30 de setembro de 2025
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Um homem foi preso temporariamente na noite de quinta-feira (25/9) como suspeito de causar o acidente que resultou na morte do motociclista Carlos Willian Rodrigues Martins, de 25 anos. O acidente fatal ocorreu na noite do domingo (14/9), na Avenida César Lattes, no Setor Novo Horizonte, em Goiânia.

A motocicleta conduzida por Carlos Willian foi arremessada contra um poste de iluminação, pegou fogo e ficou totalmente destruída. A vítima foi socorrida, mas morreu pouco após dar entrada no Hospital de Urgências de Goiânia.

O suspeito foi identificado como Thiago Rodrigo Silva Moreira e foi preso no Setor Urias Magalhães. A prisão temporária decretada pela Justiça e cumprida pela Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito (DICT) de Goiânia. Ele já possui registro criminal por porte ilegal de arma de fogo.

Imagens de câmeras de segurança e relatos de testemunhas foram cruciais para as investigações. As imagens registraram o momento em que Carlos era perseguido em alta velocidade por um carro branco, identificado por testemunhas como um VW Voyage. De acordo com os levantamentos, o motorista do carro realizou uma manobra brusca e intencional de fechamento contra a moto.

Vítima e a motocicleta, que pegou fogo após coidir contra um poste

Essa manobra fez com que o motociclista perdesse o controle, subisse na calçada e colidisse contra o poste. Com o impacto, a moto pegou fogo. Pessoas que passavam pelo local, inclusive um homem, uma mulher e uma criança que estavam próximos ao poste, se assustaram, mas não se feriram.

Após o acidente, o condutor do automóvel fugiu do local em alta velocidade, realizando manobras proibidas e quase colidindo com outro veículo. As investigações apontam que a conduta do motorista, ao forçar o fechamento, assumiu o risco de causar a morte, caracterizando dolo eventual.

Testemunhas relataram que a vítima e o motorista do veículo teriam discutido minutos antes da colisão. Há a suspeita de que o crime possa ter sido premeditado.

“O suspeito foi ouvido e deu sua versão dos fatos, mas a verdadeira motivação ainda está sendo apurada”, disse o delegado Paulo Ludovico.

Após a prisão, o suspeito foi ouvido pela Polícia Civil e segue preso. Ele passará por audiência de custódia nesta sexta-feira (26/9), quando um juiz decidirá sobre a manutenção da prisão. A equipe policial prossegue com as diligências para a completa elucidação do fato.

Autor Manoel Messias Rodrigues


Policiais morrem em acidente com viatura e carreta em rodovia de Goiás

O caminhoneiro que se envolveu no acidente que matou quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) foi preso nesta sexta-feira (10), na BR-153, em Goiatuba, na região sul de Goiás, conforme apurado pela TV Anhanguera. Segundo o documento do mandado de prisão, Diego Michael Cardoso, de 40 anos, vai responder por homicídio culposo na direção de veículo automotor.

O g1 não localizou as defesas do motorista e da empresa responsável pela carreta que ele dirigia até a última atualização desta reportagem.

A perícia da Polícia Científica concluiu que o caminheiro invadiu a contramão e bateu contra a viatura no acidente na BR-364, em Cachoeira Alta, na região sudoeste de Goiás. Os quatro policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) que estavam no carro morreram.

O acidente aconteceu na noite do último dia 24 de abril. As vítimas foram: o subtenente Gleidson Rosalen Abib, o 1º sargento Liziano José Ribeiro Junior, o 3º sargento Anderson Kimberly Dourado de Queiroz e o cabo Diego Silva de Freitas. O caminhoneiro teve ferimentos leves.

Um vídeo mostrou que viatura e a carreta envolvidas no acidente ficaram destruídas – assista abaixo. Em nota, a PM informou que os militares estavam em deslocamento durante um serviço no momento da colisão. Os corpos deles foram velados e sepultados no último dia 25 de abril após um cortejo.

Vídeo mostra destroços de acidente que matou quatro PMs em rodovia de Goiás

Conforme divulgado pela TV Anhanguera na quinta-feira (9), a Polícia Científica concluiu a perícia do local do acidente. O laudo avaliou as marcas de pneus na pista para entender a dinâmica da colisão. Segundo o documento, a caminhão estava em uma velocidade entre 110 e 120 km/h.

“[O caminhão] trafegava em sentido oposto [ao da viatura] e, no ponto em que restaram materializadas as marcas de pneumático na malha asfáltica, trafegava sobre sua contramão de direção, invadindo a faixa de trânsito oposta por onde trafegava [o outro veículo]”, destaca trecho do laudo.

Ainda de acordo com documento, a perícia verificou indícios de que a viatura saiu da pista para tentar desviar do caminhão e evitar o acidente. “O condutor [da viatura] desviou à direita, adentrando o acostamento, o que, contudo, não foi suficiente para desviar a colisão”, concluiu.

Os policiais militares Liziano José Ribeiro Júnior, Diego Silva de Freitas, Gleidson Rosalen Abib e Anderson Kimberly Dourado de Queiroz morreram em acidente com viatura e carreta na BR-364 — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ao g1, o perito Itamar Junior afirmou que o caminhão estava com excesso de carga e acima da velocidade da rodovia, que é de 80km/h. Segundo ele, a carga de milho que o veículo transportava era de 69 toneladas, nove acima do permitido para a via.

“Tinha uma placa a 2km antes do local do acidente dizendo que era 80km/h. O caminhão estava a 110km/h, ou seja, entre 20% e 50% do limite da via, uma infração grave”, disse. Para o perito, o excesso de velocidade e peso dificultaram que ele parasse e evitasse o acidente.

“Ele estava transitando pela contramão e começou a frear 30 metros antes do local do acidente. Porém, quando maior a velocidade e o peso, maior será a distância que o veículo para”, afirmou.

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Polícia Federal cumpre mandados em casas de alto padrão em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Federal

Uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (28) cumpre mandados em casas de luxo, em Goiás e no Maranhão. A investigação identificou o desvio de quase R$ 500 mil em benefícios de prestação continuada para idosos. Segundo a PF, são cumpridos três mandados de busca e apreensão em Hidrolândia, Santa Inês e Bacabal (MA).

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela Polícia Federal, por isso, a reportagem não conseguiu localizar a defesa para solicitar um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

Polícia Federal cumpre mandados em Goiás e no Maranhão por fraudes em benefícios do INSS — Foto: Divulgação/Polícia Federal

De acordo com a polícia, a investigação começou após um flagrante que aconteceu próximo às dependências de uma agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Goiânia, em 2019. Na época, uma das pessoas envolvidas na fraude tentou reativar um benefício suspenso usando um documento que seria falso.

A investigação apontou ainda que o suspeitos saiam do estado Maranhão para Goiás para receber os benefícios. De acordo com a PF, dentro dos imóveis foram encontrados vários documentos e cartões que eram usados para sacar os benefícios fraudados, além de uma arma de fogo.

Ainda segundo a PF, durante as investigações foram identificados ao todo seis benefícios falsos, que causaram um prejuízo no valor aproximado de R$ 470 mil aos cofres públicos. A corporação explica ainda que cinco deles já foram encerrados e o último foi comunicado para que seja feita a revisão administrativa.

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