Encontro no Alvorada não estava nos compromissos; o governo precisa aprovar isenção e MP da conta de luz até o fim de setembro para valer em ano eleitoral
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta 2ª feira (15.set.2025) com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), no Palácio do Alvorada, em Brasília. O encontro não estava nos compromissos oficiais.
O encontro se deu numa semana em que o governo federal corre contra o tempo para aprovar o PL (projeto de lei) que isenta do IR (Imposto de Renda) quem recebe até R$ 5.000. O petista precisa que a proposta receba aval do Congresso até o fim de setembro para que passe a valer em 2026 –ano de eleição.
Também há a expectativa de ser votado outra medida eleitoral de Lula. A MP (medida provisória) da tarifa social concede gratuidade na conta de energia para mais de 60 milhões de pessoas e perderá a validade na 4ª feira (17.set). Tem de ser aprovada na Câmara e no Senado até lá.
Em paralelo, o governo teme o possível avanço na Câmara do projeto que concede anistia para os envolvidos no 8 de Janeiro. Motta está sendo pressionado pela oposição a levar a proposta ao plenário. Mas ainda não há texto, nem relator.
O tema ganhou força novamente com a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado.
PROMESSA DE CAMPANHA
Uma das principais promessas de Lula foi mencionada ao menos 20 vezes durante a campanha, depois de ele ser eleito e já no cargo:
MAIOR ISENÇÃO DO MUNDO
O Brasil terá a maior faixa de isenção do IR (Imposto de Renda) do mundo caso o limite para quem ganha até R$ 5.000 seja implementado. Segundo levantamento feito pelo ex-secretário da Receita Federal Everardo Maciel, ao aumentar a faixa de isenção do IR o Brasil dará mais benefícios do que os Estados Unidos e o Japão.
Maciel afirma ter dúvidas sobre a lógica da medida. Para ele, propostas de renúncia fiscal costumam avançar com facilidade no Congresso pela combinação de “crônico descompromisso com o equilíbrio fiscal e populismo”.
O ex-secretário considera o valor do benefício em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) per capita. Leia abaixo a lista dos países com base na relação entre o limite de isenção do IRPF proposto e o PIB per capita:
Maciel declarou que a faixa média de isenção de 1994 era de R$ 524,39 por mês. Ao corrigir os valores pelo acumulado da inflação até 2025, a faixa corresponderia a R$ 3.801,80. O Brasil tem renda per capita domiciliar média de R$ 2.069,00, segundo dados do IBGE de 2024.
Atualmente, cerca de 45 milhões de brasileiros pagam IR (Imposto de Renda). Em 2025, foram entregues 43.344.108 de declarações, um valor abaixo do esperado pela Receita Federal, que era de 46,2 milhões. Com a nova faixa de isenção até R$ 5.000, a expectativa é que o número de contribuintes caia para perto de 15 milhões —numa população de 213 milhões.
Em entrevista ao Poder360, Everardo Maciel disse também que o governo federal não conseguirá compensar o aumento da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física). Segundo ele, o projeto do governo para elevar a faixa de isenção do IR foi “mal redigido”. Ele identificou 22 itens obscuros no texto divulgado pelo governo.
Leia mais:
Ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF, está em prisão domiciliar desde 4 de julho
A 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) condenou na 5ª feira (11.set.2025), por maioria, Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar a tentativa de golpe de Estado em 2022.
A condenação não implica execução imediata da pena, pois ainda não há trânsito julgado. O ex-presidente está em prisão domiciliar desde 4 de julho, imposta pelo ministro Alexandre de Moraes.
Nos 40 anos da atual democracia (1985-2025), 5 presidentes tiveram algum problema com a Justiça ou sofreram processos de impeachment no Congresso. Destes 5, 3 já estiveram presos. São eles: o atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Michel Temer (MDB) e Fernando Collor de Mello (atualmente sem partido). Relembre:
PRISÃO DE COLLOR
Fernando Collor foi preso em abril de 2025. Em 2023, ele foi condenado pelo STF a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Collor foi levado ao presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL), onde a sala do diretor foi desocupada para acomodá-lo.
Na ocasião, a direção da unidade avaliou que a sala era o único espaço capaz de atender às necessidades de saúde de Collor, conforme determinação da Justiça, sem a necessidade de reformas. O local, situado no corredor administrativo, era maior que as celas comuns e possuía ar-condicionado e banheiro privativo.
O presídio contava com enfermaria para atendimento médico, parlatório para encontros com advogados, espaço para celebrações religiosas e um abrigo destinado aos familiares dos presos que aguardam o horário de visita. Porém, um relatório mostrava que o presídio tinha superlotação e condições “péssimas”.
Em 1º de maio de 2025, Collor foi autorizado a cumprir a pena em prisão domiciliar. Ele mora em uma cobertura de luxo à beira-mar no bairro Jatiúca, em Maceió. O ex-presidente usa tornozeleira eletrônica, tem o passaporte suspenso e saídas permitidas apenas por motivos de saúde.
PRISÃO DE TEMER
Temer foi preso pela 2ª vez em 9 de maio de 2019, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro. O pedido de prisão veio da Lava Jato no Rio, por isso ele deveria ter ido para uma cela no Estado fluminense. Porém, a defesa de Temer pediu que ele permanecesse em São Paulo. No pedido, seus advogados argumentavam que o ex-presidente morava com a família na capital paulista.
Temer passou alguns dias em uma sala improvisada na sede da PF em São Paulo até ser transferido para o CP Choque (Comando de Policiamento de Choque) da Polícia Militar, na região da Luz, no centro da cidade. Lá, havia uma cela especial para autoridades. Ele deixou a prisão, sendo autorizado a voltar para casa no dia 15 de maio.
PRISÃO DE LULA
Lula foi condenado pelo ex-juiz e agora senador Sergio Moro (União Brasil-PR) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá, apurado pela operação Lava Jato. Antes de ser detido na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR), Lula ficou alojado por 2 dias no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP).
O petista passou 580 dias em uma sala especial instalada no 4º andar da sede da PF em Curitiba. O espaço tinha aproximadamente 15 m² e 1 banheiro com chuveiro elétrico, cama e uma mesa. Não havia grades. Apenas uma porta fechada pelo lado de fora.
Era vigiado 24 horas por policiais federais. Tinha direito a banho de sol de 2 horas e a um esquema diferenciado de visitas: todas as quintas-feiras (familiares e 2 amigos por vez). Os presos comuns podem receber visitas apenas às quartas-feiras.
Sem acesso a internet, Lula podia assistir a canais de TV aberta, ouvir música com fones de ouvido em MP3 player e receber informações por meio de arquivos em pen drives, impressões ou relatos de seus advogados, assessores, amigos e companheiros de partido.
Em 7 de maio de 2018, a Justiça Federal do Paraná autorizou a entrada de uma esteira ergométrica na sala especial. Lula corria 9 quilômetros por dia. Ele foi solto em 8 de novembro de 2019.
Em evento em Manaus, o petista afirmou que o ex-presidente sabe que cometeu “burrices” e mandou seu filho para os EUA falar mal do Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta 3ª feira (9.set.2025), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não é inocente. O STF (Supremo Tribunal Federal) deve concluir o julgamento dele e de mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado nesta semana.
“Esses caras tiveram a pachorra de mandar gente para os EUA para falar mal do Brasil e para condenar o Brasil. Tentando dizer que o pai dele é inocente. O pai dele não é inocente, ele tentou dar um golpe de Estado, estava arquitetando matar o Lula, matar o Alckmin, matar o Alexandre de Moraes”, disse durante um ato em Manaus realizado enquanto Bolsonaro era julgado pelo STF.
Segundo o petista, o Brasil vive um momento delicado, com ameaças dos Estados Unidos incentivadas pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
“Nós estamos vivendo um momento delicado no Brasil. Você está vendo brasileiro, que foi candidato eleito pelo povo brasileiro, que cometeu as burrices que cometeu, que sabe que cometei, está sendo julgado e que mandou o filho para os EUA pedir para o governo Trump taxar o país”, disse.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse nesta 3ª feira (9.set.2025) que o governo do presidente Donald Trump (Partido Republicano) não tem “receio de usar força econômica e militar para proteger a liberdade de expressão” no Brasil e ao redor do mundo.
A resposta foi dada depois de ser questionada se o governo considera a imposição de outras sanções ao Brasil diante da possível condenação de Bolsonaro. Leavitt defendeu a liberdade de expressão como uma prioridade do governo norte-americano.
Na 2ª feira (8.set), o subsecretário da Diplomacia Pública dos Estados Unidos, Darren Beattie, afirmou que o governo do presidente Trump continuará tomando medidas contra Moraes, sancionado pela Lei Magnitsky. A publicação do assessor do secretário de Estado Marco Rubio se deu 1 dia depois dos atos em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no 7 de Setembro.
Nesta 3ª feira (9.set), a embaixada dos EUA no Brasil compartilhou as críticas em seu perfil no X (ex-Twitter). Afirmou que a data da Independência do Brasil, comemorada no dia 7 de Setembro, foi um lembrete do “compromisso de apoiar o povo brasileiro que busca preservar os valores de liberdade e justiça”.
Presidente chinês se reunirá por videoconferência com líderes dos 11 países do bloco em encontro coordenado pelo Brasil
O presidente chinês Xi Jinping (PCCH) confirmou que participará e discursará nesta 2ª feira (8.set.2025) na cúpula on-line dos líderes do Brics por videoconferência diretamente de Pequim. O encontro virtual, convocado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), começa às 9h no horário de Brasília e reunirá representantes dos 11 países que integram o bloco de nações emergentes do Sul Global.
O Brasil ocupa atualmente a presidência rotativa do grupo –que inclui China, Rússia, Índia, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia, Irã e Arábia Saudita.
A reunião on-line se dá poucos dias depois de encontro diplomático entre autoridades brasileiras e chinesas. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, se encontrou com Celso Amorim, conselheiro especial de Lula, na 5ª feira (4.set).
O formato virtual permite que cada líder participe de seu país. Lula coordenará os trabalhos a partir do Brasil, enquanto Xi Jinping fará um pronunciamento durante a sessão.
Depois da cúpula on-line, os líderes devem continuar as discussões em futuros encontros do bloco, seguindo a agenda estabelecida durante a presidência brasileira do grupo.
Leia mais:
Presidente critica Bolsonaro e afirma que processo no STF tem conotação política: “Afinal, é um ex-presidente”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 6ª feira (5.set.2025) que o “simples fato de solicitar anistia” mostra que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem consciência de que é culpado. Segundo o petista, “ao agir assim, ele está se autoincriminando”.
“O cidadão cometeu todas essas barbaridades e, agora, inicia um processo para pedir anistia antes mesmo de ser julgado. Ora, o simples fato de solicitar anistia antecipadamente revela que ele tem consciência de sua culpa. Ao agir assim, está se autoincriminando, porque o papel dele, neste momento, deveria ser provar sua inocência”, disse Lula durante entrevista ao SBT News.
A declaração foi feita dias após a retomada das articulações pela votação do PL (projeto de lei) de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. A proposta ganhou força na Câmara depois que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), passou a defender sua análise pela Casa.
PROCESSO COM CONOTAÇÃO POLÍTICA
Lula declarou que a ação contra Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado é um “processo eminentemente jurídico”, mas com “conotação política muito forte”.
“Afinal de contas, é um ex-presidente da República, um homem que esteve no poder durante 4 anos, que não governou este país e destruiu muita coisa, que nós passamos 2 anos e meio recuperando”, disse.
JULGAMENTO DE BOLSONARO
A 1ª Turma do STF julga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 réus por tentativa de golpe de Estado. A análise do caso pode se alongar até 12 de setembro.
Integram a 1ª Turma do STF:
- Alexandre de Moraes, relator da ação;
- Flávio Dino;
- Cristiano Zanin, presidente da 1ª Turma;
- Cármen Lúcia;
- Luiz Fux.
O Supremo já ouviu as sustentações orais das defesas de todos os réus.
Além de Bolsonaro, são réus:
- Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
- Augusto Heleno, ex-ministro de Segurança Institucional;
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
- Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.
O núcleo 1 da tentativa de golpe foi acusado pela PGR de praticar 5 crimes: organização criminosa armada e tentativas de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Levantamento do Paraná Pesquisas mostra que a gestão petista é aprovada por 32,9%; a margem de erro é de 2,5 p.p
Levantamento da Paraná Pesquisas mostra que 63,3% dos eleitores do Estado de Rondônia dizem desaprovar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os que declaram aprovar a gestão são 32,9% e os que não souberam opinar são 3,8%. A pesquisa foi divulgada nesta 5ª feira (21.ago.2025).
Na pergunta sobre a avaliação do governo, com mais opções de resposta, a maior parte dos eleitores (51,9%) diz avaliar a administração petista como “péssima” e 6,6% declaram considerar “ruim”. Os que avaliam a gestão como “boa” ou “ótima” são, respectivamente, 14,4% e 9,1%. Outros 16,1% entendem a gestão como “regular”. Por fim, 1,8% dos entrevistados preferiram não opinar.
A Paraná Pesquisas entrevistou presencialmente 1.545 eleitores em 36 municípios do Estado de Rondônia de 9 a 13 de agosto. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95%.
AGREGADOR DE PESQUISAS
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O governador Ronaldo Caiado (UB) participou nesta segunda-feira (18/8), de entrevista por videoconferência aos programas Café com a Gazeta do Povo e Estúdio i, da GloboNews, reforçando a ideia de que a união da centro-direita no país deve ser para evitar a reeleição de Lula em 2026. O pré-candidato à presidência destacou que o foco deve ser a disputa eleitoral e não questões secundárias, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que “não vai resolver os problemas do país” nem alterar o curso das eleições, pontuou.
“Principal objetivo é tirar o Lula, é ganhar as eleições no dia 4 de outubro de 2026. Até lá, são 14 meses”, frisou Caiado.
“Médico incompetente pode fazer diagnóstico errado. Você tem de saber primeiro identificar o que é causa e o que é efeito. Senão, você mata o doente. Então, você quer fazer medida politiqueira ou quer saber a medida que vai resolver o problema do país?”, refletiu.
Caiado pontuou que o curso dos acontecimentos que vão definir o destino do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) independe da vontade de terceiros e que o impeachment de ministros não passa de ação com potencial de desestabilizar o cenário.
“Nada impedirá o julgamento no dia 2 de setembro. Você vai também revogá-lo? Ou criar uma situação para o Brasil ter um presidente que possa implantar uma anistia ampla, geral e irrestrita?”, observou o governador, que defende a anistia, porém, como forma de pacificar o país.
Segundo Caiado, há a necessidade de manter a unidade da centro-direita, que, segundo ele, já está consolidada entre os principais governadores.
“Está muito bem consolidado. Há poucas semanas, estivemos reunidos em Brasília: eu, Ratinho Jr (Paraná), Tarcísio Freitas (São Paulo), Zema (Minas Gerais), também pré-candidatos à presidência, e todos nós estamos tranquilos. Aquele que chegar ao segundo turno terá o apoio dos demais”, declarou.
Caiado criticou ainda as ações do governo federal para minimizar os impactos decorrentes da tarifação imposta pelos Estados Unidos ao Brasil.
“Nós não temos nada a ver com essa política do Lula de provocar o presidente norte-americano, Trump. Não queremos enfrentamento com nenhum país”, frisou.
“Minha posição é contrária ao tarifaço. Cabe a mim defender o emprego, o desenvolvimento da renda e das indústrias de Goiás”, disse.
Sua pré-candidatura, disse, tem como propósito oferecer ao país estabilidade e responsabilidade na condução do governo.
“Serei candidato a presidente da República com o compromisso de pacificar o país, promovendo equilíbrio fiscal e desenvolvimento, com capacidade de renda e IDH. É exatamente o que consigo fazer com um mandato”, concluiu Caiado.
Presidente plantou um pé de uva vitória na residência oficial neste sábado (16.ago) e criticou o tarifaço dos EUA: “Não adianta taxar”
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (16.ago.2025) que deseja que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), visite o Palácio da Alvorada para “conhecer o Brasil verdadeiro” e para que ambos “possam conversar”. O líder norte-americano impôs, em 9 de julho, tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.
A declaração foi feita enquanto o petista plantava um pé de uva vitória na residência oficial da Presidência. Lula também criticou o republicano. Disse que “não adianta taxar” a fruta.
Assista (1min42s):
“A uva brasileira, desenvolvida por uma empresa chamada Embrapa, é uma das maiores empresas de tecnologia agrícola do mundo. Por isso, Trump, eu queria aproveitar este sábado, que estou plantando o pé de uva Vitória aqui no Palácio da Alvorada, um lugar que eu espero que um dia você possa visitar, e que a gente possa conversar, para que você conheça o Brasil verdadeiro”, disse o presidente em vídeo publicado no Instagram.
“O Brasil do povo que gosta de samba, que gosta de Carnaval, que gosta de futebol, que gosta do Estados Unidos, que gosta da China, que gosta da Rússia, que gosta do Uruguai, que gosta da Venezuela. Nós gostamos de todo mundo”, declarou Lula. Em seguida, concluiu: “Eu espero que um dia a gente possa conversar, presidente Trump, para o senhor aprender a qualidade do povo brasileiro”.
Apesar das críticas às tarifas, Lula enviou uma carta a Trump o convidando para a COP30, Conferência do Clima da ONU, que será realizada em novembro em Belém (PA). O governo do petista nunca havia procurado o presidente norte-americano desde o início da nova administração na Casa Branca, em 20 de janeiro.
O ex-ministro Cristovam Buarque, vice-presidente do Cidadania, declarou em Goiânia que o partido deve oficializar uma federação com o PSB nos próximos meses. A aliança naturalmente incluirá apoio à reeleição do presidente Lula em 2026.
Durante o Congresso Municipal do partido, na quinta-feira (14/8), na Assembleia Legislativa, Buarque afirmou: “Hoje desejo que seja o Lula, comparando com outras alternativas”. Ele reconheceu divergências internas, mas destacou que a maioria dos dirigentes apoia a federação.
O ex-ministro da Educação e ex-reitor da Universidade de Brasília sugeriu que Lula adote a educação básica como bandeira eleitoral e elogiou o vice Alckmin: “Tenho simpatia por ele; não acharia ruim se fosse candidato”. O evento reuniu lideranças partidárias no Auditório Francisco Gedda, em Goiás.
O ex-ministro avaliou que a federação com o PSDB foi “muito ruim” para o Cidadania e apontou que a centro-esquerda perdeu capacidade de mobilização, impulsionando o crescimento da ultradireita.
“As pessoas não aderem à direita por convicção, mas por frustração com nossas propostas. Deixamos de inspirar os eleitores, principalmente os jovens”, afirmou.
Buarque destacou o afastamento da moral religiosa popular como um dos fatores cruciais. “Cometemos o erro de misturar política com religião, como se ser de esquerda exigisse rejeitar crenças ou abraçar pautas que confrontam valores tradicionais”, explicou.
Ele também mencionou a dificuldade em competir com a direita no campo digital e a falta de um projeto mobilizador de longo prazo como entraves para a centro-esquerda. Segundo ele, esses elementos combinados explicam a atual perda de espaço político.
Segundo a Paraná Pesquisas, a gestão petista é desaprovada por 41,6% dos eleitores pernambucanos; a margem de erro é de 2,6 p.p.
Levantamento da Paraná Pesquisas mostra que 54,9% dos eleitores curitibanos dizem aprovar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os que dizem desaprovar a gestão são 41,6%, e os que não souberam opinar são 3,5%. A pesquisa foi divulgada nesta 5ª feira (14.ago.2025).
Na pergunta sobre a avaliação do governo, com mais opções de resposta, a maior parte dos eleitores (27,8%) diz avaliar a administração petista como “péssima” e 6,2% dizem considerar “ruim”. Os que avaliam a gestão como “boa” ou “ótima” são, respectivamente, 24,4% e 14,4%. Outros 26,2% entendem a gestão como “regular”. Por fim, 1,0% dos entrevistados preferiu não opinar.
A Paraná Pesquisas entrevistou 1.020 eleitores do município de Curitiba, de 1º a 5 de agosto de 2025. A margem de erro da pesquisa é de 2,6 pontos percentuais, com 95,0% de grau de confiança.
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