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24 de agosto de 2025
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O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), e o presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), Joaquim de Castro, assinaram nesta sexta-feira (22/8) o termo de cessão de uso de um imóvel localizado na Rua 67, no Setor Central. O espaço abrigará um novo ponto de apoio da Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET), com o objetivo de reforçar a atuação dos agentes na organização do tráfego da região.

O imóvel será cedido ao município por dez anos, sem custos de aluguel, fortalecendo a presença da SET no Centro.

Sandro Mabel destacou que a localização é estratégica e vai facilitar o deslocamento das equipes, além de melhorar o atendimento à população.

“Contratamos uma equipe de engenharia de trânsito e estamos promovendo mudanças em Goiânia com medidas simples, que não exigem grandes investimentos, mas que oferecem soluções reais para o trânsito”, afirmou o prefeito.

Segundo ele, a revitalização do Centro depende tanto do poder público quanto da iniciativa privada.

“Já iniciamos uma grande mudança na região central. A transformação envolve habitação, serviços, lazer e segurança. Com isso, novos empreendimentos têm surgido, como clínicas, bares e restaurantes, a exemplo da Rua do Lazer. Tenho certeza de que essa parceria vai contribuir muito para a reconquista do Centro de Goiânia.”

O presidente do TCM, Joaquim de Castro, reforçou a confiança na atual gestão municipal.

“O prefeito Sandro Mabel tem nosso respeito, admiração e confiança. Sabemos que quem ganha com isso é a população. O trânsito já melhorou substancialmente, e temos certeza de que essa gestão continuará avançando”, afirmou.

Para o secretário municipal de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu, a instalação do novo ponto de apoio trará melhores condições de trabalho aos agentes e maior eficiência nas operações.

“Essa estrutura permitirá equipes trabalhando em três turnos, mais próximas da população. Isso vai agilizar o atendimento e a resposta às demandas da sociedade”, disse.

Atualmente, a SET conta com outros três pontos de apoio: PA Castelo (Avenida Castelo Branco), PA Serrinha (Avenida Laudelino Gomes) e PA Campinas, no Mercado de Campinas.

Coordenador da divisão da Área Azul, o agente Michel Faria destacou que a localização central do novo ponto vai permitir respostas mais rápidas em situações emergenciais, como acidentes, falhas em semáforos, quedas de energia ou de árvores.

“Os próprios comerciantes pedem por mais rotatividade nas vagas. Por isso, fazemos a fiscalização da Área Azul para garantir esse fluxo”, explicou.

Ele também destacou os benefícios estruturais do novo espaço para os servidores.

“O ponto de apoio oferece sanitário, local para alimentação e descanso. Isso garante mais qualidade no trabalho dos agentes”, concluiu.

Autor Rogério Luiz Abreu


Secretário Municipal de Saúde em Goiânia, Wilson Pollara — Foto: Diomício Gomes/O Popular

O Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) determinou o afastamento do secretário de Saúde de Goiânia, Wilson Modesto Pollara, por três meses. A decisão foi motivada pela suspeita de “má-fé” na tentativa de contratações de sistema web, funcionários e ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Mesmo diante de contestações, o documento aponta que o secretario insistiu e publicou um novo edital de contratação. Por isso, o TCM determinou o afastamento cautelar dele por 90 dias a partir de sábado (29).

Em nota, a Prefeitura de Goiânia disse que foi notificada da determinação do TCM-GO e já havia definido a suspensão do edital de proposta de preço que versava sobre contratação de empresa – leia nota na íntegra ao final do texto.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Contas (MPC), a Secretaria Municipal de Saúde pretendia contratar, sem licitação, sistema web, ambulâncias e “recursos humanos”. Uma das justificativas era de que aquisições emergenciais eram necessárias para enfrentar a epidemia de dengue.

Conforme o documento, as contratações não atendiam requisitos para serem feitas sem licitação. No caso do sistema web, o MPC argumentou que o Samu já possui um sistema próprio, sem necessidade de terceirização. Sobre a contratação de pessoal e ambulância, a denúncia apontou que a estrutura do Samu está dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde. Além disso, conforme o documento, o Samu não teria grande atuação no controle da dengue ao ponto de precisar das aquisições citadas.

Nota da Secretaria Municipal de Saúde:

A Prefeitura de Goiânia foi notificada da determinação do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) e já havia definido pela suspensão do edital de proposta de preço que versava sobre contratação de empresa para responder a problemas na prestação de serviços do Samu Goiânia.

A administração vai discutir com o Tribunal uma solução viável para resolver os problemas do Samu e tomará todas as medidas necessárias junto ao Tribunal para buscar reverter a decisão de afastamento do Secretário Municipal da Saúde.

A Prefeitura de Goiânia mantém o firme propósito de assegurar a correta prestação de serviço à população e não medirá esforços, junto ao TCM-GO, para encontrar o melhor caminho para solução definitiva para as falhas que ocorrem no serviço há anos.

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