Santiago Peña relembrou os casos de Miguel Uribe e Charlie Kirk para criticar a “violência política” durante discurso na ONU
O presidente do Paraguai, Santiago Peña (Partido Colorado, direita), em sua fala na Assembleia Geral da ONU, nesta 4ª feira (24.set.2025), criticou os recentes casos de violência política pelo mundo e falou contra a “polarização e o extremismo”.
Ele defendeu o “debate livre, aberto e franco”, que não “foge de posições controversas” e as confronta com “respeito”. Também disse entender que “nosso próprio modo de vida molda a democracia”.
Para Peña, a fragilidade democrática pode ser um “terreno fértil para o autoritarismo”.
Ele citou a situação da Venezuela, dizendo que o país tem “violações sistemáticas de direitos humanos e das liberdades individuais”, além de promover a “perseguição a líderes políticos”.
Também disse que, na Nicarágua, a perseguição a opositores políticos está se “expandindo rapidamente” e ressaltou que “até a Igreja Católica está sendo perseguida”.
Peña deu exemplos do que considera ser “ataques políticos covardes e incompreensíveis”, citando Miguel Uribe –pré-candidato à presidência assassinado durante comício em Bogotá, na Colômbia– e Charlie Kirk –ativista de direita morto nos EUA.
Segundo o chefe do Executivo paraguaio, essas figuras foram mortas porque “defendiam suas convicções e valores com eloquência e coragem”.
Em carta, entidade diz que mudanças contidas na proposta podem “fragilizar a própria missão institucional” do banco
O Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) divulgou nesta 6ª feira (22.ago.2025) uma carta à diretoria colegiada do BC (Banco Central) em que critica a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 65 de 2023. Para o sindicato, as mudanças da proposta “extrapolam o necessário” e podem “fragilizar a própria missão institucional” do banco.
A proposta de emenda à Constituição amplia a autonomia financeira, fiscal e orçamentária do BC. O relator, senador Plínio Valério (PSDB-AM), defende que a medida é essencial para modernizar a instituição e permitir a segurança do sistema de pagamento instantâneo Pix.
O sindicato afirma apoiar avanços na autonomia, mas considera que eles podem ser obtidos por mudanças pontuais em leis complementares, sem alterar a natureza jurídica do BC ou comprometer o regime jurídico de seus servidores.
Entre as propostas apresentadas, o Sinal sugere:
- maior protagonismo do BC na definição de seu orçamento, a partir de diretrizes do CMN (Conselho Monetário Nacional);
- reposição do quadro de pessoal por meio de concursos públicos no RJU (Regime Jurídico Único), incluindo a nomeação do cadastro de reserva do concurso atual;
- manutenção do caráter público do BC, como autarquia de direito público vinculada ao Executivo e sujeita a controle democrático.
“O diálogo aberto, leal e respeitoso sempre foi tradição na nossa Casa, e deve ser agora a principal ferramenta para a construção de soluções que garantam melhores condições de trabalho aos servidores e maior capacidade de entrega da Autarquia à sociedade brasileira”, afirma o sindicato.
Leia a íntegra da carta:
“Prezado Presidente Gabriel Galípolo,
“Senhores Diretores e Senhora Diretora,
“Estamos atravessando um momento de suma importância na história do Banco Central do Brasil (BC), com grandes desafios institucionais a serem superados. Lamentavelmente, vivemos também um período de divergências internas que fragilizam nossa capacidade de enfrentar, da melhor maneira possível, tais desafios.
“Como entidade representativa de todos os servidores do BC, o SINAL entende que, mais do que nunca, este é o momento de construir pontes, superar divisões e fortalecer a unidade em torno do que nos é comum: o compromisso de servir ao País por meio de uma instituição sólida, eficiente e democrática.
“O diálogo aberto, leal e respeitoso sempre foi tradição na nossa Casa, e deve ser agora a principal ferramenta para a construção de soluções que garantam melhores condições de trabalho aos servidores e maior capacidade de entrega da Autarquia à sociedade brasileira. Nesse espírito, o SINAL coloca à disposição da Diretoria Colegiada sua experiência de décadas na defesa da instituição e do seu corpo funcional para contribuir na formulação de propostas concretas e viáveis para a solução dos problemas que enfrentamos.
“Consideramos que a atual conjuntura é propícia para avançarmos em medidas que fortaleçam a autonomia orçamentária e administrativa do Banco Central, sem que seja necessário alterar sua natureza jurídica ou fragilizar o regime jurídico que protege os seus servidores. As mudanças contidas na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 65/2023 extrapolam o necessário, introduzindo riscos desnecessários, que podem resultar em insegurança jurídica e fragilizar a própria missão institucional do BC.
“O SINAL realizou estudos e identificou caminhos de aprimoramento legislativo, por meio de alterações pontuais em Leis Complementares e normas correlatas, de modo a:
“a) dotar o Banco Central de maior protagonismo na definição de seu orçamento, com base em diretrizes do Conselho Monetário Nacional (CMN);
“b) garantir a reposição adequada do quadro de pessoal, preservando concursos públicos sob o Regime Jurídico Único (RJU) – solução essa que permitiria ao BC a nomeação imediata do necessário cadastro de reserva do concurso em andamento;
“c) assegurar a manutenção do caráter público do BC, como autarquia de direito público vinculada ao Executivo, dotada de prerrogativas próprias e sujeita ao controle democrático.
“Senhores membros da Diretoria Colegiada, esta é uma oportunidade histórica de dar ao Banco Central do Brasil as condições necessárias para enfrentar seus desafios, sem renunciar aos princípios que fundamentam sua atuação como órgão executor de atividades típicas de Estado.
“O SINAL reafirma sua disposição para o diálogo, sua capacidade de formulação e sua firmeza na defesa dos servidores e da Instituição. Temos convicção de que, unidos, poderemos construir soluções duradouras, que fortaleçam o BC e o coloquem a serviço, de forma ainda mais efetiva, da sociedade brasileira.
“A hora é agora, presidente Galípolo. É tempo de união em prol de um Banco Central mais forte, justo e comprometido com o interesse público”.
Lara Prado afirma que o jornal vendeu a foto para outros veículos de imprensa e que o pai foi demitido “sem maiores explicações”
Lara Prado, filha do fotógrafo Alex Silva, publicou no domingo (17.ago.2025) um vídeo em que critica a decisão do jornal O Estado de S. Paulo de demitir seu pai. O profissional foi responsável por tirar a fotografia que mostra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes fazendo um gesto obsceno durante partida entre Corinthians e Palmeiras, na Neo Química Arena, em São Paulo, em 30 de julho.
“Uma semana depois da publicação, meu pai foi chamado à sede do jornal e informado de que seria desligado por motivos administrativos, sem maiores explicações”, disse Lara em vídeo publicado nas redes sociais.
Na ocasião, o Estadão informou que o encerramento do vínculo profissional com o fotógrafo já estava planejado e que não tem relação com a imagem.
De acordo com Lara, o material foi entregue ao jornal logo depois do registro, na mesma data em que os Estados Unidos acionaram a Lei Magnitsky contra Moraes
“Foram 3 fotogramas que meu pai conseguiu tirar e logo em seguida enviou para o Estadão. No dia 31 do 7, o Estadão colocou essa foto na home. Não foi na capa do jornal. Logo uma foto que surpreendeu muita gente. E detalhe: o Estadão vendeu essa foto para outros veículos de comunicação, como a Folha de S.Paulo. E foi a Folha que colocou na capa, não foi o Estadão”, disse.
Assista ao vídeo (1min20s):
“Motivo administrativo”, vc acredita??
Filha do fotógrafo, que registrou Ministro de Moraes no Estádio de futebol, comenta a demissão de seu pai. pic.twitter.com/1KyqGZSioW
— Karly🇧🇷 (@karenllyandra) August 17, 2025
Zucco critica envio de representações disciplinares contra 14 congressistas
Lidiane 12 de agosto de 2025
Líder da oposição diz que processo é inadequado e lembra que o PT já fez atos semelhantes no passado
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Luciano Zucco (PL-RS), criticou a decisão de Hugo Motta (Republicanos-PB) de enviar representações disciplinares contra 14 congressistas que teriam comandado a ocupação do plenário e da Mesa Diretora.
De acordo com Zucco, o trâmite é inadequado e não deve prosperar. Ele afirmou que Motta está “tendo a maturidade para analisar as imagens”.
“Não existe nenhum critério. Tem nomes ali que não entendi. Havia mais de 40 parlamentares mobilizados próximo à Mesa Diretora em protesto contra a perseguição ao [ex] presidente [Jair] Bolsonaro (PL), mas mandaram esses 14 por puro achismo”, afirmou Zucco, segundo o blog Painel, da Folha de S. Paulo.
O deputado federal também disse que o PT defende punições para os congressistas, mas lembrou que o partido já realizou manifestações semelhantes no passado.
O corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD-BA), recebeu nesta 2ª feira (11.ago.2025) as representações disciplinares contra 14 deputados acusados de comandar a ocupação do plenário e da Mesa Diretora da Casa por cerca de 30 horas, em 5 e 6 de agosto de 2025. Na ocasião, o grupo impediu os trabalhos da Casa Baixa.
A Mesa Diretora se reunirá na 3ª feira (12.ago.2025), às 8h, para decidir como será o processo para analisar os requerimentos apresentados.
O corregedor da Câmara, Diego Coronel (PSD-BA), afirmou ao Poder360 que irá defender que seja mantido o prazo maior. Disse, porém, que os pedidos serão analisados um por um. Ou seja, não significa que os pareceres só serão expedidos daqui a 45 dias. Ele também pode optar por usar o prazo do trâmite cautelar –como solicitado nas representações– a depender do caso.
ENTENDA
Coronel recebeu as representações disciplinares nesta 2ª feira (11.ago.). Motta enviou os pedidos em 8 de agosto.
A depender do andar do processo, os deputados podem ser suspensos por até 6 meses.
Eis abaixo como deve se dar o rito:
- a Mesa Diretora da Câmara enviou na 6ª feira (8.ago) todas as denúncias envolvendo os 14 deputados à Corregedoria para análise;
- depois que o pedido chegar, a Corregedoria terá 48 horas para analisar os casos e emitir pareceres à Mesa Diretora;
- se a Mesa quiser sugerir o afastamento, as denúncias serão enviadas ao Conselho de Ética;
- cada pedido terá um relator, a ser definido caso o processo seja instaurado;
- Conselho de Ética tem 3 dias úteis para analisar cada caso, com prioridade sobre as demais deliberações no colegiado;
- se o conselho der aval ao afastamento, deputados podem recorrer diretamente ao plenário da Câmara;
- para manter ou cancelar a suspensão, é necessário o voto da maioria absoluta dos deputados, ou seja, 257 deles.
OUTRO CAMINHO
Se o Conselho de Ética deliberar contra a suspensão dos mandatos, a Mesa Diretora pode apresentar recurso ao plenário. Caso o colegiado não tome uma decisão nos 3 dias úteis, a Mesa pode enviar o pedido de suspensão diretamente ao plenário da Casa Baixa.
DEPUTADOS DENUNCIADOS
Eis a lista dos 14 deputados:
A deputada Camila Jara (PT-MS), que foi acusada por Nikolas de o ter empurrado, mas não foi denunciada até o momento.
Caiado critica ‘falta de ação’ do governo federal sobre taxação de Trump
Lidiane 10 de agosto de 2025
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), expressou mais uma vez sua insatisfação com as ações do governo federal para minimizar os impactos decorrentes da tarifação imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. A declaração foi feita nesta quinta-feira (7/8), durante reunião com governadores de outros oito estados, em Brasília.
“Durante todo esse tempo, nós governadores procuramos saídas alternativas para tentar minimizar essa crise”, enfatizou Caiado, ao lembrar que, diferente de Goiás, o governo federal ainda não anunciou medidas de auxílio aos setores afetados.
Ele demonstrou indignação diante do que classifica como “inércia” do presidente da República aos fatos. Lula tem evitado contato com Trump, acusando o comportamento do americano de “chantagem inaceitável” e afirmando que só fará ligação quando sentir que o presidente dos EUA está disposto ao diálogo. O impasse nas relações se agravou após as tarifas comerciais ganharem contornos políticos. Trump vincula a tarifação extra ao Brasil com suposta perseguição judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Isso é algo que mostra a total insensatez de um presidente que, ao invés de se preocupar com a economia do país, com o emprego, com as empresas e investimentos internacionais, quer é antecipar o processo eleitoral. É isso que nos causa indignação”, disse o governador goiano.
Segundo Caiado, os governadores não foram consultados por Lula e estão sendo diretamente impactados pelas tarifas.
“Nós queremos é ampliar o mercado e não conviver com alguém que se acha no direito de fechar o Brasil e penalizar o setor produtivo nacional. Isso é inadmissível neste momento”, sublinhou.
O encontro foi proposto pelo governador Mauro Mendes (UB), de Mato Grosso, que destacou a importância de reunir gestores estaduais que concetram grande parte do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
“O que nos une é a preocupação, que eu sei que permeia grande parte desse país, com as consequências dessa crise institucional com os Estados Unidos”, disse.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lembrou que os EUA é parceiro histórico e um grande investidor estrangeiro direto do Brasil.
“Vamos cobrar energia do governo federal nas negociações, que precisam ser efetivas”, comentou. A reunião teve ainda as participações dos governadores de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL); do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Paraná, Ratinho Júnior (PSD); do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e Wilson Lima (UB).
Medidas emergenciais para empresas goianas
Assim que ocorreu o anúncio do tarifaço, Caiado retornou imediatamente a Goiás, interrompendo uma agenda internacional para coordenar pessoalmente as ações de resposta aos impactos na economia estadual. Desde então, vem trabalhando com sua equipe para mapear os setores mais afetados e desenvolver medidas que preservem empregos e a atividade econômica local.
Em paralelo, mantém contato direto com representantes da Embaixada Americana no Brasil, buscando negociar a exclusão de produtos estratégicos para as exportações goianas da lista de itens taxados.

Goiás foi o primeiro estado a implementar medidas concretas de enfrentamento às tarifas. No dia 5 de agosto, Caiado anunciou a criação do Programa de Crédito para o Desenvolvimento de Goiás, operado através da B3 em São Paulo. O programa oferece uma linha de crédito de R$ 800 milhões, com juros fixos de 10% ao ano, taxa inferior a opções federais subsidiadas. Metade dos recursos virá de créditos de ICMS de empresas exportadoras locais, enquanto a outra metade será captada no mercado financeiro.
O governo estadual também disponibilizou recursos do Fundo de Estabilização Econômica, reserva estratégica para crises, e do Fundo de Equalização para o Empreendedor, criado durante a pandemia para subsidiar operações de crédito.
Para garantir acompanhamento permanente da situação, foi formado um comitê que mantém diálogo diário com representantes do setor empresarial, monitorando os efeitos das tarifas e ajustando as medidas conforme a evolução do cenário econômico.
“Eu já tomei as minhas medidas e fiz minha parte. Agora estou aguardando as do Lula”, concluiu Caiado.
Ministra do Meio Ambiente questiona “achaque” nos valores de hospedagens na capital paraense
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou neste sábado (2.ago.2025) o aumento nos preços de hospedagem em Belém para a COP30. Segundo informações do Estado de S. Paulo, durante participação na Flip (Feira Literária Internacional de Paraty), ela definiu a elevação dos valores como “um verdadeiro achaque” e “absurdo dos absurdos”. Descartou a possibilidade de transferir o evento climático para outra cidade.
“O que está acontecendo, como disse o embaixador [André] Corrêa do Lago, é um verdadeiro achaque. Não podemos aceitar que os países todos que estão preocupados com o futuro das suas existências, principalmente os países mais vulneráveis, não possam participar de uma das COPs mais importantes da nossa história”, afirmou.
Segundo a ministra, estão sendo feitos esforços para garantir que todos os países possam participar do evento sem enfrentar custos excessivos.
Marina Silva declarou que o governo não planeja deslocar o evento para outra cidade: “O presidente Lula decidiu que a COP ia ser em Belém e trabalhamos muito para viabilizar que seja em Belém. Todos os esforços têm sido para a manutenção da decisão de ser uma COP em Belém. Claro que temos que superar todas as dificuldades”.
Merlys Oropeza, de 25 anos, foi presa em 2024 após escrever no Facebook: “Que ruim que uma pessoa dependa de uma bolsa”
A Justiça da Venezuela condenou a 10 anos de prisão uma jovem que fez críticas nas redes sociais a uma militante chavista. Segundo informações da AFP (Agence France-Presse), Merlys Oropeza, de 25 anos, recebeu sua sentença em 23 de junho.
A condenação pelo crime de incitação ao ódio se deu no Estado de Monagas, região nordeste da Venezuela. A jovem publicou no Facebook a mensagem “Que ruim que uma pessoa dependa de uma bolsa”, referindo-se ao programa de alimentos subsidiados do governo do presidente Nicolás Maduro (PSUV).
Conforme a AFP, o caso tem provocado preocupação entre organizações de direitos humanos.
Oropeza foi presa em 9 de agosto de 2024, logo depois da publicação na rede social. A denúncia que resultou em sua detenção partiu da própria funcionária responsável pela distribuição de alimentos na comunidade, conhecida como “jefa de calle” (chefe de rua, em tradução literal), que foi alvo da crítica.
O processo judicial baseou-se na lei de incitação ao ódio (GO 41.274/2017), legislação que críticos consideram um instrumento para intimidar opositores ao governo venezuelano. A pena para o crime de promoção ou incitação ao ódio varia de 10 a 20 anos de prisão.
A fonte que forneceu detalhes da sentença à AFP divulgou a informação na 5ª feira (26.jun). O sistema judiciário venezuelano não emitiu, até o momento, um comunicado oficial sobre o caso.
Durante as manifestações depois da contestada reeleição de Maduro, em julho de 2024, cerca de 2.400 pessoas foram detidas. Os protestos resultaram na 28 mortes e quase 200 feridos em território venezuelano.
Uma carta atribuída a Oropeza, dirigida aos seus pais, circulou nas redes sociais. Na mensagem, lê-se: “Estou acabada, mamãe, estou vazia, papai” e “Não encontro razões para seguir vivendo”.
A família de Oropeza optou por não fazer declarações públicas sobre o caso. Também não há informações sobre a estratégia de defesa da jovem após a condenação nem se haverá recurso contra a sentença.
Leia mais:
Diplomacia brasileira condenou ataque israelense por “violar a soberania” iraniana, que revidou o bombardeou Tel Aviv
A nota do governo Lula condenando o ataque de Israel ao Irã na 6ª feira (13.jun.2025) foi criticada por congressistas de oposição. O comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores disse que ação israelense “viola a soberania” iraniana e ameaça “mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão”.
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que Israel ataca a infraestrutura militar iraniana enquanto o Irã mira em civis israelenses. Segundo ele, “o Itamaraty não enxerga diferença nestas condutas”. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completa que Lula “não tem moral para opinião sobre nada neste conflito”.
O Grupo Parlamentar Brasil-Israel, presidido pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), também se manifestou contra o posicionamento da diplomacia brasileira. Em nota assinada pelo congressista, o grupo afirma que o governo Lula “mais uma vez, escolhe se alinhar aos que disseminam o terror”, referindo-se a Teerã.
Outros deputados foram às redes sociais para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela nota do Itamaraty. Eis as declarações:
A nota do Ministério das Relações Exteriores na 6ª feira (13.jun) foi a 64ª do governo Lula condenando ações de Israel na guerra contra Irã, Hamas e Hezbollah. Desde o início do conflito, em 7 de outubro de 2023, foram 10 notas repreendendo ações militares contra Israel.
DIREITOS CIVIS NO IRÃ
A teocracia do Irã adota leis rígidas sobre o uso de vestimentas femininas que cobrem parcialmente o resto e sobre a população LGBTQIA+.
Em dezembro de 2024, o país persa suspendeu a implementação da “lei do hijab e da castidade”, que determinava penas mais rígidas para mulheres que não utilizassem o véu ou o colocassem de maneira incorreta. As punições variavam de multas a prisão e até pena de morte.
Apesar disso, em 2022 a jovem Mahsa Amini foi morta pela polícia moral iraniana por não utilizar corretamente o hijab. O hijab é um tipo de véu islâmico usado para esconder o cabelo, o pescoço e o busto das mulheres. É diferente do niqab, que deixa apenas os olhos a mostra, e da burka, que cobre todo o rosto.
A morte de Amini provou protestos da população contra o governo, que culminaram no fim da polícia moral.
A pessoas detidas por práticas homossexuais, contudo, ainda há pena de morte. A pena capital também é aplicada contra cidadãos condenados por consumo e venda de drogas e a dissidentes do governo. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), o Irã executou 901 pessoas em 2025, sendo 31 mulheres. Foi o maior número em 15 anos.
O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência da República, Ronaldo Caiado (União Brasil) voltou a criticar o governo de Lula (PL) e se esquivou de aprofundar no tema sobre a reaproximação com o Partido Liberal do senador Wilder Morais (PL) que neste momento se coloca com pré-candidato ao Governo de Goiás. As declarações foram acompanhadas pela reportagem do Portal NG que esteve presente na abertura da 78ª Exposição Agropecuária de Goiás.
Sobre o cenário de composição com o partido atual do ex-presidente Jair Bolsonaro, Caiado não citou diretamente a pretensão de se fazer uma composição com a sigla pensando em acordos para as disputas em Goiás e no Brasil. “Estamos nos reaproximando com os brasileiros e com o Brasil”, declarou. Caiado também reafirmou a promessa de anistiar todos os envolvidos nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023. “Você anda em outros países como os Estados Unidos, a China ou a índia e só se discute Inteligência Artificial ou as alternativas energéticas para o mundo. E aqui no Brasil só discutimos o problema do 8 de janeiro. Se eu me tornar presidente, vou assinar minha posse e o segundo ato será assinar a anistia para acabar com essa conversa. Vamos trabalhar para construir a paz, o desenvolvimento e para que o país possa ser realmente competitivo. É isso que o Brasil quer”, evidenciou.
Caiado enalteceu o pioneirismo de Goiás em relação a outros estados e a federação em instituir uma Política Estadual de Fomento à Inovação em Inteligência Artificial que está sob sua avaliação para sanção ou veto. “Precisamos discutir outras questões, como fiz nos últimos dias em que estive em Nova Iorque, como questões ligadas à regulamentação por lei da Inteligência Artificial. Um dos presidentes da Amazon elogiou a nossa iniciativa de propor em Goiás uma lei que é contrária a que está sendo discutida no Congresso, que é retrógrada e punitiva. Aqui queremos a boa aplicação, o desenvolvimento e a ampliação de softwares em Goiás. Esse projeto que foi aprovado pela Assembleia Legislativa e que será sancionado por mim será um marco nessa área”, evidenciou.
O governador goiano também criticou o governo petista sobre questões econômicas, relações internacionais e de incentivo ao empreendedorismo. “A juventude brasileira quer ser empresária e empreendedora. E esse sentimento está sendo abafado por um governo que está destruindo os avanços que nós conseguimos reformando a legislação trabalhista no país. Nós temos uma dificuldade muito grande hoje de mão de obra. Esse é o Brasil que está sufocado. Um Brasil que trabalha e produz está sufocado por um governo populista, demagógico e que cada vez mais aumenta as taxas de juros e acha que é com populismo que vai se desenvolver o país. Precisamos ter responsabilidade nessa hora e eleger um presidente com coragem para fazer as mudanças que o país precisa. No G-20 o Brasil não existe e nos BRICS só falta perdemos para a África do Sul, por que para os demais já perdemos”, criticou.
O governador Ronaldo Caiado também reforçou seus elogios ao desempenho da Secretaria de Segurança Pública de Goiás. “Tenho que elogiar as forças policiais de Goiás e a parceria que temos com a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária de Goiás. Esse é um modelo que estados brasileiros tentam repetir a gestão em segurança pública que temos em Goiás. A cada trimestre temos apresentado resultados que estão sendo gratificantes. São operações que são realizadas todos os meses para combater criminosos aqui em Goiás”, comentou.
E em aceno aos agropecuaristas, Caiado criticou a política do governo de Lula em relação a esses empresários. “Não tivemos reajustes compatíveis com a inflação nos últimos anos. Esperamos que os produtores possam receber de forma justa pela produção deste ano, em especial, nos setores da venda de carnes e de grãos. Em vários estados os produtores rurais já têm comprometido sua renda com a produção e vem sofrendo com dificuldades climáticas ou de pragas, o que tem causado dificuldades”, considerou.
Ministra diz não haver espaço para acordo depois de o deputado sugerir que Lula a “ofereceu” a líderes do Congresso
A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, criticou neste sábado (26.abr.2025) a PGR (Procuradoria Geral da República) por ter sugerido a realização de uma audiência de conciliação entre ela e o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO).
A proposta foi apresentada por causa de uma ação movida por Gleisi, na qual ela acusa Gayer de injúria e difamação.
Em 12 de março, Gayer publicou no X (ex-Twitter) que a ministra teria sido “oferecida” pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), “como um cafetão oferece uma GP [garota de programa]”. Segundo o deputado, a intenção da publicação era defender Gleisi, acusando Lula de desrespeitá-la.
Em resposta, também por meio do X, Gleisi classificou como “indigna” a sugestão de conciliação e declarou que não há possibilidade de acordo com quem promove ataques de caráter misógino. A manifestação da PGR foi encaminhada ao STF (Supremo Tribunal Federal) na 6ª feira (25.abr).
“É indigno o vice-procurador que examina a queixa-crime apresentada por mim pedir uma audiência de conciliação com Gustavo Gayer. Não há conciliação possível com quem violentamente ofendeu a mim e minha família, com ataques misóginos, machistas, que alcançaram outras pessoas. Da Procuradoria-Geral da República se espera o cumprimento da lei”, escreveu a ministra.






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