30 de setembro de 2025
  • 14:37 Presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto entrega honrarias a advogados em solenidade nesta terça-feira, 30
  • 10:53 Caiado entrega novo Terminal Praça da Bíblia e destaca tarifa a R$ 4,30
  • 07:08 Crise de soluços de Bolsonaro passou, diz Carlos
  • 03:25 Advogados e contadores serão reconhecidos em solenidades na Alego
  • 23:41 Calor e baixa umidade chegam a níveis críticos em Goiás esta semana


O deputado Virmondes Cruvinel (UB) projeta, por meio do processo nº 19542/25, instituir, em Goiás, a Política Estadual de Infraestrutura Esportiva Sustentável. O objetivo é estabelecer princípios, diretrizes e critérios para a implementação, reforma, ampliação e manutenção de equipamentos e instalações esportivas no Estado, a partir de critérios de sustentabilidade ambiental, social e econômica.

Entre os objetivos da política estão a promoção da construção, reforma e ampliação de instalações esportivas com baixo impacto ambiental e alta eficiência energética e hídrica; incentivo à adoção de tecnologias sustentáveis em projetos de instalações esportivas no Estado; e redução dos impactos ambientais nas diferentes etapas de implementação e operação das instalações esportivas. 

Em sua justificativa, o autor da proposta frisa que o Estado de Goiás possui uma tradição esportiva relevante, com diversos atletas de destaque nacional e internacional em variadas modalidades, além de clubes importantes no cenário esportivo brasileiro. No entanto, a infraestrutura esportiva no estado, escreve Virmondes, ainda apresenta desafios considerados significativos, especialmente no que tange à sua distribuição territorial, qualidade e sustentabilidade.

“O cenário atual demonstra a concentração de equipamentos na capital e região metropolitana, deixando diversas regiões com acesso limitado a instalações adequadas para a prática esportiva. Além disso, muitas das estruturas existentes foram construídas sem a incorporação de critérios de sustentabilidade, resultando em edificações com alto consumo energético, uso ineficiente de água e materiais, e impactos ambientais significativos”, explica o parlamentar.

O autor da iniciativa ressalta que a infraestrutura esportiva sustentável representa um investimento no futuro do Estado de Goiás, “contribuindo não apenas para a formação de atletas e a promoção da saúde da população, mas também para a construção de uma sociedade mais consciente e responsável em relação ao meio ambiente”.

A matéria está em análise na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), sob a relatoria do deputado José Machado (PSDB). 

Autor Assembleia Legislativa do Estado de Goiás


Casa Alta deve eleger novos presidentes das comissões e Câmara vota projetos sobre violência doméstica e matrículas em escolas; leia destaques no Congresso

Enquanto as comissões do Senado já começam a eleger seus presidentes e dão início às atividades na semana que se inicia nesta 2ª feira (10.fev.2025), a Câmara dos Deputados ainda têm acordos e disputas pendentes para definir quem presidirá os grupos legislativos.

No plenário, no entanto, projetos sobre matrículas em escolas e violência doméstica entram na pauta da Casa Baixa. Leia abaixo os destaques da agenda do Congresso Nacional para esta semana.

No Senado, o Conselho de Comunicação Social realiza uma audiência pública para discutir a regulação de plataformas de streaming no Brasil, como a Netflix e o GloboPlay. A reunião começa às 9h30 na 2ª feira (10.fev).

Na 3ª feira (11.fev), a Casa Alta instala e elege os novos presidentes das comissões permanentes em 2025.

No mesmo dia, o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das apostas esportivas, o senador Romário (PL-RJ), apresenta o relatório final. A comissão que investiga a manipulação de resultados em jogos de futebol vota o parecer final na 4ª feira (12.fev).

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Na 3ª feira (11.fev), a Câmara dos Deputados tem 2 projetos de lei para análise dos congressistas:

  • PL 9.133 de 2017 – suspende o credenciamento de escolas que negarem matrícula de educandos; e
  • PL 6.020 de 2023 – configura como crime de descumprimento de medida protetiva o agressor se aproximar de vítima de violência doméstica, mesmo com o consentimento.

Na 4ª feira (12.fev), os deputados do PT (Partido dos Trabalhadores) se reúnem em uma sessão solene para celebrar os 45 anos da sigla.



Autor Poder360 ·


Por Redação: Goiânia, 22 de dezembro de 2024 – Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), com apoio da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), revelou que quatro em cada dez brasileiros jogam ou têm familiares e pessoas próximas envolvidas em apostas esportivas online. Além disso, 21% afirmaram já ter abandonado o hábito.

Impactos financeiros e sociais

Dos entrevistados que apostam ou conhecem alguém que aposta, 45% relataram que as apostas afetaram negativamente a qualidade de vida familiar. Os impactos financeiros foram significativos:

  • 41% afirmaram que o valor destinado às apostas prejudicou outros compromissos financeiros.
  • 37% tiveram dificuldade na compra de alimentos.
  • 36% relataram problemas no pagamento de contas.

O estudo também apontou que 24% dos apostadores jogam diariamente, enquanto 52% fazem apostas entre uma e seis vezes por semana.

“Esta pesquisa abre uma enorme lanterna sobre um problema que pode ser diminuído. É um ponto de partida fundamental para a discussão e o enfrentamento do problema, antes que haja um impacto ainda maior no endividamento e na desagregação das famílias”, afirmou Marcelo Garcia, especialista em Gestão de Políticas Sociais e consultor da CNF.

Desconfiança nos sites de apostas

Mais da metade dos entrevistados (57%) avaliam os sites de apostas como “ruins ou péssimos”. Apenas 17% os consideram “ótimos ou bons”. Nos extremos da avaliação, 42% deram nota zero e apenas 4% atribuíram nota 10.

A pesquisa revelou que 85% dos brasileiros confiam pouco ou não confiam nas empresas de apostas online, destacando um sentimento de receio e desconfiança entre os jogadores.

Hábitos e valores das apostas

  • O Pix foi o meio de pagamento mais utilizado, citado por 79% dos entrevistados, seguido por cartão de crédito (24%), cartão de débito (18%) e transferência bancária (17%).
  • Em relação ao gasto mensal, 52% dos apostadores gastam entre R$ 30 e R$ 500, 14% gastam até R$ 30, e 12% excedem R$ 500.
  • O futebol domina as apostas, abrangendo 60% das preferências, enquanto os demais esportes têm participação diluída.

Análise crítica

Os dados reforçam a necessidade de regulamentação e fiscalização mais rígidas para o setor de apostas online no Brasil. Embora seja uma atividade crescente, os impactos negativos sobre a qualidade de vida, finanças pessoais e confiança pública são alarmantes.

Além disso, a predominância do Pix como meio de pagamento sugere facilidade de acesso, mas também expõe os jogadores a riscos, como endividamento e dependência. A baixa confiança nos sites reflete a urgência de políticas que garantam maior transparência e proteção aos consumidores.

Para mais informações e notícias, continue acompanhando o Jornal Folha de Goiás e siga-nos no Instagram @folhadegoias!



Autor # Jornal Folha de Goiás