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17 de agosto de 2025
  • 05:37 Lula diz querer apresentar o “Brasil verdadeiro” a Trump
  • 01:53 Parlamento reconhece atuação dos profissionais da comunicação, por iniciativa da deputada Bia de Lima
  • 22:09 Buarque confirma federação Cidadania-PSB e prevê apoio a Lula em 2026
  • 18:25 Programa Carro Sustentável impulsionou venda de veículos, diz Alckmin
  • 14:41 Sessões solenes homenageiam Vila São Cottolengo e profissionais de saúde nesta segunda-feira, 18


Governador de SP afirma que o encontro com representante norte-americano e empresários visa somar esforços para reverter tarifaço

Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), governador de São Paulo, afirmou que o governo federal é o protagonista das negociações com o governo dos Estados Unidos, para reduzir a tarifa de 50% imposta por Donald Trump (Partido Republicano) sobre as importações brasileiras.

Em entrevista à CNN Brasil, o governador disse que sua reunião com empresários e um representante da Embaixada dos EUA nesta 3ª feira (15.jul.2025) visa a “somar esforços” e não disputar holofotes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

São esforços que se somam; não é para competir. O protagonismo dessa negociação é do governo federal. Nosso papel como governo do Estado é limitado, mas importante para mostrar o senso de urgência na questão”, disse o governador paulista.

São Paulo liderou o volume de exportações do Brasil para os EUA em 2024. Foram US$ 13,6 bilhões, equivalentes a 33,6% de tudo o que foi vendido pelo Brasil no ano passado ao país norte-americano.

Tarcísio acrescentou que a posição comercial de São Paulo em relação a Washington o leva a “trabalhar para resolver o problema do empresário e do produtor do Estado”.

O encontro de Tarcísio com empresários está marcado para as 9h30 desta 3ª feira (15.jul). De acordo com a CNN, participam Gabriel Escobar, encarregado de negócios da Embaixada dos EUA em Brasília, e representantes de 15 setores econômicos, como carne, café, laranja, siderurgia, aviação, máquinas e equipamentos.

Os EUA não têm atualmente embaixador no Brasil. Portanto, Escobar é o representante do governo norte-americano em Brasília. Na 6ª feira (11.jul), Tarcísio já havia se reunido com Escobar para tratar das tarifas.

Recentemente, o governador paulista tem sido mais brando em relação ao governo federal ao abordar o tarifaço de Trump.

Logo que o presidente dos EUA divulgou, por meio de sua rede digital Truth Social, a carta destinada a Lula anunciando a alíquota de 50% para o Brasil na 4ª feira (9.jul), Tarcísio responsabilizou o governo federal pela medida. Na ocasião, publicou uma nota em que afirmou que “o governo Lula não entendeu ainda que ideologia e aritmética não se misturam”.

No sábado (12.jul), o governador paulista amenizou o tom e afirmou ser necessário unir “esforços para “resolver a questão”.

ALVO DE CRÍTICAS

Tarcísio foi alvo de críticas de ministros e aliados de Lula no Congresso quando reagiu à carta de Trump. Mas também foi criticado por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por se reunir com Escobar em Brasília.

Para o deputado licenciado, o governador o desrespeitou ao buscar, por iniciativa própria, uma saída para as tarifas de Trump.

O Tarcísio utilizou os canais errados. O filho do presidente está nos EUA. O Tarcísio não tem nada que querer costurar por fora uma decisão que provavelmente vai chegar a mais um acordo caracu [expressão popular usada quando apenas um dos lados da parceria sai prejudicado]. O Tarcísio tem que entender que o filho do presidente está nos EUA e tem acesso à Casa Branca”, disse o congressista em entrevista à Folha de S.Paulo publicada na 2ª feira (14.jul).

Também à CNN Brasil, Tarcísio disse que não tem problemas com a opinião do filho de Jair Bolsonaro (PL).

Sem problema. Neste momento, estou olhando para São Paulo, para o seu setor industrial, para a sua indústria aeronáutica, de máquinas e equipamentos, para o nosso agronegócio, para os nossos empreendedores e trabalhadores”, disse.

Tarcísio é frequentemente apontado como possível substituto de Jair Bolsonaro na disputa pela vaga da direita para concorrer à Presidência em 2026 contra Lula, que deve tentar a reeleição. Bolsonaro está inelegível, segundo decisão de 2023 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).



Autor Poder360 ·


Levantamento da Paraná Pesquisas mostra que governador do Estado teria 33,6% ante 34,4% do ex-presidente e 49% ante 15,5% do petista em disputa pelo Planalto em 2026; a margem de erro é de 2,5 p.p.

Um levantamento feito pela Paraná Pesquisas no Estado do Paraná mostra que o atual governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), empataria com o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), dentro da margem de erro, que é de 2,5 pontos percentuais, em disputa pelo Planalto em 2026. O governador tem 33,6% das intenções de voto ante 34,4% do ex-presidente.

No confronto com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador paranaense tem 49% das intenções de voto ante 15,5% do petista.

Os cenários simulados também incluem Ciro Gomes (PDT), Ronaldo Caiado (União Brasil), e Renan Filho (MDB).

Eis o cenário com Jair Bolsonaro:

  • Jair Bolsonaro (PL) 34,4%;
  • Ratinho Junior (PSD) – 33,6%;
  • Lula (PT) 15,5%;
  • Ciro Gomes (PDT) – 4,7%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) – 1,2%;
  • Renan Filho (MDB) – 0,4%;
  • não sabem/não opinaram – 4,1%;
  • nenhum/brancos/nulos – 6,2%.

Eis o cenário com Lula:

  • Ratinho Junior (PSD) – 49%;
  • Lula (PT) – 15,5%;
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 15,5%;
  • Ciro Gomes (PDT) 5,1%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) 1,0%;
  • Renan Filho (MDB) – 0,4%;
  • não sabem/não opinaram 4,9%;
  • nenhum/brancos/nulos – 8,6%.

Eis o cenário com Michelle Bolsonaro:

  • Ratinho Junior (PSD) – 44,7%;
  • Michelle Bolsonaro – 21,4%;
  • Lula (PT) – 15,5%;
  • Ciro Gomes (PDT) – 5,0%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) – 1,9%;
  • Renan Filho (MDB) – 0,3%;
  • não sabem/não opinaram – 4,1%;
  • nenhum/brancos/nulos – 7,1%.

Eis o cenário com Eduardo Bolsonaro:

  • Ratinho Junior (PSD) – 48,8%;
  • Lula (PT) – 15,5%;
  • Eduardo Bolsonaro (PL) – 15,2%;
  • Ciro Gomes (PDT) – 5,4%;
  • Ronaldo Caiado (União Brasil) 1,9%;
  • Renan Filho (MDB) – 0,3%;
  • não sabem/não opinaram 4,4%;
  • nenhum/brancos/nulos – 8,5%.

2º TURNO

O levantamento testou também os eventuais cenários em 2º turno. Eis os resultados:

Lula X Jair Bolsonaro:

  • Jair Bolsonaro (PL) ­­ 57,2%;
  • Lula (PT) 24%;
  • não sabem/não opinaram 6,3%;
  • nenhum/brancos/nulos – 12,5%.

Lula X Michelle Bolsonaro:

  • Michelle Bolsonaro ­– 55,7%;
  • Lula (PT) – 25%;
  • não sabem/não opinaram 6,1%;
  • nenhum/brancos/nulos – 13,2%.

Lula X Tarcísio de Freitas:

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 50,3%;
  • Lula (PT) – 25%;
  • não sabem/não opinaram 6,8%;
  • nenhum/brancos/nulos – 18%.

Lula X Eduardo Bolsonaro:

  • Eduardo Bolsonaro (PL) – 49,9%;
  • Lula (PT) – 26,2%;
  • não sabem/não opinaram 6,6%;
  • nenhum/brancos/nulos – 17,3%.

Lula X Ratinho Junior

  • Ratinho Junior (PSD) – 68,6%;
  • Lula (PT) – 17,7%;
  • não sabem/não opinaram 4,4%;
  • nenhum/brancos/nulos – 9,2%.

AVALIAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL

O levantamento também perguntou aos entrevistados como avaliam o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A maioria (59,4%) diz considerar a gestão de Lula “ruim” ou “péssima”. A avaliação positiva, ou seja, “ótima” ou “boa”, soma 19%, enquanto 20,5% dizem achar o atual governo “regular”.

Eis os percentuais:

  •  ótimo – 5,4%;
  •  bom – 13,6%;
  • regular – 20,5%;
  • ruim – 10,1%;
  • péssimo – 49,3%;
  • não sabem/não opinaram – 1,1%.

De maneira mais objetiva, com apenas duas opções de respostas (aprova/desaprova), 28,5% dos eleitores dizem aprovar o governo do petista, enquanto 68,3% desaprovar. Outros 3,2% não souberam responder.

Eis os percentuais:

  • aprovam – 28,5%;
  • desaprovam – 68,3%;
  • não sabem/não opinaram – 3,2%.

A Paraná Pesquisas ouviu 1.540 eleitores em 62 municípios do Paraná, de 3 a 6 de julho de 2025. O grau de confiança é de 95,0% e a margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.

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Autor Poder360 ·


Presidente afirmou que há interesse do Brics em criar uma moeda alternativa à norte-americana no comércio internacional

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 5ª feira (10.jul.2025) não ser obrigado a comprar dólar para negociar com outros países do Brics. Ele voltou a afirmar que há o interesse do bloco em criar uma moeda alternativa à norte-americana no comércio internacional.

A declaração se deu depois do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que irá impor uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros. Um dos motivos que pode ter endossado a decisão foi a possibilidade estudada pelo Brics de desdolarizar as negociações entre os integrantes.

Na 3ª feira (8.jul), Trump ameaçou taxar os países do bloco em 10%.

“A carta dele não é mais dura do que algumas coisas que ele já tinha falado. Ele chegou a dizer outro dia que, se criar uma moeda, ele vai punir os países. Nós temos interesse, é verdade, em criar uma moeda para fazer comércio com os países. Eu não sou obrigador a comprar dólar para fazer comércio com a Venezuela, com a Bolívia, com o Chile”, disse Lula, em entrevista à Record.

Em tom irônico, Lula afirmou que o norte-americano ficou preocupado com a reunião do Brics e que poderia convidá-lo para participar do bloco, caso ele quisesse.

“Possivelmente, o Trump deve ter ficado preocupado com a reunião do Brics. E é engraçado, porque como ele não estava na reunião do G7, nós fomos três países para o G7: Índia, Brasil e África do Sul, e ainda estava o México e Coreia. No G20, os Brics têm 10 países que participam do G20. Qualquer dia eu vou chamar ele para participar dos Brics”, disse.



Autor Poder360 ·


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou o Brasil de promover uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em publicação na rede social Truth Social nesta segunda-feira (7/7), ele defendeu Bolsonaro, afirmando que o político brasileiro está sendo perseguido politicamente. “Deixem Bolsonaro em paz!”, escreveu Trump.

Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rejeitou qualquer interferência externa.

“Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja”, declarou Lula em nota oficial. O presidente reforçou que “ninguém está acima da lei”, em referência ao processo contra Bolsonaro no STF.

Trump comparou a situação de Bolsonaro à sua própria experiência, dizendo que ambos são vítimas de perseguição política.

“Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um oponente político – algo que eu sei muito sobre. Aconteceu comigo, vezes 10”, afirmou. Ele ainda elogiou Bolsonaro como um “líder forte” que “amava seu país”.

Lula respondeu a Trump também durante coletiva no encontro do Brics, no Rio de Janeiro: “Esse país tem lei, tem regra e tem um dono chamado povo brasileiro. Portanto, dê palpite na sua vida e não na nossa”, disse.

Bolsonaro agradeceu publicamente o apoio do presidente americano. Em resposta, Bolsonaro afirmou:

“Recebi com alegria a nota do Presidente Trump. Este processo é uma aberração jurídica e perseguição política, já percebida por todos de bom senso. Trump passou por algo semelhante e venceu. Sua luta por paz e liberdade ecoa no mundo. Obrigado por nos dar exemplo de fé e resiliência”, escreveu em rede social.

Condenação e TSE e processo no STF

O ex-presidente Bolsonaro é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022. Ele é acusado de crimes como organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado. Se condenado, pode enfrentar até 39 anos de prisão.

No entanto, ele está inelegível por decisão do plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que em junho de 2023 declarou a inelegibilidade do ex-presidente por oito anos, contados a partir das Eleições 2022.

Na condenação, por maioria de votos (5 a 2), ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros no dia 18 de julho de 2022. Walter Braga Netto, que compôs a chapa de Bolsonaro à reeleição, foi excluído da sanção, uma vez que não ficou demonstrada sua responsabilidade na conduta. Nesse ponto, a decisão foi unânime.

Contexto político e ações de Eduardo Bolsonaro

A defesa de Trump ocorre meses após Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, se mudar para os EUA para pressionar por anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e por sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF.

O STF abriu inquérito contra Eduardo por tentativa de obstrução da Justiça. Ele rebateu: “Moraes, Lula e o PT não defendem a democracia. Eles defendem só os próprios interesses”.

O secretário de Estado americano Marco Rubio chegou a ameaçar Moraes com sanções pela Lei Magnitsky, mas nada foi aplicado até agora.

Enquanto isso, Bolsonaro segue inelegível até 2030 por decisão do TSE, mas aparece em empate técnico com Lula em pesquisas eleitorais. Trump insiste que “o único julgamento que deveria estar acontecendo é o julgamento pelos eleitores do Brasil”.



Autor Manoel Messias Rodrigues


Dos R$ 50 bilhões reservados a congressistas, foram executados 2,48% –já o valor empenhado atinge R$ 4,83 bilhões

A atualização desta 5ª feira (3.jul.2025) do Siop (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento) mostra que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pagou R$ 1,241 bilhão em emendas até o momento. Foi uma alta de R$ 174 milhões em um dia, mas apesar do avanço, o valor representa só 2,48% dos R$ 50 bilhões reservados para o ano.

Desde 2ª feira (30.jun), o valor empenhado teve alta de quase R$ 1 bilhão –passou de R$ 3,847 bilhões para R$ 4,833 bilhões.

O avanço nas liberações busca conter a crise com o Congresso e garantir apoio ao decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) de Fernando Haddad. Com essa pressão, o governo precisa acelerar o pagamento das emendas empenhadas para manter a base aliada e evitar novas derrotas no plenário.

Só que o volume de recursos reservado ainda não está sendo suficiente para conter a insatisfação dos deputados e senadores.

O ritmo de liberação ocorreu num momento de elevada tensão entre Executivo e Legislativo. Após a queda do decreto que elevou o IOF, a Câmara aprovou na 4ª feira (2.jul) o regime de urgência do PLP 41/2019, que revisa regras de incentivos fiscais e reduz brechas para renovações automáticas. A matéria agora pode ir direto ao plenário, sem passar pelas comissões.

O movimento do Centrão é para imprimir maior controle político sobre o Orçamento.

Agora, o grupo também está organizando um novo calendário oficial para liberar emendas ao longo de 2026. A medida quer turbinar projetos e garantir apoio político no ano eleitoral seguinte.

Líderes do Congresso pressionam o Planalto por uma programação mais previsível e estruturada, com a relatoria da LDO de 2026 alinhada às demandas parlamentares.

Deve enfrentar resistência do Palácio do Planalto  –que já sofre pressão para enxugar gastos.

EMPENHO X PAGAMENTO

A fase do empenho é diferente do pagamento.

O empenho é o 1º estágio da execução da despesa pública. É quando o governo formaliza que reservará uma parcela do dinheiro disponível no Orçamento para o projeto proposto por algum deputado ou senador.

Depois do empenho, o valor é, de fato, reservado. Funciona como um seguro da autoridade de que o pagamento será feito. Com isso, o serviço indicado por uma emenda pode ser contratado –na expectativa de que o pagamento vai de fato ocorrer em algum momento.

Depois do empenho vem o estágio da liquidação –quando o governo reconhece que o serviço contratado foi entregue– e, por último, o pagamento propriamente dito, com a liberação da verba na conta de quem executou o serviço.


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Autor Poder360 ·


Presidente afirmou que carga tributária atual é menor que em 2011, quando o governo também era administrado pelo PT, mas declaração é imprecisa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que os empresários reclamam da carga tributária, mas não mencionam os benefícios fiscais que recebem.

Durante cerimônia do programa “Combustível do Futuro Chegou: E30 e B15”, realizada nesta 4ª feira (25.jun.2025), o petista diz que foi a 1ª vez que viu empresários elogiarem uma política pública do governo.

Mesmo assim, eu tô cansado de ver empresário falar da carga tributária. Só não falam de R$ 860 bilhões de […] desoneração”, disse.

A cerimônia lançou oficialmente os combustíveis E30 e B15. O presidente disse ainda que a carga atual é menor que a existente em 2011, no início do 1º mandato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Em sua declaração, Lula pode ter tentado repetir o que havia dito o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em maio.

O chefe da Economia afirmou em 26 de maio de 2025 que a carga tributária federal e a receita primária federal é menor do que 10 anos atrás. Essa declaração é imprecisa. Em ambos, houve aumento em relação ao patamar de 2014.

Lula citou 2011. À época, a carga tributária daquele ano, o 1º do Dilma 1, era menor. Se ele quis dizer receita tributária, de fato era maior. Leia no infográfico abaixo:

O presidente ressaltou a importância da iniciativa para além do setor empresarial: Além dessa política interessar a vocês, interessa, sobretudo, ao Brasil”.

Apesar das críticas, o petista reconheceu que os empresários presentes na cerimônia exaltaram as medidas do governo federal.

É a 1ª vez, em 12 anos que sou presidente […] que os empresários têm coragem de elogiar a política publica que está sendo anunciada pelo governo”, afirmou Lula, que recebeu aplausos de pé dos participantes.

Lula pediu que o setor empresarial considere os interesses nacionais acima dos individuais. Tem horas que a gente tem que deixar os nossos interesses individualizados, e pensar um pouco nesse país”, declarou.



Autor Poder360 ·


Segundo o presidente, as pesquisas são uma “fotografia do momento”; PoderData mostra que 56% desaprovam a gestão petista

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atribuiu a queda na popularidade de seu governo a uma “fotografia do momento” captada pelas pesquisas de opinião.

“Eu sempre acho que pesquisa é uma fotografia do momento em que você faz a pesquisa. Até o 2º semestre deste ano, eu dizia para as pessoas: não há por que ainda terem a afirmação de que o governo está indo muito bem, porque a gente não está entregando as coisas que nós temos que entregar. Este é o ano da colheita. Nós vamos entregar”, disse o petista.

A declaração foi dada durante gravação do programa Mano a Mano, no domingo (15.jun.2025), no Palácio da Alvorada. O podcast é apresentado por Mano Brown e Semayat Oliveira. Esta é a 2ª vez que Lula participa do programa. A 1ª foi em 2021, quando ainda não era candidato à Presidência.

“Quando sai uma denúncia de corrupção no meu governo, é normal que, no momento, as pessoas pensem que foi no governo Lula, porque fomos nós que descobrimos. Então, cabe a nós dizer em alto e bom som por que aconteceu aquela corrupção, quem foi que fez aquilo, quem é a quadrilha que estava por trás daquilo. E aí isso cria um debate. Eles sempre vão dizer que fomos nós, e nós sempre vamos dizer a verdade”, declarou o petista.

Pesquisa PoderData realizada de 31 de maio a 2 de junho mostrou desaprovação de 56% ao governo Lula. Já foi possível, portanto, captar o impacto do caso das fraudes dos descontos ilegais em aposentadorias e beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

O chefe do Executivo falou sobre como funcionava o esquema: “Nós descobrimos através da CGU [Controladoria Geral da União] e da Polícia Federal que várias entidades foram criadas no governo Bolsonaro. Na perspectiva de mudança de governo, eles facilitaram para que os caras pudessem cobrar dos aposentados, colocar seus nomes como se fossem os sócios, mandaram o nome do aposentado como se fosse para o INSS, o INSS mandava para o Serpro e o Serpro autorizava o pagamento de um desconto, não sei se em média de 40 reais. Isso virou uma febre”.

O presidente afirmou que as investigações continuam e que “certamente” os responsáveis serão presos.



Autor Poder360 ·


Presidente brasileiro estava conversando com o português António Costa no momento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se distraiu ao posar, na 3ª feira (17.jun.2025), para a foto oficial dos participantes da cúpula do G7, realizada em Kananaskis (Canadá). No momento, ele conversava com o presidente do Conselho Europeu, o português António Costa. 

Em um 1º momento, quando os líderes se posicionavam para a foto, todos conversavam e se cumprimentavam. Depois, eles posaram para os fotógrafos. Costa, então, fala algo. Lula se vira e começa a conversar com o português –com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni (Irmãos de Itália, direita), no meio dos 2. É nesse momento que o presidente brasileiro tem a atenção chamada pelos demais líderes.

Entre os que chamaram a atenção de Lula estão o presidente da França, Emmanuel Macron (Renascimento, centro), e o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney (Partido Liberal, centro-esquerda). Outros riram da situação.

Assista ao momento (1min43s): 

O G7 é composto por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido –além da UE (União Europeia), que participa das reuniões. 

O Brasil foi um dos países convidados para participar da cúpula no Canadá –assim como África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia, México e Ucrânia.


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Autor Poder360 ·


Ainda não há data para votar o mérito do texto que derruba o aumento do imposto, mas Câmara envia recado ao governo

A Câmara dos Deputados aprovou na 2ª feira (16.jun.2025), por 346 votos a 97, o requerimento de urgência do PDL (Projeto de Decreto Legislativo) 314 de 2025, que revoga o decreto do governo que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Agora, a proposta pode ser votada no plenário a qualquer momento.

A aprovação da urgência foi uma forma de pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Representa uma derrota para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que articulou a medida para aumentar a arrecadação e evitar novas restrições no Orçamento de 2025.

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, reuniram-se com Motta e os líderes partidários na 2ª feira (16.jun) para tentar reverter a situação. Os congressistas não cederam.

A ideia dos deputados, segundo apurou o Poder360, é anexar outros PDLs ao texto que teve a urgência aprovada, com o objetivo de barrar integralmente o aumento do IOF.

Não há data para a votação do mérito. Motta fez um acordo com os governistas de que não seria nesta semana.

Na próxima semana, o Congresso entrará em um recesso informal por conta das festividades de São João. Nesta época do ano, é comum que os congressistas fiquem em seus Estados para participarem das festas.

Assim, o Executivo terá duas semanas para articular uma reação. Até lá, Haddad já terá retornado das férias, que terminam em 22 de junho.

SEM CLIMA PARA A MP

Congressistas de oposição a Lula falam em devolver o texto ao governo. Uma das possibilidades cogitadas para compensar as perdas com o decreto do IOF seria usar as reservas de dividendos da Petrobras (R$ 10,3 bilhões), do BB (R$ 2,5 bilhões) e do BNDES (R$ 16,1 bilhões).

Gleisi e os governistas têm dito que, se o decreto for mesmo derrubado e a MP rejeitada, uma das soluções seria contingenciar as emendas dos congressistas.

A decisão tende a deteriorar ainda mais a relação entre o governo e o Congresso.

IMPACTO NAS CONTAS PÚBLICAS

O Ministério da Fazenda não divulgou uma estimativa oficial sobre quanto esperava arrecadar com o novo decreto do IOF. Entretanto, Haddad já sinalizou que deve ser em torno de R$ 6 bilhões a R$ 7 bilhões em 2025.

Se não houver compensação, isso significa que o governo terá menos dinheiro para bancar a máquina pública. Terá que aumentar as restrições no Orçamento.

A equipe econômica tentou vender a ideia de que uma eventual contenção orçamentária poderia impactar o funcionamento do poder público.

Durante as negociações, disseram aos congressistas que poderiam ter efeitos nas emendas pagas a deputados e senadores.

PARTIDOS

Os partidos PT, PV, PC do B, Psol e Rede orientaram voto contra a urgência. O líder do Governo, José Guimarães (PT-CE), liberou a bancada. Os partidos União Brasil, PP, PSD e PDT, que têm 8 ministérios, votaram a favor da urgência.



Autor Poder360 ·


Diplomacia brasileira condenou ataque israelense por “violar a soberania” iraniana, que revidou o bombardeou Tel Aviv

A nota do governo Lula condenando o ataque de Israel ao Irã na 6ª feira (13.jun.2025) foi criticada por congressistas de oposição. O comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores disse que ação israelense “viola a soberania” iraniana e ameaça “mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão”.

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que Israel ataca a infraestrutura militar iraniana enquanto o Irã mira em civis israelenses. Segundo ele, “o Itamaraty não enxerga diferença nestas condutas”. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completa que Lula “não tem moral para opinião sobre nada neste conflito”.

O Grupo Parlamentar Brasil-Israel, presidido pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), também se manifestou contra o posicionamento da diplomacia brasileira. Em nota assinada pelo congressista, o grupo afirma que o governo Lula “mais uma vez, escolhe se alinhar aos que disseminam o terror”, referindo-se a Teerã.

Outros deputados foram às redes sociais para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela nota do Itamaraty. Eis as declarações:

A nota do Ministério das Relações Exteriores na 6ª feira (13.jun) foi a 64ª do governo Lula condenando ações de Israel na guerra contra Irã, Hamas e Hezbollah. Desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, foram 10 notas repreendendo ações militares contra Israel.

DIREITOS CIVIS NO IRÃ

A teocracia do Irã adota leis rígidas sobre o uso de vestimentas femininas que cobrem parcialmente o resto e sobre a população LGBTQIA+.

Em dezembro de 2024, o país persa suspendeu a implementação da “lei do hijab e da castidade”, que determinava penas mais rígidas para mulheres que não utilizassem o véu ou o colocassem de maneira incorreta. As punições variavam de multas a prisão e até pena de morte.

Apesar disso, em 2022 a jovem Mahsa Amini foi morta pela polícia moral iraniana por não utilizar corretamente o hijab. O hijab é um tipo de véu islâmico usado para esconder o cabelo, o pescoço e o busto das mulheres. É diferente do niqab, que deixa apenas os olhos a mostra, e da burka, que cobre todo o rosto.

A morte de Amini provou protestos da população contra o governo, que culminaram no fim da polícia moral.

A pessoas detidas por práticas homossexuais, contudo, ainda há pena de morte. A pena capital também é aplicada contra cidadãos condenados por consumo e venda de drogas e a dissidentes do governo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o Irã executou 901 pessoas em 2025, sendo 31 mulheres. Foi o maior número em 15 anos.



Autor Poder360 ·