tem pressa para o IPO, mas enfrenta pressão de investidores.

A tentativa de listagem em Hong Kong também funciona como uma tática para pressionar o Reino Unido a flexibilizar regras, já que Londres ainda é a preferida pela base de investidores. Porém, as chances são baixas.

Em janeiro, um parlamentar britânico expressou preocupações à FCA depois de um executivo da Shein se recusar a comentar sobre o uso de algodão de Xinjiang. A Bolsa chinesa é considerada mais permissiva em relação à discrição de riscos políticos, e o governo chinês vem incentivando empresas a priorizar Hong Kong para listagens no exterior.

Goldman Sachs, Morgan Stanley e JPMorgan seguem assessorando a Shein, mas não comentaram o caso. Além disso, nem a Shein, nem os reguladores se manifestaram publicamente sobre o assunto.



Autor Poder360 ·


Keir Starmer diz que o apoio britânico visa proteger a infraestrutura ucraniana e fortalecer o país em “busca por paz”

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, anunciou neste domingo (2.fev.2025) acordo de 1,6 bilhão de libras (aproximadamente US$ 2 bilhões ou R$ 11,8 bilhões) para que a Ucrânia compre 5.000 mísseis de defesa aérea por meio de financiamento de exportação.

Segundo o Ministério da Defesa do Reino Unido, os mísseis, fabricados pela Thales, terão alcance superior a 6 km e poderão ser lançados a partir de plataformas terrestres, navais e aéreas.

“Esse apoio será crucial para a proteção da infraestrutura essencial da Ucrânia agora e para fortalecer o país em sua busca por paz”, declarou Starmer a jornalistas.

O anúncio foi feito durante uma reunião em Londres, que contou com a presença de líderes de 18 países para discutir o apoio à Ucrânia. Além de Starmer e do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participaram do encontro os chefes de governo da França, Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, Itália, Holanda, Noruega, Polônia, República Tcheca, Romênia, Suécia e Turquia, além do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

A reunião ocorre em um momento de incerteza sobre o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia, diante da ameaça de suspensão da ajuda militar pelo governo do presidente Donald Trump.

O presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), tem pressionado por um acordo de paz com a Rússia. Em encontro na Casa Branca, o republicano subiu o tom e acusou Zelensky de “flertar” com a possibilidade de uma 3ª Guerra Mundial e declarou que o presidente russo, Vladimir Putin, estaria disposto a negociar.

Desde 2022, os Estados Unidos mantiveram apoio à Ucrânia sob o governo do então presidente Joe Biden (Partido Democrata). No entanto, a gestão Trump tem sinalizado uma aproximação com Moscou.

Assista ao desentendimento de Trump e Zelensky (4min26s):



Autor Poder360 ·


Iniciativa anunciada por Keir Starmer representa um esforço dos líderes europeus para responder às negociações iniciadas por Donald Trump

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer (Partido Trabalhista), disse no domingo (16.fev.2025) estar disposto a enviar tropas britânicas à Ucrânia em um eventual acordo de paz com a Rússia. A declaração representa um esforço por parte dos líderes europeus para responder às negociações iniciadas entre os presidentes norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), e russo, Vladimir Putin (Rússia Unida).

Estamos prontos para contribuir com as garantias de segurança à Ucrânia, colocando nossas próprias tropas no terreno, se necessário“, afirmou Starmer em artigo publicado no jornal The Daily Telegraph. É a 1ª vez que o premiê britânico cita explicitamente essa possibilidade.

A proposta surge às vésperas de reunião de emergência em Paris, marcada para esta 2ª feira (17.fev). O encontro foi convocado pelo presidente francês Emmanuel Macron (Renascimento, social-liberal) após Trump anunciar conversas diretas com Putin sem consultar aliados europeus.

No sábado (15.fev), o enviado dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, disse que a Europa não terá um lugar na mesa de negociações de paz na guerra com a Rússia. Apesar disso, acrescentou que os interesses dos países europeus serão considerados.

Participarão da reunião desta 2ª feira (17.fev) o chanceler alemão, Olaf Scholz; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni; o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk; o secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Mark Rutte; representantes de Espanha, Holanda e Dinamarca, além de autoridades da UE (União Europeia).

Starmer defendeu que “o fim desta guerra não pode ser só uma pausa temporária antes de Putin atacar novamente“. Disse que a decisão de considerar o envio de militares britânicos não foi tomada levianamente, mas é essencial para garantir uma paz duradoura.

Representantes americanos e russos devem se reunir na Arábia Saudita nos próximos dias para iniciar conversas preliminares. A Ucrânia confirmou que não participará desses encontros iniciais.

O premiê britânico diverge da posição de Trump sobre a entrada da Ucrânia na Otan. Enquanto o presidente americano se opõe à adesão, Starmer considera o processo “irreversível“, embora improvável durante o conflito, já que colocaria integrantes da aliança em confronto direto com a Rússia.

A guerra na Ucrânia completa 3 anos em 24 de fevereiro. O conflito começou com a invasão russa em 2022 e já causou centenas de milhares de mortes, além do maior deslocamento forçado de pessoas na Europa desde a 2ª Guerra Mundial (1939-1945).

A oferta britânica de tropas para uma força de paz marca uma mudança significativa na postura do Reino Unido, que até agora limitou seu apoio a treinamento militar e fornecimento de equipamentos para as forças ucranianas.


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Autor Poder360 ·